segunda-feira, setembro 30, 2013

Esse Joãozinho!!!

Fé e turismo ganham a estrada

Roberto Custódio / Gazeta do Povo / O Santuário São José, em Apucarana, um dos muitos templos religiosos da Rota da Fé
Parque da Redenção, em Apucarana.


Não é por falta de praias ou paisagens paradisíacas que a região do Val do Ivaí, no Norte do Paraná, não pode atrair turistas. Com belos templos, edificações e parques de temáticas sacras, a região encontrou no turismo religioso uma vocação que deve se transformar em rota formal até janeiro do próximo ano. A ideia ganhou força após o 10º Congresso Internacional de Turismo Religioso Sustentável, realizado em junho, em Apuca­­rana, cidade escolhida para ser o centro da Rota da Fé do Norte do Paraná, que agregará 26 municípios.
Romeiros mudam cenário em Lunardelli
Um dos pontos mais atrativos da nova rota turística deve ser o município de Lunardelli, onde está o Santuário de Santa Rita de Cássia, que costuma atrair milhares de romeiros aos finais de semana. Responsável pela acolhida e liturgia do Santuário, a irmã Petronila Maria Batisti, recorda que, na década de 1990, Lunardelli era uma “cidadezinha se acabando”. “Sem indústrias e sem ter onde estudar, os jovens tinham que ir para fora. Era uma cidade muito pequena, suja e feia.”
A história começou a mudar em julho de 1993, com a chegada do padre João Maria da Rocha Santana, ou Joãozinho, que trabalha na região de Apucarana atualmente. “Ele começou a visitar famílias, e o pessoal pediu uma novena no dia 22, que é dia de Santa Rita. O padre acolheu e começou a fazer a novena às 15 horas. O comércio e as escolas fechavam para acompanhar, era uma novidade na cidade”, relata.
Aos poucos, a novena passou a atrair tantos fieis da região, que precisou ser transferida para a noite, para não causar problemas no andamento das atividades escolares. Com a ajuda do Sebrae, a movimentação na paróquia – elevada a Santuário há dois anos – virou alternativa de renda para a população.
Evolução
Com pouco mais de 5 mil habitantes, a Lunardelli de hoje em nada lembra a de 1993. Todos os fins de semana, romeiros de diversas partes do Paraná e de outros estados visitam o local para pagar promessas ou alcançar graças, nas quatro missas dominicais e nas novenas dos dias 22. Somados, os visitantes de um mês ultrapassam, e muito, o número de habitantes da cidade. “Tem fim de semana que vem quatro, cinco, três mil pessoas, varia muito. Quando o dia 22 cai num final de semana, aí é loucura. Costumamos receber pessoas de todo o Paraná, de Santa Catarina e São Paulo. Vem gente de Cascavel, Curitiba, Londrina”, diz a religiosa.
Hoje, além de uma feira de artesanato, promovida todos os domingos na praça da igreja, lanchonetes, restaurantes e lojinhas sobrevivem do turismo religioso. “A rota deve ajudar a criar infraestrutura, porque ainda não temos pousada, hotel. Mas tem loteamentos estourando de todos os lados, com quase tudo vendido. Tem muita coisa sendo construída”, conta a irmã Petronilda, que viu o avanço da cidade nos últimos 14 anos.
Bruna Komarchesqui
Iniciativa deve gerar mais empregos
Em Califórnia, cidade que mais fabrica artigos sacros no Brasil, a criação de uma rota de turismo religioso na região representa também possibilidades de crescimento econômico para o município de 8 mil habitantes. A prefeita Ana Lúcia Mazeto Gomes (PSDB) argumenta que a cidade deverá aproveitar a iniciativa para ampliar postos formais de trabalho.
A expectativa é que, a partir do roteiro, as empresas se organizem no setor e que novas funções para a acolhida dos visitantes também sejam criadas. “Esperamos que as empresas possam alavancar sua produção. Hoje, já temos uma geração de empregos grande na área, apesar de informal. Os produtos, como terços e suportes em madeira para bíblias e imagens, são enviados para cidades do Brasil todo, principalmente Aparecida, em São Paulo”, pontua ela.
