quinta-feira, março 14, 2013

Prefeitura investiga possível surto de virose em escola no Xaxim


Prefeitura de Curitiba investiga um possível surto de virose que afastou temporariamente das aulas 47 estudantes do Colégio Nossa Senhora de Fátima, no bairro Xaxim, na capital paranaense. A vistoria, feita pela Vigilância Sanitária e da Vigilância Epidemiológica, até agora não confirmou que as dores de barriga sentidas pelos alunos tenham sido causadas por algum tipo de vírus. Um balanço detalhado deve ser divulgado nos próximos dias.
Apesar disso, a orientação foi de que os estudantes fossem afastados da escola até que haja uma melhora no quadro, que começou a ser detectado nesta quarta-feira (13). A intenção é evitar a proliferação da suposta enfermidade. O levantamento preliminar da prefeitura aponta que dos 47 alunos que foram afastados das aulas, oito tiveram diarreia e vômito. Os outros 39 estudantes sentiram apenas dores abdominais e mal-estar.
Darci Rosa da Silva Junior, analista de sistemas, é pai de uma estudante do colégio. Ela apresentou sintomas sintomas mais leves. Silva Junior relata que a filha começou a passar mal na madrugada de quarta-feira (13) e foi levada ao hospital. O médico solicitou exames, que ainda não ficaram prontos, mas a menina não chegou a ficar internada. “Ela está bem, não tem sintomas de diarreia ou vômito. A tendência é que amanhã já volte para a aula”, conta.
O poder público municipal informou que não foram constatados problemas de higiene ou qualquer outra irregularidade na escola. Os alunos que apresentaram o quadro não são da mesma turma e estudam em turnos diferentes. Eles também não fazem refeições na escola, já que todos levam lanche de casa, segundo o que apurou a prefeitura.
Uma das diretoras do colégio, que tem mais de 2 mil alunos, Carmen Taques, relatou que os estudantes atendidos na enfermaria foram orientados a ficar em casa por precaução. “A enfermeira da escola, por orientação minha, quando atendia alguém com os sintomas, ligava para os pais e pedia para que o aluno fosse levado para casa. A nossa intenção foi evitar a proliferação, mesmo que ainda não tenhamos casos confirmados de que seja realmente [uma virose]”, ressaltou.
A diretora disse ainda que a própria escola procurou a Vigilância Sanitária e que forneceu a lista dos nomes dos estudantes atendidos com sintomas no colégio. “Entregamos na hora a lista inteira que estava no nosso livro. Digitamos, porque estavam manuscritos, só não divulgamos telefone e outros dados porque é proibido”, defendeu.
Carmen contou que ligou para outras instituições e constatou que o surto de crianças com dores abdominais ocorreu em várias outras escolas, mas não citou quais. A prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, informou que até o momento não há registros oficiais de que tenham ocorrido surtos do problema em outras escolas.

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