O Procon atualizou a publicação de sites que devem ser evitados pelos brasileiros. Com isso, a lista negra da fundação passa a contar com 406 endereços que apresentam perigo aos consumidores. Todas as páginas de comércio eletrônico foram alvos de reclamações e, mesmo após notificadas pelo Procon, deixaram de resolver seus problemas junto aos consumidores.
A falta de entrega do produto adquirido é a principal reclamação contra as lojas virtuais fraudulentas, além de irregularidades na prática do comércio eletrônico. Segundo o Procon, alguns casos das empresas listadas são encaminhados para o Departamento da Polícia que combate os crimes eletrônicos e ao Comitê Gestor da Internet (CGI), que controla o registro de domínios no Brasil. Porém, muitos sites continuam em atividade, por isso o órgão alerta para a importância de evitá-los.
Antes de comprar, o Procon recomenda que o consumidor busque informações a respeito do fornecedor para não cair em armadilhas. Confira algumas dicas:
- Procure no site a identificação da loja (razão social, CNPJ, telefone e outras formas de contato além do e-mail);
- Prefira fornecedores recomendados por amigos ou familiares;
- Desconfie de ofertas vantajosas demais;
- Não compre em sites em que as únicas formas de pagamento aceitas são o o boleto bancário e/ou depósito em conta.
- Leia a política de privacidade da loja virtual para saber quais compromissos ela assume quanto ao armazenamento e manipulação de seus dados;
- Imprima ou salve todos os documentos que demonstrem a compra e a confirmação do pedido (comprovante de pagamento, contrato, anúncios etc.);
- Instale programas de antivírus e o firewall (sistema que impede a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados) e os mantenha atualizados em seu computador;
- Nunca realize transações online em lan houses, cybercafés ou computadores públicos, pois podem não estar adequadamente protegidos.
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