Segundo Ana Lúcia, o envolvimento das prefeituras no estabelecimento de um roteiro turístico é importante para ajudar a viabilizar a ideia. Por isso, um parque dedicado a São Francisco deve ser construído na cidade no ano que vem, a fim de incluir Califórnia no percurso. Orçada em R$ 400 mil, a obra deve ocupar uma área verde na saída para o bairro Figueirinha. Parte dos investimentos, R$ 250 mil, foi obtida através de emenda parlamentar federal. “O projeto já foi idealizado pela Engenharia da Prefeitura. Nossa comunidade é muito participativa nas atividades religiosas. Existe uma relação forte com temas de fé no Vale do Ivaí”, diz.
Antoniele de Cássia Luciano
O diretor-presidente da Fundação Cultural e Turismo de Apucarana, Ednei Roberto Rosina Mansano, explica que a rota será formada por dois percursos, um menor e outro mais longo, com uma semana de duração. “Somente aqui no município, a ligação com o sagrado é forte. Temos o Parque da Redenção, a Catedral de Nossa Senhora de Lourdes, o Parque Santo Expedito, o Santuário São José. Somente depois do congresso, já recebemos visitantes do Uruguai, Paraguai, Chile e México.”
Mansano ressalta, no entanto, que a ideia é fomentar visitas em todo o cinturão religioso do Vale do Ivaí, que inclui cidades importantes como Astorga, Ivaiporã, Fênix e Lunardelli. O primeiro passo para a concretização da rota foi um inventário turístico da região, feito há vários anos, em parceria com a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea). “Nosso objetivo não é centrar somente em Apucarana, nem apenas no catolicismo, porque a região tem muitos templos budistas e o maior templo da Congregação Cristã no Brasil. Quando falamos em rota da fé, tiramos o peso de apenas uma religião.”
A rota, explica Mansano, foi desenvolvida pensando na existência de dois tipos de visitantes religiosos: os romeiros, que vão atrás de pagar promessas e têm permanência curta, e os turistas, que buscam conhecer a cidade e os atrativos locais. “Existe uma ligação muito forte do sagrado com a natureza. Não queremos que o turista se hospede em Apucarana e vá até Lunardelli, apenas. Nossa intenção é proporcionar turismo com qualidade de vida, sem pressa, sem o agito da cidade.”
Até o momento, mais de 30 placas já foram instaladas em Apucarana, com indicações dos pontos turísticos. A ideia daqui para frente é ampliar os roteiros já existentes, como o Fé na Estrada, uma caminhada de 118 quilômetros de Apucarana a Lunardelli, em parceria com a Emater. As caminhadas são realizadas mensalmente, com duas edições internacionais já conhecidas dos turistas: uma em 14 de julho e outra em 23 de novembro.
Santuário, ponto de testemunhos em Apucarana
O Santuário de São José, em Apucarana, já faz parte do caminho dos devotos do patrono dos trabalhadores na região e deve também integrar o roteiro de turismo religioso no Vale do Ivaí. O ápice da concentração dos peregrinos é em 1º de Maio, quando fieis de outras cidades do Brasil seguem a Apucarana para fazer orações e pedir bênçãos.
Mário Felipe Rodrigues, missionário leigo pregador no Santuário, relata que é comum os visitantes testemunharem graças, como o fim do desemprego. “Sentimos que a devoção por São José é muito grande. As pessoas vêm de longe com suas carteiras de trabalho pedir ajuda.” A movimentação dos cerca de 2 mil romeiros começa às 5 horas e eles seguem juntos em procissão.
Todo dia 19 de cada mês também há uma novena para o santo, com 700 fiéis em três horários. O santuário conta ainda com Adorações ao Santíssimo todas as quintas-feiras, e uma missa de cura e libertação em intervalos de dois meses. As celebrações atraem 1,2 mil pessoas a cada edição, num local projetado para 900 pessoas.

