A Polícia Civil ainda não localizou o suspeito de ter atirado e matado o jovem Andersandio Soares Franco, de 22 anos, ao lado do Shopping Água Verde no final da tarde desta terça-feira (21). Também não se sabe onde está a arma utilizada no crime. As informações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (23) em uma coletiva de imprensa que ocorreu na Delegacia de Homicídios (DH).
Os disparos teriam sido efetuados por Aldeildo Fonguer, construtor autônomo que mora próximo ao shopping. A Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba identificou o suspeito na quarta-feira (22), mas ainda não há mandado de prisão contra ele. De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, primeiramente o inquérito será instaurado - o que deve ocorrer na próxima semana - e depois será feito o pedido de prisão. O delegado afirmou que irá ouvir outras seis testemunhas antes de instaurar o inquérito.
Franco teria sido morto com dez tiros. A informação não foi confirmada pela DH. De acordo com o delegado, essa questão ainda é avaliada.
O suspeito de ter matado o jovem seria morador do prédio residencial que abriga o shopping. Já Franco, segundo informações de uma ex-vizinha do rapaz, morava na Rua Marquês do Paraná, nas proximidades do shopping.
Motivo do crime
O delegado titular da DH, Rubens Recalcatti, confirmou que a motivação do crime tem relação com o incômodo que um grupo de jovens - do qual Andersandio participava - causava aos moradores da região. Segundo ele, um grupo de adolescentes e alguns adultos reuniam-se no calçadão na lateral do shopping e faziam algazarra, enquanto andavam de skate e consumiam bebida alcoólica. “Eles perturbavam os moradores e quem passava por ali”, disse Recalcatti. Na semana passada, Aldeildo teria se envolvido em uma briga com o grupo. Na época, um adolescente foi apreendido pela Polícia Militar (PM) após a confusão.
Aldeildo teria ido conversar com Andersandio sobre a confusão da semana anterior na terça, já que o rapaz teria filmado a discussão. O vídeo gravado por Andersandio, que foi divulgado na internet, não foi apresentado à polícia, mas pode ser utilizado no inquérito.
Depois de alguns minutos de conversa, os dois iniciaram uma nova briga, quando Aldeildo teria sacado uma arma e disparado. “O menino que morreu estava com as mãos feridas. Há indícios de que ele tenha batido no Aldeildo”, falou o delegado.
Fonte: Gazeta do Povo 23/02/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário