terça-feira, julho 31, 2012

Presos fazem rebelião em delegacia superlotada e delegado diz: “Onde cabe 50 tem 182”

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Os 182 presos na carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba (DFRV) promoveram uma rebelião por cerca de uma hora na manhã desta terça-feira (31). Eles pedem melhores condições na carceragem e o clima só foi acalmado depois da chegada de várias viaturas das Policias civil e militar.
Segundo o delegado Gérson Machado, da DFRV, uma rebelião como a de hoje estava praticamente prevista, já que na carceragem cabe em torno de 50 presos e hoje o número é de 182 detidos.
 “Todo dia recebemos presos de Curitiba e região metropolitana e os detentos nas celas só aumentam. Pedimos na semana passada uma remoção de 50 homens para o Centro de Triagem 2, em Piraquara, e a resposta foi negativa. Agora a situação (rebelião) foi controlada, mas a qualquer momento pode acontecer de novo”, relatou o delegado Machado.
A situação começou às 11h e foi contornada em torno de uma hora depois. Vários moradores acompanharam de perto o trabalho da polícia, uma vez que a DFRV está localizada no bairro Vila Izabel, em uma área residêncial e em frente a uma escola para crianças especiais. Isso preocupava os curiosos que acompanhavam a rebelião na delegacia; eles temem por um caos em caso de fuga.
"Fonte" Banda B

Professores da UFPR e da UTFPR rejeitam proposta e greve continua

Assim como em outras instituições do país, os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR) rejeitaram nesta segunda-feira (30) a proposta do governo federal de reajuste salarial e composição da carreira da categoria. Há 75 dias os docentes das 57 sedes federais do Brasil suspenderam as atividades.

Basicamente, a categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que atualmente é calculado em torno de R$ 2.300,00, e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Os professores também reclamam da política de expansão das universidades federais feitas pelo governo através do programa Reuni. Segundo eles, a expansão foi feita às pressas e provocou a queda das condições de trabalho, com salas lotadas, excesso de disciplinas e de orientações na graduação e na pós-graduação, ausência de laboratórios e estrutura para pesquisa e extensão, e de uma política efetiva de assistência estudantil.

Na última proposta apresentada pelo governo federal, o aumento mínimo para a categoria que, na primeira, era de 12%, passou para 25%. O maior continua sendo de 45% para quem tem doutorado e dedicação exclusiva. O pagamento dos reajustes seria realizado de maneira escalonada, em três anos, mas as parcelas serão antecipadas de julho para março de 2013, 2014 e 2015. O custo para o governo, que era de R$ 3,9 bilhões, subiu para quase R$ 4,2 bilhões.

“Esse reajuste escalonado pode ser perigoso porque não se sabe o que vai acontecer nos próximos três anos em relação a inflação. O que o governo apresenta é uma proposta que não tem consciência entre os níveis, nos percentuais entre os níveis. Par alguns é maior, para outros menor”, avaliou o vice-presidente da Associação dos Professores da UFPR (APUFPR), Rodrigo Rossi Horochoski.

Segundo ele, aproximadamente 250 docentes da instituição participaram da assembleia realizada simultaneamente, por videoconferência, em Curitiba, Palotina, no oeste do Paraná, e Matinho, no litoral.

Em nota, o Sindicato dos Docentes da UTFPR afirmou que a proposta do governo não atende a principal reivindicação dos professores que é a reestruturação da carreira. O sindicato destacou ainda que a nova proposta não determina uma data-base para a categoria.
Os professores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que fica em Foz do Iguaçu, no oeste do estado, deve votar a proposta na quinta-feira (2).

G1

segunda-feira, julho 30, 2012

Manoel...

Manoel foi servir o exército. Chegando lá, o sargento manda o português pro fim da fila.
Ele vai e volta rapidinho.
O sargento berra:
-Eu  não mandei ir pro final da fila?!!!
-Sim, eu fui!! Mas eu cheguei lá e já tinha outro no meu lugare... Então voltei!
Thomas, o gatão

Caminhoneiros realizam novos protestos no Paraná, neste domingo

Contorno Sul de Curitiba chegou a ser bloqueado por alguns minutos.
Categoria pede para o governo rever lei que trata sobre jornada de trabalho.


