Rubens Bohlen toma posse da presidência do clube e nomeia dez dirigentes da gestão anterior
Discurso novo, prática igual. Esse poderia ser o lema da nova diretoria do Paraná, liderada pelo presidente Rubens Bohlen, que tomou posse ontem à noite. Ou seja, as promessas de mudanças na gestão e profissionalização do clube será tocada por 10 dirigentes (de um total de 14) que faziam parte da administração Aquilino Romani, responsável, entre outros itens, pelo rebaixamento do Tricolor no Campeonato Paranaense.
Tônica na política paranista dos últimos anos, a “dança das cadeiras” seguirá reinando na Vila Capanema. Com destaque para a promoção de Celso Bittencourt, que passa de vice-presidente financeiro para superintendente geral – nova função criada com a incumbência de coordenar o trabalho de todas as vice-presidências, inclusive do gerente de futebol remunerado, que ainda não foi definido.
Da turma de novatos, dois nomes chamam a atenção. Darkles Guimarães de Oliveira, vice de Esportes Sociais, e Pedro Cavalcanti de Olivera, vice de Patrimônio, migraram da oposição para a situação – foram derrotados pelo grupo de Bohlen.
Dentro de campo, o futuro do clube ainda é uma incógnita. Questionado se a demora na definição dos comandantes da equipe poderia prejudicar a formação do elenco, Bohlen pregou a cautela.
“Não estamos de braços cruzados. Vivem dizendo para não repetirmos os erros do passado e a ansiedade talvez tenha sido um dos maiores problemas. Preferimos aguardar”, declarou. “O desafio é pôr o Paraná nos trilhos”, emendou o segundo vice-presidente, Luis Carlos Casagrande.
"Fonte" Gazeta do Povo
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