sexta-feira, janeiro 31, 2014
Matinhos, Prefeito consulta a população antes de definir gastos com o carnaval
Eduardo Dalmora (PDT), prefeito de Matinhos, é
favorável a um carnaval mais familiar
(Foto: Divulgação/ Prefeitura de Matinhos)
Desperdício gastar R$ 300 mil com o carnaval', diz prefeito de Matinhos, PR.
Eduardo Dalmora pretende reduzir número de dias com trios elétricos.
O prefeito de Matinhos, no litoral do Paraná, Eduardo Dalmora (PDT), decidiu consultar a população para verificar se os moradores querem o carnaval deste ano com os tradicionais trios elétricos. A pesquisa é realizada por uma página na internet e foi criada após duas tentativas de licitação frustradas para a contratação dos trios. Para o Dalmora, o dinheiro necessário para levar os caminhões de som para as ruas da praia - cerca de R$ 300 mil - é mal empregado.
O carnaval de Matinhos é tradicional no estado. Anualmente, a “Caiobanda” e a “Matinbanda” reúnem milhares de foliões na Avenida Atlântica, nos quatro dias de festa. Mas, a programação pode ser diferente este ano.
“É uma experiência nova que nós estamos fazendo porque eu, particularmente, acho um desperdício muito grande gastar R$ 300 mil para fazer um carnaval. Eu acho um exagero e um valor exorbitante”, disse o prefeito. Segundo ele, com este montante é possível comprar cinco ambulâncias de pequeno porte.
Na pesquisa, a prefeitura dá quatro opções para os matinhenses: um carnaval com trios elétricos todos os dias; carnaval sem trios elétricos; apenas um dia de “Caiobanda” e um carnaval mais familiar com bandinhas e blocos. Por enquanto, disse o prefeito, 150 pessoas votaram no carnaval com bandinhas e blocos e 78 moradores preferem que o carnaval tenha trios elétricos todos os dias. Outras 50 pessoas acham melhor eliminar os caminhões de som do carnaval de Matinhos e 18 avaliam que a melhor opção é apenas um dia de “Caiobanda”. Conforme o Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 29.279 pessoas residem no em Matinhos. A consulta popular estará disponível por mais dez dias.
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2014/01/prefeito-consulta-populacao-antes-de-definir-gastos-com-o-carnaval.html
Fato do dia!!!
Em 31 de janeiro de 1542, foram descobertas as Cataratas do Iguaçu pelo espanhol Dom Álvar Núñez Cabeza de Vaca.
Saiba o que mais aconteceu no dia de hoje ao longo da história: www.guiadoscuriosos.com.br
Sonho de se tornar craque de futebol está mais perto do que parece em Quatro Barras
(Imagem ilustrativa)
Jogar futebol de graça, com supervisão de professor e possibilidade de ingressar no mercado. Tudo isso deixa qualquer apaixonado pelo esporte com os pés ‘coçando’ para chutar a bola. Em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba, uma escola torna ainda mais próximo o sonho de crianças e jovens de se tornarem grandes craques reconhecidos nacional ou até, quem sabe, mundialmente.
A iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes da cidade já conta com 200 participantes, que são conduzidos pelo ex-campeão brasileiro pelo Coritiba, Vavá. “Além de promover torneios, a ideia é que o desempenho e a aptidão do atleta sejam sempre avaliados. Aqueles que se sobressaem nos treinos têm a possibilidade de ingressar no mercado, como aconteceu já com vários jovens. Um exemplo é o Gabriel do Criciúma”, relatou o secretário responsável, Fernando Cunha, à Banda B nesta quinta-feira (30).
Para ele, a escola ajuda a desenvolver a habilidade que a criança já possui. “Nós fazemos apenas parte do trabalho. A maior fração é feita por elas mesmas”, completou Cunha.
Além do futebol, a escola oferece outras 16 modalidades esportivas para a comunidade, como vôlei, capoeira e caratê. Os interessados podem se inscrever gratuitamente na sede da Secretaria, localizada na Avenida Dom Pedro II, a partir do dia 10 de fevereiro, ou pelo telefone (41) 3671-8821.
http://www.bandab.com.br/jornalismo/sonho-tornar-craque-futebol-perto-parece-quatro-barras/
quinta-feira, janeiro 30, 2014
CE recomenda reduzir R$ 0,43 na tarifa técnica do transporte coletivo
Decisão, que vale para o transporte de Curitiba, saiu nesta quinta-feira (30).
Urbs informou que ainda não foi notificada oficialmente da decisão liminar.
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) recomendou, por meio de uma decisão liminar, nesta quinta-feira (30), que a prefeitura e a Urbanização de Curitiba (Urbs) reduzam R$ 0,43 no valor da tarifa técnica – valor que as empresas recebem de cada passagem – do transporte coletivo. A tarifa técnica deve ser reajustada no mês de fevereiro. A determinação foi tomada pelo relator do processo de auditoria do transporte coletivo da capital paranaense, o conselheiro Nestor Baptista.
Atualmente, os passageiros pagam R$ 2,70 pela tarifa. Enquanto os usuários arcam com este preço, as empresas de ônibus recebem R$ 2,93 de tarifa técnica. Os custos da Rede Integrada de Transporte podem ser verificados no site da Urbs. A Urbs não informou de quanto será o reajuste da tarifa técnica nem da tarifa paga pelo passageiro.
A auditoria do TCE-PR começou em setembro de 2013 e apontou irregularidades na composição da tarifa. Vinte técnicos do TCE-PR participaram da auditoria, que foi coordenada pelo diretor de Execuções do Tribunal, Cláudio Henrique de Castro.
Segundo o diretor de Execuções do Tribunal, o relatório da auditoria apontou 18 itens irregulares na composição da tarifa – sendo que, destes, o conselheiro-relator fez uma cautelar determinando a readequação ou exclusão de seis itens. “Esses R$ 0,43 que compõem esses seis itens devem ser readequados no momento do reajuste”, diz.
A decisão também determina que nenhum novo item na composição da planilha de reajuste a ser aplicada. O conselheiro ainda determina, na decisão liminar, à Prefeitura de Curitiba e à Urbs a retirada da taxa de gerenciamento no valor de 4%, que é cobrada pela Companhia de Urbanização, do custo dos hibribus e da taxa de risco.
De acordo com o TCE-PR, também deverão ser retirados ou alterados quatro itens na composição da planilha do próximo reajuste. São eles: os impostos exclusivos (Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica e Contribuição sobre o Lucro Líquido); o parâmetro de compra de combustível, que passará a ser fixado pelo preço mínimo da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e não pelo atual preço médio; a retirada total dos custos com depreciação e a remuneração de investimentos em edificações apresentados pelas empresas concessionárias e redução percentual do consumo do diesel por meio da readequação para cada um dos lotes licitados, de acordo com os percentuais reais apresentados por cada empresa e não pelo parâmetro superior ao praticado pelo edital de licitação.
Como a liminar do tribunal foi acautelatória, ela será submetida ao Tribunal Pleno na quinta-feira (6). A recomendação foi adiantada pelo conselheiro devido à possibilidade de o reajuste ser aplicado nos primeiros dias de fevereiro. O reajuste da tarifa, em 2013, ocorreu no dia 14 de fevereiro.
Em nota, a Prefeitura de Curitiba informou, que considera positiva a participação do Tribunal de Contas do Estado na discussão sobre a tarifa, e ressalta que a decisão do tribunal foi tomada com base nas informações fornecidas pela Urbs para o TCE e o Ministério Público.
"A tarifa técnica e a tarifa paga pelo usuário, a serem definidas no fim de fevereiro, levarão em consideração as decisões do Tribunal de Contas, assim como eventuais manifestações judiciais", diz um trecho da nota.
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2014/01/tce-determina-reducao-de-r-043-na-tarifa-tecnica-do-transporte-coletivo.html
Festival do Caranguejo começa nesta quinta-feira (30) em Pontal do Paraná
Cinco barracas terão a iguaria e outros preparos com frutos do mar. Cerca de 40 mil pessoas são esperadas na praça central de Shangri-lá
Se existe um prato que bem define o verão no litoral paranaense, é a caranguejada. E, como é tradição em janeiro, começa hoje o Festival do Caranguejo na praça central de Shangri-lá, balneário em Pontal do Paraná. Até domingo, barraquinhas servirão porções do crustáceo por preços a partir de R$ 45 (a dúzia). A festa é uma iniciativa dos pescadores da região e chega sua 12.ª edição com apoio da prefeitura do município.
Neste ano, os caranguejos vêm vivos exclusivamente da Ilha Rasa e do Parque Nacional do Superagui, já que os de Paranaguá (usados em eventos anteriores) não estavam grandes o suficiente para serem capturados. A expectativa da secretaria é vender 2,5 mil dúzias durante os quatro dias de evento. “A maioria dos nossos visitantes é do Estado. Esperamos entre 40 e 45 mil pessoas”, calcula Sérgio Cioli, secretário de desenvolvimento de Pontal do Paraná.
As iguarias poderão ser apreciadas em cinco barraquinhas gastronômicas. Elas servirão o caranguejo “uçá” preparado com carapaça ou sem. “É obrigatório oferecer dos dois jeitos. Além disso, cada barraqueiro levará outros pratos”, explica Waldir Klhen, um dos organizadores do festival. Em todas as barracas, a dúzia com carapaça custará R$ 45 e a sem, R$ 50.
Klhen participa do evento todos os anos com a barraca Toca do Caranguejo, que servirá o crustáceo com farinha fina de Morretes, vinagrete e caldo de feijão. Ele oferecerá também porções de camarão, marisco, ostra, isca de peixe e um prato, feito para duas pessoas, com posta de peixe do dia ou camarões à milanesa com arroz, salada e batata frita (R$ 25).
“Cada vendedor tem um segredo no tempero”, diz Eliane Cooper, que participa há cinco anos com uma barraca da Associação da Melhor Idade Pérolas do Litoral. “Nós temperamos com ervas frescas, como alfavaca, cebolinha e salsinha, e servimos com quatro molhos: rosé, tártaro, vinagrete e caldo de feijão”, completa. Em seu ponto de venda haverá porções de camarão, lula ou peixe à milanesa e panqueca de siri e de camarão.
Até o fechamento desta edição não havia sido definido se será possível comprar as dúzias do crustáceo vivo para levar para casa.
Atrações
Em todas as noites haverá shows nacionais com apresentações de MPB, pop e samba de gafieira. A entrada é franca para os quatro dias do festival: hoje, a abertura é às 16 horas e nos dias seguintes, às 11 horas.
http://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/caranguejo/
Trincheiras que ligam Jardim Botânico ao Capão da Imbuia são entregues pela Prefeitura
As novas trincheiras das ruas Governador Agamenon Magalhães e Roberto Cichon, sob a Linha Verde, foram abertas para o trânsito nesta quarta-feira (29), integrando os bairros Jardim Botânico e Capão da Imbuia. O prefeito Gustavo Fruet acompanhou a abertura das duas trincheiras.
