Appa aumenta segurança das operações pelo Corredor de Exportação
Ordem de serviço visa monitorar e controlar o sistema de medição de pesos das cargas operadas pelos sete terminais privados que integram o complexo
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) estabeleceu novas normas e procedimentos para garantir mais qualidade e segurança na operação de cargas pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. O objetivo da ordem de serviço é ampliar o monitoramento e controle da fiscalização dos sistemas de medição de pesos para todos os terminais interligados ao complexo.
“O que queremos com essa medida é evitar prejuízo para todas as partes e manter a nossa credibilidade no cenário econômico mundial. Além disso, temos que cuidar da imagem do Porto de Paranaguá, um dos maiores exportadores de grãos da América Latina”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
De acordo com a nova ordem de serviço, todos os terminais que compõem o Corredor de Exportação devem apresentar à Appa os certificados (ou registros) de verificação das balanças emitidos pelos órgãos competentes: Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) e Inmetro. Estes, segundo a determinação, terão livre acesso aos equipamentos de pesagem dos terminais, mesmo sem agendamento prévio.
“É obrigação dos terminais, operadores portuários e agentes da carga ou do navio o fornecimento de toda documentação solicitada, para que possamos registrar todas as atividades relacionadas àquela determinada operação. Isso nos permite manter controle mais efetivo”, explica o superintendente.
Além disso, as verificações das balanças de fluxo (rodoviárias e ferroviárias) - sistema de pesagem automático e programável que funciona por sistema eletrônico, utilizado no carregamento de grãos – deverão ser semestrais. Ainda para garantir total segurança nessas balanças, o plano de selagem será realizado em conjunto com o Ipem e a Appa.
Divergências – O documento aprovado recentemente pela Appa também traz que as divergências acima de 1% dos pesos de terra e de bordo serão investigadas em sindicância – acompanhada pela Receita Federal, Polícia Federal, Ministério da Agricultura e Conselho de Autoridade Portuária.
A ordem de serviço ainda trata de como devem proceder os atores envolvidos nas operações pelo Corredor de Exportação, em caso de divergências quanto ao peso das cargas. “Nesse caso, o navio deverá desatracar, fundear em área determinada e aguardar a apuração dos fatos”, esclarece Dividino.
Segundo Luiz Henrique Dividino, essas medidas levam em conta as obrigações já contidas nos contratos de arrendamento e as condições operacionais do Complexo do Corredor de Exportação. “Além disso, estamos apenas cumprindo a obrigação, enquanto Autoridade Portuária, de promover a racionalização e a otimização do uso das instalações e o cumprimento das normas de defesa da concorrência”, garante.
Sistema Único – As novas regras fazem parte do objetivo maior da Appa de desenvolver e implementar um sistema de controle de embarque, de forma que todas as balanças de fluxo sejam interligadas em um único sistema. “Assim, todos os agentes que operam no Corredor de Exportação poderão ter acesso aos dados em tempo real, podendo conferir os totais embarcados. Isso garante ainda mais a transparência, princípio básico do Governo do Estado”, afirma o superintendente.
Esses dados serão disponibilizados em um site – em desenvolvimento pela Celepar – onde todos os terminais poderão acessar mediante usuários e senhas cadastrados pela Appa.
Produtividade - Desde a aprovação da ordem, os operadores vêm cumprindo as determinações. “A medida não tem impacto na produtividade e, sim, na segurança das quantidades embarcadas. Até agora, não existiam normas tão específicas para coibir fraudes nos embarques Corredor de Exportação. Agora podemos dar ainda mais essa garantia para as operações pelo Porto de Paranaguá”, afirma Dividino.
O debate sobre produtividade também está aberto. Na próxima sexta-feira, dia 03, o superintendente volta a se reunir com os representantes desses terminais para buscar novas propostas de melhorias da performance do Corredor de Exportação.
Corredor de Exportação – É o conjunto de terminais (dois públicos e sete privados) com silos horizontais e verticais – com capacidade estática de quase um milhão de toneladas – interligados a seis shiploaders que operam exclusivamente grãos para exportação. Com três berços exclusivos para o movimento da carga, o sistema permite embarques compartilhados (com vários terminais enviando carga, ao mesmo tempo, para um único navio). O Corredor do Porto de Paranaguá é o único, nesse porte, no Brasil.