Integração
Criado em 2000, o San­­tuário de São José tem suas atividades desenvolvidas de forma integrada em Apucarana com a paróquia de mesmo nome, com um colégio privado e o Centro de Espiritualidades Josefino, único centro de estudos sobre o santo em língua portuguesa na América Latina. Segundo Rodrigues, toda a formação Josefina do país sai do município. Um museu com mais de 600 imagens de São José também compõe os domínios do santuário.

sábado, setembro 28, 2013

Coxa perde para o lanterna por 3 a 0 e segue em queda no Brasileiro

Wagner Damasio / Frame / Folhapress / Oliveira celebra o primeiro gol do Náutico contra o Coxa
Um vexame. É a melhor definição para a noite do Coritiba neste sábado (28) na Arena Pernambuco. A derrota por 3 a 0 para o lanterna Náutico demonstrou todas as fraquezas de uma equipe que errou muito e criou pouquíssimas oportunidades de gol.
O Coritiba completa o quinto jogo seguido sem vitória no Campeonato Brasileiro. A preocupação do time, que no início do campeonato figurou entre os quatro primeiros, passa a ser com a outra ponta da tabela. O Coxa ocupa a 13ª posição, há seis pontos da zona de rebaixamento, e ainda pode ser ultrapassado pela Portuguesa nessa rodada.
Na saída de campo, o meia Alex comentou o momento difícil. “Saio chateado, o Náutico foi muito melhor na segunda etapa. Não podemos nos esconder, temos que encarar. Alguma coisa precisa ser feita. E agora qualquer coisa que a gente venha a falar só serve como desculpa”, resumiu.Até este sábado, o Náutico tinha apenas 11 pontos e 11 gols marcados no Brasileiro. Desde o dia 28 de julho, quando derrotou o Internacional, o time não vencia. Eram 14 rodadas de jejum.
Entre as “coisas que precisam ser feitas” está encontrar um técnico que possa reajustar o grupo. Depois da demissão de Marquinhos Santos, na última terça-feira após a derrota por 1 a 0 para o Itagui, pela Copa Sul Americana, a diretoria contatou alguns nomes e a torcida espera uma definição. Um acerto comCaio Júnior, o mais cotado durante a semana, é improvável, declarou o presidente Vilson Ribeiro de Andrade após a partida.
Com esta indefinição, o Coritiba terá de preparar para a próxima, na quarta-feira (2), contra o Flamengo, no Couto Pereira, às 21h50.
O jogo
A primeira etapa foi de muitos erros, baixa qualidade técnica e pouquíssimas chances para ambas as equipes. Do lado alviverde, apenas Alex tentou finalizar com perigo já no fim do jogo. Aos 41 minutos, quando recebeu a bola na intermediária e chutou forte, obrigando Gideão a espalmar. Mas o meia não estava em dia inspirado, até mesmo nas cobranças de bola parada, ele não conseguia gerar chances de gol.
Pelo Náutico as melhores chances nasceram dos pés de Maikon Leite, mas poucas levaram perigo para Vaná. O atacante tentou aos 10’, com um chute forte que foi espalmado pelo goleiro; aos 18’, quando Vaná bateu roupa de assustou a torcida alviverde e aos 32’, com um chute por cima do gol.
A segunda etapa foi desastrosa para o Coritiba, que tomou os três gols. Aos 5’ Oliveira cabeceou forte no canto esquerdo de Vaná. Os outros dois gols foram marcados por MaiKon Leite, aos 31’ e aos 38’. No primeiro lance ele recebeu passe de Dadá na cara do gol e bateu rateiro. O outro tento surgiu de uma linda jogada de Diego Morales, que passou por dois marcadores e tocou na medida para Maikon Leite, que bateu de primeira. Gols que selaram uma noite desastrosa para o Coxa.

sexta-feira, setembro 27, 2013

Para rir!!!

Um rico turista se aproxima de um mendigo que rezava em frente a uma igreja e lhe diz:
- Lhe dou um dólar se me disser onde está Deus?
O mendigo responde:
- Lhe dou 2 se me disser onde Ele não está.

Thomas o gatão

Não percam!!!

quinta-feira, setembro 26, 2013

Deus e os brasileiros!

Quando Deus fez o mundo, para que os homens prosperassem decidiu dar-lhes apenas duas virtudes.  Assim:

     - Aos Suíços os fez estudiosos e respeitadores da lei.
    - Aos Ingleses, organizados e pontuais..
    - Aos argentinos, chatos e arrogantes.
    - Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados.
    - Aos Italianos, alegres e românticos.

    - Aos Franceses, cultos e finos.
    - Aos Brasileiros, inteligentes, honestos e petistas.
        O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, indagou:
        - Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, porém, aos brasileiros foram dadas três!
       -  Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da terra?

        - Muito bem observado, bom anjo! exclamou o Senhor.
        - Isto é verdade!
    - Façamos então uma correção! De agora em diante, os brasileiros, povo do meu coração, manterão estas três virtudes,mas nenhum deles poderá utilizar mais de duas simultaneamente, como os demais povos!

        - Assim, o que for petista e honesto, não pode ser inteligente.
        - O que for petista e inteligente , não pode ser honesto.

        - E o que for inteligente e honesto, não pode ser petista.!!!!!!

                        Palavras do Senhor !!!.

        
Thomas, o gatão

Analfabetismo se concentra em sete bairros na capital

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Mais da metade da população não alfabetizada de Curitiba está concentrada em apenas sete bairros. Dos cerca de 30 mil curitibanos que não sabem ler e escrever, mais de 15 mil moram na Cidade Industrial, Sítio Cercado, Cajuru, Tatuquara, Uberaba, Pinheirinho e Boqueirão, não por acaso os mais populosos da capital. Em quatro Núcleos Regionais de Educação (NRE), a média de maiores de 15 anos não alfabetizadas supera a municipal, que é de 2,1%. No NRE do Bairro Novo, 3,4% dos 109 mil habitantes são analfabetos, mesma taxa do núcleo da Cidade Industrial. No NRE do Pinheirinho, os analfabetos representam 3,2% da população. Já no do Cajuru, 2,6% dos quase 170 mil moradores não sabem ler e escrever.

