Na foto, Edson Parolin na inauguração da Unidade
Paraná Seguro (UPS) - Parolin (Foto: Agência Estadual de Notícias)
O suplente de vereador de Curitiba Edson Parolin afirmou em entrevista ao G1 que irá exigir a cadeira a que tem direito com a desfiliação de João Cláudio Derosso do PSDB. Ele disse que “ficou sabendo pela boca dos outros” sobre a saída do parlamentar da legenda, mas garantiu que assim que avaliar a situação irá pleitear a vaga. Atualmente, ele é presidente da Associação dos Moradores do Parolin, bairro de Curitiba.
A carta de desfiliação de Derosso do PSDB foi entregue à comissão do partido, que estava reunida para avaliar um processo de expulsão, em decorrência de uma série de irregularidades denunciadas sobre os 15 anos em que o vereador presidiu o Legislativo municipal. Entre os casos estava a contratação da empresa da esposa para administrar os contratos de publicidade da Casa, dinheiro que chegou até vereadores e funcionários da Câmara, de acordo com a série de denúncias "Negócio Fechado".
Para o presidente da Comissão de Direito Eleitoral da seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Fernando Casagrande Pereira, a intenção de Parolin é legítima. “Quem sai na iminência de ser expulso, deixa o partido sem justa causa”, avalia. Para ele, não dúvidas de que a cadeira pertence ao partido que elegeu Derosso em 2008. Ele lembra que há jurisprudência em outros casos de repercussão nacional. “É o caso do Arruda, ex-governador do Distrito Federal , já julgado. Ele perdeu a vaga porque saiu à vésperas de ser cassado”, exemplificou o advogado.
De acordo com o especialista, existem três formas de exigência da cadeira. Primeiro, o partido tem até 30 dias para pedir o posto ocupado por Derosso. Se não o fizer, o suplente imediato e o Ministério Público podem requerer junto à Justiça Eleitoral o direito. Além disso, como precisaria estar filiado a um partido há pelo menos um ano antes do pleito de outubro, Derosso não poderá concorrer à reeleição. “Ele perde uma condição de elegibilidade eleitoral”, afirma Pereira.
Suplente
Parolin é filiado ao PSDB, partido pelo qual recebeu 4.697 votos em 2008. Ele integrava a coligação PSDB/PR, que concorreu como chapa proporcional para o Legislativo. Como os primeiros suplentes, Nely Almeida (PSDB) e Jorge Yamawaki (PSDB) já assumiram as cadeiras da Cantora Mara Lima e Beto Moraes, ambos eleitos deputados estaduais em 2010, Parolin se tornou o próximo da fila.
Parolin é filiado ao PSDB, partido pelo qual recebeu 4.697 votos em 2008. Ele integrava a coligação PSDB/PR, que concorreu como chapa proporcional para o Legislativo. Como os primeiros suplentes, Nely Almeida (PSDB) e Jorge Yamawaki (PSDB) já assumiram as cadeiras da Cantora Mara Lima e Beto Moraes, ambos eleitos deputados estaduais em 2010, Parolin se tornou o próximo da fila.
A reportagem procurou o presidente do diretório muncipal do PSDB, Fernando Ghignone, que afirmou que não poderia falar no momento. Já a assessoria do presidente estadual em exercício do partido, Valdir Rossoni, informou que a legenda ainda não sabe como irá proceder com o caso.
Fonte: G1 Paraná 09/05/2012
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