domingo, março 29, 2015

A importância do Domingo de Ramos e da Semana Santa.


A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas.
Os RAMOS, que carregamos com alegria e entusiasmo na procissão e que levamos com devoção para nossas casas, são o sinal de um povo, que aclama o seu Rei e o reconhece como Senhor que salva e liberta.
Devem ser o Sinal do compromisso de quem deseja viver intensamente essa Semana Santa.
Não basta apenas aclamar o Cristo em momentos de entusiasmo e depois crucificá-lo na rotina de todos os dias.
Que o Lava-pés nos motive a limpar o coração com a água purificadora da Penitência e a nos pôr a serviço dos irmãos.
Que a Ceia do Senhor nos faça valorizar a presença permanente de Cristo em nosso meio na Eucaristia e seja o alimento constante em nossa caminhada.
Que o Getsêmani nos anime a fazer a vontade do Pai, mesmo pelos caminhos do sofrimento e da cruz.
Que o Túmulo silencioso seja o nosso "deserto" para escutar mais forte a voz de Deus e um estímulo para remover todas as pedras que mantém ainda trancado o Cristo dentro do túmulo do nosso coração.
Que a Vigília Pascal reanime nossa Esperança nas promessas do Senhor, enquanto aguardamos a sua vinda.
Assim esta Semana será realmente santa e a PÁSCOA acontecerá em nós.
Cristo realmente venceu as trevas do pecado e da morte. Aleluia!

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terça-feira, março 24, 2015

Agressão verbal pode doer mais do que palmada

Sem título
A proteção à criança de maus tratos tem focado o abuso físico e sexual. Esses tipos de agressão chamam mais a atenção e podem ser “constatados” por exame físico numa perícia. No entanto, pesquisadores da PUC do Rio Grande do Sul, que entrevistaram dez mil adultos de todo o Brasil, comprovaram que os prejuízos ligados à personalidade motivados por abuso e negligência emocional são ainda maiores. “O pior tipo de trauma que uma criança pode passar é o abuso emocional: ofensas, humilhações e hostilidade verbal. Porque a dor do coração não passa e nem existe analgésico para curá-la”, explica o psiquiatra e coordenador da pesquisa Diogo Lara.
O resultado do estudo aponta que lembranças de palavras ofensivas e de negligência emocional reduzem em até 30% a autoestima e o otimismo e aumentam em 20% a impulsividade. E apenas 10% dos que sofreram com ofensas se consideram emocionalmente saudáveis. “Se o pai diz para o seu filho que ele é ridículo, faz tudo errado ou ainda o compara a outro colega é muito complicado. Os pais são a referência da criança”, comenta. Para o especialista não existe fórmula para lidar com os pequenos, no entanto, o essencial é respeitá-los e evitar agressões. “Se você perceber que passou dos limites em algum momento, peça desculpas. Você pode dizer que o que a criança fez é errado mas que você não gostaria de tratá-la daquela forma, que nada justifica o seu comportamento. Deixe-a de castigo”, comenta.
“As pessoas dizem que a primeira coisa que um pai tem que dar ao filho é o amor. Na verdade, o respeito vem antes de tudo. Na pesquisa, identificamos que pessoas que viveram em famílias frias, mas que sempre foram respeitadas, são mais saudáveis do que quem teve amor mas sofreu humilhações. A ofensa é tóxica”, comenta. Também foi comprovado que agressões verbais são mais difíceis de superar que o abuso sexual.

sexta-feira, março 20, 2015

Inícios de década provocam-nos uma crise existencial

Cada vez que se aproxima uma nova década da nossa idade - ou seja, aos 29, 39, 49 e por aí fora – instala-se muitas vezes uma crise existencial que nos leva a repensar o sentido da vida, diz estudo. E isto pode condicionar-nos o comportamento.
Adam Alter, na Universidade de Nova York, e Hal Hershfield, da Universidade da Califórnia fizeram uma revisão de literatura científica que concluiu que os adultos, com a aproximação de uma nova década de vida, tendem a ter crises existenciais. Umas vezes isso tem um impacto construtivo no nosso comportamento, outras destrutivo. Os investigadores concluíram-no ao olhar para vários estudos científicos sobre valores e atitudes, exercício, casos extraconjugais e o suicídio.
Um dos primeiros dados avaliados pelos autores foram os da World Values Survey http://www.worldvaluessurvey.org/wvs.jsp referentes a 42.063 adultos de mais de 100 países, tendo concluído que as pessoas que estavam a entrar numa nova década das suas vidas questionam mais se a estão a viver com algum sentido. Depois, ao debruçarem-se sobre dados de um site de namoro para relações extraconjugais, acedendo a dados de cerca de 8 milhões de utilizadores, perceberam que os homens de 29, 39, 49 e 59 anos tinham cerca de 18 por cento mais de propensão para se registarem do que os das outras idades.
Também as taxas de suicídios por 100.000 indivíduos em todos os EUA - de 2000 a 2011 – foram 2,4 por cento maiores entre os indivíduos com idade a terminar em 9 do que entre as pessoas de outras idades. 
Por fim, Alter e Hershfield também concluíram que as implicações da aproximação de uma nova década também podem ser significativas do ponto de vista de consumo. “ A pesquisa sugere que as pessoas que estão a aproximar-se do fim de uma década podem ser mais propensas a fazer compras grandes, como investir um seguro de vida, comprar ações na bolsa, ou fazer a tão sonhada cirurgia estética”, referem. 

