terça-feira, julho 19, 2011

Suspeito de ter matado Louise Maeda confessou o crime em reconstituição


O jovem Elvis de Souza, de 20 anos, confessou ter sido o autor do primeiro disparo que matou a estudante Louise Maeda, no dia 31 de maio de 2011. As imagens da confissão foram cedidas pela polícia com exclusividade para a RPC TV.
Além da confissão, Elvis ainda afirmou que quem disparou o segundo tiro foi Márcia do Nascimento, sua namorada, que trabalhava com Louise e teria sido a mandante do crime. “Mas ela queria dar mais (tiros) né”, contou ao policial durante a reconstituição, realizada no último sábado (16).
Durante coletiva realizada nesta segunda (18), o delegado responsável pelo inquérito, Marcelo Lemos, afirmou que o crime foi motivado porque Louise sabia de desvios de dinheiro realizados na loja onde ambas trabalhavam. “Após os disparos, quem teve a ideia de jogar o corpo da vítima nas águas do rio também foi a Márcia”, disse.
Também será indiciada outra colega de trabalho de Maeda que teria sido a responsável por marcar o encontro que terminou na morte da jovem. Todos responderão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Outra vítima
Segundo o inquérito da polícia, outra colega de trabalho também seria assassinada pelo grupo na noite de 31 de maio porque era muito próxima à Louise, mas ela não aceitou o convite para sair após o trabalho.
"Falta de bom senso"
A advogada de Márcia, Ana Carolina Castro, criticou a conduta do delegado encarregado do caso. "Eu não posso compartilhar da exposição do delegado, dizendo que o crime está elucidado. Ao meu ver, não só como advogada de defesa, mas como qualquer pessoa de bom senso, o crime esta longe de ser configurado. Ela é inocente", disse.
O delegado Lemos disse que a reação da advogada não surpreende. "Eu ia ficar espantado se ela não criticasse. Tudo que falei está baseado no que foi apurado, nas provas que foram colhidas, não tenho nem o que comentar".
Os advogados de Elvis de Souza e da outra acusada afirmaram que não poderiam se pronunciar, pois não haviam tido acesso integral ao inquérito apresentado pela polícia.

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