Congressistas defendem maior integração dos países da América Latina
“Parlasul: Crise, Estado e Desenvolvimento – Desafios e Perspectivas para a América do Sul” foi o tema debatido na tarde desta quinta-feira (19) na Assembleia Legislativa, por educadores e representantes da sociedade civil latino-americana. Este painel temático, o último de uma série de encontros que começou na terça-feira, fez parte da programação do III Congresso de Cultura e Educação para Integração da América Latina (III CEPIAL).
Na ocasião, ganharam destaque as reflexões em torno dos recentes conflitos envolvendo o vizinho Paraguai. O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), vice-presidente brasileiro do Parlamento do Mercosul (Parlasul), lamentou o processo que depôs Fernando Lugo da Presidência paraguaia e que motivou a suspensão do país do bloco econômico, decisão tomada pelos demais integrantes do Mercosul. Ele voltou a afirmar que a falta de vontade política de partidos e congressistas é um dos grandes obstáculos para a integração dos países da América. Dr. Rosinha fez ainda uma breve análise dos fatos políticos que predominam na conjuntura internacional.
Para o deputado Professor Lemos (PT), presidente da Comissão Parlamentar do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembleia Legislativa e coordenador do painel, esse foi mais um importante debate, que trouxe a possibilidade da sociedade expor suas propostas e preocupações. “Temos desafios enormes e juntos podemos apontar soluções”, frisou. Com sua história marcada por lutas em defesa da democracia, a professora Gladys Renèe de Souza Sanchez, presidente do III CEPIAL, resumiu sua posição em uma frase: “Chega de golpes políticos!”.
Esse também é o entendimento do deputado argentino Guillermo Carmona, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Parlamentar do Mercosul. Carmona propôs a união de todos os povos para a mais intensa busca da integração, com melhores condições para todos os países. Por outro lado, o deputado Ricardo Canese, representante do Paraguai no Parlamento do Mercosul e secretário internacional do Movimento Tekojoja, clamou pela solidariedade de todos os vizinhos para que os direitos do seu povo sejam respeitados. “Nosso compromisso é com a democracia. Queremos que a democracia triunfe”, frisou. Canese falou ainda sobre a história do Paraguai e fez uma detalhada análise do momento atual. Também participou deste painel Irene Amélia Lafferiere, cônsul adjunta da República Argentina em Curitiba.
Cenário – O Parlamento do Mercosul é um órgão democrático de representação civil da pluralidade ideológica e política dos povos dos países-membros do Mercosul. É formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Recentemente foi aprovado o ingresso da Venezuela no bloco. A adesão deve ser formalizada nas próximas semanas.
O Parlasul foi criado legalmente em 9 de dezembro de 2005, e sua primeira sessão foi realizada em 7 de maio de 2007. Localizada em Montevidéu, no Uruguai, essa câmara legislativa é integrada por 90 deputados, 18 de cada país-membro. O Brasil, como os demais países do Mercosul, tem assento no Parlamento do bloco com uma representação composta por deputados e senadores no exercício de seus mandatos.
Painéis – A série de painéis temáticas realizados na Assembleia Legislativa iniciou na terça-feira (17), quando os congressistas discutiram a “Cultura da Violência e Direitos Humanos”. Na quarta-feira os participantes analisaram o “Plano Nacional de Educação – PNE”. Esses eventos atendem a proposições da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais e da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania do Poder Legislativo.
Inúmeras outras mesas-redondas, palestras, oficinas e grupos de trabalho, bem como atividades acadêmicas e culturais, foram promovido na Universidade Federal do Paraná (UFPR), nesta semana, como partes da programação do III CEPIAL. Nesta sexta-feira, último dia do evento, haverá uma solenidade de encerramento, a partir das 12 horas, no Teatro da Reitoria, com a finalidade de avaliar o congresso e discutir as próximas edições. O congresso é organizado pela Casa Latino Americana (CASLA), com o apoio de diversas instituições governamentais, não governamentais e universidades.
Na ocasião, ganharam destaque as reflexões em torno dos recentes conflitos envolvendo o vizinho Paraguai. O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), vice-presidente brasileiro do Parlamento do Mercosul (Parlasul), lamentou o processo que depôs Fernando Lugo da Presidência paraguaia e que motivou a suspensão do país do bloco econômico, decisão tomada pelos demais integrantes do Mercosul. Ele voltou a afirmar que a falta de vontade política de partidos e congressistas é um dos grandes obstáculos para a integração dos países da América. Dr. Rosinha fez ainda uma breve análise dos fatos políticos que predominam na conjuntura internacional.
Para o deputado Professor Lemos (PT), presidente da Comissão Parlamentar do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembleia Legislativa e coordenador do painel, esse foi mais um importante debate, que trouxe a possibilidade da sociedade expor suas propostas e preocupações. “Temos desafios enormes e juntos podemos apontar soluções”, frisou. Com sua história marcada por lutas em defesa da democracia, a professora Gladys Renèe de Souza Sanchez, presidente do III CEPIAL, resumiu sua posição em uma frase: “Chega de golpes políticos!”.
Esse também é o entendimento do deputado argentino Guillermo Carmona, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Parlamentar do Mercosul. Carmona propôs a união de todos os povos para a mais intensa busca da integração, com melhores condições para todos os países. Por outro lado, o deputado Ricardo Canese, representante do Paraguai no Parlamento do Mercosul e secretário internacional do Movimento Tekojoja, clamou pela solidariedade de todos os vizinhos para que os direitos do seu povo sejam respeitados. “Nosso compromisso é com a democracia. Queremos que a democracia triunfe”, frisou. Canese falou ainda sobre a história do Paraguai e fez uma detalhada análise do momento atual. Também participou deste painel Irene Amélia Lafferiere, cônsul adjunta da República Argentina em Curitiba.
Cenário – O Parlamento do Mercosul é um órgão democrático de representação civil da pluralidade ideológica e política dos povos dos países-membros do Mercosul. É formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Recentemente foi aprovado o ingresso da Venezuela no bloco. A adesão deve ser formalizada nas próximas semanas.
O Parlasul foi criado legalmente em 9 de dezembro de 2005, e sua primeira sessão foi realizada em 7 de maio de 2007. Localizada em Montevidéu, no Uruguai, essa câmara legislativa é integrada por 90 deputados, 18 de cada país-membro. O Brasil, como os demais países do Mercosul, tem assento no Parlamento do bloco com uma representação composta por deputados e senadores no exercício de seus mandatos.
Painéis – A série de painéis temáticas realizados na Assembleia Legislativa iniciou na terça-feira (17), quando os congressistas discutiram a “Cultura da Violência e Direitos Humanos”. Na quarta-feira os participantes analisaram o “Plano Nacional de Educação – PNE”. Esses eventos atendem a proposições da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais e da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania do Poder Legislativo.
Inúmeras outras mesas-redondas, palestras, oficinas e grupos de trabalho, bem como atividades acadêmicas e culturais, foram promovido na Universidade Federal do Paraná (UFPR), nesta semana, como partes da programação do III CEPIAL. Nesta sexta-feira, último dia do evento, haverá uma solenidade de encerramento, a partir das 12 horas, no Teatro da Reitoria, com a finalidade de avaliar o congresso e discutir as próximas edições. O congresso é organizado pela Casa Latino Americana (CASLA), com o apoio de diversas instituições governamentais, não governamentais e universidades.
Fonte: Assessoria de Imprensa (41) 3350-4188 / 4049
Jornalista: Nádia Fontana
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