“INFOGRÁFICO: Confira o mapa do analfabetismo em Curitiba

Os dados integram o mapeamento dos analfabetos residentes em Curitiba, elaborado pela Secretaria Municipal de Educação, com base no Censo de 2010. Além dos bairros e núcleos regionais, o mapa mostra os analfabetos nos 2.395 setores censitários do IBGE, o que permite um conhecimento mais detalhados de quem são e onde estão. “Fomos aproximando tanto que é quase possível chegar à casa das pessoas. Isso permite criar uma política educacional pensada para cada necessidade”, explica a diretora do Departamento de Ensino Fundamental da secretaria, Waldirene Sawozuk Bellardo.

Entre os analfabetos de Curitiba, a maioria é de mulheres (65%) com mais de 59 anos (37%). Os motivos são os mais diversos. “Alguns foram privados do acesso à educação pela família, mercado ou pela falta de condições financeiras. Há senhoras de mais de 50 anos que são proibidas pelo marido de sair à noite, por isso precisamos criar turmas de manhã”, explica Waldirene.

O mapa também aponta três regiões próximas ao Centro com alta concentração de analfabetismo. Juntos, Vila Torres e Parolin abrigam aproximadamente 800 pessoas que não sabem ler e escrever. Já no Juvevê, um dos bairros de melhor poder aquisitivo da cidade, 99 mulheres sem escolaridade moradoras do Asilo São Vicente de Paula elevam o índice de analfabetismo do local.

O professor Angelo Souza, do Núcleo de Políticas Educacionais da Universidade Federal do Paraná, analisa que a concentração de analfabetos está ligada ao perfil socioeconômico dos bairros. “A baixa escolaridade dificulta o progresso econômico e, sem progresso econômico, essas pessoas não conseguem se desenvolver.”

Projeto mira analfabetos com mais de 15 anos
O mapeamento do analfabetismo em Curitiba também mostra um bom número de escolas que não ofertam turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em áreas de alta concentração de analfabetos. Atualmente, 1.626 curitibanos – de 96 turmas, divididas em 69 escolas – frequentam aulas na modalidade. O número é 40% maior do que no ano passado e deve crescer com o Centro Regional de Educação de Jovens e Adultos (Cereja), que será lançado oficialmente na noite de hoje pela Secretaria Municipal de Educação.

Com a proposta de diminuir os índices de analfabetismo entre curitibanos com mais de 15 anos, o projeto não se limitará à criação de vagas, mas irá pensar na adequação do ensino a cada uma das realidades reveladas pelo mapeamento. De acordo com Waldirene Bellardo, com a pormenorização dos dados foi possível a identificação das pessoas pelos NRE. “Foi um trabalho minucioso em rede. Pedimos que os pais dos alunos respondessem um questionário. E as pessoas foram trazendo informações. Teve um vizinho, sem filho matriculado na escola, que ficou sabendo e veio dizer que tinha interesse.” Atualmente, 1.710 pais ou responsáveis por alunos matriculados na rede municipal nunca estudaram.

A ideia do Cereja é oferecer alfabetização de acordo com as necessidades de cada grupo: jovens, idosos, pessoas com filhos e até estrangeiros, como os haitianos, que estão tendo aulas de Língua Portuguesa. “Não é só a oferta de vagas. Temos salas de acolhimento, com profissionais que cuidam das crianças, para que as mães possam voltar à sala de aula”, exemplifica Waldirene. A meta do município é chegar próximo aos 100% de alfabetização até o final de 2016.

Remédio
Mapeamento facilita resposta do governo, diz especialista


Embora o município tenha índices de analfabetismo bem abaixo da média nacional – cerca de 8% – Souza recorda que 28 mil pessoas estão sem nenhum tipo de atendimento nesse sentido, já que apenas 1,6 mil frequentam programas de alfabetização. “Esse mapeamento facilita a ação do poder público. 90% dos analfabetos do país são beneficiários de programas sociais do governo. O Ministério do Desenvolvimento Social tem o CPF e endereço de todas essas pessoas. Cruzando os dados, é possível potencializar uma ação mais direta.”

Na opinião de Souza, não é o caso de criar turmas de alfabetização, e sim ir onde as pessoas estão. “Essa população é difícil de ser atingida pela escola. Ela trabalha? Faz em parceria com o trabalho. Ela frequenta igreja? Faz em parceria com o pastor ou padre”, sugere. O professor acrescenta que, como o processo leva de seis a oito meses, poderia ser feito por meio de bolsistas.
1.710 pais ou responsáveis por alunos matriculados na rede municipal nunca estudaram.
http://www.cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/index.php?subcan=7&cod_not=40756

terça-feira, setembro 24, 2013

Melancia

Melancia é aliada contra doenças do coração: melancia faz bem ao coração. Uma fatia por dia pode ajudar a prevenir ataques cardíacos, segundo um estudo da Universidade Purdue, nos Estados Unidos. A iguaria ajuda a baixar os níveis do mau colesterol, o LDL, principal fator que leva ao entupimento de artérias. Os pesquisadores disseram que comer a fruta regularmente colabora com a manutenção do peso e com menor acúmulo de gordura, sendo que esses benefícios são creditados ao aminoácido citrulina.


