“Por enquanto, a atual gestão da prefeitura não se posicionou sobre o caso, mas as obras na região continuam. Queremos um retorno antes que o local seja modificado sem a nossa anuência”, explicou o presidente do Conseg-Batel, Acef Said.
Segundo o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Roberto Gregório, ainda no período de transição da atual gestão foi decidido que as obras não seriam iniciadas no dia 2 de janeiro, como estava estabelecido.Para Said, a prefeitura parece estar descumprindo um acordo feito há algumas semanas, que deveria interromper as obras enquanto não houvesse um consenso entre a comunidade e o poder público. “Não houve audiência e os cidadãos não foram ouvidos. Nossa sugestão é que a linha siga até o Portão, sem interrupção da praça.”
“No início de janeiro, também fizemos uma reunião em que assumimos o compromisso de reavaliar o assunto e tentar alternativas para não efetuar a interrupção da praça. Hoje, a situação é essa: estamos avaliando alternativas para evitar mudanças no desenho do local.”
Gregório explica que uma das opções é estender a linha de ônibus além da Praça do Japão, o que evitaria que o local se tornasse ponto de manobra dos biarticulados. “Tudo está na fase de discussões, e a comunidade não foi consultada. Quando definirmos o plano e, se tecnicamente ele apontar que são necessárias obras na praça, aí sim vamos nos reunir com esses representantes”, diz.
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