sexta-feira, agosto 31, 2012

Fenômeno da "lua azul" é visto na noite desta sexta-feira



Esteja onde estiver no planeta, quem olhar para o céu nesta noite de sexta-feira (31) poderá observar o fenômeno da “lua azul”. O nome não tem relação com a cor do satélite, sendo apenas um apelido para a segunda lua 100% cheia vista dentro de um mesmo mês.
Segundo o professor José Manoel Luís da Silva, diretor do Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná, há duas possibilidades de ocorrência da lua azul: quando há luas cheias nos dia 1º e 30 ou nos dias 2 e 31 de um mesmo mês. Isso acontece porque o período de lunação tem aproximadamente 29 dias e 13 horas.

O fenômeno da lua azul pode acontecer em qualquer mês do ano – menos em fevereiro, que tem no máximo 29 dias. Ainda assim, a coincidência de duas luas cheias no mesmo mês acontece apenas a cada intervalo de dois a três anos. A próxima lua azul ocorrerá em 31 de julho de 2015, e o último registro havia sido feito em 31 de dezembro de 2009.
“A lua é prateada como sempre, mas ganhou esse nome por causa das sensações agradáveis que temos ao contemplá-la. Invoca embevecimento, ternura, suavidade”, diz o professor.
Pelo mundo
Em diversas partes do mundo o fenômeno também foi visto nesta sexta-feira (31)
Fonte: Gazeta do Povo 31/08/2012

quinta-feira, agosto 30, 2012

Professores estaduais fazem paralisação nesta quinta-feira



Professores e funcionários da rede estadual de ensino fazem uma paralisação nesta quinta-feira (30) nas 2.139 escolas do Paraná. Em Curitiba, representantes das duas categorias realizam uma passeata pelas ruas do Centro da cidade em direção ao Palácio Iguaçu. O sindicato das duas categorias, a APP-Sindicato, espera a adesão à mobilização em todo o Estado dos 74 mil professores e 28 mil funcionários, que atendem mais de 1,3 milhão de estudantes.
O objetivo do protesto, de acordo com o sindicato, é pressionar o governo a atender as reivindicações pendentes das duas categorias. O governador Beto Richa sancionou nesta quarta-feira (29) o projeto de lei que garante um reajuste salarial aos professores em duas parcelas, 6,66% retroativo a julho deste ano e 6,65% a ser pago a partir de outubro que, unido à amortização da inflação de 5,1% concedida a todos os servidores em maio de 2012, chega aos 19,55% prometidos pelo governo à categoria em março deste ano.
Mesmo assim, os professores pedem que também seja implantada a hora-atividade prevista na Lei Nacional do Piso do Magistério, lei 11.738 de 2008, que determina que um terço da jornada de trabalho dos professores seja reservado para capacitação dos educadores e preparo das aulas. O APP-Sindicato ainda reivindica um aumento salarial de 8,59% para os demais funcionários das escolas, que sejam sanadas as dívidas referentes a promoções e progressões das duas categorias, a criação de um novo sistema de saúde mais eficaz e a abertura de novos concursos públicos.
Fonte: Gazeta do Povo 30/08/2012

quarta-feira, agosto 29, 2012

Redução de IPI é prorrogada até o final do ano



O governo prorrogou a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros, produtos da chamada linha branca - fogão, geladeira, máquina de lavar e tanquinho - e material de construção, anunciou nesta quarta-feira (29) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O benefício fiscal da linha branca venceria na próxima sexta-feira e foi estendido para 31 de dezembro. A renúncia fiscal para a linha branca, segundo o ministro, é de R$ 361 milhões pelos quatro meses de prorrogação (de setembro a dezembro).

