Com as denúncias de favorecimento a familiares em licitações na Câmara Municipal de Curitiba, o vereador e prefeito em exercício, João Claudio Derosso (PSDB), já é considerado uma peça fora do tabuleiro de xadrez das eleições de 2012. Derosso era apontado como um dos nomes mais prováveis entre os tucanos para completar a chapa da reeleição do prefeito Luciano Ducci (PSB) à prefeitura no próximo ano, depois da saída do ex-deputado Gustavo Fruet do PSDB, que ficou sem um nome do partido para encabeçar a disputa.
Se o destino do PSDB for indicar o candidato a vice-prefeito, dois novos nomes despontaram após as acusações contra o presidente da Câmara: o deputado estadual Mauro Moraes e o deputado federal Fernando Francischini. Uma terceira possibilidade pode surgir: a deputada estadual Mara Lima.
"Ele levou uma chumbada na asa", disse um tucano da executiva estadual, que não vê mais chances de Derosso levantar vôo como candidato a vice-prefeito. Derosso era o presidente do diretório municipal do PSDB até este ano, quando a direção estadual interveio para tentar estancar o descontentamento de Gustavo que não aceitava a permanência do vereador na posição e reivindicava o comando tucano em Curitiba.
O vice-presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, não quis comentar o caso de Derosso. "Eu já tenho encrenca demais aqui na Assembleia. Que cada um conserte a sua casa. Não tenho tempo de tratar disso", reagiu o tucano.
Para o deputado Mauro Moraes, antes de começar a escolher o candidato a vice-prefeito de Ducci, o PSDB deveria discutir a possibilidade de encontrar um candidato próprio a prefeito. "Por ter o governo do estado e o maior eleitor de Curitiba, o governador Beto Richa, o PSDB tinha a obrigação de ter um candidato. O Gustavo saiu mas nós temos outras opções", disse.
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