Alunos da Associação Feminina de Amparo aos Deficientes e ao Recém Nascido (Afan) de Curitiba passaram boa parte da manhã desta sexta- feira (10) em uma floresta tropical, onde conheceram e puderam tocar em vários animais, como onça-pintada, jacaré-do-papo-amarelo, lobo-guará, coruja, cachorro-do-mato e o tamanduá-mirim. A diversão foi durante visita ao Safári dos Sentidos, no Museu Botânico de Curitiba.
O safári, especialmente adaptado a deficientes visuais, foi organizado pelas secretarias municipais do Meio Ambiente e dos Direitos da Pessoa com Deficiência, como parte da programação da Semana do Meio Ambiente.
A exposição mostra animais taxidermizados (empalhados) do acervo do Museu de História Natural. Dos animais expostos, 16 podem ser tocados pelos visitantes, para percepção de tamanho, pelagem, formato e outras características.
Os alunos ficaram encantados com os animais e o ambiente preparado para a exposição. “Eu adorei a sensação de poder tocar os animais, e são bem diferentes do que eu imaginava” disse a aluna Luzia Aparecida de Melo. “Eu gostei mais do jacaré, do lobo e da capivara” completou.
Dircea do Rocio Camargo, que é professora e diretora da associação e acompanhou o grupo na visita, disse que foi emocionante ver a expressão dos alunos ao tocarem os animais e ouvirem o som da natureza.
Os animais expostos têm placas de identificação com nome, alimentação, hábitos e curiosidades. As informações também estão em braile. Algumas espécies, como a onça, têm sonorização para que os deficientes visuais possam perceber todos os detalhes do animal. O safári ficará aberto para visitações até o dia 3 de julho, com entrada franca.
Os alunos, principalmente as crianças, fizeram o passeio pelo cenário diversas vezes. Gustavo de Carvalho, 8 anos, que possui deficiência visual leve, ficou impressionado com os animais que até então só tinha visto pela TV. “O que eu achei mais legal foi o tigre, porque ele corre atrás das pessoas, mas gostei também do veado e da capivara”, disse.
No Safári dos Sentidos, os animais ficam num cenário formado por três mil mudas de árvores, 1.800 arbustos e seis mil plantas de forração, todas produzidas pelo Horto Municipal de Curitiba. A floresta proporciona ao visitante a sensação de estar dentro de uma floresta tropical brasileira, incluindo seus aromas e umidade.
http://www.cidadedoconhecimento.org.br/Claudia Muniz 13/06/2011
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