Na parte de trás do museu, o gramado usado por frequentadores como espaço para passear com cachorros – o parcão – está sempre repleto de lixo, em sua maioria garrafas de refrigerante e cerveja vazias. Alguns frequentadores são responsáveis pela limpeza do local. Como o caso de Vera Diaz, que frequenta o espaço há quinze anos. “O parque não tem uma boa estrutura para receber as pessoas que vêm aproveitar o dia. De manhã sempre tem lixo deixado pelos frequentadores noturnos”, lamenta Vera.
Outra reclamação por parte das famílias que usam o espaço para o lazer é em relação aos donos de animais de raça mais violenta. “Tem muito garotão que não tem consciência, vem aqui com rottweiller, pitbull só na coleira”, relatou Orlando Conceição, morador da região e frequentador do parcão. Ainda segundo ele, a própria Polícia Militar (PM), que fazia rondas com cachorros e a cavalo, deixou de fazer isso pelos transtornos que os animais acabavam por causar. “O cachorro menor late, mas não pra brigar e sim por medo”, ressaltou Conceição.
O estacionamento do museu é outro local que requer atenção. Os passeios entre os espaços de estacionamento estão destruídos. O petit pavê do calçamento está completamente solto, quando existe. As faixas de estacionamento estão com as pinturas desgastadas, assim como a sinalização de direção. As placas de sinalização ou estão cobertas por adesivos ou pichadas.
Dentro do espaço do museu é possível encontrar os guarda-corpos vandalizados, com rabiscos nos vidros. Além disso, o hall do museu apresenta lixo de todos os tipos, desde panfletos até folhas das árvores. Telas protetoras das lâmpadas de iluminação da fachada estão quebradas, deixando expostos os holofotes. A fachada branca apresenta sujeira e o "olho" mostra sinais de que não é limpo há algum tempo.
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