Houve filas no bloqueio do Contorno Leste (Foto: Reprodução/RPCTV)Houve filas no bloqueio do Contorno Leste
(Foto: Reprodução/RPCTV)
Caminhoneiros fizeram novas manifestações nas rodovias do Paraná, neste domingo (29). Dessa vez, uma das manifestações chegou a bloquear completamente o trânsito no sentido São Paulo da BR-116, no Contorno Leste de Curitiba. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o trânsito no local ficou parado por cerca de dez minutos.
Também há uma manifestação no km 153, da BR-473, entre Araucária e Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba. Contudo, não há bloqueio e todos os veículos, inclusive de carga, continuam trafegando normalmente.
Nas rodovias estaduais houve paralisação no km 10, da PR-483, entre Francisco Beltrão e Ampere, e na PR-467, que liga Francisco Beltrão a Realeza. Contudo, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, os manifestantes se dispersaram e todos os trechos estão liberados.
Entenda os protestos
Em todo o país, a categoria faz manifestações para mudanças na aplicação da lei 9.612/2012, que trata da jornada de trabalho dos caminhoneiros. Eles querem que a vigência da lei, que passa a valer na segunda-feira (30), comece a vigorar apenas em 2013. A categoria quer que o governo crie lugares específicos para que os motoristas possam parar os caminhões e obedecer os horários de descanso previstos na lei.
Além disso, eles também pedem que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reveja diversas resoluções lançadas nos últimos anos.
"Fonte" G1Paraná

domingo, julho 29, 2012

Helicóptero da polícia é utilizado para conter confusão no parque São Lourenço


A confusão começou depois que dois adolescentes sofreram queda enquanto andavam de skate

Cerca de 50 pessoas se envolveram em uma grande confusão na tarde deste domingo (29) no Parque São Lourenço, em Curitiba. Diversos skatistas e freqüentadores do parque começaram um tumulto depois de dois acidentes.  Um skatista de 16 anos e uma criança de 13 sofreram de skate na pista do parque. Uma viatura do Siate foi acionada ao local para prestar atendimento ao rapaz que foi encaminhado ao Hospital Cajuru.
 Na seqüência, viaturas da Guarda – Municipal foram até o local para conter uma confusão que começou próxima a ponte do parque. No mesmo instante, porém, uma garota de 13 anos também caiu de skate na pista do parque e outra viatura do Siate foi ao local. Sem ver o acidente e acreditando que o Siate foi acionado para intervir na confusão, o grupo de brigões se deslocou até a pista e começou a apedrejar a viatura que prestava atendimento a menina.    
Para conter a confusão, dez viaturas e dez motocicletas da Guarda Municipal foram deslocadas ao local, além de uma viatura da Polícia Militar e um helicóptero que foi utilizado no tumulto.
"Fonte" Banda B

Appa aumenta segurança das operações pelo Corredor de Exportação


Ordem de serviço visa monitorar e controlar o sistema de medição de pesos das cargas operadas pelos sete terminais privados que integram o complexo

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) estabeleceu novas normas e procedimentos para garantir mais qualidade e segurança na operação de cargas pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. O objetivo da ordem de serviço é ampliar o monitoramento e controle da fiscalização dos sistemas de medição de pesos para todos os terminais interligados ao complexo.

“O que queremos com essa medida é evitar prejuízo para todas as partes e manter a nossa credibilidade no cenário econômico mundial. Além disso, temos que cuidar da imagem do Porto de Paranaguá, um dos maiores exportadores de grãos da América Latina”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

De acordo com a nova ordem de serviço, todos os terminais que compõem o Corredor de Exportação devem apresentar à Appa os certificados (ou registros) de verificação das balanças emitidos pelos órgãos competentes: Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) e Inmetro. Estes, segundo a determinação, terão livre acesso aos equipamentos de pesagem dos terminais, mesmo sem agendamento prévio.

“É obrigação dos terminais, operadores portuários e agentes da carga ou do navio o fornecimento de toda documentação solicitada, para que possamos registrar todas as atividades relacionadas àquela determinada operação. Isso nos permite manter controle mais efetivo”, explica o superintendente.

Além disso, as verificações das balanças de fluxo (rodoviárias e ferroviárias) - sistema de pesagem automático e programável que funciona por sistema eletrônico, utilizado no carregamento de grãos – deverão ser semestrais. Ainda para garantir total segurança nessas balanças, o plano de selagem será realizado em conjunto com o Ipem e a Appa.

Divergências – O documento aprovado recentemente pela Appa também traz que as divergências acima de 1% dos pesos de terra e de bordo serão investigadas em sindicância – acompanhada pela Receita Federal, Polícia Federal, Ministério da Agricultura e Conselho de Autoridade Portuária.

A ordem de serviço ainda trata de como devem proceder os atores envolvidos nas operações pelo Corredor de Exportação, em caso de divergências quanto ao peso das cargas. “Nesse caso, o navio deverá desatracar, fundear em área determinada e aguardar a apuração dos fatos”, esclarece Dividino.

Segundo Luiz Henrique Dividino, essas medidas levam em conta as obrigações já contidas nos contratos de arrendamento e as condições operacionais do Complexo do Corredor de Exportação. “Além disso, estamos apenas cumprindo a obrigação, enquanto Autoridade Portuária, de promover a racionalização e a otimização do uso das instalações e o cumprimento das normas de defesa da concorrência”, garante.

