A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, foi convidada pela presidente Dilma Rousseff para assumir a chefia da Casa Civil no lugar de Antonio Palocci, informou nota do Palácio do Planalto.
A íntegra da nota é a seguinte:
"A Presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu na tarde de hoje carta em que o ministro Antonio Palocci solicita demissão da chefia da Casa Civil da Presidência da República. A Presidente aceitou e lamenta a perda de tão importante colaborador.
A Presidenta destacou a valiosa participação de Antonio Palocci em seu governo e agradece os inestimáveis serviços que prestou ao governo e ao país.
Também hoje, a Presidenta convidou a senadora Gleisi Hoffmann para ocupar a chefia da Casa Civil da Presidência da República."
Palocci
O ministro Palocci pediu afastamento do cargo na noite desta terça-feira (7). O ministro deixou o cargo quase um mês após a publicação de uma reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” segundo a qual ele teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010, quando era deputado federal.
Apesar de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter decidido nesta segunda (6) arquivar representações contra protocoladas pela oposição contra Palocci, o desgaste político do governo com o caso continuou. Após seis meses de governo, Palocci é o primeiro ministro da gestão de Dilma a deixar o cargo.
Saiba quem é Gleisi Hoffmann, a nova ministra da Casa Civil
A nova ministra da Casa Civil, Gleisi Helena Hoffmann, é senadora (PT-PR) e advogada. Nasceu em Curitiba, em 6 de setembro de 1965, e formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba. É mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e mãe de dois filhos.
Seu antecessor no cargo, Antonio Palocci, deixou o cargo nesta terça- feira (6), quase um mês após a publicação de uma reportagem pelo jornal “Folha de S.Paulo” segundo a qual ele teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010.
Histórico político
A filiação de Gleisi ao Partido dos Trabalhadores (PT) veio em 1989. Gleisi foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul, durante a gestão de ‘Zeca do PT’ e secretária de Gestão Pública da prefeitura de Londrina por alguns meses.
Em 2002, fez parte da equipe de transição de governo do ex-presidente Lula. Foi então nomeada a diretora financeira da Itaipu Binacional, onde ficou até 2006, quando saiu para disputar – e perder – as eleições ao Senado.
Dois anos depois era presidente do PT do Paraná candidata à prefeitura de Curitiba, cargo perdido no primeiro turno para o atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), já no primeiro turno.
Fonte G1
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