https://www.facebook.com/pages/Espa%C3%A7o-Vida-Saud%C3%A1vel-Boa-Vista/589578317733287

segunda-feira, setembro 23, 2013

Temporais castigam o Sul do Brasil

A primavera começou oficialmente ontem com fortes pancadas de chuva na Região Sul do país. Desde a tarde da última sexta-feira, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná sofrem a influência de uma frente fria que trouxe muita chuva, raios, vendavais e granizo. A frente se desloca rapidamente e deve atingir São Paulo hoje.
Rio Grande do Sul
Chuvas provocam estragos em pelo menos 17 municípios gaúchos
Agência Estado
Tempestades de granizo ocorridas entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado deixaram cerca de 3 mil casas danificadas em municípios do Noroeste do Rio Grande do Sul, próximos da divisa com o Oeste de Santa Catarina, segundo levantamento da Defesa Civil. Ao todo, 17 municípios registraram estragos devido à queda de gelo.
As pedras de granizo perfuraram telhas de cerca de 2,5 mil casas (cerca de 80% dos domicílios) em Nonoai, 300 em Planalto, 350 em Gentil e 50 em Santo Antônio do Palma. Em Nonoai, o estoque de lonas e de telhas se esgotou e a prefeitura decretou situação de emergência. O único hospital da cidade teve a área cirúrgica interditada. A prefeitura informou que emergencialmente foram distribuídos 14 mil metros quadrados de lonas e hoje serão distribuídas telhas para as famílias mais atingidas pelo temporal.
Também houve danos em número menor de residências em Barracão, Cruz Alta e Lajeado do Bugre. Em Gentil e Santo Antônio do Palma, onde também houve enxurradas, dezenas de famílias tiveram de deixar suas casas e procurar abrigo com parentes e vizinhos ou salões comunitários. Nos demais municípios não há relatos de desalojados.
Antes mesmo da chegada dos temporais, as Defesas Civis da região alertaram para o risco de alagamentos, deslizamentos e outros transtornos típicos do mau tempo. E a previsão se concretizou: pelo menos 98 cidades dos três estados registraram prejuízos e 36 mil moradores foram afetados. A pior situação é em Santa Catarina, onde cinco municípios decretaram situação de emergência e cerca de 4,8 mil pessoas estão desalojadas (na casa de parentes) ou desabrigadas (em abrigos públicos) em 51 cidades. A mais prejudicada foi Rio do Sul, onde a cheia do Rio Itajaí-Açu ultrapassou o nível normal em dez metros e afetou 1,5 mil pessoas.
O governador catarinense, Raimundo Colombo (PSD), estuda decretar situação de emergência no estado devido aos estragos causados pelas chuvas na última semana. Com o decreto, o governo pode, entre outros benefícios, fazer compras sem licitação e solicitar recursos ao governo federal.
Entre sexta-feira e sábado choveu o equivalente a todo mês de setembro, segundo a Defesa Civil. Segundo Colombo, a decisão depende da intensidade da chuva nas próximas horas. A previsão aponta que o acumulado deve chegar a 100 milímetros (mm) em algumas regiões.
Blumenau
Com um histórico de tragédias climáticas com enchentes e deslizamentos, Blu­menau começou a se preparar durante toda a semana. Foram organizados 30 abrigos e a Defesa Civil da cidade mapeou as áreas com risco de deslizamentos e monitorou de hora em hora o nível do Rio Itajaí-Açu.
Na medição das 20 horas de sábado, a cheia alcançou mais de 10 metros acima do normal e causou alagamentos em algumas ruas. A previsão era de que o pico não ultrapasse 11 metros. Houve um deslizamento durante a madrugada, mas sem feridos, e 89 pessoas ficaram desabrigadas.
“Estamos muito apreensivos. Não sabemos qual o volume que o rio vai atingir. Abrimos o mercado hoje [ontem] porque as pessoas precisam comprar comida. Mas vamos retirar os produtos à noite”, contou a comerciante Marta Scottini, de 59 anos.
“Duas regiões nos preocupam mais neste momento, o Vale do Itajaí e a região norte, onde a previsão indica que a chuva deve aumentar nas próximas horas”, afirmou Colombo.