Para carros, onde a renúncia fiscal é maior, o desconto foi mantido por mais dois meses, até 31 de outubro. No caso de material de construção, a prorrogação é para até o fim de 2013. A renúncia fiscal em 2013, com essa medida, é estimada em R$ 1,8 bilhão. Mantega também anunciou a prorrogação até 31 de dezembro deste ano do IPI reduzido para móveis.
Para material de construção, quatro novos produtos (piso laminado, piso de madeira sólida, piso vinílico e drywall) tiveram o imposto reduzido de 5% para zero.
Detalhes
O IPI de veículos foi reduzido no final de maio pelo governo em até sete pontos percentuais, de acordo com o modelo e a cilindrada. No caso dos carros populares, de motor 1.0, a redução foi de 7% para zero. Os veículos álcool e flex com motores entre 1.0 e 2.0 tiveram o IPI reduzido de 11% para 5,5% e os modelos a gasolina com motores entre 1.0 a 2.0 tiveram o IPI reduzido de 13% para 6,5%.
Os carros nacionais acima de 2.000 cilindradas não tiveram a alíquota do imposto reduzida. A prorrogação anunciada por Mantega vale para todos os modelos, até outubro.
No caso da linha branca, essa é a terceira prorrogação do IPI reduzido desde dezembro do ano passado, quando o benefício foi concedido.
O IPI dos fogões, que antes era de 4%, foi zerado. As geladeiras tiveram redução de 15% para 5% do IPI, as máquinas de lavar, de 20% para 10%, e os tanquinhos, de 10% também para zero.
Juros
Mantega também anunciou a prorrogação até o final do ano do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) do BNDES, com redução dos juros para a compra de bens de capital e caminhões de 5,5% para 2,5% ao ano.
Segundo o ministro, a economia brasileira está em gradual recuperação, mas é preciso continuar dando estímulos.

Prestação de contas
Para pedir a continuidade do IPI reduzido para veículos, a Anfavea (associação das montadoras) apresentou ao ministério dados que mostram que o benefício criou 2.700 mil novos empregos, aumentou a arrecadação de impostos em R$ 188,4 milhões (R$ 1,7 milhão por dia) e fez subir a média diária de licenciamento de veículos em 25,7%.
O setor moveleiro, que emprega 33,7 mil funcionários, disse ter registrado 3.500 novos empregos em 2012, segundo o presidente da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), José Luiz Diaz Fernandez.
A Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) diz que foram criadas 3.800 vagas no setor da linha branca.
Fonte: Gazeta do Povo 29/08/2012

"Maridão"...


O marido estava sentado, quieto lendo seu jornal, quando sua mulher furiosa, vem da cozinha e senta-lhe a frigideira na cabeça. Espantado, ele levanta e pergunta: - Por que isso agora? - Isso é pelo papelzinho que eu encontrei no bolso de sua calça,com o nome Marylu e um número... - Ahh... Isso?! Querida, lembra do dia em que fui na corrida de cavalos? Pois é... Marylu foi a égua em que eu apostei e o número foi o quanto estavam pagando pela aposta! Satisfeita, a mulher saiu pedindo 1000 desculpas. Dias depois, lá estava ele novamente sentado, quando leva uma nova porrada, só que dessa vez com a panela de pressão. Ainda mais espantado (e zonzo), ele pergunta: - O que foi dessa vez, meu amor??? - A égua ligou... 
kkkkkkkkkkk.
Thomas, o gatão

terça-feira, agosto 28, 2012

Alep aprova projeto contra cobrança de taxa de material escolar de uso coletivo


Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou nesta segunda-feira (27), em primeira discussão, o projeto de lei que proíbe instituições de ensino privado no estado a cobrarem taxa de material escolar em relação aos itens de uso coletivo.
De autoria do deputado Douglas Fabrício (PPS), a proposta será votada na terça-feira (28) em segundo turno, quando poderá receber emendas ao texto.
Na justificativa do projeto, Douglas Fabrício defende que várias instituições incluem na lista de materiais itens como material de expediente, giz e folhas em branco, além de papel higiênico. Para o parlamentar, esses custos já estariam integrados no valor das mensalidades cobradas e, portanto, seriam de responsabilidade exclusiva da escola.
Caso a proposta vire lei, as penalidades por seu descumprimento serão aquelas já previstas noCódigo de Defesa do Consumidor.
Fonte: Gazeta do Povo 28/08/2012

segunda-feira, agosto 27, 2012

Festival Olímpico integra 1.100 crianças de 100 escolas municipais




A tarde de sábado (25) foi de muito esporte e diversão com a realização do Festival Olímpico, no Colégio Militar do Paraná, no Tarumã. Promovido pela Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude em parceria com a Secretaria Municipal da Educação, o evento contou com a participação de 1.100 crianças de 100 escolas municipais conveniadas ao programa Comunidade Escola.

“O Festival Olímpico tem como objetivo promover a integração e a diversão das crianças, bem como apresentar diferentes modalidade esportivas, estimulando a prática de atividades físicas e disseminando valores olímpicos e a cidadania”, disse o diretor de Incentivo ao Esporte e Promoção Social da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Carlos Pijak Jr.