domingo, março 15, 2015

Uma salvação para o “Matte Leão”

Parte da “Matte Leão” que será preservada: diálogo com proprietários salvou a construção. | Ciciro Back / A TRIBUNA
O prédio da Matte Leão S.A., no Rebouças, em Curitiba, foi demolido há quatro anos – em abril de 2011. À época, milhares de internautas manifestaram seu descontentamento nas páginas da Gazeta do Povo. Não sem demora. Dias antes das paredes virem ao chão, o jornal publicou reportagem na qual estampou fotos de ex-funcionários, com a carteira de trabalho em punho, ressentidos com o sumiço do lugar onde na juventude ganharam seu pão. Esperava-se uma reação popular, mas nada. Até que na sequência a foto das ruínas foi publicada. Dessa vez houve grita, mas era tarde.
Na última semana, as redes sociais pregaram uma nova surpresa ao “caso Matte Leão”. Um leitor republicou a matéria que mostrava o prédio no chão, o que bastou para reacender o debate e confirmar a frustração que ronda o episódio. Em quatro dias – de 7 a 10 de março – 19,5 mil internautas acessaram o texto, número alto para uma matéria sobre patrimônio. Não poucos reafirmaram em mensagem seu pesar pelo desaparecimento da fábrica, fundada em 1901. Motivos, de sobra. Não se conta a história do Paraná sem falar do ciclo da erva-mate. Não se fala do ciclo da erva-mate sem citar a Matte Leão. Não poder mostrá-la para as novas gerações é uma barbárie cultural.
Dado o incontestável caráter patrimonial da fábrica, havia expectativa de que o Ippuc a protegesse por decreto ou que a Igreja Universal do Reino de Deus, a Iurd, tomasse a iniciativa de preservá-la, conciliando suas necessidades e a arquitetura do passado – a exemplo do que acontece no Shopping Müller, uma antiga fundição; ou com o Centro de Criatividade do Parque São Lourenço, outrora um cortume. Nenhuma das duas hipóteses se confirmou. O alvará de demolição foi executado.
No quarteirão de 16,3 mil metros quadrados está em construção um templo da Universal. O projeto é uma incógnita, mas deve seguir as linhas monumentais e cênicas dos outros endereços da franquia religiosa. Anunciou-se na ocasião que terá heliponto e anfiteatro, entre outros equipamentos espetaculares. Banners no tapume oferecem esboço do templo que virá. Mas sobrou uma parte do conjunto, e esse é o ponto.
De todo o complexo fabril “Matte Leão” ficou em pé apenas uma edificação art déco, da década de 1930, na Avenida Getúlio Vargas com a Rua Piquiri. De 2011 para cá, o local – onde chegou a funcionar o museu da ervateira – se tornou uma espécie de última trincheira da preservação. Dessa vez, a pressão deu resultado. O pequeno prédio não é Unidade de Interesse de Preservação do Município nem bem tombado pelo estado, mas graças à intervenção da Comissão de Avaliação Cultural, do Ippuc, o alvará de demolição foi indeferido, garantindo que a “Matte” não seja varrida do mapa. As informações são da Secretaria do Urbanismo e de fontes da reportagem. O Ippuc não se pronunciou.
Vale lembrar que a extinção da grande fábrica teve um efeito moral sobre pesquisadores de patrimônio. Desde que as obras do templo começaram, os esforços passaram a ser no sentido de impedir que outros endereços da região tenham o mesmo destino. É o caso do Mate Real, da Ambev, da Fiat Lux e Anaconda. O fórum avançou, tornou-se mais assertivo. Acabou “batendo na porta” do que sobrou da Matte, na Piquiri. Os administradores da Iurd teriam aceitado conversar e se convenceram de que preservar é o melhor negócio.