Elas fazem parte do conjunto de obras de 14,5 quilômetros de extensão que estão sendo realizadas pela Prefeitura na Linha Verde Norte e que também incluem a ampliação do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo e obras de infraestrutura urbana relativas ao Programa de Recuperação Ambiental e à ampliação da capacidade da Rede Integrada de Transporte – estão sendo implantadas canaletas de ônibus biarticulados, vias marginais e vias locais. O investimento total é de R$ 63,24 milhões.
“Estamos entregando as duas trincheiras e, nos próximos dias, será feita uma avaliação do comportamento do sistema viário da região. A abertura desse binário é fundamental para melhorar o fluxo de trânsito entre o Jardim Botânico e o Capão da Imbuia”, disse Fruet.
em junho de 2011 e deveriam ter sido finalizadas em até dois anos. “Recebemos diversas obras com ritmo lento, algumas interrompidas ou suspensas, e também com falta de pagamentos. Tivemos de ajustar financeiramente a Prefeitura para retomar as obras, o que foi feito a partir de fevereiro de 2013. Fizemos mais de 50% de execução de toda esta obra da Linha Verde Norte em oito meses, garantido 90% do total dos recursos”, lembrou o prefeito.
Foram investidos R$13 milhões na construção das trincheiras – R$ 8 milhões na da Agamenon Magalhães e R$ 5 milhões na da Roberto Cichon. A trincheira da Agamenon Magalhães tem 420 metros de extensão e a da Roberto Cichon tem 360 metros. Até o momento, foram executados 85% das obras nessa região da Linha Verde Norte. A previsão de término é maio deste ano.
http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/trincheiras-que-ligam-jardim-botanico-ao-capao-da-imbuia-sao-entregues-pela-prefeitura/31924
quarta-feira, janeiro 29, 2014
Copa, Obras vão melhorar acesso à Rodoviária e o trânsito da região
O acesso dos ônibus à Rodoferroviária de Curitiba passará por mudanças dentro de alguns meses, quando estiverem concluídas as obras que começam em fevereiro nas ruas ao redor do terminal. As mudanças irão causar a diminuição do fluxo de ônibus na Avenida Presidente Affonso Camargo e também nos viadutos do Colorado e do Capanema (Avenida Prefeito Omar Sabag), melhorando o trânsito na região. Os recursos para as obras, orçadas em R$ 5,12 milhões, são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa, do governo federal. A previsão de entrega é maio deste ano.
O projeto de acessos da Rodoferroviária foi homologado na semana passada pelo prefeito Gustavo Fruet. Nele constam obras que vão ser realizadas em três trechos pela empresa O Betacem Construções e Empreendimentos Ltda, vencedora da licitação.
O primeiro trecho será para a construção de uma nova via na Rua Dario Lopes dos Santos, entre a Rua Conselheiro Laurindo até a futura continuação da Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), em uma extensão de 480 metros. Essa via será exclusiva para o tráfego de ônibus, terá sentido contrário ao fluxo hoje existente na Rua Dario Lopes dos Santos, e será construída em uma faixa de terreno que está em processo de doação pela Superintendência de Patrimônio da União e antes pertencia à Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA). Veja o mapa Aqui
O segundo trecho será de alargamento da Rua Conselheiro Laurindo, entre a Rua Dario Lopes dos Santos e Avenida Silva Jardim, com a realização de fresagem e recapeamento asfáltico. A Rua Conselheiro Laurindo continuará com uso misto, sem faixa exclusiva para o tráfego de ônibus. A terceira intervenção será a construção de um acesso à rodoferroviária a partir da rua do prolongamento do viaduto Colorado. O acesso será exclusivo para ônibus e vai permitir que eles entrem no espaço da rodoferroviária sem a necessidade de passar pela Presidente Affonso Camargo, cortando parte de outro terreno pertencente à União e que também está em processo de doação.
Integra o pacote de obras desta região a execução de trabalhos de drenagem, terraplenagem, pavimentação, instalação de galerias celulares, alargamento de ruas, sinalização horizontal e vertical, sinalização semafórica, calçamento, e relocação de rede de iluminação pública.
Torres
A outra intervenção está inserida no projeto Corredor Aeroporto-Rodoferroviária. É a da extensão da Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres) até a Rua Dario Lopes dos Santos. Para esta intervenção houve necessidade de a União ceder a permissão de uso de dois terrenos, com área total de 4.114,63 metros quadrados.
Do projeto Aeroporto-Rodoferroviária constam outras obras que estão em execução e também com previsão de término para maio. A trincheira da Rua Guabirotuba já foi entregue em outubro de 2013.
O investimento total é de R$ 145 milhões, recursos do PAC da Copa.
Com as obras finalizadas, a nova opção para os ônibus acessarem a Rodoferroviária de Curitiba será a seguinte: Avenida Comendador Franco, entrando à esquerda na Avenida Dario Lopes dos Santos, seguindo por ela até a Rua Conselheiro Laurindo. Na sequência, entrada à direita na Avenida Silva Jardim até o novo acesso que fará a ligação à Rodoferroviária.
Facilidades
Diariamente 450 ônibus chegam à Rodoferroviária de Curitiba utilizando a Avenida Presidente Affonso Camargo, única via de acesso disponível atualmente. Em feriados, o número de ônibus duplica e as complicações no trânsito da via se acentuam ainda mais.
Aproximadamente 30 mil pessoas circulam pela Rodoviária diariamente, das quais 10 mil embarcando e outras 10 mil desembarcando. Os demais usuários são funcionários de empresas sediadas na Rodoviária, pessoas que utilizam serviços municipais disponíveis no local e acompanhantes de pessoas que estão em deslocamento.
http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/obras-vao-melhorar-acesso-a-rodoviaria-e-o-transito-da-regiao/31907
Fifa consulta OAS para Arena do Grêmio virar plano B para a Copa
Entidade máxima do futebol se preocupa com atrasos na Arena da Baixada e construtora coloca estádio à disposição
Yahoo Esporte Interativo - Arena pode receber jogos da Copa do Mundo. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Porto Alegre poderá ser a única cidade brasileira com dois estádio para a Copa do Mundo. Com receio que as obras da Arena da Baixada, em Curitiba, não fiquem prontas a tempo, a Fifa consultou a OAS sobre a possibilidade de utilizar a Arena do Grêmio na competição. E recebeu uma resposta positiva.
inco partidas.
Mesmo com a Arena do Grêmio em condições, colocá-la como sede da Copa seria uma operação complexa. Envolveria melhorias no entorno do estádio, que ainda não recebeu grandes obras de mobilidade. Grêmio e OAS ainda tentam a liberação de recursos junto ao governo federal para a área externa do estádio.
Também seriam necessários mais hotéis em Porto Alegre, uma vez que seriam mais quatro partidas na cidade. Outra saída, sem a adição de um novo estádio, seria espalhar esses jogos por locais já definidos pela Fifa.
A Arena do Grêmio foi o primeiro estádio nos moldes consagrados pela Fifa a ser inaugurado no Brasil, em dezembro de 2012. Recebeu até agora 32 partidas do Grêmio e um amistoso internacional, entre Brasil e França, em junho, vencido pela Seleção por 3 a 0.
http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/fifa-consulta-oas-para-arena-do-gr%C3%AAmio-virar-plano-b-para-a-copa-110012160.html
terça-feira, janeiro 28, 2014
Educação, Novos professores tomam posse na rede municipal
O primeiro grupo de professores contratados em 2014 para atuar na rede municipal de ensino de Curitiba tomou posse na tarde desta segunda-feira (27). São 310 professores de docência um, aprovados em concurso público e que homologaram suas convocações no Centro de Formação Profissional da Secretaria Municipal da Educação, no Centro.
Foi a primeira chamada de profissional de educação do ano. “São novos professores contratados para garantirmos a continuidade da implantação do novo modelo pedagógico que começou a ser implantado no ano passado, a partir do programa de gestão Curitiba Mais Educação”, diz a secretária municipal da educação, Roberlayne Borges Roballo.
Os novos professores estarão com os alunos no início das aulas, em 10 de fevereiro. Antes do encontro com os estudantes o grupo participa nesta quarta-feira (29) da primeira formação profissional oferecida pelo Município. Também farão parte, na primeira semana de fevereiro, da Semana de Estudos Pedagógicos (SEP), com a participação de 21 mil profissionais da área.
Entre os professores que ingressam na rede de educação do Município está Joelma Bueno, que tinha como ideal trabalhar na rede pública. Formada desde 2008, aguardava a chance de fazer e ser aprovada em concurso da Prefeitura. “Tenho a expectativa de fazer a diferença no ensino municipal. Me preparei e tenho isso como meta”, disse.
Para Fernanda Teles participar da sessão de escolha de escola onde atuará não foi novidade. A professora pertence à rede e prestou novo concurso para trabalhar em um segundo padrão, também em escola municipal. “Sou muito satisfeita em participar desta imensa rede”, disse Fernanda, que ensina estudantes do segundo ano na Escola Municipal Dario Vellozo, na CIC.
Como elementos motivacionais para a dupla jornada de ensino, Fernanda citou as possibilidades de avanço aos profissionais do magistério municipal. “Valorização e crescimento profissional e estabilidade que eu não teria em outro lugar, muito menos na rede privada”, disse Fernanda.
Outra profissional já integrada a rede, chamada para tomar posse, foi a educadora Márcia Fernandes, do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Bairro Novo. O novo concurso foi prestado com um objetivo definido: seguir na educação infantil, mas como professora. “Gosto muito do meu trabalho com as crianças pequenas e por isso quero continuar voltada à área”, diz Márcia.
A mudança de carreira foi motivada pela convivência com profissionais do magistério. “Eles têm percebido no processo gradativo da implantação da permanência e no novo projeto pedagógico construído para as escolas grandes avanços dos quais também quero fazer parte. Acredito muito na qualidade do ensino municipal da minha cidade”, disse Márcia.
