Toda eleição tem suas particularidades – e muitas delas rendem bons risos ao eleitor. Em 2014 não foi diferente. Separamos alguns dos pontos altos das campanhas para você relembrar.
Geonísio tentando viralizar
No debate da RPC TV, na última terça-feira (30), Geonísio Marinho (PRTB) tentou emplacar um viral estranho: pediu para seus eleitores fazerem uma corrente no estilo do “desafio do balde de gelo”. A ideia era gravar um vídeo escrevendo o número do candidato à caneta na palma da mão e divulgar nas redes sociais. Resultado: não viralizou e muita gente usou o pedido contra ele.
A “bala de prata”
Roberto Requião (PMDB) resolveu fazer barulho nas redes sociais: prometeu que em seu programa eleitoral noturno da última segunda-feira (29), lançaria uma “bala de prata” que derrubaria Beto Richa (PSDB). Para se prevenir, os tucanos colocaram no ar Orlando Pessuti dizendo que “com Requião sempre tem armação” e pedindo para o eleitor não acreditar nas mentiras que ouviria a seguir. Mas não teve ataque. Foi ao ar um programa com sua vice, Rosane Ferreira (PV), falando sobre políticas públicas voltadas à mulher. Depois, o ex-senador abordou o tema polêmico na internet e, vendo que não surtiu muito efeito, optou por argumentar que a “bala de prata” foi inventada pela Globo para aumentar a audiência.
Kinder Ovo
No primeiro debate entre os candidatos a governador do Paraná, transmitido pela TV Bandeirantes, Gleisi Hoffmann (PT) chamou Beto Richa de “Kinder Ovo”, acusando o candidato de ser “cheio de surpresas”. Richa não gostou, chegou até a recorrer à Justiça para barrar o “bullying”, mas perdeu. E a internet não perdoou.
Bernardo Pilotto em transe
No mesmo debate, Bernardo Pilotto (PSOL) foi anunciado pelo apresentador e apareceu meio que, digamos, dormindo. Virou meme, claro. Depois, nas redes sociais, ele disse que estava “rezando para ter paciência para aguentar o Beto, a Gleisi e o Requião”.
Hugo Henrique, o bichon friséAlvaro Dias (PSDB) resolveu inovar: no programa eleitoral, apareceu com seu cachorro no colo, o Hugo Henrique, enquanto falava sobre sua atuação no Congresso em prol da proteção animal. E tem mais: depois de ver que todo mundo começou a chamar o pet de “poodle”, o tucano alfinetou, em entrevista ao Caixa Zero: “O Hugo Henrique diz que vai sair mordendo o calcanhar de quem disse que ele é poodle. É um bichon frisé. E é bravo”.
Galo Ezequias
Em seu programa caseiro veiculado na internet, Requião apresentou ao público um personagem pitoresco, o “Galo Ezequias”. O brinquedo de plástico cacareja ao ser apertado e seu nome faz referência a Ezequias Moreira, que foi chefe de gabinete de Richa na prefeitura e usava a sogra como laranja para receber R$ 3,4 mil mensais da Assembleia. Em 2013, o tucano resolveu nomeá-lo para o cargo de secretário especial do Cerimonial e Relações Internacionais.
A invasão do RequiãoNa metade de agosto, o diretório estadual do PMDB, liderado por Requião, decidiu substituir cinco membros da Executiva estadual da legenda. Como a sede do partido estava fechada, após decretar luto oficial pela morte de Eduardo Campos, a reunião foi feita em uma tenda improvisada na calçada da Rua Vicente Machado. Mais tarde, no calor do momento, o candidato resolveu chamar um chaveiro para que os novos membros pudessem “tomar posse” do local - e teve festa quando a porta foi aberta.
Eleitores de mentirinha
Que os candidatos usam fotos de bancos de imagem em seus materiais de campanha, não é surpresa. Mas o caso chama a atenção quando cruza o limite do bom senso. No Paraná, a equipe da Gleisi resolveu usar modelos em peças divulgadas no Facebook. Nas artes, eles diziam que eram seus eleitores, citando profissão e tudo mais. Embora não seja proibido, não passava muita credibilidade. Os adversários, é claro, se aproveitaram do caso e divulgaram fotos de eleitores de verdade que os apoiavam.
Que os candidatos usam fotos de bancos de imagem em seus materiais de campanha, não é surpresa. Mas o caso chama a atenção quando cruza o limite do bom senso. No Paraná, a equipe da Gleisi resolveu usar modelos em peças divulgadas no Facebook. Nas artes, eles diziam que eram seus eleitores, citando profissão e tudo mais. Embora não seja proibido, não passava muita credibilidade. Os adversários, é claro, se aproveitaram do caso e divulgaram fotos de eleitores de verdade que os apoiavam.
Galdino natalino
Professor Galdino (PSDB), candidato a deputado estadual, é conhecido por pedalar fazendo campanha por Curitiba. Em julho, ele foi atropelado enquanto andava de bicicleta na faixa de pedestres na Avenida Marechal Floriano Peixoto e, desde então, resolveu andar por aí cheio de lâmpadas na roupa para não passar batido.
Professor Galdino (PSDB), candidato a deputado estadual, é conhecido por pedalar fazendo campanha por Curitiba. Em julho, ele foi atropelado enquanto andava de bicicleta na faixa de pedestres na Avenida Marechal Floriano Peixoto e, desde então, resolveu andar por aí cheio de lâmpadas na roupa para não passar batido.
Candidatos exóticos
Sempre tem um candidato engraçado. Ou vários. No Paraná, Clark Crente (PSC), Obama de Colombo (PV) e Chik Jeitoso (PTN), que parodiou o hit “Tic Tic Nervoso”, da banda Magazine, para seu jingle de campanha, destacaram-se. Nem precisa explicar o motivo, né?
Sempre tem um candidato engraçado. Ou vários. No Paraná, Clark Crente (PSC), Obama de Colombo (PV) e Chik Jeitoso (PTN), que parodiou o hit “Tic Tic Nervoso”, da banda Magazine, para seu jingle de campanha, destacaram-se. Nem precisa explicar o motivo, né?
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