Campo minado

A salvação do pequeno prédio da Matte é, com folga, uma das melhores notícias da temporada. As perdas do patrimônio foram muitas na última década. Curitiba, para surpresa geral , não tem lei de tombamento – uma proposta tramita na Câmara Municipal – e vê ruir sua política de decretos e de unidades de preservação. De 2000 para cá, pelo menos uma dezena de proprietários de bens de interesse ganharam em série, na Justiça, os alvarás de demolição. Uma casa assinada pelo modernista Ayrton Lolô Cornelsen, na Rua José de Alencar, é o caso. Era unidade de interesse. A Justiça desconsiderou.
Nesse cenário, o futuro da paisagem fabril parecia cada vez mais incerto. Da Todeschini restou uma chaminé. Da Móveis Cimo, nada. Para parcela da administração pública, barracões onde circulavam operários não precisam ser preservadas, opinião que vai na contramão das políticas internacionais. Exemplo? O Sesc Pompeia, em São Paulo; o Museu da Eletricidade de Lisboa... “A preservação não passa só pela arquitetura, passa pela história”, rebate uma autoridade no assunto, a arquiteta Rosina Parchen, diretora de Patrimônio da Secretaria da Cultura do Paraná.
Parte da resistência em preservar a paisagem fabril do Rebouças tem a ver com o avanço imobiliário dos últimos cinco anos. O bairro voltou à moda depois de décadas de estagnação. O zoneamento favorece o erguimento de condomínios verticais, sem dizer que se trata de um lugar estratégico. O Ippuc não escondia que via no avanço do Rebouças uma saída para revitalizar seu vizinho, o Centro. Para fazer cumprir essa carta de intenções, o “alerta” não foi emitido antes da compra da fábrica – vendida por R$ 32 milhões pela família Leão à Universal.
Em resumo, as políticas de preservação correm em campo minado. Saída? Só uma ação conjunta entre cidades, estado e União pode garantir que episódios como o do Matte Leão não virem regra. “Sem o interesse do município não há fiscalização e nenhuma política cultural sobrevive”, reforça Rosina Parchen.

sexta-feira, março 06, 2015

Quanto tempo deve-se guardar comprovantes de pagamento?

Todos os dias produzimos algum tipo de comprovante de pagamento, seja de um almoço ou de uma compra; de uma conta mensal ou de um serviço contratado. Guardar esse tipo de documento é uma prática comum entre boa parte dos consumidores, até mesmo por precaução contra eventuais problemas futuros.
Assim, rapidamente aquela pastinha etiquetada como “Contas pagas” ou “Comprovantes” fica cheia de uma infinidade de papeizinhos. Mas por quanto tempo é preciso arquivar todos esses documentos sem correr o risco de ser cobrado novamente?
O artigo 206 do Código Civil Brasileiro estabelece regras para a prescrição de dívidas e serve como orientação para os prazos de armazenamento do comprovante de pagamento das mesmas. De acordo com o advogado Alceu Machado Neto, especialista da área de Direito do Consumidor, como cada tipo de conta possui um prazo diferente de prescrição, a manutenção dos recibos também é variável.”O Código Civil diz em quanto tempo o fornecedor pode cobrar. A regra geral é manter os comprovantes enquanto isso puder acontecer.”

Serviços

Recibos de quitação de contas de água, luz, telefone e gás, por exemplo, devem ser guardados por cinco anos, prazo de prescrição da cobrança de taxas previsto no Código Civil. Entretanto, Neto explica que empresas prestadoras desses serviços são obrigadas por lei a fornecer um comprovante anual de quitação de débitos no mês de maio. Esse documento compreende todos os pagamentos referentes ao ano anterior.
“Portanto, o consumidor pode guardar esses pagamentos por um ano, até receber o comprovante anual e verificar se todos os pagamentos estão de acordo. Depois disso, pode descartar sem receio algum”, explica.

Imóveis

O mesmo acontece com comprovantes de pagamento da taxa de condomínio: é possível solicitar à administradora do condomínio ou ao síndico uma declaração de quitação de débitos até o momento; caso contrário, os recibos devem ser mantidos por cinco anos.
No caso de comprovantes de pagamento de aluguéis, é aconselhável que sejam guardados por três anos, período durante o qual o locador pode efetuar a cobrança de parcelas em atraso.
Vale lembrar que o contrato de locação e declarações referentes, que devem permanecer em posse do locatário durante todo o período de locação, até a desocupação do imóvel e recebimento do termo de entrega das chaves, devem ser arquivados por mais três anos.
Neto recomenda ainda que o consumidor fique atento a comprovantes de compra de imóveis e consórcios. “Os recibos de compra de imóvel devem ser arquivados até que se tenha a escritura do Cartório de Registro Imóveis. Somente esse registro comprova a propriedade do bem. Quando se trata de consórcio, o consumidor deve guardar todos os comprovantes até que a administradora oficialize a quitação e o valor do bem seja liberado”, esclarece.

Produtos

Fonte bastante comum de dor de cabeça, para evitar maiores problemas relacionados a compra de produtos e reclamações com o fabricante, o advogado aconselha que as notas fiscais sejam guardadas durante toda a vida útil do produto, e não apenas durante o período de garantia legal.
“Essa é uma precaução, que pode evitar problemas futuros. Por exemplo, o produto pode apresentar algum defeito oculto após o vencimento da garantia. Nessas situações, o consumidor pode reclamar à empresa, mas para isso precisará do cupom fiscal, que comprova quando e onde o produto foi comprado”, pontua.