O evento contou com jogos e competições esportivas nas modalidades de futebol, atletismo, vôlei e basquete. Todas as atividades tiveram foco na iniciação esportiva, com professores orientando as crianças sobre as regras e táticas das competições, além de atuar como juízes nas partidas.

“O trabalho em parceria entre as secretarias permitiu a realização deste grande evento, que busca estimular as crianças a praticar esporte e atividade física, que são fundamentais para o seu desenvolvimento pessoal e social”, disse a secretaria municipal da Educação, Liliane Sabbag.
Alice dos Santos e Luiza Aparecida, de dez anos e alunas da Escola Municipal Centro de Educação Integral Francisco Frischmann, participaram das atividades de vôlei e se divertiram muito com os jogos.
“Adoro praticar esporte e achei muito legal poder conhecer e jogar contra alunos de outras escolas”, disse Alice. “Nunca vi tanta gente junta para jogar vôlei. Tem um monte de equipe e bastante gente que nunca jogou e que agora já quer até fazer aula de vôlei”, destacou Luiza.

Os jogos de vôlei, basquete e futebol contaram com muitos alunos, mas as atividades de atletismo foram as que mais chamaram a atenção das crianças, já que a grande maioria jamais havia participado de uma competição de arremesso de dardo, salto ou corrida com obstáculos.

“Gostei muito de ter participado das atividades de atletismo, especialmente da corrida com obstáculos e das provas de revezamento. É legal poder participar de competições em que dependemos apenas de nós e também de outras que o trabalho em equipe faz a diferença”, disse Kauan Cardoso dos Santos, de 9 anos e aluno da Escola Municipal Itacelina Bittencourt.

Mascote – Durante a abertura do Festival Olímpico, o aluno da Escola Municipal Otto Bracarense, Paulo Henrique Becker de Lima, foi homenageado pela criação do mascote do Festival.
O desenho de Paulo representa um pássaro com múltiplas asas nas cores verde, vermelha e azul, as mesmas da logomarca do Comunidade Escola. O concurso teve a participação de estudantes do 4º e 5º anos do ensino fundamental.

http://www.cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/index.php?subcan=7&cod_not=38608
27/08/2012

domingo, agosto 26, 2012

Primeira lombada eletrônica do Brasil completa 20 anos em Curitiba

Equipamento está instalado em frente a uma escola no bairro Xaxim.
Atualmente, há outras 50 lombadas instaladas pela capital paranaense.

Lombada eletrônica (Foto: Ariane Ducati/G1)

Lombada eletrônica multa veículos que passam com
velocidade acima dos 40 km/h (Foto: Ariane Ducati/G1)
A primeira lombada eletrônica do Brasil foi instalada em Curitiba há 20 anos, em 20 de agosto de 1992. A ideia do equipamento que registra a velocidade do veículo no local surgiu após um acidente de trânsito, provocado por uma lombada física ou 'quebra-molas'.

O primeiro modelo eletrônico foi instalado na Rua Francisco Derosso, no bairro Xaxim, em frente a Escola Municipal Francisco Derosso, e continua no mesmo lugar até hoje.

Elza da Silva Vieira, inspetora do colégio há 13 anos, contou ao G1 que a lombada que impõe limite de 40 km/h traz segurança para os alunos. “Principalmente nos horários de pico, no início e no fim da manhã, é muito bom. Os veículos diminuem a velocidade para a gente atravessar”, comentou.

Para Glauci Patussi Brum, que mora a cerca de 50 metros da lombada há quase 30 anos, a instalação do equipamento “foi uma benção”. “Sempre foi muito difícil atravessar a Francisco Derosso e com a lombada foi uma maravilha. Agora, a maioria respeita os 40 km/h”. Ainda segundo Glauci, logo que o dispositivo foi instalado era comum ouvir a sirene disparar quando um veículo cruzava acima do limite de velocidade.
Glauci Brum - vizinha da lombada (Foto: Ariane Ducati/G1)Glauci Brum, vizinha da lombada há 30 anos, conta que logo
na implantação do equipamento ela ficava só escutando
os motoristas sendo multados por ultrapassarem o limite
de velocidade (Foto: Ariane Ducati/G1)
“A gente ficava na janela só ouvindo a sirene e falávamos: lá vai, mais uma multa”, e riu. A moradora lembrou que no início dos anos 1990 um aluno do colégio chegou a ser atropelado ao atravessar a via, mas depois da lombada “não teve mais atropelamento”.