Sistema Único – As novas regras fazem parte do objetivo maior da Appa de desenvolver e implementar um sistema de controle de embarque, de forma que todas as balanças de fluxo sejam interligadas em um único sistema. “Assim, todos os agentes que operam no Corredor de Exportação poderão ter acesso aos dados em tempo real, podendo conferir os totais embarcados. Isso garante ainda mais a transparência, princípio básico do Governo do Estado”, afirma o superintendente.

Esses dados serão disponibilizados em um site – em desenvolvimento pela Celepar – onde todos os terminais poderão acessar mediante usuários e senhas cadastrados pela Appa.

Produtividade - Desde a aprovação da ordem, os operadores vêm cumprindo as determinações. “A medida não tem impacto na produtividade e, sim, na segurança das quantidades embarcadas. Até agora, não existiam normas tão específicas para coibir fraudes nos embarques Corredor de Exportação. Agora podemos dar ainda mais essa garantia para as operações pelo Porto de Paranaguá”, afirma Dividino.

O debate sobre produtividade também está aberto. Na próxima sexta-feira, dia 03, o superintendente volta a se reunir com os representantes desses terminais para buscar novas propostas de melhorias da performance do Corredor de Exportação.

Corredor de Exportação – É o conjunto de terminais (dois públicos e sete privados) com silos horizontais e verticais – com capacidade estática de quase um milhão de toneladas – interligados a seis shiploaders que operam exclusivamente grãos para exportação. Com três berços exclusivos para o movimento da carga, o sistema permite embarques compartilhados (com vários terminais enviando carga, ao mesmo tempo, para um único navio). O Corredor do Porto de Paranaguá é o único, nesse porte, no Brasil.
Ordem de serviço visa monitorar e controlar o sistema de medição de pesos das cargas operadas pelos sete terminais privados que integram o complexo

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) estabeleceu novas normas e procedimentos para garantir mais qualidade e segurança na operação de cargas pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. O objetivo da ordem de serviço é ampliar o monitoramento e controle da fiscalização dos sistemas de medição de pesos para todos os terminais interligados ao complexo.

“O que queremos com essa medida é evitar prejuízo para todas as partes e manter a nossa credibilidade no cenário econômico mundial. Além disso, temos que cuidar da imagem do Porto de Paranaguá, um dos maiores exportadores de grãos da América Latina”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

De acordo com a nova ordem de serviço, todos os terminais que compõem o Corredor de Exportação devem apresentar à Appa os certificados (ou registros) de verificação das balanças emitidos pelos órgãos competentes: Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) e Inmetro. Estes, segundo a determinação, terão livre acesso aos equipamentos de pesagem dos terminais, mesmo sem agendamento prévio.

“É obrigação dos terminais, operadores portuários e agentes da carga ou do navio o fornecimento de toda documentação solicitada, para que possamos registrar todas as atividades relacionadas àquela determinada operação. Isso nos permite manter controle mais efetivo”, explica o superintendente.

Além disso, as verificações das balanças de fluxo (rodoviárias e ferroviárias) - sistema de pesagem automático e programável que funciona por sistema eletrônico, utilizado no carregamento de grãos – deverão ser semestrais. Ainda para garantir total segurança nessas balanças, o plano de selagem será realizado em conjunto com o Ipem e a Appa.

Divergências – O documento aprovado recentemente pela Appa também traz que as divergências acima de 1% dos pesos de terra e de bordo serão investigadas em sindicância – acompanhada pela Receita Federal, Polícia Federal, Ministério da Agricultura e Conselho de Autoridade Portuária.

A ordem de serviço ainda trata de como devem proceder os atores envolvidos nas operações pelo Corredor de Exportação, em caso de divergências quanto ao peso das cargas. “Nesse caso, o navio deverá desatracar, fundear em área determinada e aguardar a apuração dos fatos”, esclarece Dividino.

Segundo Luiz Henrique Dividino, essas medidas levam em conta as obrigações já contidas nos contratos de arrendamento e as condições operacionais do Complexo do Corredor de Exportação. “Além disso, estamos apenas cumprindo a obrigação, enquanto Autoridade Portuária, de promover a racionalização e a otimização do uso das instalações e o cumprimento das normas de defesa da concorrência”, garante.

Sistema Único – As novas regras fazem parte do objetivo maior da Appa de desenvolver e implementar um sistema de controle de embarque, de forma que todas as balanças de fluxo sejam interligadas em um único sistema. “Assim, todos os agentes que operam no Corredor de Exportação poderão ter acesso aos dados em tempo real, podendo conferir os totais embarcados. Isso garante ainda mais a transparência, princípio básico do Governo do Estado”, afirma o superintendente.

Esses dados serão disponibilizados em um site – em desenvolvimento pela Celepar – onde todos os terminais poderão acessar mediante usuários e senhas cadastrados pela Appa.