A professora Einy Ribas de Lima chegou com experiência de sala. Ela é integrante da rede estadual de educação desde 2012. “Busquei um segundo padrão no município motivada pelo vencimento. Também venho atrás de novas experiências diferentes das que conquistei lecionando com adultos”, disse Einy.
http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/novos-professores-tomam-posse-na-rede-municipal/31900
segunda-feira, janeiro 27, 2014
Rossoni diz que Dilma faz festa para cubanos com dinheiro brasileiro
A presidente Dilma Rousseff inaugurou hoje o Porto de Mariel, em Cuba. A obra foi financiada pelo dinheiro do povo brasileiro. Quase dois bilhões de reais foram despejados a 40 quilômetros de Havana, onde os irmãos Castro comandam a ditadura mais longa da história. Enquanto isso, aqui a Economia caminha para sair dos trilhos montada na inflação e as estradas que escoam nossa riqueza agrícola estão acabadas. Nossos portos, abandonados, se transformam no último gargalo a impedir um maior desenvolvimento. “Dilma é a melhor presidente que os cubanos já tiveram. Cria emprego e renda para eles lá e aqui. Parece piada, mas é verdade. O Brasil paga para ter médicos cubanos e empresta dinheiro para que tenham um porto moderno enquanto o país está descontrolado. O dinheiro do povo deveria ser investido em benefício do nosso país”, disse o deputado Valdir Rossoni.
Via Assessoria de Comunicação da Presidência da ALEP
Postado por OLHO ABERTO PARANA às 18:43
A ATIVIDADE POLICIAL É A SEGUNDA MAIS ESTRESSANTE DO MUNDO.
Nada justifica a ação equivocada de um Policial, pois o mesmo recebeu orientação profissional e treinamento exatamente para que tragédias não ocorram. Mas muito do que vem ocorrendo com Policiais Civis e Militares é facilmente explicado pelo simples fato de que a profissão é a mais estressante do mundo.
Portanto, REPUDIAMOS as afirmações do Perito Criminal Menyr Antônio Barbosa Taiter, de que “os transtornos psicológicos que os policiais sofrem são de ordem pessoal, e não do trabalho”. O histórico familiar e o nível superior, por melhor que sejam não terão a capacidade de barrar ou evitar o stress sofrido e muito menos prevenir um distúrbio e consequentemente uma ação equivocada. Cabe resaltar que é exigido do servidor Policial um exame anual exatamente para detectar questões de saúde e distúrbios psicológicos, o que não é propiciado pelo Estado, apesar de constar na Lei 15.448/2007. Portanto, não querendo tirar a responsabilidade do Policial, o Estado é partícipe nos problemas causados, em função de sua omissão.
Registramos que a Convenção nº 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Organização das Nações Unidas (ONU), na qual está definido o significado de condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, classifica a atividade policial como a segunda profissão mais estressante de todo o mundo, perdendo apenas para a dos mineiros de carvão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), no mesmo sentido, catalogou a atividade policial como insalubre, perigosa, geradora de imenso estresse pelo esforço físico e da exigência intermitente de acuidade e higidez mental, pois o policial tem a missão de garantir, com dedicação e risco da própria vida, a ordem, a paz pública, o patrimônio dos cidadãos comuns e os bens e serviços da Nação, tudo corroborado pelo estudo do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade de Manchester (University of Manchester, 1987) que obteve um índice de stress para as pessoas que trabalham em minas (8,3), maior do que a de policiais (7,5), piloto de avião (7,5) e bombeiros (6,3).
Somente quem vivencia a atividade policial de forma operacional, o que não é o caso do Perito Criminal, é que sabe, por experiência própria, o tormento do stress e o sofrimento da depressão causada por tão insalubre atividade.
http://www.sinclapol.com.br/index.php/avisos/12-a-atividade-policial-e-a-segunda-mais-estressante-do-mundo
Governo fecha terceiro ano sem fazer delegacias cidadãs
Sesp ainda garante que construirá as 12 unidades em 2014. Enquanto isso, as atuais permanecem superlotadas e policiais estão em desvio de função
No próximo dia 31, o governo do Paraná fechará três anos de gestão e inicia o último do atual mandato do governador Beto Richa sem cumprir a promessa de construir 12 dewlegacias cidadãs. O projeto é um dos pilares da política de segurança pública para melhorar o atendimento à população e livrar a Polícia Civil das superlotações carcerárias.
Embora tenha sido amenizado em razão da alta rotatividade de presos, o quadro das delegacias ainda não foi totalmente solucionado. Com as unidades superlotadas, policiais abandonam suas funções de investigador para cuidar de presos. Há atualmente 9.753 detentos em 241 delegacias do estado para 6.130 vagas, um déficit de mais de três mil vagas.
Déficit
Sesp encerra 2013 devendo também os 400 módulos móveis da Polícia Militar
Ao contrário do que havia anunciado em março deste ano, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) fecha o ano sem adquirir os 400 módulos móveis da Polícia Militar. Na época, a secretaria informou que seriam investidos R$ 38 milhões. Até agora, segundo a assessoria de imprensa da pasta, há três em Curitiba e outros 100 ainda em processo de homologação da licitação.
Dois módulos da capital devem compor a frota que será usada na Operação Verão no Litoral do Paraná. Na época, apesar de anunciar a aquisição para este ano, a própria Sesp prevenia-se, explicando que não havia data para o projeto ser colocado em prática.
A base dos módulos móveis seria formada por um furgão, uma viatura e duas motocicletas, que poderia ser deslocada conforme a necessidade do município. Além de diminuir o tempo de atendimento a ocorrências, o objetivo da implantação dessas unidades era também atender a eventos e controlar situações críticas de criminalidade em determinadas regiões de cada município que receber o apoio.
9.753
...é o número de presos atualmente nas 241 delegacias de polícia do Paraná. As vagas, no entanto, seriam para apenas 6.130. Outro problema é que, com as unidades superlotadas, policiais são obrigados a abandonar suas funções de investigador para cuidar de presos.
5 mil
...Inquéritos estão parados apenas na delegacia da cidade de Fazenda Rio Grande, na região de Curitiba. Se conseguisse concluir um por dia, a polícia local levaria 13 anos e meio para concluir o trabalho. Em novembro, a delegacia registrou três fugas e rebeliões em menos de duas semanas.
“Nós ficamos reféns dos presos e a sociedade refém dos criminosos”, afirma um policial lotado no 11.º Distrito Policial de Curitiba, onde havia até semana passada 119 presos. Ele pediu anonimato por medo de retaliação.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública garante que os projetos de 12 delegacias cidadãs estão em trâmite e devem ser construídas em 2014. Mas pelo atraso na implantação das delegacias e pela falta de dinheiro público para investimentos – há semanas é noticiado o não pagamentos de contas básicas como telefone e combustíveis nas polícias –, muitos policiais civis afirmam que as delegacias podem não ser construídas no próximo ano.
Consequências
A falta de estrutura em delegacias causa consequências negativas que emperram a solução dos crimes, um ponto fundamental para a polícia resgatar o bom desempenho. No início deste mês, por exemplo, a cidade de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, tinha cinco mil inquéritos parados. Se não entrasse nenhum novo caso e a delegacia conseguisse concluir um por dia, demoraria mais de 13 anos e meio para concluir o trabalho.
Em novembro, a delegacia registrou três fugas e rebeliões em menos de duas semanas. Além da equipe reduzida, dois investigadores ainda não concluíram a Escola Superior de Polícia Civil. Mesmo assim, vão para a rua tentar investigar os crimes da cidade. A delegacia atende 90 mil habitantes.
Outro efeito negativo para a segurança pública é o risco de rebeliões. Na semana passada, familiares de presos realizaram manifestações em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Curitiba, para fazer reivindicações. A reportagem da Gazeta do Povo teve acesso a um relatório de alerta da Polícia Civil que explicava a possibilidade de reação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), dentro das cadeias de delegacias e presídios do estado, caso os pedidos não fossem atendidos.
“Os presos receberam ordem do PCC para que se recusassem a sair das celas nos dias 16 e 17/12/2013 para qualquer fim. A ideia é paralisar as cadeias com a recusa de ir a audiências, consultas médicas, exames e pericias etc.”, diz o texto do relatório. Por isso, a segurança nas delegacias da capital e nos presídios de Piraquara foi reforçada na última semana. “Isso ocorre sempre”, afirma outro policial civil.
A Sesp também havia prometido construir uma Divisão de Homicídios, com sede em Curitiba, mas até agora o projeto não caminhou. A ideia era que fosse uma unidade aos moldes da paulista, com peritos e papiloscopistas trabalhando de forma integrada com a Polícia Civil. A estrutura seria de unidade especial, como o Cope e o Tigre. Segundo a Sesp, o projeto está avançado e a unidade deve ganhar sede própria no bairro Tarumã.
Falta de local é um obstáculo, diz Secretaria
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) pretende fechar o ano de 2014 com todas as 12 delegacias cidadãs em pleno funcionamento. Cada unidade deve custar em torno de R$ 4,5 milhões, segundo a pasta. De acordo com a assessoria de imprensa da Sesp, nove dos projetos das delegacias já estão em fase de aprovação nas prefeituras e em órgãos para licitação das obras.
Conforme a pasta, em Curitiba haverá unidades no bairro Tarumã, Sítio Cercado e São Lourenço, além dos municípios de Araucária, Colombo (Alto Maracanã), Matinhos, Guaratuba, Laranjeiras do Sul, Ivaiporã, Fazenda Rio Grande e Pinhais. A Sesp argumenta que as da capital estão fora do prazo por dependerem da aprovação da prefeitura.
O texto da Secretaria explica que a dificuldade em encontrar um local adequado para construção foi um dos principais obstáculos para o projeto evoluir. Além disso, a pasta ressalta que é uma ação que depende dos municípios. “As pessoas tendem a acreditar que a delegacia é uma cadeia, o que vai contra o novo conceito de delegacia cidadã, no qual o foco é o atendimento ao cidadão, posicionando-se contrárias à implantação em suas regiões”, afirma a Sesp.
Além dessas 12 unidades, o governo pretende iniciar projetos de outras dez para o estado. O texto ainda lembra que tramitam projetos de reformas de 21 delegacias no Paraná. Há outras sete em fase de obra.
Menos superlotação
A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju) ressalta que tem conseguido controlar e diminuir a superlotação carcerária nas delegacias do estado. De acordo com a pasta, no final de dezembro de 2010 havia 16.205 presos em 474 delegacias de polícia, com 6.087 vagas, um déficit de mais de dez mil vagas.
Segundo a pasta, com um trabalho em conjunto com mutirões carcerários, intensificação do trabalho da Defensoria e abertura de vagas no sistema penitenciário, a Seju conseguiu melhorar a realidade das delegacias. Além disso, a pasta lembra que assumiu compartilhar a gestão de 56 carceragens com a Sesp.
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1435237
Acidente envolvendo seis veículos deixa uma pessoa ferida, em Curitiba
Caminhão bateu em carro no contorno sul e atingiu outros quatro parados.
Poste de energia foi derrubado por um dos veículos envolvidos.
Copel diz que moradores podem ficar sem energia
nas próximas horas (Foto: Reprodução/RPC TV).
Um caminhão guincho e cinco carros se envolveram em um acidente na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, na Cidade Industrial, em Curitiba, na tarde deste domingo (26). De acordo com o Corpo de Bombeiros, apesar da gravidade do acidente, apenas uma pessoa ficou ferida e foi encaminhada ao Hospital do Trabalhador com ferimentos leves.
Segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito (Bptran), o caminhão bateu em um carro no Contorno Sul de Curitiba, perdeu o controle, atravessou o canteiro da rodovia e atingiu quatro carros parados. Com a batida, um dos carros que estavam estacionados capotou e pegou fogo. Além disso, um poste caiu com o impacto da batida.
Além do Bptran, equipes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), Corpo de Bombeiros e da Copel foram acionadas.
A Copel informa que ainda não há consumidores sem energia na região, porém, as equipes estão no local para fazer a troca do poste e, possivelmente, o abastecimento seja interrompido nas próximas horas.
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2014/01/acidente-envolvendo-seis-veiculos-deixa-uma-pessoa-ferida-em-curitiba.html
domingo, janeiro 26, 2014
Saúde, Curitiba não teve crianças crianças infectadas pelo HIV em 2013
Durante todo o ano de 2013, Curitiba não registrou nenhum caso de menor de 13 anos infectado pelo vírus HIV, transmissão que geralmente ocorre durante a gestação, da mãe para o bebê ou na amamentação. Em 2012, foram registrados três casos de crianças infectadas.
“É um alívio saber que meu filho vai crescer saudável, sem precisar tomar remédios por toda a vida”, diz A.S, 21 anos, soropositiva, que deu a luz a um bebê saudável em dezembro e é mãe de um menino de três anos infectado pelo HIV.
Casos como o de A.S, que mesmo tendo o vírus da aids teve uma criança não infectada, estão sendo possíveis graças ao fortalecimento do programa Mãe Curitibana e Rede Cegonha, feito pela Secretaria Municipal da Saúde.
O coordenador do programa Mãe Curitibana, Wagner Dias, ressalta que quando a gestante inicia o pré-natal em uma das 109 unidades básicas de saúde de Curitiba, são realizados os testes para HIV e sífilis. “O teste é feito duas vezes durante a gestação e o teste rápido no momento em que a gestante dá entrada na maternidade. Quando detectado o vírus, a gestante recebe acompanhamento de um infectologista e inicia o tratamento com retrovirais na 15ª semana”, explica Dias.
No ano passado, 96 gestantes soropositivas foram acompanhadas em Curitiba e não ocorreu nenhuma transmissão vertical do vírus. Na rede pública, o Hospital das Clínicas é considerado referência para realizar o parto nesses casos, mas todas as maternidades estão capacitadas a fazer o parto com segurança, pois possuem o kit para fornecer para a mãe o para o bebê assim que nasce.
“A maior adesão das mulheres ao pré-natal, o início precoce do tratamento com antiretrovirais e a extinção da fila, que chegava a três meses de espera para os exames de risco do pré-natal, contribuíram para que nenhuma criança fosse infectada pelo HIV em 2013”, ressalta Dias.
“Tenho dois filhos e sei que o mais velho vai ser discriminado por esta herança que estou deixando pra ele. Além de precisar de remédios por toda a vida, vai sofrer com o preconceito da sociedade e isso dói demais”, diz A.S..
Desde o início da década de 80, quando foram registrados os primeiros casos de aids, 10.030 pessoas desenvolveram a doença em Curitiba. Além desses, há ainda 3.372 portadores do vírus. Atualmente, cerca de 9 mil pessoas fazem o tratamento e recebem os medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Curitiba.
Todas as unidades básicas da capital realizam os testes convencionais, que ficam prontos em até três dias. O teste rápido, que dá o resultado em até 30 minutos, pode ser feito no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA), no bairro São Francisco
http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/curitiba-nao-teve-criancas-criancas-infectadas-pelo-hiv-em-2013/31876http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/curitiba-nao-teve-criancas-criancas-infectadas-pelo-hiv-em-2013/31876
Jovem de 20 anos se desespera durante travessia e morre afogado na RMC
Foto: Roberto Romanowski – Banda B
Um jovem de 20 anos morreu na tarde deste sábado (25) após tentar atravessar uma extensão de aproximadamente 300 metros da Represa do Passaúna, em Araucária, região metropolitana de Curitiba. De acordo com o tenente Zirpoli, do Corpo de Bombeiros, José Carlos da Silva Cabral se desesperou próximo a um ponto de captação de água da Sanepar, não conseguindo mais retornar para as margens.
“Aqui inclusive tivemos trabalho para localizar o corpo, uma vez que muitos galhos ficam no fundo da represa, mas foi um descuido seguido de desespero, que infelizmente vitimou o rapaz”, comentou.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
http://www.bandab.com.br/jornalismo/jovem-20-anos-morre-afogado-atravessar-represa-passauna/http://www.bandab.com.br/jornalismo/jovem-20-anos-morre-afogado-atravessar-represa-passauna/
sábado, janeiro 25, 2014
Qualidade da água nas praias e no Interior é mantida
O sexto boletim de balneabilidade da temporada divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) nesta sexta-feira (24) mostra que a qualidade das águas no Litoral e no interior se manteve boa para banho. O órgão coleta e analisa semanalmente a qualidade da água nos pontos mais frequentados por veranistas e que apresentam maior preocupação de contaminação ao meio ambiente e à saúde.
Na Costa Oeste e no Norte Pioneiro todos os locais analisados continuam próprios para banho. No Litoral, dos 47 pontos monitorados, cinco são impróprios para banho - dois em faixa de areia e três em rios.
Os pontos considerados impróprios para banho são: Praia de Encantadas, na Ilha do Mel (em frente ao módulo policial); Caieiras, em Guaratuba (altura da rua Frederico Nascimento); Ponta da Pita, em Antonina; e os rios Nhundiaquara e Marumbi, em Morretes
O monitoramento analisa concentrações de bactérias Escherichia coli (E.coli) de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Além dos pontos monitorados e divulgados nos boletins de balneabilidade, o IAP também monitora e sinaliza durante todo o ano outros locais do Litoral que historicamente são considerados impróprios para banho. Estes são classificados como permanentemente impróprios para banho.
SINALIZAÇÃO - No Litoral, os veranistas podem acompanhar a qualidade das águas nas bandeiras instaladas na orla e também em totens eletrônicos e outros serviços do Governo do Paraná.
A bandeira de cor vermelha significa que a água está imprópria para banho nos 100 metros à esquerda e à direta da sinalização. A azul indica que a água possui bons índices e pode ser aproveitada pelos banhistas.
Os veranistas também podem obter essa informação no site do IAP (www.iap.pr.gov.br) e nos comércios locais.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
Confira os boletins em anexo.
Boletim 1
Boletim 2
http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=78828&tit=Qualidade-da-agua-nas-praias-e-no-Interior-e-mantida
Educação, Prefeitura investe R$ 1,5 milhão em obras em escolas e creches para a volta às aulas
A Prefeitura de Curitiba está investindo R$ 1,5 milhão em obras nas unidades da rede municipal de ensino. Neste período de férias escolares, os prédios estão recebendo pintura, manutenção de rede elétrica, esgoto, encanamento, substituição de piso, telhados, calhas e forros.
“São intervenções que vão garantir a qualidade de acesso aos espaços no início das atividades letivas, em fevereiro”, diz o coordenador Obras e Projetos do Programa de Descentralização da Secretaria Municipal da Educação, Antonio Ulisses Carvalho.
As obras começaram em dezembro passado e atendem ao plano de expansão e revitalização dos equipamentos da Secretaria Municipal da Educação, previsto pela gestão para construir, reformar e transformar 40 unidades. A conclusão dos trabalhos será em fevereiro, data de início das atividades escolares.
Este é o primeiro lote de projetos de intervenção nas unidades escolares. Há previsão de novos investimentos, na ordem de R$ 20 milhões, que deverão ser aplicados ao longo do ano em novas obras de adequação, reforma e ampliação, todas por meio do contrato de manutenção da Secretaria Municipal da Educação.
“São intervenções necessárias para garantir qualidade e conforto no processo de ensino e aprendizagem na rede de ensino”, diz a secretária municipal da Educação, Roberlayne Borges Roballo. “Somados a compra de novos materiais, lançamento de projetos, programas e formação continuada dos profissionais, esses investimentosasseguram avanços necessários ao ensino municipal de Curitiba”, diz Roberlayne.
No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Portão, no bairro de mesmo nome, as obras estão a todo vapor. Conhecido como antiga creche conveniada Tia Nahir, o prédio foi construído na década de 80, por meio de um extinto programa chamado Vale Creche. De lá para cá, não passou por reformas e a comunidade escolar há anos reivindicava manutenção geral do espaço. Incluída no primeiro pacote de unidades que passará por intervenções, o CMEI ficará como novo.
A manutenção será geral no prédio, desde a estrutura do telhado, piso, rede elétrica, além da construção de muro. As obras darão fim aos alagamentos que estavam cada vez mais frequentes nos dias de chuva. Era comum que nos dias chuvosos as crianças ficassem impedidas de usar espaços destinados às brincadeiras, jogo, trabalhos com movimento e artes, entre outras atividades.
Outra unidade beneficiada como plano de obras é a Escola Municipal Colônia Augusta, no bairro Augusta. Quando os 230 estudantes do ensino fundamental retornarem das férias encontrarão um novo piso na quadra esportiva, reivindicação antiga das turmas, além do sistema de esgoto que está sendo todo refeito para dar fim aos alagamentos na escola. São R$ 120 mil aplicados na melhoria do prédio e para assegurar boas condições de trabalho aos profissionais e mais conforto e oportunidades de desenvolvimento aos estudantes.
Na Escola Municipal Itacelina Bittencourt, também no Portão, os investimentos são expressivos. Nos últimos meses, ganhou iluminação nova, telhado adequado e revestimento nas paredes externas, forro no pátio interno, substituição de grades, correção de trincas, além da realização da pintura interna e externa.
http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/prefeitura-investe-r-15-milhao-em-obras-em-escolas-e-creches-para-a-volta-as-aulas/31874
sexta-feira, janeiro 24, 2014
Escola Superior de Polícia Civil prepara atividades para o ano
A Escola Superior da Polícia Civil (ESPC) do Paraná deve receber mais de 3,2 mil alunos, ao longo deste ano, para fazerem os cursos de formação tradicionais dos policiais da corporação, além de capacitações específicas e palestras sobre temas diversos, conforme cronograma planejado pela direção da unidade para 2014. São mais de 30 eventos previstos, com o envolvimento de aproximadamente 420 professores.
“A cada ano, a ESPC busca superar-se e aprimorar a qualidade dos cursos ofertados à classe policial civil, para que eles tenham a melhor preparação para atuar nas ruas e para atender o cidadão da melhor forma nos momentos de necessidade”, afirma o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Riad Braga Farhat.
