A ABRACCE atende 112 famílias carentes, que tenham na sua constelação familiar crianças com deficiência neurológica, síndromes e autismo de forma totalmente gratuita, nas especialidades de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, fisioterapia, oficinas terapêuticas de música e arte terapia, grupos com os pais.
Em 2011 a Prefeitura Municipal de Curitiba nos cedeu em regime de comodato, depois de três anos de batalha um imóvel pra continuarmos e ampliarmos nossas atividades sem precisar pagar o aluguel altíssimo que pagamos hoje.
Na época, a assessoria da prefeitura, convenceu-nos, de que aquele barracão pertencia a um grupo de idosos que realizavam trabalhos recreativos por ali. Então nos prometeram construir uma sede, totalmente adaptada para os nossos pacientes no terreno ao lado, isso nunca aconteceu. Tentamos várias vezes pegar o imóvel novamente, mas sem sucesso, pois, por mais que o comodato estivesse em nosso nome, os idosos da ACMI (Associação Curitibana da Melhor Idade) não deixaram o imóvel, recorremos à prefeitura novamente que nada fez.
Ainda havia a possibilidade de tentarmos angariar recursos para construção da sede, pois tínhamos o comodato do terreno ao lado também. Eis que recebemos um Oficio do Município de Curitiba, ora representado pelo Senhor Superintendente da Secretaria Municipal de Administração, nos tirando o decreto, pois o Art. 7º deste decreto, dizia que não poderíamos ceder esse imóvel de forma alguma, mas fizemos o mesmo com autorização expressa dos então assessores do ex-prefeito Luciano Ducci, como houve uma mudança de gestão na prefeitura, preferiram pegar tudo novamente para o município de Curitiba, alegando que a Secretaria de Saúde teria interesse em utilizar o espaço. (Detalhe, a ABRACCE atende a demanda que a Secretária de Saúde deveria estar atendendo)
Mesmo nos tirando o Comodato a prefeitura ainda deixa os idosos usarem o imóvel, de forma irregular, pois este imóvel hoje é do Município. Hoje esse imóvel que fica na Rua Francisco Klemtz,289, Portão, é usado pelos idosos para fazer bailes e bingos, nos mesmos se vendem bebidas alcoólicas, ou seja, ao invés de ajudar 112 famílias carentes, este imóvel que é do povo está sendo usado para fins distorcidos, que não promovem a saúde do idoso. Notificamos a prefeitura, a mesma diz ter feito uma fiscalização, nós mesmos com nossos próprios olhos verificamos a venda e o consumo de bebidas alcóolicas a pedido da prefeitura,mas a prefeitura nada fez. No caso deste imóvel, parece que quem responde não é a prefeitura e sim a Vereadora Julieta Reis, pois todo contato cordial que tentamos fazer com os idosos o seu presidente José Barberini usou o nome da vereadora para justificar as ações da ACMI.
Qual trabalho tem mais relevância? A resposta é obvia né! Só esperamos não receber nenhuma represália por trazer isso a público, pois cansamos de sofrer calados, são cinco anos de batalha para simplesmente nos retirarem tudo, como se nosso trabalho não fosse de fundamental importância para saúde do nosso município.
Será que O GIGANTE realmente acordou?
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