Abertura das notas dos jurados será no Memorial de Curitiba, às 15h.
Oito escolas de samba brigam pelos títulos dos grupos A e B.
A carnavalesca da Leões da Mocidade apresentou a escola (Foto: Fernando Castro/ G1)
As escolas de samba campeã do carnaval curitibano serão conhecidas a partir das 15h deste domingo (2), no Memorial de Curitiba. A apuração dos votos dos jurados do Grupo B abrem os trabalhos, seguida da apuração do grupo principal. Ao todo, oito agremiações brigam pelos títulos nas duas divisões.
Pelo Grupo A, estão na disputa as escolas Leões da Mocidade, Embaixadores da Alegria, Mocidade Azul e Acadêmicos da Realeza. Já pelo grupo de acesso concorrem Imperatriz da Liberdade, Unidos de Pinhais, Unidos do Bairro Alto e Os Internautas.
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Em ambas as disputas, serão avaliados dez quesitos apresentados pelas escolas na avenida: enredo, samba-enredo, bateria, ala das baianas, comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira, alegorias e adereços, fantasias, conjunto e harmonia. Cada quesito será avaliado por dois jurados diferentes, e a vencedora será aquela que somar mais pontos.
Os jurados podem aplicar notas entre 5 e 10, sendo possível a aplicação de avaliações fracionadas, como 9,9, por exemplo. As notas devem ser apresentadas com uma justificativa. Os avaliadores foram selecionados pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC), e foram avalizados pelas próprias escolas de samba.
Desfile
Os foliões se renderam ao samba assim que a primeira escola entrou na Avenida Marechal Deodoro. Ao som do samba de enredo “Meus tambores anunciam: Sorria, você está na Bahia”, a Leões da Mocidade prestou uma homenagem ao estado baiano.
Os foliões se renderam ao samba assim que a primeira escola entrou na Avenida Marechal Deodoro. Ao som do samba de enredo “Meus tambores anunciam: Sorria, você está na Bahia”, a Leões da Mocidade prestou uma homenagem ao estado baiano.
E, no ritmo da bateria, o público dançou o samba de enredo que relembrou a história da Bahia desde os primeiros índios, passando pela colonização portuguesa, a cultura e crenças africanas, o açúcar, a poesia, a música, a dança, concluindo com a tradicional lavagem do Bonfim.
A segunda escola que entrou na avenida foi a Embaixadores da Alegria, que encheu os olhos de quem acompanhou o desfile. Em uma homenagem às artes, os carros alegóricos carregaram de grandeza e cores a passagem da escola. Foram quatro carros alegóricos para mencionar, por exemplo, a essência das representações artísticas. Em um deles, um artista pintou o quadro durante todo o desfile. Ao passo que o desfile chegava ao fim, o quadro recebia os traços finais.
A Mocidade Azul iniciou o desfile logo em seguida e foi acolhida pela plateia, que vibrou com o anúncio de que a agremiação iria entrar na avenida. Com 42 anos de história e 22 títulos, que demostram a força da escola, o samba de enredo brincou com a figura do vilão. “Hoje eu quero brincar de ser mau, a Mocidade faz Búúú no carnaval”, dizia o samba cantado na avenida.
Como esperado, a bateria da Mocidade Azul deu um show à parte. Eram cerca de 90 esqueletos dando ritmo ao desfile e também à diversão de quem estava nas arquibancadas. Os músicos inovaram e deram uma pausa no samba para animar a plateia ao ritmo do funk.
O mundo foi retratado na avenida do samba curitibana com a escola Acadêmicos da Realeza, a última a desfilar. Mesmo com o adiantar da hora, 4h, a as arquibancadas permaneceram lotadas. Empolgados e com a letra do samba de enredo na ponta da língua, os integrantes cantaram para homenagear diversas nacionalidades.
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