Os primeiros cursos de formação técnico-profissional de escrivão e de investigador de polícia começam no mês de março, mas outras atividades desenvolvidas na ESPC já tiveram início. E, entre os demais cursos planejados e que devem integrar a grade curricular ao longo do ano, constam alguns temas focados na continuidade da preparação dos policiais para atuação na Copa do Mundo. “Teremos um módulo específico sobre como atuar em situações com explosivos, que além de policiais civis, deve incluir as polícias Rodoviária e Federal, juntamente com o Exército”, adianta o diretor da ESPC, delegado Luis Fernando Artigas Junior.
Com o mesmo objetivo foram planejados os cursos de “Enfrentamento ao turismo sexual e à exploração sexual de crianças e adolescentes” e de “Uso diferenciado da força e tecnologia de menor potencial ofensivo”, por exemplo.
Já para garantir qualidade à população, em casos em que se precise recorrer à delegacia ou aos serviços da Polícia Civil, de uma forma geral, volta à grade de cursos ofertados pela ESPC o “Programa de capacitação de atendimento ao cidadão”, conforme orientação da Secretaria da Segurança Pública.
Como qualificação da parte tática, também haverá módulos de “trekking e montanhismo”; “Tático de Neutralização”; “Negociador policial em ocorrência de crise”; “Treinamento de padronização de técnicas”, para os núcleos regionais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), assim como palestras para abordar temas como “Falsificação de moedas” e “Violência contra a mulher”. Datas e outros detalhes de cada módulo são periodicamente publicados no site oficial da ESPC (www.escolasuperiorpoliciacivil.pr.gov.br).
No ano passado, foram capacitados pela ESPC 2.823 alunos, entre cursos, palestras e programas permanentes, com o envolvimento de 829 professores.
FORMAÇÃO - Os cursos de formação na Escola Superior de Polícia Civil (ESPC) têm, em média, cinco meses de duração, aliando teoria (cerca de 60% do total) à prática (aproximadamente 40%). As aulas são ministradas, na sua maioria, por policiais, mas também conta com professores convidados.
A ESPC trabalha com a modelagem de competências que irão auxiliar no desenvolvimento dos trabalhos requeridos cotidianamente, de cada servidor, em suas carreiras específicas. Entre as aulas práticas estão: uso legal de arma de fogo; ação policial; saúde física e acompanhamento velado. Já na parte teórica é ressaltada a boa preparação acadêmica, de suma importância no sistema de investigação criminal.
Além das técnicas necessárias para o desempenho da função, os cursos de formação da Polícia Civil, bem como os da Polícia Militar do Paraná, têm ênfase em Direitos Humanos e na aplicação da Polícia Cidadã.
A ESPC também oferta módulos de pós-graduação.
https://www.facebook.com/policiacivildoparana/posts/575195042571258:0
Preservar a Floresta de Araucária da cidade de Curitiba pertencente ao Bioma Mata Atlântica, ameaçado de extinção.
Por que isto é importante
Com a grande expansão imobiliária em Curitiba, as áreas verdes da cidade estão sendo ameaçadas. A pressão é grande e grande também o prejuízo ambiental que está sendo causado à biodiversidade dos poucos remanescentes de floresta com araucária.
A floresta com araucária tem formação única e ocorrência restrita à Região Sul do Brasil, pertence ao bioma Mata Atlântica que é considerado um hotspot, ou seja, uma região de biodiversidade abundante, alta taxa de endemismo (espécies que só ocorrem naquele determinado local) e alto grau de ameaça de extinção.
Em Curitiba ainda encontramos remanescentes de matas com araucárias em estado razoável de conservação, sendo que 77 milhões de metros quadrados (ou 17,97%) da superfície do Município são recobertos por vegetação de porte arbóreo. Deste total, a maior parte da vegetação que a cidade ainda possui, ou seja, 95,46% estão concentradas nas propriedades particulares, e os outros 4,54% referem-se às áreas públicas.
A Prefeitura Municipal de Curitiba institui em 2006 uma nova Lei Municipal (Lei 12.080 de 2006), criando as Reservas de Patrimônio Particular Natural Municipal - RPPNMs. Uma política inovadora que poderá garantir aos últimos remanescentes da vegetação nativa do município sua perpetuidade, mediante compromisso de conservação legalmente assumida pelo proprietário, ao transformar sua área numa RPPNM que em contrapartida recebe benefícios pela sua ação.
A RPPNM é uma iniciativa pioneira, em grande área urbana, do município de Curitiba e tem despertado interesse em diversos proprietários de áreas contendo bosque nativo. Porém, a falta de clareza no tratamento da lei, incerteza quanto aos benefícios a serem recebidos, entre outros fatores, estão inviabilizando o sucesso desta importante ação pública de conservação de ambientes naturais urbanos.
Sem o devido apoio a esta iniciativa, Curitiba corre o risco de reduzir drasticamente nas próximas décadas a biodiversidade dos seus últimos remanescentes de florestas de araucária, podendo deixar de ser nos anos vindouros a “Cidade Verde” tão homenageada mundo afora!
https://secure.avaaz.org/po/petition/Preservar_as_Areas_Naturais_Particulares_de_Curitiba_com_suas_Florestas_de_Araucaria_ameacadas_de_extincao_1/?pv=11
Rivaldo volta a criticar Copa do Mundo: 'Brasil vai passar vergonha'
Pentacampeão recordou que já contestou evento anteriormente e disse que "sabia que isso ia acontecer"
No dia em que voltou a atuar pelo Mogi Mirim, o meia Rivaldo mostrou que mantém uma opinião bastante crítica em relação à Copa do Mundo no Brasil. Neste período de visita da Fifa ao país, o pentacampeão recordou que já contestou o evento anteriormente e reiterou na noite de quarta-feira sua discordância com a realização do torneio.
Veja também:
- Marin admite que existe 'plano B' para Arena da Baixada
- Fàbregas revela mágoa com torcida brasileira
- Dilma ignora protesto, dá pontapé inicial e inaugura Arena das Dunas
"Nós já sabíamos que isso aconteceria, mas não quero mais dar minha opinião sobre isso. Falei outras vezes que o Brasil não tem condições de fazer a Copa do Mundo. Vai ser difícil, o Brasil vai passar vergonha", comentou, à rádio Jovem Pan.
Enquanto seu parceiro do Mundial de 2002, Ronaldo, participa da organização do evento no Brasil, Rivaldo adverte que o País deveria ter outras prioridades para destinar seus gastos."Sabia que tudo isso iria acontecer. O Brasil tem muita coisa para fazer, como colégio, na saúde e presidio, e não campos de futebol para a Copa do Mundo. Vai tanto dinheiro só para um mês...", criticou, depois de ter atuado no jogo entre Mogi Mirim e São Paulo, no Morumbi.
Em junho do ano passado, Rivaldo já havia reclamado do torneio. Na época, ao contestar a falta de investimento em hospitais, o meio-campista afirmou que sentia dor por saber que seu pai morreu depois de ter sido atropelado sem ter recebido atendimento médico adequado no Recife.
O Mundial no Brasil terá início no dia 12 de junho. Nesta semana, a Fifa manifestou preocupação com os andamentos das obras na Arena da Baixada e não descartou excluir Curitiba do evento.
http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/rivaldo-volta-criticar-copa-mundo-080318315--spt.html
Pedra no meio da Linha Verde faz caminhão tombar e cair em alça de acesso
Caminhão saiu da Linha Verde e parou na alça de acesso (Foto: Bruno Henrique – Banda B)
O motorista de um caminhão que ia de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, até o Ceasa, no bairro Tatuquara, levou um susto danado no início da manhã desta sexta-feira (24). O veículo em que ele estava, carregado de verduras, bateu em uma pedra na Linha Verde e tombou na alça de acesso do viaduto sob a Av. Victor Ferreira do Amaral.
“Era uma pedra de mais ou menos um metro. Eu perdi o controle do caminhão, bati contra a mureta e acabei tombando na alça de acesso. Estava indo ao Ceasa e tomei um grande susto. Por sorte apenas danos materiais”, afirmou à Banda B o motorista do caminhão, que identificou-se como Ourides Bandeira.
O Boletim de Ocorrência do caso foi feito por policiais rodoviários federais.
http://www.bandab.com.br/jornalismo/pedra-meio-linha-verde-caminhao-tombar-cair-alca-acesso/
O que é Estresse Hídrico
Publicado em ((o)) Eco
Por Rafael Ferreira
2014-01-23-hidricoMesmo repleto de rios, mares e oceanos, nosso planeta tem disponível apenas cerca de 2,5% a 3% de água doce, isto é, água propícia para o consumo de cerca de 7 bilhões de seres humanos. Estes percentuais seriam suficientes para abastecer toda a população global, mas há um problema: água doce é um recurso natural que não se distribui igualmente e boa parte é de difícil acesso (localizada em rios, lagos, geleiras e aquíferos). Abundante em alguns países, escasso em outros, é usado intensamente pela agricultura, indústria e em atividades domésticas – só que de forma cada vez mais insustentável.
Além das razões acima, ainda se pode acrescentar os desequilíbrios ambientais (poluição dos rios, seca, enfraquecimento dos lençóis freáticos, etc.), o desperdício e a má distribuição da água por parte dos órgãos gestores.
Quando a demanda por água de um número de habitantes e o consumo médio por habitante supera a oferta, ou seja, a quantidade e a capacidade de distribuição de água existente, uma determinada cidade ou região, está caracterizada uma situação de estresse hídrico.
A falta de acesso à água potável deixa os países mais pobres ou marcados por histórico de conflitos militares, instabilidade política e social como é o caso dos países do Oriente Médio e África, em grave estado de vulnerabilidade: o estresse hídrico pode limitar (e limita) o crescimento econômico, restringindo atividades empresariais e agrícolas. E também afeta a capacidade de produzir alimentos suficientes para alimentar as populações.
Em breve o mundo atingirá a marca de 9 bilhões de pessoas, 2 bilhões a mais que temos hoje. Se apenas um terço deste total adotar padrões de consumo de uma pessoa da classe média, será necessário produzir 50% a mais de alimentos, a oferta de energia terá de crescer 45% e o consumo de água aumentará 30%: a pressão sobre os recursos naturais do planeta se tornará insustentável. E, nada sendo feito para mudar padrões de consumo, dois terços da população global poderão sofrer com escassez de água doce até 2025, de acordo com a ONU (que, aliás, declarou 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água).
O Brasil, rico neste recurso natural – detém cerca de12% do total das reservas de águas doces do planeta -, já sente os reflexos da escassez. Aqui as condições de acesso não são equânimes: a região hidrográfica Amazônica (Norte e Centro-Oeste) equivale a 45% do território nacional e detém 81% da disponibilidade hídrica. As regiões litorâneas (Sul, Sudeste e Nordeste), que respondem por apenas 3% da oferta nacional, abrigam 45% da população do país. Em outras palavras, onde se concentram cada vez mais brasileiros, há cada vez menos água. A fórmula para o estresse hídrico.