Produtividade - Desde a aprovação da ordem, os operadores vêm cumprindo as determinações. “A medida não tem impacto na produtividade e, sim, na segurança das quantidades embarcadas. Até agora, não existiam normas tão específicas para coibir fraudes nos embarques Corredor de Exportação. Agora podemos dar ainda mais essa garantia para as operações pelo Porto de Paranaguá”, afirma Dividino.

O debate sobre produtividade também está aberto. Na próxima sexta-feira, dia 03, o superintendente volta a se reunir com os representantes desses terminais para buscar novas propostas de melhorias da performance do Corredor de Exportação.

Corredor de Exportação – É o conjunto de terminais (dois públicos e sete privados) com silos horizontais e verticais – com capacidade estática de quase um milhão de toneladas – interligados a seis shiploaders que operam exclusivamente grãos para exportação. Com três berços exclusivos para o movimento da carga, o sistema permite embarques compartilhados (com vários terminais enviando carga, ao mesmo tempo, para um único navio). O Corredor do Porto de Paranaguá é o único, nesse porte, no Brasil.




"Fonte" APPA

http://www.portosdoparana.pr.gov.brhttp://www.portosdoparana.pr.gov.br

Radares vão multar na Linha Verde

Acordo vai permitir que os equipamentos da prefeitura de Curitiba flagrem os excessos de velocidade. Hoje, isso não é permitido


O impasse entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a prefeitura de Curitiba sobre a fiscalização do excesso de velocidade nos 19 quilômetros da Linha Verde parece estar chegando ao fim. Há dois anos, os veículos que trafegam pela via em velocidade superior a 70 quilômetros por hora não podem ser multados pelos 15 radares que operam no antigo trecho urbano da BR-476 que foi concedido ao município. Os equipamentos até flagram os “apressadinhos”, mas as autuações não são emitidas por falta de autorização da PRF. Agora, um acordo negociado pelas duas partes pode, enfim, resolver a questão.
Hoje, o município exerce o poder de polícia na Linha Verde via Secretaria Municipal de Trânsito (Se­­tran) graças a um convênio assinado em dezembro de 2008 e que expira no fim de 2013. O acordo, porém, não inclui a fiscalização da velocidade, que continua uma incumbência dos policiais rodoviários. Segundo o inspetor Anthony Nascimento, da Superintendência Regional da PRF, a exceção se deu porque a prefeitura, na época representada pela Urbs, não aceitou os termos exigidos pela União, tornando inoperantes os radares do município.
Enquete
Quem usa a Linha Verde reconhece a importância dos radares para evitar abuso e acidentes. Veja algumas opiniões:

Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo / “Acho que as pessoas não vão respeitar se o radar não registrar. É um absurdo não funcionar.” Valdir de Paula, 22 anos, mecânicoAmpliar imagem
“Acho que as pessoas não vão respeitar se o radar não registrar. É um absurdo não funcionar.” Valdir de Paula, 22 anos, mecânico
Mas isso deve mudar com a validação de um termo aditivo ao convênio. De acordo com Nascimento, a assinatura do termo deve ocorrer em até três meses. “Já foram feitas reuniões iniciais com a Secretaria de Trânsito, contudo, ainda depende de acertos técnicos.” O caso é acompanhado há dois meses pelo Ministério Público Federal, que deseja ver o impasse resolvido extrajudicialmente.
Os radares instalados ao longo da via hoje registram apenas infrações relacionadas a parada sobre a faixa, avanço do sinal vermelho e conversões proibidas.
Importância
Paulo César Marques, professor de engenharia de tráfego da Universidade Nacional de Brasília (UnB), defende a implantação de radares como forma de fiscalização. Ele diz que o equipamento é um instrumento eficaz inclusive para acabar com o sentimento de impunidade que impera hoje no trânsito brasileiro. “É importante para valorizar o respeito ao limite de velocidade, ainda mais quando a rodovia ganhou condições de trafegabilidade maior”, afirma.
Ele explica que o sistema de convênios entre prefeituras e a PRF é uma prática comum pelo país e que pode resolver o problema de fiscalização em muitas situações. “O importante é que se desenvolva uma parceria que funcione, que se dividam as responsabilidades em comum acordo.”
Segundo ele, independentemente de quem emita as multas, é necessário que os excessos sejam fiscalizados. “No final das contas não fará diferenças porque as pessoas não sabem se quem aplica a multa é um órgão municipal, estadual ou federal.”
Vítimas
Número de acidentes na via cai em 2012, mas gravidade continua igual
Apesar da falta de fiscalização permanente da velocidade, o número de acidentes na Linha Verde entre janeiro e junho deste ano foi menor que o registrado no mesmo período de 2011, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). No ano passado foram 619 acidentes, que deixaram 49 vítimas feridas gravemente, contra 501 acidentes e 45 feridos graves em 2012.
Para o professor de engenharia de tráfego da UnB Paulo César Marques, a redução do número de acidentes é bastante positiva, ainda mais quando se leva em conta a falta de controle da velocidade. No entanto, o número de mortes registradas na Linha Verde no mesmo período foi igual: sete.
Marques afirma que “sem a fiscalização de velocidade, a incidência de acidentes graves é maior. É o que prova os dados sobre as vítimas. Não houve uma redução tão significativa na quantidade de pessoas feridas gravemente e a quantidade de mortos se manteve igual. Isso mostra que menos acidentes provocaram o mesmo número de mortos, o que é preocupante”.
Dimensão
Para ele, a sensação que a população tem de que os acidentes aumentaram pode ser devido à dimensão que as “batidas” graves assumem. “Ninguém sabe que aconteceu uma colisão traseira a não ser os motoristas envolvidos. Já num acidente com mortos, a repercussão é maior. Então aumentou o número de colisões repercutidas”, afirma.


