O secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, esteve nesta
segunda-feira (24) na Câmara Municipal de Curitiba para apresentar o balanço do
terceiro quadrimestre de 2013 – referentes aos meses de setembro a dezembro – e
mostrou que, neste período, a Prefeitura de Curitiba direcionou para a área da
saúde 20,48% dos recursos próprios (18% executados e 2% empenhados) valor acima
do estabelecido pela Lei Complementar 141, que exige um mínimo de 15% ao ano da
arrecadação dos impostos municipais, conforme descrito nesta lei.
“Este é o maior índice da história do Município e demonstra a
prioridade do prefeito Gustavo Fruet com a saúde de Curitiba”, ressaltou
Massuda. Só em 2013, foram executados mais de R$ 1,4 bilhão, sendo 55% (R$ 780
milhões) a partir de recursos de fontes externas e 45% (R$ 646 milhões) do
tesouro municipal.
A Secretaria Municipal da Saúde está trabalhando para ampliar
receitas e reduzir despesas nos serviços da rede pública de Curitiba e, ainda
assim, garantir a ampliação dos serviços nas áreas de maior necessidade da
população. “Desde o início da gestão buscamos ampliar nossas receitas, através
da qualificação e habilitação dos serviços da Atenção Primária, no Sistema de
Urgência e Emergência, na área de Saúde Mental, além de promover a contenção de
despesas nas áreas nas quais era possível fazer cortes, sem prejudicar a
qualidade dos serviços”, explicou o secretário.
Massuda disse ainda que mesmo com o grande esforço e a adoção de
várias medidas de contenção de gastos para garantir o pagamento de boa parte
das despesas de 2012, foram realizados avanços importantes nos serviços
ofertados à população. “Buscamos um equilíbrio orçamentário-financeiro e ainda
passamos a oferecer mais serviços, como a ampliação do horário de atendimento
nas unidades básicas de saúde, em Centros de Atenção Psicossocial, além do
aumento do número de equipes de Saúde da Família e dos Núcleos de Apoio à Saúde
da Família”, disse.
A rede de urgência e emergência também foi beneficiada com a
contratação de mais médicos, através da Fundação Estatal de Atenção
Especializada em Saúde (Feaes), para reforçar o atendimento nas oito Unidades
de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas de Curitiba. “Ampliamos o número de
atendimentos e reduzimos o tempo de espera dos pacientes para os atendimentos
nas UPAs, que contaram ainda com reforço da retaguarda hospitalar, reduzindo o
tempo de transferência dos pacientes para a rede hospitalar. Precisamos ter em
mente que é necessário encaminhar o paciente para o lugar certo e no tempo
certo e estamos nos esforçando para isso”, destacou Massuda.
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