De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), dos 29 maiores aglomerados urbanos do país, 16 precisam buscar de novas fontes de água para garantir o abastecimento até 2015.
O problema também tem um aspecto social. O consumo entre regiões, e até entre municípios, é extremamente desigual. Enquanto um cidadão do Rio de Janeiro usa 236 litros de água por dia, o consumo em Alagoas é de 91 litros. Outro exemplo: o consumo de água na Região Metropolitana de São Paulo é 4,3 vezes maior do que a água que há disponível para todo o estado.
O estresse hídrico não se limita à escassez de água. Saneamento também é uma causa. O consumo humano exige que a água seja limpa e tratada, mas o crescimento das cidades destrói fontes de água (mananciais). As águas superficiais — água que não penetra no subsolo, correndo ao longo da superfície do terreno, e acabando por entrar nos lagos, rios ou ribeiros — são poluídas pelo lançamento de esgoto, efluentes industriais e até mesmo venenos usados em larga escala na agricultura. No Brasil, 73% dos municípios são abastecidos com águas superficiais, sujeitas a todo tipo de poluentes.
A concentração urbana tem sido sinônimo de degradação ambiental. Até mesmo as águas profundas são atingidas pela degradação e da exploração em excesso: a falta de saneamento adequado na região Nordeste, por exemplo, fez com que o esgoto alcançasse poços. Um grave problema, se considerarmos que nos últimos anos, ocorreu um aumento significativo no consumo de água subterrânea no país. Agrava a situação, uma política pública de saneamento básico que tem se mostrado irregular e deficiente, em todas as esferas da administração pública (federal, estadual e municipal).
O estresse hídrico é, portanto, maior nas regiões que concentram maior população, não necessariamente nas mais secas. Hoje, as áreas urbanas consomem 60% da água doce do planeta e, se confirmadas às projeções da ONU, até 2050, 70% da população mundial estará concentrada em grandes cidades, causando maior pressão a um sistema agora já está à beira da insustentabilidade.
quinta-feira, janeiro 23, 2014
Ação Social, Campanha eleva em 37% doações para fundos da Criança e Adolescente e do Idoso
A campanha de incentivo a doações para os fundos municipais da Criança e do Adolescente (FMCA) e da Pessoa Idosa (FMPI) via imposto de renda, realizada pela Prefeitura de Curitiba por meio da Fundação de Ação Social (FAS) nos últimos meses de 2013, alcançou bons resultados ao seu final. O volume de recursos arrecadado a partir de doações ao FMCA cresceu 37% em 2013 em relação ao ano anterior, alcançando a marca de R$ 12,18 milhões. Só em dezembro, mês em que tradicionalmente a maior parte das empresas realiza suas doações, o volume arrecadado mais que dobrou em relação a novembro, chegando a 133% de aumento.
O FMPI também recebeu um número significativo de doações após a campanha, crescendo sua arrecadação em mais de dez vezes em dezembro. Vale considerar que o Fundo passou a receber doações apenas a partir de maio do ano passado. No total, o FMPI arrecadou R$ 284,2mil em doações ao longo de 2013.
Os recursos dos fundos municipais da Criança e do Adolescente e da Pessoa Idosa são geridos pelos conselhos municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente de Curitiba (Comtiba) e dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI), respectivamente. Os órgãos são bipartite, ou seja, formados metade por representantes da administração municipal, metade por representantes da sociedade civil. São os conselhos que analisam as instituições sociais e projetos que podem receber e aplicar os recursos dos fundos destinados pelos contribuintes, sem interferência direta do município. Os recursos dos fundos já beneficiaram mais de 320 mil pessoas e 130 instituições sociais.
Campanha
A campanha publicitária “Doe 1%” foi destinada a incentivar o repasse de até 1% do imposto de renda sobre o lucro real devido por pessoas jurídicas aos fundos da Criança e do Adolescente e da Pessoa Idosa. Ao longo do ano, pessoas físicas podem doar até 6% do imposto de renda devido e pessoas jurídicas, 1% do imposto devido de seu lucro real para o FMCA ou para o FMPI. Durante os meses de março e abril, quando a Receita Federal disponibiliza o Programa Gerador de Declaração do Imposto de Renda, as doações de pessoas físicas podem ser efetuadas até o teto de 3% do imposto devido, diretamente na declaração. Para doar, basta acessar o site da FAS: www.fas.curitiba.pr.gov.br e seguir as instruções contidas no link. Mais informações pelo e-mail doacao@fas.curitiba.pr.gov.br.
http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/campanha-eleva-em-37-doacoes-para-fundos-da-crianca-e-adolescente-e-do-idoso/31863
A luta de vida e morte por trás do canto das cigarras
Por Marcos Rodrigues
Adulto da cigarra gigante (Quesada gigas)
Adulto da cigarra gigante (Quesada gigas)
Nestas noites quentes e úmidas que prenunciam o verão, ‘a insônia me convence que o céu faz tudo ficar infinito’. É quando percorro meu jardim na tentativa de observar um dos grandes espetáculos do planeta, munido apenas por uma pequena lanterna made in china.
Sob um céu comandado por Vênus procuro por buracos na superfície da terra nua, perfeitamente redondos, com cerca de um centímetro de diâmetro. Nestes dias após o equinócio da primavera, as primeiras chuvas umedecem o solo que estava seco e o aumento da temperatura despertam as ninfas das cigarras que estavam vivendo dentro da terra, em estado quase letárgico, a sugar a seiva das raízes das árvores.
Essas ninfas, de carapaça dura, ou, como preferem os entomólogos, de exoesqueleto duro, cavam túneis que as levam à superfície. Esses pequenos buracos são a saída final para um mundo completamente novo a ser descoberto. No entanto, as ninfas só saem à noite, quando seus predadores dormem sobre os galhos daquelas mesmas árvores. É aí que começa o espetáculo.
As ninfas se deslocam lentamente, como velhos tanques de guerra aposentados da primeira guerra, e com o auxílio de poderosas pernas anteriores, repletas de espinhos, sobem a primeira superfície vertical que encontram, seja o tronco de uma árvore, seja uma parede bem rebocada. Após uma longa, lenta e cansativa escalada de alguns centímetros, às vezes até dois metros, as ninfas param. Ficam ali, penduradas ao léu, estáticas. Pouco a pouco, e magicamente, uma fenda aparece ao longo das costas da ninfa, e por ali vai emergindo o indivíduo adulto. Primeiro surge à cabeça com os enormes olhos que brilham a luz da minha pobre lanterna. Depois parece que o corpo mole do adulto escorrega vagarosamente pelo exoesqueleto até liberar as pernas. Finalmente, já fora da carapaça, mas agarrado a ela, as asas começam a inflar até se formarem completamente.
Todo esse processo pode durar horas, e é chamado de metamorfose incompleta, que é o termo que se usa quando a ninfa é muito parecida ao adulto, mas sem asas e sem órgãos reprodutivos maduros. Isso é diferente da conhecida metamorfose completa típica das borboletas, quando existe uma forma larval e um estágio de pupa, totalmente diferentes do adulto. Lá está a cigarra adulta, sob o mesmo céu escuro iluminado por Vênus.
Mas é durante o alvorecer do dia, e quando o sol está a pino e também na boca da noite que sentimos a presença destes adultos. Em todo o centro sul-sudeste do Brasil, nos meses de dias quentes de outubro e novembro, os machos das cigarras adultas emitem seus vigorosos e, para alguns, estridentes, cantos nupciais. Geralmente, a espécie que associamos a este canto é a cigarra-gigante (Quesada gigas), mas na realidade, existem muitas espécies de cigarras e cada uma com seu canto característico. Esse canto é feito por um par de estruturas abdominais chamadas tímbales, que é uma placa estriada situada em uma membrana. Internamente a essa estrutura há um saco aéreo traqueal que funciona como uma câmara de ressonância.
O som de algumas destas espécies pode atingir até 120 decibéis, o que já é classificado na faixa de som ensurdecedor. Para termos uma ideia, é comparável ao barulho do decolar de um avião de grande porte. O ruído de um trânsito de carros numa avenida movimentada chega a 80 decibéis.
Mas o som destas cigarras não é privilégio das regiões tropicais. Na região do Mediterrâneo, milhões destes seres surgem nos meses de verão boreal, junho, julho e agosto. Lá costumam cantar nas horas mais quentes do dia, e o canto é tão alto que a maioria das espécies de aves se cala durante estas horas. É que o canto daquelas cigarras simplesmente as ensurdece. Este fenômeno é chamado de mascaramento, ou seja, quando um som se sobrepõe a todos os outros. Imagine-se num ambiente fechado com o show de uma banda muito barulhenta. Lá dentro, o som ambiente simplesmente impede a comunicação entre as pessoas. Lá dentro, você tem que gritar para ser ouvido. No caso do Mediterrâneo, as aves não se engajam nesta atividade que demanda muita energia, o grito, e, portanto, simplesmente se calam.
Na verdade os machos das cigarras têm pouco tempo de vida. Na fase de ninfa elas podem viver anos, às vezes 2, às vezes 17 anos debaixo da terra, numa vida que consiste em apenas sugar a seiva das raízes que a cercam. Mas quando chega a hora de se transformar num adulto, tudo muda. Na fase adulta ela tem a oportunidade de voar, cruzar os céus, enfrentar a liberdade da vida em todo o seu fulgor. Mas nada é de graça. Essa vida dura não mais do que um singelo mês. Além disso, há perigos por toda parte, e o maior deles são os predadores. Entre estes, as aves são os mais vorazes.
No meu jardim, a época das cigarras é também a época em que ocorre a visita de várias espécies de aves que ali encontram fartura alimentar. Primeiro surge um bando de anus-brancos (Guira guira). Quem conhece esta espécie sabe do seu ímpeto predatório. A começar pela sua face de olhos grandes, quase voltados para frente (na maioria das aves os olhos estão posicionados na lateral da cabeça) e um topete de penas na cabeça que nos remete a uma grande águia predadora. Os anus-brancos vivem em famílias comunitárias, de vida social complexa, onde há líderes e liderados. Eles chegam ao meu jardim num grupo que varia de 8 a 12 indivíduos. Muito barulhentos e espalhafatosos, pousam sobre o solo um ao lado do outro e começam a fazer uma varredura. Enquanto andam em zigue-zague, procuram sua presa ativamente. Insetos e lagartos se afugentam inutilmente frente ao exército de anus, e claro, eventuais ninfas de cigarras que estejam saindo dos seus túneis subterrâneos na hora imprópria. É por isso que a maioria das ninfas só sai à noite.