Mais uma do Manoel!!!

Manoel vai acampar com os amigos.
À noite, sai da barraca pra urinar e vê um bando de índios se aproximando.
Volta correndo e diz pros amigos:
-Tem um monte de índios vindo pra cá!! Eles vão nos atacar!!
E o outro:
-Calma Manoel. Precisa ver se eles são amigos.
-Ai caralho, claro que é porra!! Eles estão todos juntos!!!

Thomas, o gatão

Saúde, Adesão a plano federal assegura R$ 170 milhões para enfrentamento do crack





O Governo do Paraná e o município de Curitiba assinaram nesta sexta-feira (27/07), em Brasília, o termo de adesão ao programa do governo federal Crack, é Possível Vencer. No plano apresentado pelo Estado estão previstos investimentos de aproximadamente R$170 milhões. 

Os recursos vão possibilitar a criação de leitos psiquiátricos em hospitais gerais, construção de novos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas 24 horas; novas unidades de acolhimento destinadas ao público adulto e infantil e consultórios de rua. 

“Com a assinatura, são fortalecidas ações para aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários drogas, para enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção”, disse o vice-governador Flávio Arns, que representou o governador Beto Richa na solenidade. “O combate às drogas é uma prioridade do nosso governo”. 

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que assinou o termo de adesão do Estado ao plano federal, o município de Curitiba irá receber R$ 100 milhões. Com os novos recursos a administração municipal quer potencializar as ações já realizadas, reforçando a integração das diversas iniciativas nas áreas de saúde, segurança e ação social. 

O governo estadual vai implantar quatro Centros de Tratamento de Álcool e Drogas do Paraná (Cetrads) até 2014. O primeiro deverá ser instalado em Cascavel e atenderá jovens que tenham entre 12 e 25 anos, especialmente usuários de crack. Os outros ficarão em Curitiba, Londrina e Maringá. 

HISTÓRIA – Atualmente o Paraná conta com 95 Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas. A criação dos centros faz parte da reforma psiquiátrica de 2001, que priorizou o atendimento ambulatorial para evitar a institucionalização dos pacientes, que em muitos casos acabavam isolados da sociedade.


"AEN


http://www.aen.pr.gov.br/

Feira do 1º emprego encaminha mais de 5 mil pessoas ao mercado de trabalho



Mais de 5.700 atendimentos foram registrados e 700 pessoas contratadas de imediato na 2ª Feira do Primeiro Emprego de Curitiba e a 1ª Feira do Emprego do Comunidade Escola,  sábado (28), na Escola Municipal Coronel Durival Britto e Silva, no Cajuru.
Organizado pela Secretaria de Trabalho e Emprego de Curitiba, o evento ofereceu 3.169 vagas de emprego e 756 vagas em cursos profissionalizantes. Além das 700 pessoas que saíram empregadas  da feira, outras 163 foram encaminhadas para cursos de capacitação.
As vagas de emprego foram oferecidas por 24 empresas empresas de Recursos Humanos. Além da Secretaria do Trabalho, participaram do evento a Fundação de Ação Social (FAS) e as secretarias municipais Antidrogas, da Educação e do Esporte, Lazer e Juventude, Secretaria Especial de Pessoas com Deficiência Física, Agência Curitiba e de Saúde.

O evento foi feito a partir de parceria do município com a Fecomércio, sistemas Sesc/Senac e Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).

sábado, julho 28, 2012

HISTÓRIA, Quando os heróis usavam bike


No fim dos anos 1940, ciclismo ganha impulso em Curitiba e forma geração de campeões. Atletas davam autógrafos e ajudaram a contribuir para imagem positiva da bicicleta

O professor aposentado do Colégio Estadual do Paraná, Adyr de Lima, 79 anos, é homem de memória prodigiosa. A sua volta, qualquer um se sente acometido de amnésia severa. Ele não lembra apenas de datas com dia, mês e ano, mas também de cenas e pessoas – habilidade, quem sabe, desenvolvida pelos rigores de seu ramo de atividade: o Desenho Geométrico. Não à toa, tornou-se historiador extraoficial de seu grupo de amigos, formado por nada menos do que alguns dos melhores ciclistas do Paraná em todos os tempos, a exemplo do fotógrafo José Kalkbrenner, 80 anos, que despontou para o esporte nos fins da década de 1940.

