De acordo com um dos organizadores do protesto, o gerente de vendas Nilson Castro, 38 anos, mesmo se tratando de uma manifestação pacífica, houve estabelecimentos que se negaram a atendê-los ou que chamaram a polícia.
De acordo com a assessoria da Polícia Militar, houve um chamado no Posto Chaparral, na Rua Brigadeiro Franco, pois os manifestantes teriam invadido a loja de conveniências do local. Os policiais foram até o local, mas apenas observaram o grupo enquanto os carros eram abastecidos.
Segundo o administrador do local, Marcelo Costa, dos 60 automóveis que abasteceram, dois não pagaram pelo combustível (valores de R$ 0,60 e R$ 0,64) e, por este motivo, ele disse que registraria um boletim de ocorrência. "É um protesto bacana, mas eles precisam pagar o que consomem e acredito que voltem para isso. Chamamos a polícia, pois estava um tumulto muito grande, com todos aqui dentro da loja", diz. Segundo o administrador, ninguém deixou de ser atendido. "Eles são clientes da mesma forma que os outros", diz.
Posto fechou as portas
Já o quinto posto visitado pelo grupo, na Avenida Bispo Dom José, fechou as bombas assim que percebeu a chegada do grupo. "Eles ficam abertos 24 horas, mas assim que chegamos foram fechando tudo com correntes", contou Nilson Castro.
Enquanto aguardavam pela reabertura do posto, o grupo aproveitou para jogar truco e fazer um "buzinaço" no local.
Enquanto aguardavam pela reabertura do posto, o grupo aproveitou para jogar truco e fazer um "buzinaço" no local.
Avisados pela reportagem sobre o débito deixado no posto Chaparral, o grupo voltou e pagou o que havia ficado devendo. Os manifestantes passaram por outro posto do Batel antes de voltar ao que foi fechado na Bispo Dom José, onde pretendiam encerrar a manifestação.
Fonte: Gazeta do Povo 15/11/2012
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