Os anus-brancos também conseguem capturar cigarras adultas que descansam sobre os troncos e galhos de árvores, embora de maneira não muito eficiente, pois anus não são bons voadores. Mas é aí que entram as almas-de-gato (Piaya cayana), coincidentemente um parente próximo do anu-branco, ambos pertencendo à mesma família, Cuculidae. As almas-de-gato também não são grandes voadoras, mas correm pelos galhos com exímia facilidade. Aparecem e desaparecem na ramagem como um fantasma. Por isso talvez o nome alma-de-gato. Não há cigarra que seja páreo para estas aves. Elas as capturam como capturamos amoras negras e suculentas, da maneira mais fácil e aprazível.
Há dezenas, talvez centenas de aves que se aproveitam deste festim proporcionado pelas cigarras adultas. Bem-te-vis comuns (Pitangus sulphuratus), bem-te-vis rajados (Myiodnastes maculatus) e bem-te-vis de bico largo (Megarhyncus pitangua) se refestelam sobre os galhos horizontais com suas presas agarradas ao bico. Eles costumam retirar apenas a parte mais polpuda do ‘fruto’ batendo o corpo da cigarra contra um galho e assim retirando suas asas, provavelmente indigestas. O João-de-barro (Furnarius rufus) e até mesmo a pequena cambaxirra (Troglodytes musculus) aproveitam pedaços suculentos ainda presentes nestas cabeças de cigarras ceifadas e desprezadas pelos bem-te-vis. O choró-boi (Taraba major) é outra ave visitante ocasional do meu jardim, que costuma frequentá-lo exatamente na época das vacas gordas, ou melhor, das cigarras adultas. Até mesmo pequenos gaviões como o carrapateiro (Milvago chichima) aparecem ocasionalmente para caçar cigarras adultas. Há relatos de outros pequenos gaviões que acabam se especializando na caça de cigarras durante está época, como o gavião-sovi (Ictinia plumbea) e o suveiro-do-norte (Ictinia mississippiensis).
O pouco tempo de vida das cigarras adultas faz com que elas tenham que agir rápida e assertivamente. Precisam atrair uma fêmea o mais rápido possível, antes que um desses predadores vorazes a transformem em refeição. Assim, cantam o mais alto possível durante o máximo de tempo possível. É um jogo perigoso, mas inexorável. Além de tentar atrair uma parceira, os pobres machos precisam ficar em constante estado de alerta. Não há estresse maior do que esse.
Esopo e La Fontaine colocam as cigarras injustamente como insetos preguiçosos. Na agricultura, a cigarra é considerada uma praga, seja porque as ninfas diminuem o fluxo de seiva nas raízes, seja porque aumentam a inoculação de potenciais patógenos à planta, ou porque os adultos necessitam danificar as folhas ou galhos finos para depositar seus ovos. Agora, os cidadãos urbanos pedem a cabeça das cigarras por serem barulhentas e irritantes. Não é fácil ser uma cigarra. Mas o que seria da vida destas belas aves predadoras que tanto queremos preservar e tanto queremos que continuem gorjeando sobre nossas palmeiras se essas criaturas tão estranhas, e para alguns irritantes, fossem eliminadas?
Volto ao jardim. O céu azul pálido sustenta gordas nuvens de barriga magenta no final do crepúsculo, e aos poucos os troncos e as folhas se tingem de negro, restando-lhes apenas as silhuetas e uma atmosfera surrealista. Vênus aparece solitário e brilhante, dando início a mais uma noite quente de verão. As cigarras estão a pleno vapor gritando loucamente pelas amadas, futuras mães de sua prole.
quarta-feira, janeiro 22, 2014
Polícia do Paraná está “na pendura” desde outubro
Governo atrasou repasse de R$ 4,7 milhões a delegacias. Para trabalhar, titulares e policiais compram itens do dia a dia fiado ou pagam do bolso
O aperto nas contas promovido pelo governo do Paraná no último trimestre de 2013 tem causado reflexos drásticos às forças policiais do estado. As mais de 450 delegacias da Polícia Civil estão operando sem recursos para manutenção desde outubro do ano passado. Sem receber os repasses do fundo rotativo – verba destinada à compra de itens básicos, como material de escritório, higiene e limpeza, combustível e comida para presos –, o pagamento a fornecedores está atrasado. Com as corporações no vermelho, delegados têm tirado dinheiro do bolso ou negociado a “pendura” das dívidas diretamente com os comerciantes.
O governo do estado confirma que a dívida soma R$ 4,7 milhões, referentes aos meses de outubro, novembro e parte de setembro. O repasse de dezembro deve ser feito ainda em janeiro. As despesas do fundo giram em torno de R$ 2,5 a R$ 3 milhões por mês. O valor destinado a cada delegacia varia de R$ 1,3 mil a R$ 40 mil, de acordo com o tamanho e o volume de trabalho de cada uma. As 246 delegacias localizadas em cidades que são sede de comarca recebem diretamente o dinheiro. As unidades menores recebem o recurso das comarcas a que estão vinculadas.
A Gazeta do Povo visitou delegacias e ouviu delegados de unidades especializadas, dois da região metropolitana e um do interior, além de um policial de um distrito da capital. Eles relatam que os reflexos do atraso passaram a ser sentidos de forma mais efetiva a partir de dezembro, quando credores começaram a cortar o fornecimento.
“Aqui, o serviço só não parou porque temos negociado diretamente com os comerciantes. Mas a verdade é que ninguém mais quer vender para a gente. Chega a ser constrangedor”, disse um delegado da região metropolitana.
Uma unidade especializada da elite da Polícia Civil chegou à beira do colapso. No fim do ano passado, faltaram produtos elementares ao dia a dia da unidade, como papel e cartuchos de impressora. Hoje, o delegado acumula notas fiscais de toners comprados por ele mesmo, para não deixar o serviço parar.
“Eu cheguei ao cúmulo de não conseguir imprimir um mandado de prisão por falta de tinta na impressora. A atividade de polícia judiciária estava parada. Tirei do bolso para manter o serviço”, desabafou.
Em outra delegacia da região metropolitana, após uma rebelião de presos, o delegado também teve de comprar, com o próprio dinheiro, cadeados para fechar as celas. “Era isso ou prendê-los com arame”, ironizou. Em pleno verão, chega a faltar água mineral nos distritos. Segundo o Sindicato dos Investigadores do Paraná (Sipol), se não fossem as “vaquinhas”, os policiais estariam bebendo água da torneira.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Civil confirmou o atraso, mas ressaltou que não houve impacto à atividade policial no estado.
Colaborou Diego Ribeiro
Atrasos limitam abastecimento e deixam pátios lotados de carros
Além do impacto dentro das unidades policiais, o atraso nos repasses do fundo rotativo também tem afetado o trabalho do lado de fora dos muros das delegacias e batalhões. Por conta da contingência, o abastecimento das viaturas foi limitado a 20 litros de combustível por dia. O conserto e manutenção dos veículos também estariam prejudicados, segundo entidades que representam os policiais.
A Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares (Amai) disse que o racionamento tem feito com que menos viaturas saiam às ruas em patrulhamento. O presidente do órgão, coronel Eliseo Furquim, relata que, por isso, o ritmo do policiamento ostensivo diminuiu.
“Os pátios estão cheios de carros. O campo de futebol do 12.º Batalhão virou estacionamento”, exemplificou. “Os contratos com as terceirizadas [empresa que fazem a manutenção das viaturas] foram vencendo e não foram renovados. Estragou [a viatura], encosta”, acrescentou.
Na Polícia Civil, viaturas de delegacias de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Guarapuava abastecem em bombas da própria corporação. Segundo o Sindicato dos Investigadores do Paraná (Sipol), a limitação no abastecimento emperra as apurações e os policiais têm escolhido que casos vão investigar. “Algumas diligências deixam de ser feitas, porque esta cota [de combustível] não dá pra nada. O servidor começa a selecionar o trabalho a ser feito”, disse Roberto Ramires, presidente do sindicato.
Nas delegacias do interior (mais de 400), as viaturas enchem os tanques em postos conveniados, pagos com a verba do fundo rotativo. “Lá, só estão abastecendo porque os donos dos postos estão confiando. Mas os postos são pequenos. Aguentam três meses sem pagamento, mas não mais que isso. Há risco de cortes”, alertou o presidente do Sipol.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Civil informou que a cota é uma ferramenta administrativa, adotada para fins de gestão. Se necessário, as unidades podem ultrapassar a cota diária, segundo a corporação. A PM não se manifestou oficialmente.
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1441479&tit=Policia-do-Parana-esta-na-pendura-desde-outubro
terça-feira, janeiro 21, 2014
Bolsa-família de primeiro mundo
Por Werney Serafini
A Suíça votará projeto de Bolsa Família no valor de quase R$ 6.000 por pessoa.
O dinheiro deverá ser pago para todos os suíços através do Estado, que
coletará essa quantia em impostos (www.infomoney.com.br).
A notícia surpreende, pois a Suíça, além de país rico, detém os maiores índices
de desenvolvimento econômico, social e humano do mundo.
O projeto pretende criar uma ‘espécie’ de bolsa-família, que garantirá a todos
os habitantes do país um benefício mensal de 2.500 francos-suiços. A proposta
será votada por referendo nacional, após uma petição obter 100.000
assinaturas favoráveis.
O dinheiro seria pago pelo Estado a todos habitantes do país. O objetivo não é
combater a pobreza, mas expandir a liberdade para todos os cidadãos suíços.
A ideia é permitir que as pessoas decidam o que fazer de suas vidas, sem
preocupações com os seus futuros financeiros. O autor do projeto acredita
que há uma necessidade de adaptação à nova realidade dos avanços
tecnológicos e a exportação de empregos. Faz, também, alusão ao programa
bolsa-família implantada no Brasil, como uma das fontes inspiradoras da
proposta.
A Suíça tem uma das menores taxas de desemprego do mundo, não mais que
3% de pessoas sem ocupação. No entanto, a sociedade tem manifestado
descontentamento por conta da crescente desigualdade social, sobretudo a
classe média do país.
A ideia não é novidade e, ao contrário do que se pensa, tem adeptos em
diversos países. Diferente da bolsa-família brasileira é conhecida como ‘renda
incondicional básica’.
As pessoas em geral trabalham. Pelo trabalho recebem dinheiro. Com o
dinheiro recebido realizam projetos e tocam suas vidas. Esta lógica está
arraigada e faz crer que uma inversão na ordem é algo impraticável ou
inconcebível. Assim, instaurar uma renda garantida e permanente que
disponibilize mensalmente determinada quantia em dinheiro, suficiente para
permitir que cada indivíduo possa viver sem atividade assalariada parece, à
primeira vista, uma aberração. Entretanto, a realidade mundial e a crescente
concentração da renda vêm, gradativamente, mudando a concepção.