O dono da empresa de autopeças que também fica em frente à lombada ainda lembra quando a lombada foi instalada. “Era irritante no começo por causa da sirene, no quarto ano eu já não aguentava mais. Hoje já não se escuta, o pessoal respeita”, contou Emerson Ribeiro.

O empresário que é a favor das lombadas para ajudar a evitar acidentes ainda entregou que por um descuido uma vez foi multado por uma delas. “No quinto ano de instalação da lombada aqui na frente, esqueci e passei direto. Foi só uma vez e nunca mais”.
Lombada da Francisco Derosso (Foto: Ariane Ducati/G1)Lombada da Rua Francisco Derosso fica em frente a uma
escola municipal e uma empresa de autopeças
(Foto: Ariane Ducati/G1)
De acordo com a Prefeitura de Curitiba, atualmente há 51 lombadas eletrônicas instaladas em diferentes pontos da cidade. De janeiro a junho deste ano, 27.772 multas foram aplicadas nestas lombadas.

Mesmo sem estatística sobre o número de acidentes nesses locais, a Secretaria de Trânsito (Setran) afirma que é consenso que nos locais onde existem lombadas eletrônicas é notada a redução de acidentes, já que os motoristas observam de longe o equipamento e diminuem a velocidade.

A diretora de engenharia da Setran, Guacira Civolani, afirmou que o pioneirismo de Curitiba na instalação de lombadas eletrônicas esteve ligada ao caráter inovador da cidade. Segundo ela, uma empresa privada procurou a prefeitura na ocasião para apresentar o equipamento que fiscalizasse a velocidade na via pública. “Foi uma união de ideias”, acrescentou.
Instalação de lombadas eletrônicas esteve ligada ao caráter inovador da cidade.
Na hora de se optar por uma lombada eletrônica ou um radar, por exemplo, os profissionais da área de trânsito avaliam a quantidade de pedestre e de carros no local. Civolani explicou que o radar visa manter uma velocidade média dos carros durante toda a extensão da via, já a lombada eletrônica tem o intuito de reduzir a velocidade do carro em um ponto específico. 
Ainda que as lombadas eletrônicas se demonstrem eficazes, a diretora ressalta que o equipamento só é necessário porque existe o desrespeito à sinalização de trânsito. “Se tivéssemos o respeito, evitaria mais gastos [da prefeitura] com a aquisição e manutenção do equipamento”, enfatizou.
A instalação de lombadas
A instalação dos equipamentos ocorre a partir de solicitações da população. O morador entra em contato com a prefeitura e faz a solicitação. Um engenheiro de trânsito vai até o local e faz uma avaliação e, se for necessário, é realizada uma pesquisa para verificar a quantidade de pedestres e de carros no horário de pico, entre 17h e 19h. Nem sempre a melhor opção é a lombada eletrônica. De acordo com a diretora Civolani, a maioria dos pedidos não é atendida porque uma faixa elevada ou uma ilha de travessia – para que o pedestre atravesse a rua em duas etapas - resolve o problema. “Essas correções geométricas, normalmente, resolvem. A lombada é a ultima opção até por ser a mais cara”, explicou.

Suspeita de fraude
Em março de 2011, a Prefeitura de Curitiba rompeu o contrato de administração das lombadas e radares eletrônicos que era da Consilux, após suspeita de fraude em multas. Indícios apontaram que imagens de radares eram apagadas para que nenhuma multa fosse gerada.
Após o rompimento, a administração dos equipamentos passou para Secretaria de Trânsito (Setran), criada após a polêmica. Mas os radares e lombadas eletrônicas ainda hoje são alugados pela Consilux. O processo de licitação para a contratação de uma outra prestadora do serviço segue na Justiça.
"FonteG1

CIDADANIA, A eterna polêmica do voto obrigatório ou facultativo no Brasil


Especialistas apresentam seus argumentos em favor de cada modalidade de escolha de candidatos

Por que o voto é obrigatório no Brasil? Há argumentos favoráveis e contrários a esse dever que voltam à discussão em períodos de campanha. Se por um lado votar ajuda a ter um compromisso com a política, por outro o voto obrigatório pode gerar uma escolha sem critérios concretos.

Com o compromisso de participar do pleito, a população tem contato com a política a cada dois anos e isso é benéfico para a sociedade brasileira, argumenta o professor de Gestão Pública da Universidade de São Paulo (USP) Wagner Pralon Mancuso. “Querendo ou não, as pessoas ouvem falar sobre política e, com maior ou menor grau de envolvimento, participam do processo eleitoral”, afirma Mancuso.