“Adyr, em que ano mesmo fui campeão?”, é a pergunta que mais se ouve nas reuniões vespertinas de quarta-feira, iniciadas há três anos por iniciativa do empresário e ciclista veterano André Nunes da Silveira, 76. O petit comité de pouco mais de uma dezena de convivas se encontra sempre às 15 horas, na Panificadora Tutti, do Juvevê. Assunto, claro, o passado. Há quem venha trazendo debaixo do braço grossos álbuns de retratos ou heroicos recortes de jornal, salvos dos fundos dos baús. Em tempo, muitos dos presentes foram foto dos cadernos de esportes nas décadas de 1950 e 1960. E não poucos, foto de primeira página dos principais periódicos do estado.


“Vinha gente de todo o Brasil para o Grande Prêmio Prosdócimo – com 100 voltas e mais de 60 competidores”, ilustra André, que chegou a competir nas 200 milhas no Uruguai. Havia provas a granel, promovidas por empresas do quilate do Café Alvorada. Tornaram-se célebres as com largada e chegada no Cine Avenida da Rua XV, e as que se estendiam até São Mateus do Sul, a 150 km da capital.

Na turma da padaria, há quem fale daqueles tempos como se ainda ouvisse as provas pela Rádio Marumbi, na voz de Ubiratan Lustosa, e as visse sendo retratadas por ninguém menos do que Domingos Foggiatto. “Era uma febre na cidade”, diz Emiliano David, 74 anos. Os argumentos são incontestáveis. Basta olhar para as fotos do acervo de Herbert Becker, 83 anos – atleta famoso também por ter apenas um dedo na mão direita, o polegar. Ele exibe uma imagem em que entre 15-20 mil pessoas se aglomeram na Praça Rui Barbosa para assistir a uma das corridas promovidas por lojas como o Prosdócimo e Hermes Macedo, no auge dos anos dourados. “As competições eram depois da missa. Os fieis saíam da Paróquia Bom Jesus e ficavam para torcer”, lembra o ciclista.

Nem sempre, diga-se, o ciclismo esportivo era uma atividade abençoada pelos sinos da igreja. Embora pouco se fale, uma mancada cometida por um árbitro de um Grande Prêmio Brasil quase pôs o Centro da cidade abaixo, em 1948, bem antes da célebre Guerra do Pente levar o Exército à Praça Tiradentes, no ano de 1959. Um paulista empurrou um curitibano. Como não houve penalidade, a turba se encarregou de fazê-la, fechando ruas, impedindo a passagem dos atletas. A velha-guarda não esquece o dia em que os ciclistas ficaram entregues ao asfalto e à fúria dos populares. Poucas bicicletas resistiram ao quebra-quebra.

De resto, garantem, a rotina dos competidores tinha a elegância e o encanto da Curitiba antiga. Se não havia algum grande prêmio, aqui, em Joinville ou até nos países platinos, os adeptos tinham encontro marcado na Praça Osório, sábado à noite, ponto oficial de treino de Langners e Bartz, e dos irmãos Guilherme e Oswaldo Matter, para citar alguns nomes que viraram sinônimo de emoção sobre duas rodas. “Dávamos até 30 voltas na Osório. Depois íamos tomar um leite na panificadora”, diverte-se Adyr, 18 vezes campeão.

Paraná foi do ciclismo ao cicloativismo

Em duas sessões de entrevista com os veteranos do ciclismo esportivo no Paraná, a Gazeta do Povo perguntou se os tempos áureos teriam influenciado o gosto dos curitibanos por bicicletas e o próprio cicloativismo. A questão renderia um simpósio internacional. Parte da turma das antigas responde “sim”, sem trocar de marcha. “As pessoas nos paravam na Boca Maldita para pedir autógrafo. Havia uma paixão. O ciclismo contaminava as ruas, despertando a vontade nos jovens de pedalar”, defende o ex-atleta Emiliano David.

Tudo indica que o comércio respondeu a tantos apelos. Falar de bicicletas em tempos idos é citar as lojas que abasteciam essa cultura. Mesmo sem perceber, ao darem seus testemunhos, os velhos ciclistas montam um mapa da cidade pontuado pela Casa Édison, na Rua Cruz Machado, ou pela importadora Hain & Podja, fundada em 1944, ainda em atividade com o nome Agência Bicicleta. “A casa Nickel era sinônimo das marcas Wanderer e o Prosdócimo das Dürkopp...”, exemplifica o historiador, colecionador e restaurador Marcelo Afornali, 41.

