A Fifa prepara alternativas para realocar os jogos da Copa programados para acontecer na Arena da Baixada, estádio que corre risco de ser excluído do Mundial.
A Folha apurou que a entidade já esboça planos para distribuir entre as outras 11 sedes da Copa os quatro jogos que seriam em Curitiba.
Nesses projetos, a Fifa tenta evitar ao máximo desmontar os planos logísticos elaborados pelas seleções, que já têm definido os locais onde se abrigarão e praticamente acertaram como serão seus deslocamentos no país.
A ideia, portanto, é que as quatro partidas sejam transferidas para sedes próximas –preferencialmente para estádios do sudeste e do sul.
Os planos alternativos, no entanto, são tratados com sigilo pela federação.
A criação dessas alternativas acontecem porque, dentro da Fifa, a situação da obra da Arena da Baixada é considerada muito grave.
A avaliação é que, se ficar pronto para a Copa, o estádio paranaense estará muito pior do que a Arena Pernambuco, em 2013 –o estádio do Recife apresentou diversas falhas na Copa das Confederações.
Charles Botta, consultor da Fifa que esteve na Arena da Baixada há duas semanas, fez três cobranças: avanço considerável no cronograma de obras, aumento de 40% no contingente de funcionários e garantia financeira de que o estádio terá recursos para ser finalizado.
A questão monetária, aliás, foi tratada ontem. O governo do Paraná solicitou ao BNDES empréstimo de R$ 65 milhões para a obra da Arena da Baixada. O pedido aconteceu porque o Atlético-PR, dono do estádio, informou que só tem caixa para tocar a obra até o fim de fevereiro.
Procurada, a Fifa afirmou que não entra em especulações e aguarda o relatório final sobre a Arena da Baixada.
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