Osmar afirmou que não pretende pressionar Gustavo, mas tem um "reparo" a fazer sobre o tempo da política. "O tempo está correndo. Para ele, é importante decidir logo. As composições são feitas este ano. Não adianta achar que é possível deixar para o ano que vem", aconselhou o senador, ele mesmo sempre cobrado por decisões nas duas vezes em que se candidatou ao governo, em 2006 e 2010.
No caso de Gustavo, como a decisão envolve a filiação partidária, a pressa é maior. "Ele não deve deixar para a última hora porque acaba dificultando não apenas o projeto dele, mas do grupo", disse o pedetista.
No caso de Gustavo, como a decisão envolve a filiação partidária, a pressa é maior. "Ele não deve deixar para a última hora porque acaba dificultando não apenas o projeto dele, mas do grupo", disse o pedetista.
Aliança comedida
Enquanto não responde ao PDT, Gustavo continua sondando as possibilidades de aliança. Osmar recomenda a Gustavo não se preocupar tanto com a quantidade, mas principalmente com a qualidade e fidelidade dos aliados. "É melhor ter uma aliança pequena, mas concreta, com apoio garantido, do que um grande tempo no horário eleitoral gratuito e nenhum compromisso de apoio da estrutura dos partidos da aliança", comparou o senador.
De acordo com o senador, no Paraná, há uma espécie de incentivo à traição nas alianças eleitorais. de regra inusitada que rege as alianças eleitorais. "Parece que aqui tem uma regra inusitada é essa: fica garantida uma secretaria para quem trair a aliança", afirmou o senador, que teve um amplo leque de partidos em torno da sua candidatura ao governo, mas verificou que nem todos pediram votos para ele em 2010.
"É melhor não ser guloso e fazer uma aliança que proporcione tempo suficiente de propaganda na televisão. É melhor uma aliança menor, saber quem são os adversários e tê-los do outro lado do que ter uma grande aliança e ter os adversários na mesma trincheira",recomendou.
Osmar não crê na união dos partidos da base aliada do governo federal em torno de uma candidatura única, nas eleições do próximo ano, em Curitiba. Ele destaca que o senador Roberto Requião, ao assumir o PMDB, já deixou claro que não apoiaria Gustavo. Além disso, há movimentos em defesa de candidaturas próprias, como no PT. Osmar, porém, observou que, em 2010, setores do PT também defendiam candidatura própria, mas o partido acabou apoiando o pedetista para o governo.
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