Ordem de serviço visa monitorar e controlar o sistema de medição de pesos das cargas operadas pelos sete terminais privados que integram o complexo
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) estabeleceu novas normas e procedimentos para garantir mais qualidade e segurança na operação de cargas pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. O objetivo da ordem de serviço é ampliar o monitoramento e controle da fiscalização dos sistemas de medição de pesos para todos os terminais interligados ao complexo.
“O que queremos com essa medida é evitar prejuízo para todas as partes e manter a nossa credibilidade no cenário econômico mundial. Além disso, temos que cuidar da imagem do Porto de Paranaguá, um dos maiores exportadores de grãos da América Latina”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
De acordo com a nova ordem de serviço, todos os terminais que compõem o Corredor de Exportação devem apresentar à Appa os certificados (ou registros) de verificação das balanças emitidos pelos órgãos competentes: Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) e Inmetro. Estes, segundo a determinação, terão livre acesso aos equipamentos de pesagem dos terminais, mesmo sem agendamento prévio.
“É obrigação dos terminais, operadores portuários e agentes da carga ou do navio o fornecimento de toda documentação solicitada, para que possamos registrar todas as atividades relacionadas àquela determinada operação. Isso nos permite manter controle mais efetivo”, explica o superintendente.
Além disso, as verificações das balanças de fluxo (rodoviárias e ferroviárias) - sistema de pesagem automático e programável que funciona por sistema eletrônico, utilizado no carregamento de grãos – deverão ser semestrais. Ainda para garantir total segurança nessas balanças, o plano de selagem será realizado em conjunto com o Ipem e a Appa.
Divergências – O documento aprovado recentemente pela Appa também traz que as divergências acima de 1% dos pesos de terra e de bordo serão investigadas em sindicância – acompanhada pela Receita Federal, Polícia Federal, Ministério da Agricultura e Conselho de Autoridade Portuária.
A ordem de serviço ainda trata de como devem proceder os atores envolvidos nas operações pelo Corredor de Exportação, em caso de divergências quanto ao peso das cargas. “Nesse caso, o navio deverá desatracar, fundear em área determinada e aguardar a apuração dos fatos”, esclarece Dividino.
Segundo Luiz Henrique Dividino, essas medidas levam em conta as obrigações já contidas nos contratos de arrendamento e as condições operacionais do Complexo do Corredor de Exportação. “Além disso, estamos apenas cumprindo a obrigação, enquanto Autoridade Portuária, de promover a racionalização e a otimização do uso das instalações e o cumprimento das normas de defesa da concorrência”, garante.
Sistema Único – As novas regras fazem parte do objetivo maior da Appa de desenvolver e implementar um sistema de controle de embarque, de forma que todas as balanças de fluxo sejam interligadas em um único sistema. “Assim, todos os agentes que operam no Corredor de Exportação poderão ter acesso aos dados em tempo real, podendo conferir os totais embarcados. Isso garante ainda mais a transparência, princípio básico do Governo do Estado”, afirma o superintendente.
Esses dados serão disponibilizados em um site – em desenvolvimento pela Celepar – onde todos os terminais poderão acessar mediante usuários e senhas cadastrados pela Appa.
Produtividade - Desde a aprovação da ordem, os operadores vêm cumprindo as determinações. “A medida não tem impacto na produtividade e, sim, na segurança das quantidades embarcadas. Até agora, não existiam normas tão específicas para coibir fraudes nos embarques Corredor de Exportação. Agora podemos dar ainda mais essa garantia para as operações pelo Porto de Paranaguá”, afirma Dividino.
O debate sobre produtividade também está aberto. Na próxima sexta-feira, dia 03, o superintendente volta a se reunir com os representantes desses terminais para buscar novas propostas de melhorias da performance do Corredor de Exportação.
Corredor de Exportação – É o conjunto de terminais (dois públicos e sete privados) com silos horizontais e verticais – com capacidade estática de quase um milhão de toneladas – interligados a seis shiploaders que operam exclusivamente grãos para exportação. Com três berços exclusivos para o movimento da carga, o sistema permite embarques compartilhados (com vários terminais enviando carga, ao mesmo tempo, para um único navio). O Corredor do Porto de Paranaguá é o único, nesse porte, no Brasil.
"Fonte" APPA
http://www.portosdoparana.pr.gov.brhttp://www.portosdoparana.pr.gov.br
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