Difícil imaginar que essas redes de lojas se limitavam a atender a tropa de elite que corria nos grandes prêmios. A Hain & Podja, por exemplo, nasceu para abastecer o operariado que já tinha ganhos o suficiente para trabalhar de bicicleta. E havia o gosto juvenil pelas bikes, alimentados nos clubes étnicos, nos quais as duas rodas ganhavam a força de um distintivo.

Sonhava-se com a primeira “importada”, fosse uma Bianchi ou uma Hermes, tanto quanto com a primeira namorada, sugere Adyr de Lima. “Quem não podia ter uma, pedia emprestado aos amigos. Minha primeira volta foi na bicicleta do Raul Blasi, em 1947, na Praça Rui Barbosa. Só pude comprar a minha em 1952”, lembra. A propósito – era uma Ralley, custou 1.450 cruzeiros, adquirida na Loja Prosdócimo.

Como eram caras, as bicicletas de passeio muitas vezes tinham o guidão torcido para baixo, o que as adaptavam para o esporte. Usá-las teria se tornado inclusive um ritual diferente para cada classe social. “Desmontávamos nossas bicicletas e íamos para Joinville, onde desfiles na rua reuniam até 20 mil ciclistas, animados por banda de música”, contam os esportistas. Em concordância, dizem que não se lembram de ninguém ir para a escola de bicicleta. “Eram muito caras para ficar expostas.”

Partida do III Grande Prêmio Prosdócimo, em 11 de abril de 1954, na Praça Rui Barbosa. Total de 47 competidoresAcervo particular/Adyr de Lima

Adyr de Lima na chegada da centésima volta em torno da Praça Rui Barbosa, em 11de abril de 1954, vencendo o III Grande Prêmio Prosdócimo. No detalhe, torcida nas janelas do Colégio Bom Jesus. Foto tirada em frente à Santa Casa de Misericórdia. Foi a primeira vez em que se correu na Praça Rui BarbosaAcervo particular/Adyr de Lima

Equipe da Portuguesa de Desportos, de São Paulo, em 11 de abril de 1954, para o III Grande Prêmio Prosdócimo. Destaque, primeiro à esquerda, Antônio Dias dos Santos, bicampeão da Volta de Portugal. Na sequência, Antônio Alba, Léo Bérgamo e Alberto PerestrelloAcervo particular/Adyr de Lima

III Grande Prêmio Prosdócimo, momentos antes da partida, em 11 de abril de 1954. Da direita para a esquerda: Adyr de Lima [2.º] e Cláudio Rosa [camisa do Palmeiras, então o favorito da prova]. Com a camisa do Vasco da Gama, Pedro Carlos GonçalvesAcervo particular/Adyr de Lima

Na Praça Santos Dumont, em novembro de 1952, atletas de ciclismo do Hermacia Esporte Clube. Da esquerda para a direita, Lúcio Barbosa Filho, Adyr de Lima e José LanzoniAcervo particular/Adyr de Lima

I Grande Prêmi Prosdócimo, em 5 de abril de 1952. Detalhe para o Fusca da Rádio Marumbi, do qual Ubiratan Lustosa irradiava a corridaAcervo particular/Adyr de Lima

Da esquerda para a direita, sentados: Carlos Grochovski, Emiliano David, Hélio Ladewig, André Silveira, Adolfo Bartz, Adyr de Lima. Da esquerda para a direita, em pé: Nilceu Moro, José Kalkbrenner, Manoel de Oliveira Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Adyr de Lima, na Rua Cruz Machado [Praça Santos Dumont], em novembro de 1952. Foto para publicidade da loja Hermes Macedo, a pedido publicitário José Leal do Amaral, presidente do Hermacia Esporte ClubeAcervo particular/Adyr de Lima

1.º Encontro de Ciclismo no Paraná, no Restaurante Cascatinha, em 21 de maio de 1999. Da esquerda para a direita: Adyr de Lima, Paulo Bartz, Garibaldo Muoio, Elon Garcia, Gilberto Pires e Aníbal Carneiro Acervo particular/Adyr de Lima

"Fonte" Gazeta do Povo

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1279847&tit=Quando-os-herois-usavam-bike

