A Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai) protestou na tarde desta quarta-feira (28) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para pedir a implementação da Emenda 29. O projeto prevê, entre outras coisas, que policiais militares e bombeiros concursados tenham formação superior, além de possibilitar a reposição das perdas salariais das bases da corporação.
De acordo com o coronel Elizeu Furquim, presidente da Amai, cerca de 600 pessoas compareceram à Alep para mostrar apoio ao movimento e tentar sensibilizar os deputados em prol da causa. Entre as reivindicações dos policiais está a suspensão de um concurso realizado em 2009 e que seria aproveitado pelo governo do estado para contratar dois mil PMs ainda este ano, conforme anunciado em agosto pelo governador Beto Richa (PSDB) como parte do programa Paraná Seguro.
O protesto desta quarta-feira foi pacífico. Os PMs vestiram camisetas azuis remetendo à Emenda 29 e ocuparam os balcões da Assembleia. Durante a sessão, Furquim chegou a pedir a palavra para discursar em plenário, mas a solicitação não foi atendida.
O tema, no entanto, foi abordado por alguns deputados. “Queremos discutir a implementação da emenda, mas sem colocar a faca no pescoço do governo”, declarou Furquim, dizendo-se disposto ao diálogo. No entanto, ele cobrou uma posição mais firme por parte do governo. “O máximo que se obteve do governador Richa até agora foi a criação de uma comissão para estudar as condições de implementação da emenda”, disse.
Fonte: Gazeta do povo 29/09/2011
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