Uma das principais ideias dos defensores do voto facultativo é de que somente eleitores que tivessem interesse pela política – e em atribuir um voto consciente – participariam da eleição. Para o professor de Ciência Política da Facinter Luiz Domingos Costa, essa ideia pode resultar no entendimento de que um eleitor é melhor do que outro, por isso alguns podem reunir a capacidade de decisão. “É um argumento preconceituoso e que pode levar à polarização extrema do debate e ao elitismo”, diz Costa. Segundo os cientistas políticos, outra consequência negativa do voto facultativo é a queda da representatividade, pois há redução no número de eleitores que comparecem para votar.

A participação facultativa no pleito pode levar ao clientelismo, de acordo o professor emérito do departamento de Ciência Política da Universidade Federal Minas Gerais (UFMG) Fábio Wanderley Reis. Segundo ele, se o eleitor puder escolher ir, ou não, votar, alguém pode oferecer vantagens para que ele decida participar da eleição. “Fará a diferença aquele que conseguir mobilizar um grupo. O voto poderá se tornar objeto de manipulação”, afirma Reis.

Incentivo ao nulo tem apelo em falso mito

Um dos mitos que circulam na internet é de que a eleição será anulada se a votação atingir o patamar de 50% de votos nulos. A informação é incorreta. Os votos nulos – e também os brancos – não são computados no resultado da eleição, ou seja, não são votos válidos. O pleito poderá ser anulado somente no caso de comprovação de crime eleitoral envolvendo um dos candidatos.

Além da “lenda”, cam­­panhas em favor do voto nulo também são encontradas na rede. Ao anular o voto, o eleitor pode demonstrar a indignação com os candidatos e suas plataformas, segundo Wagner Mancuso. De acordo com Fábio Wanderley Reis, o eleitor tem direito de considerar o voto nulo uma forma de marcar posição. Mas o cientista político diz que esse ato retira o poder de decisão desse eleitor e repassa a responsabilidade pela escolha dos governantes aos demais.

Para refletir

Razões favoráveis e contrárias à obrigação

Voto facultativo

• Votar é um direito e não pode ser considerado um dever.

• O voto no Brasil é, praticamente, facultativo em função das leves sanções em caso de ausência do eleitor.

• Com o voto facultativo, apenas pessoas interessadas em política irão comparecer às urnas. A qualidade do pleito irá melhorar.

• Cooptação de eleitores pode ocorrer com o voto obrigatório ou com o facultativo.

Voto obrigatório

• O ato de votar é ao mesmo tempo um direito e dever.

• Voto obrigatório leva o eleitor a pensar em política a cada dois anos.

• Voto facultativo é elitista e representa perda de representatividade.

• Voto facultativo facilita o clientelismo.

"Fonte" Gazeta do Povo

http://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/conteudo.phtml?tl=1&id=1290534&tit=A-eterna-polemica-do-voto-obrigatorio-ou-facultativo-no-Brasil

sábado, agosto 25, 2012

Governo deve prorrogar IPI menor para carro por dois meses


governo deve prorrogar por mais dois meses a alíquota menor de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produção veículos. O benefício, que vigora desde maio, terminaria na próxima sexta-feira. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reunirá na próxima semana com representantes do setor automotivo para avaliar dados que subsidiarão a decisão.

Segundo fontes, a análise do ministro levará em conta o repasse do incentivo para os preços, dados de emprego e de produção. A avaliação da equipe econômica é que, apesar do recorde de vendas em julho (364 mil unidades), o setor ainda mantém estoque elevados e, retirar a medida agora poderia levar a um retrocesso, com impactos negativos nos empregos.

Há integrantes do governo que defendem a prorrogação como necessária para estimular e acelerar a atividade econômica nos últimos meses do ano. A assessoria do ministério da Fazenda, no entanto, informou que não há definição, até o momento, sobre a questão.
Como está às vésperas do final do prazo da redução do IPI e, nesse período, há um aumento das vendas com os feirões de automóveis espalhados por todo o País, integrantes da equipe econômica mantêm muita cautela em relação às informações sobre a possibilidade de prorrogação do incentivo que podem comprometer esse esforço final de vendas. As montadoras estão fazendo feirões e preveem o melhor mês de vendas da história.
Dados
De acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), com o IPI reduzido, as vendas diárias subiram de 12 mil em maio para 16 mil em agosto. No mês passado, a medida foi bastante questionada, depois que a GM anunciou que demitiria funcionários em uma das fábricas de São José dos Campos.
A notícia irritou a presidente Dilma Rousseff, que cobrou como contrapartida a manutenção dos empregos. Depois de intensas reuniões entre representantes da empresa, do governo (Ministérios da Fazenda e do Trabalho) e o Sindicato dos trabalhadores no local, as demissões foram adiadas.
Fonte: Gazeta do Povo 25/08/2012

