Se a manifestação do dia 24 não ter resultado, policiais falam em votar indicativo de greve
Categoria quer a publicação do novo Estatuto da Polícia Civil, que modernizaria a administração e ajudaria a recompor salários
Os dois sindicatos que representam os policiais civis no estado preparam uma manifestação no próximo dia 24 para pressionar o Governo do Paraná a publicar o novo Estatuto da Polícia Civil, que, entre outras coisas, pretende modernizar a administração do órgão e fazer uma recomposição de salários. O protesto é organizado pelo Sindicato da Policia Civil do Paraná (Sindipol)Sindicato das Classes de Base da Polícia Civil do Paraná (Sinclapol), que conta com cerca de 3 mil policiais de Curitiba e de outras regiões do estado. Os detalhes de como a manifestação será executada ainda não foram definidos.
A Secretaria estadual de Segurança Pública (Sesp) informou, através da assessoria de imprensa, que o documento foi entregue em novembro para ser analisado por uma comissão de juristas da própria secretaria e que, por enquanto, não há prazo definido para este trabalho terminar. Assim que ele for concluído, a proposta de novo estatuto deverá ser repassada ao governador Beto Richa (PSDB).
O presidente do Sinclapol, André Luiz Gutierrez, diz que a categoria tem pressa, já que por ser um ano eleitoral o governo pode ficar impedido de publicar as alterações no estatuto após abril. “O novo estatuto está pronto há mais de 70 dias e não houve andamento. Não tem como ter o Paraná Seguro se o profissional de segurança não for valorizado”, critica o dirigente, em referência ao programa lançado pelo governo em agosto do ano passado.
Indicativo
Caso a manifestação não dê resultados e o governo estadual de não dê sinais se irá publicar o novo estatuto em breve, os sindicatos dizem que votam, na sequência, um indicativo de greve, que poderia resultar na paralisação de cerca de 4 mil policiais em todo o Paraná.
Segundo o presidente do Sinclapol, o novo estatuto da Polícia Civil moderniza a instituição. “O atual estatuto é de 1982 e está defasado em relação a Direitos Humanos e Código Penal.”. Além disso, haveria uma recomposição salarial para a categoria. A remuneração básica passaria do equivalente a 4,5 salários mínimos (em torno de R$ 2,8 mil) para cerca de 11 salários mínimos (próximo a R$ 6,8 mil). “O valor que foi posto (no texto) foi estudado junto com a Seap (Secretaria Estadual de Administração e Previdência)”, garante Gutierrez.
'Fonte" Gazeta do Povo
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