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Thomas, o gatão

Acidente entre Kombi e caminhão-tanque deixa dois mortos e um ferido

Duas pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida em um acidente ocorrido na PR-423, na tarde deste sábado (28), em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), um caminhão-tanque que transportava álcool bateu contra a lateral de uma Kombi. Por volta das 16h20, a rodovia ainda estava interditada por causa do acidente.
De acordo com a PRE, a colisão ocorreu em um trevo no quilômetro 19 da rodovia. Segundo os policiais, testemunhas relataram que a Kombi saía do trevo para entrar na estrada, quando o caminhão, que trafegava no sentido Araucária-Campo Largo, atingiu a lateral do veículo.
Os dois mortos eram ocupantes da Kombi. O caminhoneiro foi socorrido e encaminhado de helicóptero ao Hospital Nossa Senhora do Roccio, em Campo Largo, também na região metropolitana de Curitiba.
A PRE informou que o combustível que era transportado pelo caminhão-tanque vazou na pista. Até as 16h20, equipes de socorro trabalhavam para conter o vazamento e para retirar os veículos acidentados da pista. A PR-423 foi bloqueada nos dois sentidos, mas a PRE não soube dimensionar o tamanho do congestionamento.
Fonte: Gazeta do Povo 28/07/2012

sexta-feira, julho 27, 2012

Richa anuncia concurso para contratação de 6.000 PMs - 26/07


O governador Beto Richa afirmou nesta quinta-feira (26/07) que até o final deste ano o governo estadual deverá lançar concurso público para a contratação de 6.000 policiais militares. O anúncio foi feito durante a instalação de mais duas Unidades Paraná Seguro (UPS) na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), no conjunto Caiuá e na Vila Nossa Senhora da Luz.

Richa afirmou que o governo está fazendo um grande esforço para recompor os efetivos das forças policiais e modernizar todo o sistema de segurança pública. Em maio, foram integrados às corporações da Polícia Civil e Polícia Militar 3.120 agentes. “Herdamos uma completa situação de desmantelo e com o programa Paraná Seguro colocamos em prática um plano de ações de reestruturação da segurança pública”, disse.

De acordo com o governador, o reforço do policiamento na CIC é prioritário porque a região é uma das mais violentas do Estado e tem grande densidade populacional. O bairro conta com 170 mil habitantes e terá quatro UPS e um Batalhão de Polícia Militar. “Cerca de 200 policiais civis e militares trabalharão de forma integrada e permanente na CIC, que é o maior bairro do Paraná”, disse Richa.

Das quatro UPS previstas, a primeira foi instalada na semana passada na Vila Sabará. Nos próximos dias será implantada a base da Vila Verde. Outras duas unidades estão em funcionamento na cidade, nos bairros Uberaba e Parolin. “A instalação das UPS reduziu os índices de criminalidade nos bairros o que comprova a eficiência da ação integrada entre as polícias do Paraná, a comunidade e o município”, afirmou.

Richa destacou que as experiências com as UPS mostram queda acentuada no número de crimes nas regiões que passam a ter policiamento comunitário. O governador reafirmou que outras quatro unidades serão instaladas em Curitiba até o final do ano. “A partir do ano que vem esta ação vai atender aos municípios do interior do Estado”, explicou Richa.

PARANÁ SEGURO – O governador lembrou que já foram adotadas medidas práticas e efetivas para reestruturação do sistema de segurança pública. Ele citou como exemplo mais recente a abertura do Batalhão de Fronteira da Polícia Militar, em Marechal Cândido Rondon, que terá 500 policiais para atender municípios da região Oeste.

O programa Paraná Seguro prevê a contratação de 10,2 mil policiais, compra de 3,2 mil viaturas com tecnologia embarcada, implantação de 400 módulos móveis e construção de 95 delegacias. Além da modernização das estruturas dos demais órgãos vinculados à Secretaria da Segurança Pública.

“São ações concretas baseadas em planejamento e utilização coerente do recurso público. O Governo do Paraná passa a dar exemplo aos outros Estados na área de segurança pública”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César.

POLICIAMENTO - As unidades Paraná Seguro de Curitiba são coordenadas pelo subcomandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel César Alberto Souza. Segundo ele, há um trabalho muito grande da corporação para capacitar os policiais para esta ação e aproximação com as comunidades atendidas.

O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Marcus Vinícius da Costa Michelotto, disse que na preparação para a ocupação da CIC foram cumpridos 63 mandados de busca e a identificação de 55 pessoas acusadas de homicídio. “A ação resultou na prisão de 37 pessoas acusadas dos crimes de tráfico de drogas e homicídios”, afirmou.

Michelotto também ressaltou a participação de diversas unidades da polícia no projeto das USP, entre eles o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria); o Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (Sicride); Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa) e o Instituto de Identificação do Paraná.

Estiveram nas cerimônias de instalação, o secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Roberson Luiz Bondaruk; os deputados estaduais Mauro Moraes e Rasca Rodrigues.

Também compareceram ao evento os secretários municipais Hamilton Klein (Anti-drogas), Nazir Abdala Chain (Defesa Social); a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Roberta Storelli; o administrador regional CIC, José Dirceu de Mattos; o presidente da União das Associações de Moradores do CIC, Iranei Fernandes

"Fonte" AEN