Apesar disso, os policiais não conseguiram resgatar o bicho e acabaram desistindo da empreitada. Segundo o tenente da Polícia Ambiental Marcos Cesar Paluch, não é em todos os casos que a Força Verde é obrigada a resgatar os animais silvestres - como no caso do bugio. A reportagem daGazeta do Povo consultou o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba e o Centro de Triagem de Animais Silvestres da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (Cetas), que recebe os animais silvestres capturados nessas condições, e todos dizem que a obrigação de recolher os animais é da Força Verde.
Segundo o soldado Luiz Carlos Ferreira, da Força Verde, o resgate do bugio só pode ser feito se o animal estiver no chão. “Em cima da árvore é perigoso para nós e para ele. Pode acontecer algum acidente”, explica. A captura é feita com rede.
A coordenadora do Cetas, a veterinária Ana Carolina Fredianelle, caso o bugio seja levado ao Cetas, o primeiro passo será identificar a espécie, embora pela descrição ela imagine que se trate de um bugio ruivo macho, pois as fêmeas têm a pelagem preta. Depois ele vai passar por um exame clínico e se estiver doente será tratado. “Se houver alguma programa de soltura do Ibama ele volta para a mata, se não vai ficar em cativeiro para o resto da vida”.
A coordenadora do Cetas, a veterinária Ana Carolina Fredianelle, caso o bugio seja levado ao Cetas, o primeiro passo será identificar a espécie, embora pela descrição ela imagine que se trate de um bugio ruivo macho, pois as fêmeas têm a pelagem preta. Depois ele vai passar por um exame clínico e se estiver doente será tratado. “Se houver alguma programa de soltura do Ibama ele volta para a mata, se não vai ficar em cativeiro para o resto da vida”.
Ana Carolina acredita que ou o bugio está machucado ou se separou do bando por acidente, pois não é um animal que costume andar sozinho. Se for o primeiro caso, ela explica que seria difícil que ele voltasse sozinho para a natureza.
Procedimento
Luciana e os vizinhos deram frutas e água ao bugio, pois ficaram preocupados que ele estivesse com fome. “Achamos que estivesse com medo, pois os cães não paravam de latir e ele passou a noite inteira em cima da árvore. Oferecemos bananas e ele aceitou bem”.
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