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1410788&tit=Temporais-castigam-o-Sul-do-Brasil#ancora

sexta-feira, setembro 20, 2013

Bolachões em conserva

Dizem por aí que um disco de vinil pode durar mais de cem anos. É verdade. Mas para o bolachão ter mesmo uma vida longa, precisa ser bem cuidado. Agora que ele está sendo redescoberto, apontado como salvação da indústria fonográfica e virando alvo de jovens apaixonados por música cansados do som comprimido do MP3, as atenções se voltaram definitivamente para os bons e velhos LPs. É fato que novos discos estão sendo produzidos – a Polysom retomou os trabalhos no Brasil –, mas nas vitrolas em casa ou nas picapes de DJs sãos os vinis antigos que tocam mais.
E eles precisam de atenção. Marcos Hadlich, dono do sebo Solaris, brinca: somos todos guardiões de discos. “O disco é um só e quando você pega, tem que conservar. Ele vai durar mais que você”, argumenta. A durabilidade é real, basta observar a grande quantidade de LPs antigos e em bom estado encontrados em sebos.
E alguns detalhes básicos podem fazer diferença. “Sempre quando compro um disco, a primeira coisa que faço é lavá-lo, na pia mesmo”, conta o DJ Kaká Franco. Para ele, mais que um hobby, os discos fazem parte do trabalho. Hadlich e Franco deram algumas dicas de como conservar os discos por mais tempo. Veja:
“Vinílico”
Não existe um substituto, diz colecionador
Não há mídia que substitua o vinil para o geólogo José Carlos Branco, de 43 anos. O bolachão entrou em sua vida há muito tempo e conquistou espaço definitivo em sua vida. “Na adolescência eu já fazia discotecagem em festas de garagem e usava vinil, porque era o que tínhamos”, conta. O tempo passou e o costume ficou. Branco continua discotecando em festas pela cidade e também é baterista, o que aumenta seu interesse em música. Tudo isso junto e misturado lhe rendeu um baita acervo, com centenas de discos – entre 500 e 600 LPs.
Comprador frequente de discos, Branco tanto garimpa preciosidades quanto vai atrás daquele lançamento zero bala. “O vinil tem o seu charme”, resume. Não é só pela qualidade de som, superior porque, apesar de todo o avanço tecnológico, as curvas de grave são mais definidas nos LPs e fazem toda a diferença para quem aprecia. “Eu acho bacana também pelo formato. Você ouve um lado de cada vez, acho mais democrático. E tem a capa. A parte gráfica funciona como extensão da musical”, comenta.
Para ele, esse “revival vinílico” é interessante. “Essa nova geração parece que redescobriu a mídia. Agora, o CD está morrendo e o vinil fica, firme e forte.”

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1410140&tit=Bolachoes-em-conserva

Ajudem!!!

quarta-feira, setembro 18, 2013

Curiosidades do mundo animal



MAMÍFEROS

Maior
O maior mamífero do planeta é a baleia azul.

Mais pesado
Uma baleia fêmea pesando 190 t e medindo 27,6 m de comprimento foi capturada na Atlântico Sul.

Mais longo
O mais longo exemplar já registrado foi uma baleia fêmea medindo 33,58 m que encalhou na praia de Grytvi, Geórgia do Sul, em 1909.

Maior terrestre
Em média, os elefantes machos atingem a altura de 3 a 3,7 e pesam de 4 a 7 t. O maior exemplar já registrado foi um macho morto a tiros em Macusso, Angola. Deitado de lado, o elefante media 4,16 m em uma linha projetada do ponto mais alto do dorso até a base da para dianteira, indicando uma altura de 3,96 m quanto em pé. Seu peso foi calculado em mais de 12,24 t.

segunda-feira, setembro 16, 2013

As bactérias como fiéis da balança

Dentro de nossos intestinos pode estar parte do segredo da boa forma de algumas pessoas e da dificuldade para emagrecer de outras. No início deste mês, foi divulgado pela revista Science um estudo desenvolvido pelo pesquisador norte-americano Jeffrey Gordon e sua equipe da Universidade de Washington, em Saint Louis, que demonstra como bactérias que formam a microbiota intestinal – também chamada de flora intestinal – conseguem influenciar no peso das pessoas.
A linha de pesquisa não é nova. Há anos os cientistas pesquisam como as bactérias que povoam o intestino humano influenciam no metabolismo. Mas Gordon e sua equipe conseguiram dois avanços: chegaram mais perto de precisar quais são bactérias que dificultam o emagrecimento, quais facilitam esse processo e detectaram como alguns comportamentos alimentares influenciam para o desenvolvimento de cada grupo de bactérias (veja como funcionou o experimento no infográfico desta página).
Experimento
Pesquisa brasileira relaciona flora e sensação de saciedade
O resultado de um estudo desenvolvido no Brasil e ainda não publicado indica que a composição da microbiota intestinal também influencia no comportamento do hipotálamo – que excreta substâncias capazes de gerar sensação de saciedade ou fome. O experimento da nutricionista e doutora em fisiopatologia médica Renata Bagarolli investigou a influência de uma composição específica de probióticos – uma mistura de três cepas de bactérias, a Lactobacillus acidophilus, a Lactobacillus rhamnosus e a Bifidobacterium bifidum – no organismo.
Entre outras coisas, Renata descobriu que nos camundongos tratados com essa mistura houve uma melhora no nível de produção no hipotálamo de substâncias responsáveis pela sensação de saciedade – mecanismo prejudicado em indivíduos obesos. A cientista ainda não sabe explicar exatamente como ocorreu essa influência.
“Ainda precisamos entender como é feita a comunicação entre intestino e hipotálamo. Temos a suspeita de que é via nervo vago [que passa por diversos órgãos, inclusive parte do intestino]”, comenta Renata. Pesquisadora do Laboratório de Investigação em Resistência à Insulina da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, a nutricionista acredita que o uso de bactéria para o tratamento contra a obesidade será uma realidade.
“O estudo identifica o tipo de bactéria que está ligada ao indivíduo gordo e a que está presente no organismo do indivíduo magro”, observa Flávio Quilici, integrante da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). O médico explica que a pesquisa demonstrou que algumas bactérias do filo Firmicutis são encontradas com mais frequência em pessoas obesas. Já as do filo Bacteroidetes são ligadas aos organismos magros.
Outro ponto importante demonstrado pela pesquisa de Gordon trata da influência da dieta na composição da microbiota intestinal e, como consequência, no emagrecimento. No estudo se percebeu que os camundongos passaram a desenvolver um maior número de Bacteroidetes – filo das bactérias ligadas à magreza – quando submetidos a uma dieta rica e fibra e com baixo teor de gordura saturada. Por outro lado, quando submetidos a uma alimentação com alto teor de gordura, houve uma dificuldade em se manter a microbiota magra.
Multifatores
Esse aspecto é importante para demonstrar que um possível tratamento contra a obesidade com bactérias – uma possibilidade já considerada pelos cientistas – por si só não operará qualquer milagre. “Claro que a flora é importante, mas temos que tomar cuidado ao colocar isso [o tratamento com bactérias] como uma mágica. Uma dieta equilibrada e exercícios físicos ainda serão necessários para emagrecer”, diz o médico Rogério Toledo Júnior, coordenador do Comissão de Prevenção e Combate à Obesidade, ligada à Associação Médica Brasileira (AMB).
A mesma opinião é compartilhada por outros médicos, inclusive pelos integrantes da equipe de Gordon. Todos alertam que a obesidade é uma doença multifatorial e que, por isso, deve ser tratada em diversas frentes – com mudança de hábitos alimentares e de estilo de vida se mantendo como fatores essenciais. “Temos uma vida sedentária e comemos errado, com uma dieta pobre em frutas e verduras. Assim, não tem bactéria que dê conta”, afirma Quilici.


Probióticos são os micro-organismos vivos que podem trazer benefícios à saúde do hospedeiro. O uso de determinados probióticos para a manutenção de uma microbiota intestinal que favoreça o emagrecimento é considerado por cientistas como uma possibilidade para o combate à obesidade no futuro. Segundo o gastroenterologista Flávio Quilici, os probióticos disponíveis hoje no mercado ainda não conseguem exercer essa função.

sábado, setembro 14, 2013

De cofrinho cheio

Os jovens estão dando uma lição de economia. Segun­­­­do pesquisa feita pelo Ibope em 2012, última sobre o assunto, a maior parte dos brasileiros que poupam, 37%, tem entre 16 e 24 anos – índice maior que da população adulta, que é 31%. Mas como essa galera faz isso? Para descobrir, o Gaz+ foi atrás de quem sabe manter o cofrinho cheio, como a estudante Marina Cym­­­baluk, de 13 anos.
Já que não ganha mesada, a jovem decidiu guardar todo aquele troco que sobra no dia a dia, como o do pão, por exemplo. Parece pouco, mas tem dado resultado.
A intenção inicial era usá-lo em umas comprinhas durante uma viagem que faria com os pais para fora do país, aos 10 anos. Não deu outra. Conseguiu juntar quase R$ 500, valor que se transformou em um videogame, um par de tênis e uma roupa. Com o sucesso da primeira experiência, partiu para a próxima e não parou mais. Seu segundo porquinho lhe rendeu R$ 230, que foram revertidos em livros de literatura, um hobby da garota.
Poupança caseiraAgora os planos de Marina são bem mais ambiciosos. Ela está economizando para ir ao Japão em 2015, para participar de um encontro de escoteiros. “Vou juntando tudo que posso. Penso em guardar para os estudos também, mas por enquanto estou focada na viagem”, conta.
Assim como Marina, Igor Taborda Leite, 15 anos, também não ganha mesada da família, mas consegue fazer uma bela poupança. Toda grana que recebe de vez em quando, seja de presente ou não, guarda, em casa mesmo. Só assim já juntou R$ 1.200. Foi assim desde seus 11 anos. “ Tento não gastar o dinheiro que recebo com algo que possa ser dispensado. Essa medida gera uma grande economia”, comenta. Ele não sabe ao certo o que fará com o dinheiro, mas estuda duas possibilidades. Uma é fazer uma viagem e a outra é ter uma poupança permanente, por longos anos de sua vida.
Com objetivo
Segundo os especialistas em economia e finanças, a maior dificuldade que os jovens enfrentam para poupar é controlar os impulsos. Nem sempre é fácil deixar de lado passeios e saídas com os amigos ou evitar de comprar aquele produto da moda que todo mundo tem.