sexta-feira, agosto 24, 2012

Campanha para atualizar a caderneta de vacinação infantil termina hoje


Cerca de 34 mil postos de saúde em todo o País abrem nesta sexta-feira (24) para o último dia da campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil. Crianças menores de 5 anos devem comparecer a um ponto de imunização para verificar se o esquema vacinal está completo ou se há necessidade de atualização.
De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, mais de 3 milhões de crianças já compareceram aos postos de saúde, mas a expectativa do governo é que mais de 14 milhões passem pelas unidades de imunização. O objetivo da ação é ampliar a cobertura vacinal e reduzir o risco de transmissão de doenças.

Durante a campanha, menores de 5 anos que vivem nas regiões Norte e Nordeste, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, ambos em Minas Gerais, também vão receber suplemento de vitamina A. A ação faz parte do Programa Brasil Carinhoso, lançado em maio deste ano, que tem como meta a superação da extrema pobreza na primeira infância.
Estão disponíveis todas as vacinas do calendário básico infantil, incluindo a pentavalente e a Vacina Inativada Oral contra a Poliomielite (VOP), lançadas este ano. A primeira reúne em uma única aplicação a tetravalente (que protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche e meningite) e a dose contra a hepatite B. Já a VOP é indicada para crianças que nunca foram imunizadas contra a poliomielite.
Curitiba
Em Curitiba, os pais podem levar as crianças a uma das 109 unidades básicas durante o horário normal de funcionamento. São nove vacinas disponíveis: BCGHepatite BPoliomielite,TetravalenteRotavírusTríplice ViralDupla BacterianaPneumocócica e Meningocócica “C”.
Fonte: Gazeta do Povo: 24/08/2012 

quinta-feira, agosto 23, 2012

LOGÍSTICA, Pacote de concessões incluirá ramal ligando regiões produtoras ao litoral


Projeto apresentado ontem é mais detalhado do que o que foi anunciado na semana passada, e inclui extensão do ramal da Ferroeste

Após uma semana de críticas sobre a suposta exclusão do Paraná do pacote de concessões que vai injetar R$ 133 bilhões na infraestrutura brasileira durante os próximos 30 anos, o governo federal detalhou ontem como o plano vai contemplar o estado. A principal obra, que não constava da apresentação oficial do programa na semana passada, será a conexão por ferrovia do porto de Paranaguá com novos ramais que terão ligação com São Paulo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Segundo a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, há várias opções em estudo para o empreendimento, mas o mais provável é a construção de um trecho entre Paranaguá e São Francisco do Sul (SC). Ela também garantiu que os novos ramais que passarão pelo estado terão um sistema de bitola misto, que permita a interligação com o resto da malha local.

