Categoria aguarda para essa data uma proposta do governo estadual de uma tabela com os vencimentos e progressões de carreira. Essa foi a definição da assembleia realizada em Curitiba na noite de segunda-feira, segundo o Sinclapol
Os policiais civis do Paraná descartaram a possibilidade de novas manifestações até 14 de fevereiro. A categoria aguarda para essa data uma proposta do governo estadual de uma tabela com os vencimentos e progressões de carreira. Essa foi a definição da assembleia realizada em Curitiba na noite de segunda-feira (6), de acordo com o Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol).
Operações como a do Parolin, em Curitiba, quando policias fecharam um cassino clandestino não serão realizadas. Os agentes agiram “por contra própria”, sem a coordenação de um delegado e isso gerou uma crise na Polícia Civil.
Segundo o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) assumiu o compromisso de implantar os subsídios (forma de pagamento que incorpora gratificações aos salários dos policiais) em 60 dias e o prazo começou a contar em 23 de janeiro.
Após a apresentação da tabela, os policiais farão nova assembleia em 15 de fevereiro para avaliar a proposta. Caso não seja satisfatória, novas manifestações podem ser agendadas.
Em 2 de fevereiro, O governador Beto Richa (PSDB) disse que “o cobertor é curto”, mas garantiu que a proposta do governo do estado atende “às necessidades dos policiais”. “Quanto a valores, eu gostaria de atender a todas as aspirações de todo o funcionalismo. Mas não posso, pois estaria sendo irresponsável com as finanças do estado. O cobertor é curto”, afirmou o governador.
Richa reconheceu que, apesar das boas negociações, há setores da polícia descontentes com as ofertas do governo. “É claro que sempre há alguns exaltados, ligados a entidades mais radicais em seus posicionamentos, mas o que o governo puder fazer para atender aos policias, que prestam grande trabalho ao estado, faremos”, concluiu.
Policiais militares
Depois de quase duas semanas de negociações, o Fórum das Entidades de Representação de Policiais e Bombeiros, que reúne doze associações, e o Comando da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) chegaram a um acordo nesta quinta-feira (2) sobre a implantação do subsídio, conforme prevê a Emenda 29 da Constituição estadual, aprovada em 2010. Na prática, o acordo prevê aumentos de salários para todas as patentes, de coronel a soldado, com a incorporação de subsídios ao soldo. Porém, essa proposta precisa ser aprovada na Assembleia Legislativa para virar lei e tornar-se real. Entidades dão prazo até o próximo dia 12 para que o projeto seja protocolado. Caso contrário, ameaçam início de greve.
Pelo acordo, os soldados e cabos podem receber até o dobro do que ganham atualmente. O coordenador do fórum de representação, soldado Laudenir Dotta, afirmou que, em média, um soldado, que ganha cerca de R$ 2,4 mil, passará a receber R$ 4,5 mil se a proposta for aprovada. A remuneração de um cabo passaria dos atuais R$ 3 mil para R$ 6 mil. E um coronel, a mais alta patente da PM, teria o salário aumentado de R$ 19 mil para R$ 22,9 mil.
"Fonte" Gazeta do povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário