Muitos brasileiros não sabem que são portadores da doença celíaca por falta de conhecimento dos sintomas – fato preocupante, uma vez que a doença precisa de acompanhamento durante a vida toda.
Hoje, dia 19 de maio, é o Dia Internacional do Celíaco, que foi definido por pesquisadores brasileiros, italianos e norte-americanos com intuito de difundir informações sobre a doença, os sintomas, as formas de tratamento e o mais importante: que é possível possuir uma vida normal se os cuidados necessários forem tomados.
De acordo com estudos da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), 2 milhões de brasileiros sofrem com a doença, porém, a maioria delas não têm diagnóstico. A doença celíaca manifesta-se em todas as idades, desde crianças a idosos, e o tratamento é feito a partir de uma dieta isenta de glúten permanentemente.
O glúten está presente em alimentos como malte, centeio, trigo, cevada e aveia é o grande problema dos celíacos. Os portadores da doença apresentam predisposição genética de intolerância ao glúten e é autoimune, causando uma inflamação crônica na mucosa do intestino delgado e prejudica a absorção de nutrientes essenciais ao corpo humano.
Geralmente a doença gera situações como diarreia; anemia; falta de apetite; dor abdominal; emagrecimento ou obesidade; distensão abdominal (barriga inchada); vômitos, entre outros. Para diagnosticar a enfermidade, é necessário realizar exames sanguíneos em que o médico irá detectar se existem alterações que definam-se como intolerância ao glúten e caso o diagnóstico seja confirmado é preciso realizar uma endoscopia com biópsia. O reconhecimento e entendimento dos sintomas é a chave para que os celíacos levem uma vida normal e mais saudável.
Debora Froehner, médica nutróloga, diretora da clínica Nutrocare e coordenadora clínica da terapia nutricional do Hospital do Idoso Zilda Arns.
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