A falta de ambulâncias do Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências do Paraná (Siate) causou atraso de uma hora no atendimento de um menino na cidade de Curitiba, na última semana.
Ele foi atropelado por uma moto e sofreu escoriações. As testemunhas chamaram o Siate imediatamente, mas o tempo de espera até que a ambulância chegasse foi de 1h10.
Hoje são nove ambulâncias destacadas para atender a cidade de Curitiba, que possui 1,8 milhões de habitantes. O número é ainda menor do que em 2008, quando uma reportagem da RPC TV mostrou que as 14 ambulâncias que prestavam atendimento à cidade não davam conta das ocorrências.
O tenente-coronel dos bombeiros, Luiz Henrique do Nascimento, confirmou que há sobrecarga do sistema em horários de pico. No caso do garoto, ele explicou que as ambulâncias próximas estavam em atendimento, por isso ocorreu a demora.
Ele também afirmou que o Siate é chamado para atender situações que não são de sua competência. “Estamos em estudo com a Secretaria de Estado de Saúde para uma cooperação junto ao Samu Curitiba, ou seja , a ideia é que se crie uma central integrada de regulação onde estejam os bombeiros e o Samu”, explicou.
Outro problema é a falta de efetivo. Segundo Nascimento, o déficit de homens no Corpo de Bombeiros do Paraná é de 1500 oficiais.
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