Lições de economia devem vir de família
Mas existe uma dica básica que pode ajudar muito, que é ter sempre um objetivo em vista para o dinheiro, como fazem Marina e Igor. “Claro que a maioria quer consumir já, é normal. Por isso é mais fácil guardar quando se tem um plano, deseja algo específico e não simplesmente o poupar pelo poupar. Isso é mais para os adultos”, diz o professor de Finanças da FAE Amilton Dalledone Filho.Independente de onde venha o dinheiro – mesada, presente ou até trabalho e estágio – e de quanto seja o valor, é importante que todo mês pelo menos uma quantia mínima seja separada. A dica do professor Amilton é reservar entre 10% e 20%. “Claro que se o objetivo for algo maior e o prazo menor, vale guardar mais”.
É consenso entre os economistas que guardar dinheiro é questão de hábito. Para que o jovem o forme, uma ajudinha dos pais é fundamental. Ou seja, é mais fácil que eles aprendam e gostem de economizar quando se espelham na família e recebem o apoio dela.
Que o diga Marcos Silveira, 17 anos. As duas frentes de economia que ele tem são resultado de apoio e incentivo familiar. Desde pequeno seu avô o ajuda a formar uma poupança para pagar a faculdade de Medicina, que é o sonho do estudante. Mas além desse dinheiro – que está em uma caderneta de poupança – ele tem outras economias, que servem para compras pessoais.
A forma que achou de poupar foi juntar tudo que ganhava e trocar os presentes das datas comemorativas por dinheiro. Com esforço conseguiu juntar uma vez R$ 3 mil, que usou para comprar uma baia para seu cavalo, que fica na chácara da família. “Eu sou assim porque meus pais me ensinaram o valor das coisas. Eu cuido bastante do que tenho e não gasto de bobeira. Penso bem antes de comprar”, conta Marcos. Além dele, seus irmãos menores, de 10 e 7 anos, também economizam.
Porém, não é só a educação a responsável por tornar uma criança ou um adolescente em poupador. De acordo com Jurandir Sell Macedo Júnior, especialista em finanças comportamentais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e consultor do banco Itaú, estudos recentes apontam para um outro fator, a personalidade. Existe a hipótese de que alguns nascem com isso e, para esses, economizar é mais fácil e não um sacrifício. “É apenas uma ideia. Não se sabe ao certo o que faz um jovem poupar, além da influência dos pais”.

Ideia – Ela escolheu as ações
A estudante de Administração Júlia Macedo, 19 anos, tem uma história curiosa com o pai, o especialista em finanças comportamentais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e consultor do banco Itaú, Jurandir Sell Macedo Júnior. Quando ela tinha 5 anos, ele a convenceu a pegar o dinheiro do cofrinho – que juntava com ajuda dos parentes – e investir em ações.
Para que ela entendesse do que se tratava, já que era bem pequena, ele disse que era como ser dono de uma empresa e que todo mês ela teria um pequeno lucro. A garota, que adorava sorvete, decidiu investir na Kibon. Todos os meses o pai lhe dava uma caixa de sorvete e dizia que era o resultado do investimento. “Era mentira, claro. Ele investiu em outra empresa, mas foi o jeito que arrumou de me convencer a trocar o porquinho pelas ações”, conta Júlia.
A ideia deu tão certo e ela pegou tanto gosto pela coisa, que assim que fez 18 anos passou a investir sozinha. Hoje, aos 19, tem ações de três empresas e títulos públicos. Esse dinheiro só será usado no futuro, para aposentadoria ou para comprar um imóvel. Mas além dele, Júlia – como boa poupadora – tem uma caderneta de poupança. Todo mês tira parte do salário que recebe do estágio e coloca lá.
Com o primeiro dinheiro guardado fez uma viagem para Europa. Foram dois anos cortando toda despesa que podia. “Meus pais não me deram nada. Fiz tudo por conta. A força de vontade veio justamente disso, de ter o gosto de dizer que foi com meu dinheiro”, diz.
Agora continua juntando para novas viagens ou para fazer um curso depois que se formar. O segredo, segundo ela, é economizar em tudo, até no lanche do dia. “Acho que fiquei até meio compulsiva por poupar, me sinto culpada quando não guardo. Acho importante ter sempre uma reserva para quando tiver vontade de fazer algo, sem ficar impedida por falta de dinheiro. Aprendi que é assim que vou ter as coisas no futuro”.