A redistribuição de renda, de certa forma, já é um fato. Bolsas de estudos,
licença maternidade, pensões previdenciárias, auxílios doenças, indenizações
por demissão, bolsa-família e muitos outros ‘benefícios’ tem em comum
dissociar renda e trabalho. Para muitos a renda incondicional é considerada
uma utopia moderna, porém percebem-se as evidencias de sua concretude
quer dizer, começa a existir de fato. Um dos exemplos é a França, onde cerca
de um terço da renda da população depende de redistribuição.
Uma possível consequência da ‘renda incondicional básica’ é a eliminação
do desemprego, resolvendo assim uma questão social e fonte de ansiedade
nas pessoas. Também, a poupança de recursos investidos na busca do pleno
emprego, além de tornar desnecessário o incentivo financeiro dado às
empresas para incrementar a oferta de empregos.
Por ser garantida e universal, isto é, concedida a todos, pobres e ricos,
eliminaria o trabalho para acompanhamento e controle dos benefícios da
assistência social, muitas vezes questionáveis por seu caráter humilhante,
intrusivo e moralizador.
A renda incondicional deveria ser suficiente para viver e concebida em
conjunto com os serviços púbicos e seguros sociais. Paga a cada indivíduo, do
nascimento até a morte e não a cada família; sem a exigência de nenhuma
condição ou contrapartida; e acumulada com os rendimentos do trabalho
eventualmente realizado.
Assim, cada pessoa poderia escolher o que deseja fazer da sua vida:
continuar trabalhando, ou seguir desfrutando o tempo contentando-se com
um nível de consumo modesto, ou ainda, alternar os dois. O período
‘desempregado’ não seria mais ‘suspeito’, pois o trabalho remunerado não
seria mais a única forma reconhecida de ‘ocupação’ social.
Por outro lado, poderia estimular a atividade econômica nos países em
desenvolvimento e reduzi-la ligeiramente em outros lugares, o que atenderia
objetivos ecológicos.
Ofereceria à oportunidade de eliminar o desemprego, a precariedade do
trabalho, as más condições de habitação e pobreza. Mas também não
eliminaria o sistema capitalista e mesmo que associada a um projeto de renda
máxima, não eliminaria totalmente as desigualdades.
Enfim, poderia fazer surgir uma nova ordem econômica, compatível com as
necessidades atuais. Numa metáfora, entre as figuras da cigarra
despreocupada e a formiga trabalhadora, interpõem-se uma terceira, a
abelha que com o trabalho de polinização não agrega valor direto, mas
certamente nenhuma produção poderia existir sem ela. Assim as pessoas,
individualmente, cada uma com a mais simples atividade diária estaria
contribuindo indiretamente na economia.
Resta saber, se o povo suíço irá referendar a proposta...
Prefeitura apresenta à Fifa balanço de gastos para garantir jogos da Copa em Curitiba
O prefeito Gustavo Fruet apresenta nesta terça-feira (21) à comitiva da Fifa que visita Curitiba um balanço dos gastos já feitos pelo Município para assegurar a realização da Copa 2014 em Curitiba. São mais de R$ 572 milhões em investimentos da Prefeitura. Só para o estádio que vai sediar os jogos – a Arena do Clube Atlético Paranaense – a Prefeitura está destinando R$ 219,7 milhões.
Desse valor, R$ 143 milhões correspondem a títulos de potencial construtivo destinados às obras de reforma e ampliação da Arena da Baixada. A desapropriação de imóveis no entorno do estádio custará R$ 14,5 milhões. Mais R$ 6,5 milhões vão para a desapropriação do terreno que abrigará a estrutura para transmissão de televisão (Broadcast Compound) e R$ 2 milhões para infraestrutura de Broadcast Compound, da inspeção veicular e rede subterrânea na Rua Madre Maria dos Anjos.
A Prefeitura vai investir ainda R$ 6,5 milhões na revitalização Praça Afonso Botelho, em frente ao estádio. O local abrigará estruturas temporárias durante a Copa. Após o Mundial, a população da cidade ganhará um espaço de lazer e convivência totalmente renovado.
O Município também aplicará R$ 12,2 milhões em obras de implantação da infraestrutura viária no entorno da Arena e R$ 35 milhões em estruturas complementares na região do estádio. Várias ruas do entorno do estádio Arena da Baixada receberão melhorias, como novas calçadas, asfalto, iluminação, sinalização e acessibilidade.
Outras obras
Aproximadamente R$ 312 milhões estão sendo aplicados em obras de mobilidade urbana do PAC da Copa, que ficarão de legado para a cidade após o mundial.
Sairão ainda dos cofres do Município R$ 16,1 milhões para obras de desalinhamento de estações-tubo, entre o Terminal da Santa Cândida e a Avenida Munhoz da Rocha.
Mais de 90% do total de R$ 572 milhões está sendo executado pela atual administração, embora os compromissos tenham sido assumidos pela gestão anterior.
Com estes investimentos, a Prefeitura cumpre todas as suas obrigações no sentido de viabilizar a realização da Copa do Mundo em Curitiba. Entre os principais compromissos assumidos estão o de retomar e concluir as obras de mobilidade financiadas pelo PAC da Copa; revitalização do entorno e desapropriações nos arredores do estádio; implantação das estruturas temporárias para os dias de jogos; apoio ao projeto de mudança das instalações do Exército das proximidades de Arena; licença especial para a utilização das calçadas dos arredores do estádio como canteiro de obras; emissão de títulos de potencial construtivo para financiar parte da obra do futuro estádio da Copa.
Empréstimos
Para retomar obras do PAC da Copa que estavam paradas ou em ritmo lento, a atual administração precisou aprovar na Câmara de Vereadores contratação de empréstimo de R$ 76,3 milhões, junto à Caixa Econômica Federal.
O valor é destinado para o pagamento de contrapartidas de quatro obras financiadas pelo PAC da Copa: a reforma da Rodoferroviária, requalificações do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária e Avenida Marechal Floriano Peixoto e a conclusão da Linha Verde Sul.
Investimentos da Prefeitura na Arena do Atlético:
R$ 143 milhões – potencial construtivo com reajuste projetado pelo CUB
R$ 14,5 milhões – desapropriação de 16 terrenos no entorno do estádio
R$ 6,5 milhões – desapropriação do terreno p/ Broadcast Compound (estrutura transmissão TV)
R$ 6,5 milhões – revitalização Praça Afonso Botelho
R$ 12,2 milhões - Obras de implantação da infraestrutura viária no entorno da Arena
R$ 2 milhões - Infraestrutura de Broadcast Compound, da Inspeção Veicular, Rede Subterrânea na Rua Madre Maria dos Anjos
R$ 35 milhões – Estruturas complementares para entorno do estádio
R$ 219,7 milhões - TOTAL
http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/prefeitura-apresenta-a-fifa-balanco-de-gastos-para-garantir-jogos-da-copa-em-curitiba/31842
segunda-feira, janeiro 20, 2014
Depoimento de Gaievski é marcado por protesto de simpatizantes
Gaievski, ex-prefeito de Realiza, diz que está sofrendo perseguição política por usar numeração 45 no presídio em que está detido em Francisco Beltrão
Eduardo Gaievski, ex-prefeito de Realeza e ex-assessor da Casa Civil da Presidência, chegou ao fórum carregando um travesseiro do presídio que trazia a numeração dele: 045
O depoimento do ex-prefeito de Realeza, Eduardo Gaievski (PT), na tarde desta segunda-feira (20), foi marcado por uma manifestação em frente ao fórum da cidade no Sudoeste do Paraná. Simpatizantes do político foram ao local com faixas e cartazes de apoio. Gaiveski, que também foi assessor da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil da Presidência), é acusado de cometer vários estupros, inclusive de adolescentes menores de 15 anos. O ex-prefeito está preso desde o dia 31 de outubro do ano passado e foi investigado por três anos. O processo contra ele corre em segredo de Justiça, por envolver menores de idade. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público (MP) em 2010, sob acusação de estupro de vulnerável e favorecimento de prostituição. Escutas telefônicas fundamentam a acusação.
Desde a metade deste mês, Gaievski diz que está sofrendo perseguição política e usa como exemplo o fato de usar a numeração 45 no presídio em que está detido em Francisco Beltrão, cidade também no Sudoeste. Nesta segunda, ele chegou ao fórum em um camburão do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), abraçado a um travesseiro do presídio e fez a questão de exibir o número de presidiário gravado no travesseiro. Segundo ele, a numeração é uma espécie de deboche político por representar o PSDB, partido rival ao PT, ao qual pertence. A Secretaria de Justiça desconsiderou a acusação feita por Gaievski.
Gaievski chegou ao fórum sem ter acesso à imprensa, que o aguardava. O advogado Samir Mattar Assad voltou a dizer que o processo tornou-se nulo a partir de uma declaração do então defensor do ex-prefeito feita ao Ministério Público incriminando o próprio cliente. “É uma novidade que foi ocasionada pelo próprio MP a partir do momento em ele colhe uma declaração criminosa do advogado em desfavor do próprio cliente e junta ao processo”, diz. Assad afirma ainda que nos depoimentos das supostas vítimas existem contradições “tão gritantes que comprometem a acusação do MP”. O antigo defensor do ex-prefeito foi procurado para se defender das acusações feitas contra ele, mas não foi localizado pela reportagem até as 18h desta segunda.
Natalício Farias, advogado das vitimas, afirmou que Gaievski deixou de responder a várias perguntas na primeira parte do depoimento nesta segunda. “Eu acredito que já é uma presunção de culpabilidade”, declara. Segundo ele, o acusado preferiu falar sobre seus oito anos de administração na prefeitura local a responder as perguntas. “Sobre os fatos em si ao invés de ele fazer a sua autodefesa ele está somente acusando”, observa.
Manifestação
Entre os manifestantes que foram ao fórum para prestar apoio ao ex-prefeito estava Umbelina Zanchet Caselani, 83, tia e madrinha de batismo de Gaievski. Agarrada nas grades de proteção do fórum ele segurava um crucifixo na hora que o sobrinho chegou. “Na capacidade desses meus 83 anos acho que é uma perseguição, que até pode ser política, porque ele foi um grande administrador”, diz.
Maria Tereza de Oliveira, uma das primeiras professoras de Gaievksi também compareceu ao local. “Conheço o Eduardo desde pequeno, foi um ótimo aluno, um ótimo cidadão e o melhor prefeito de Realeza. Eu tenho certeza absoluta que a maioria de tudo isso [denúncias] é por intenções políticas. Pessoas que estão tentando estragar a trajetória política dele”, afirma.
http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1441130&tit=Depoimento-de-Gaievski-e-marcado-por-protesto-de-simpatizantes
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