“É um plano de caráter nacional, de integração do território nacional, que contempla todos os estados. O Paraná sempre esteve nesse plano. Como nós divulgamos os eixos estruturantes nacionais, não ficou claro por onde seriam os traçados das ferrovias”, explicou a ministra.
Dilma trabalha na segunda fase do pacote
Reuters
A presidente Dilma Rousseff está trabalhando para fechar o pacote de infraestrutura direcionado a portos e aeroportos, a exemplo do pacote lançado na última semana voltado a rodovias e ferrovias, afirmou ontem a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
A ministra explicou, acompanhada do secretário de Fomento de Ações de Transportes, Daniel Sigelmann, a deputados da bancada nordestina na Câmara os detalhes da medida provisória que, entre outras ações, cria a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que vai gerenciar e acompanhar as ações e projetos do pacote lançado na semana passada.
“A presidenta está terminando a parte também de aeroportos, portos, que tem uma interligação. O pessoal de ferrovia e rodovia, todo esse plano de investimento em logística tem uma intermodalidade muito forte”, disse Ideli à bancada nordestina. De acordo com a ministra, o ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos, e o escolhido para presidir a EPL, Bernardo Figueiredo, ficaram reunidos com a presidente até a noite.
Ainda na manhã de ontem, Figueiredo, Passos e Ideli se reuniram com líderes da base justamente para explicar os termos técnicos da Medida Provisória e do pacote de infraestrutura. Ideli afirmou que pretende esclarecer a medida e o plano, e se reunir com as bancadas regionais. Durante a reunião, Figueiredo teria dito aos parlamentares que há possibilidade de ajustes na medida após os encontros com as bancadas. Hoje, a ministra deve se reunir com deputados da Região Sul.
No mapa apresentado pelo governo federal no último dia 15, quando a presidente Dilma Rousseff lançou o pacote, havia a sinalização de apenas dois eixos ferroviários no Paraná. À primeira vista, a proposta faria do estado uma rota de passagem da produção agrícola e industrial do norte do país rumo ao porto de Rio Grande (RS), próximo à fronteira com o Uruguai.
Porto
Gleisi, no entanto, desmentiu temores sobre a perda de importância de Paranaguá. “Nós vamos ter o porto de Paranaguá como um dos mais importantes do Brasil para os próximos 20 anos.” Anteontem, ela anunciou R$ 146 milhões para a obra de dragagem do porto, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
Gleisi apresentou o detalhamento do plano de concessões em reunião no Palácio do Planalto com representantes do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná e 13 parlamentares da bancada federal paranaense. Também estiveram presentes o secretário estadual de Infraestrutura, José Richa Filho, e o presidente da recém-criada Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, que vai cuidar da gestão do pacote.
Ferroeste
Ex-diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Figueiredo disse que já havia negociado anteriormente com Richa Filho propostas para a ligação entre Maracaju (MS) a Paranaguá. “Não tenham dúvida de que a ideia preferencial é utilizar o ramal da Ferroeste de Cascavel até Guarapuava, e que depois se continue até o porto”, disse o presidente da EPL, em apresentação durante o encontro. Segundo ele, essa proposta só não foi apresentada na semana passada porque há dúvidas sobre qual é a melhor maneira de levar a ferrovia até Paranaguá.
“A presidente pediu que a gente não incluísse nada que não tivesse uma definição clara de qual seria a solução. Nesse caso, nós não tínhamos. Eventualmente é possível construir um sistema que se articule e que gere benefício um para o outro”, disse Bernardo, sobre a hipótese da construção de um sistema binário.
Alternativa
A ideia é manter o atual acesso entre Curitiba e Paranaguá, via Serra do Mar, em combinação com a ligação até São Francisco do Sul, cidade que também tem um porto estratégico para o governo. Pela sugestão do binário, cargas chegariam a Paranaguá por Santa Catarina e saíram pela Serra do Mar. “É positivo porque abriria uma nova alternativa de escoamento”, avaliou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná e diretor do Fórum, Edson Campagnolo.
Segundo Gleisi, o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do trecho entre Cascavel e Paranaguá será contratado em setembro e deve ficar pronto em um prazo de sete a dez meses. Não há estimativas de quanto a obra vai custar. Para o presidente do Instituto de Engenharia do Paraná, Jaime Sunye Neto, o trecho integral entre Maracaju e Paranaguá deve custar cerca de R$ 7,5 bilhões.
Reação
Richa Filho diz que está satisfeito com obras
O detalhamento do pacote de concessões apaziguou a relação entre os governos estadual e federal. Um dos principais críticos do anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, o secretário estadual de Infraestrutura, José Richa Filho, disse durante a reunião que houve uma “precipitação” na reação inicial às propostas. Na saída, ele também declarou que está “bastante satisfeito” com as obras previstas para o estado.
“O plano foi lançado com uma série de pontos difíceis de serem entendidos. A sociedade nos colocou isso no Paraná. Hoje eles começaram a ser esclarecidos”, disse o secretário, que é irmão do governador Beto Richa (PSDB). Segundo Richa Filho, a administração estadual não se opõe à ideia de ceder o trecho da Ferroeste entre Cascavel e Guarapuava à Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. – empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes. “A Valec é inclusive uma das sócias da Ferroeste”, ressaltou.
Para ele, há convergência na proposta de levar a ferrovia de Maracaju (MS) a Paranaguá (PR) pelo sistema de bitolas mistas, mas ainda há dúvidas sobre como chegar ao porto a partir do entroncamento na estação de Engenheiro Bley, na região sul do Paraná. A princípio, o governo do estado entende que a melhor ideia é a construção de uma nova ferrovia, em sentido paralelo ao atual trecho da Serra do Mar. A ministra Gleisi Hoffmann, no entanto, diz que a sugestão é praticamente inviável do ponto de vista ambiental e defende o plano de fazer a ligação por São Francisco do Sul (SC).

Via Gazeta do Povo

Greca critica falta de preocupação com a saúde em Curitiba


O candidato do PMDB, Rafael Greca disse, em entrevista ao Paraná TV 2ª Edição, nesta quarta-feira (22), que o atual governo municipal tem dado mais importância a obras, como a da ponte Estaiada, na Avenida das Torres, do que à saúde pública. Segundo o político, o setor de saúde carece de médicos e atendimento à população.
O peemedebista, inclusive, citou exemplos de situações emergenciais que vem acontecendo na cidade, como o caso do músico Emerson Antoniacomi, que morreu em maio deste ano esperando atendimento no Centro Municipal de Urgências Médicas do Boa Vista. Curiosamente, na manhã desta quarta-feira, o candidato à reeleição e atual prefeito Luciano Ducci (PSB) afirmou em seu programa eleitoral de rádio, que os concorrentes iriam atacá-lo com os problemas da saúde pública.

Em relação ao metrô aéreo, o candidato explicou que o meio de transporte ligará 15 pontos entre Curitiba e cidades da RMC. “Se os R$2 bilhões da Dona Dilma vierem, o metrô vai ligar vários pontos e não vai passar na janela de ninguém. Vou fazer uma administração com a cabeça e o coração”, destacou.Ao ser questionado por já ter apoiado Jaime Lerner e Roberto Requião (PMDB), Greca disse que se sente honrado em ter os dois políticos como referenciais. “Acho glorioso para minha biografia ter apoiado Lerner e Requião, nomes históricos da política do Paraná”, comentou. Greca foi prefeito da capital paranaense entre 1993 e 1997, período em que sucedeu o governo municipal de Lerner com o apoio do próprio político e agora sai como candidato do partido de Requião.

Greca defende sua volta à prefeitura propondo “não transformar Curitiba em um canteiro de obras”. O candidato também falou sobre as propostas para o trânsito da cidade, em que pretende implantar o escalonamento de horários junto a uma engenharia de trânsito e a construção de mais trincheiras e viadutos.
O candidato teve cinco minutos para expor suas opiniões. Na quinta-feira (23), o entrevistado é o candidato Ratinho Júnior (PSC).
Fonte: Gazeta do Povo 23/08/2012

quarta-feira, agosto 22, 2012

Duas mulheres se casam em Curitiba na próxima sexta-feira

Será o primeiro casamento civil entre duas mulheres na cidade. Além da oficialização no cartório, as noivas preparam uma cerimônia para a bênção religiosa e comemoração


Está marcado para sexta-feira (24) o primeiro casamento civil entre duas mulheres em Curitiba.Verônica Mees e Maísa Manzi já viviam em regime de união estável e farão a conversão para matrimônio. “Nós estamos muito felizes”, comemora Maísa.
O casal convive há dez anos. “Primeiro, fizemos uma escritura particular, que ficou só entre nós. Depois, conseguimos declarar união estável”, explica Manzi.
Além da oficialização no cartório, as noivas prepararam uma cerimônia na sexta-feira à noite para bênção religiosa e comemoração. “Em Curitiba, o único pastor disposto a nos dar a benção já tinha um compromisso no dia. Então, a Verônica passou a procurar no interior do estado e encontrou um em Maringá”, explica Manzi.
Sobre o casamento, Manzi garante que será igual a uma cerimônia heterossexual. “Vai ter entrada da noiva, do pajem, dos padrinhos. A única diferença é que a cerimônia vai ter duas noivas”, diz.
Trâmite
A decisão de tentar o casamento civil veio quando uma amiga informou que havia um cartório na cidade que fazia a conversão. Depois ir ao Cartório do Portão, elas foram encaminhadas para o de Santa Quitéria, que era o responsável pela região do casal. “Entramos com o pedido, entregamos todos os documentos para habilitação do casamento. Correram os proclames, mas ninguém sabia se iria dar certo, porque, dependendo do entendimento do juiz que analisasse o caso, poderia dar uma negativa. Mas, graças a Deus, autorizaram”, afirma.
De acordo com informações do cartório, antes de marcar a data, foi preciso que o processo passasse pelo Ministério Público (MP) para emissão de parecer.
"Fonte" Gazeta do Povo