quinta-feira, novembro 22, 2012

Confusão sobre idade para entrar no ensino fundamental completa 6 anos

Instituído em 2006 pela Lei Federal 11.274, o ensino fundamental obrigatório de 9 anos, com início aos 6 anos de idade da criança, teve até 2010 para ser implantado. Mas entre ações judiciais, leis locais e resoluções conflitantes ainda há dúvidas a respeito da data correta para ingresso no 1.° ano dessa etapa de escolaridade. Um novo capítulo dessa história foi iniciado em outubro, com a divulgação do último parecer do Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE). Pelo documento, que orienta escolas públicas e privadas do Paraná, crianças que completam 6 anos até 31 de março devem obrigatoriamente ser matriculadas no 1.° ano do fundamental em 2013. Todas as que completam 6 anos desta data até 31 de dezembro devem continuar mais um ano na educação infantil, a menos que os pais façam uma manifestação expressa solicitando “antecipação” da matrícula.
A orientação do CEE foi mo­­tivada por uma consulta feita pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), que tem recebido muitos questionamentos de municípios paranaenses sobre as matrículas no fundamental. “No Paraná a questão está complicada e essa confusão prejudica crianças e suas famílias”, afirma a presidente da Undime, Cleuza Repulho. A dúvida das escolas é pertinente: apesar de o CEE e o Conselho Nacional de Educação (CNE) defenderem a diferenciação pelo aniversário dos estudantes, há uma lei estadual (16.049/09) que derruba essa data de corte e dá às crianças o direito de frequentar o 1.° ano independentemente do dia em que completam seis anos.

“Ela já está alfabetizada” - Em 2013 Sophia vai direto para o 1.° ano de uma escola particular. A menina completa 6 anos somente em setembro, mas, segundo a mãe, já está alfabetizada e pode ir para o ensino fundamental. “Não tive conversas com a escola, pois ela começou a estudar lá com 4 anos, no infantil 4, e agora é natural que vá para o 1.° ano depois do infantil 5. Ela já está alfabetizada e continuar na educação infantil ia ser maçante”, diz Fabiane Bonafini Zanatta Flizikowski, de 37 anos. Mas o ingresso no ensino de 9 anos se torna uma preocupação para Fabiane quando o assunto é a filha caçula, que tem 2 anos. “Ela faz aniversário dia 8 de janeiro e estará na turma com crianças que farão 6 anos só no fim do ano. Ela será a mais velha e a mais madura”, conta


“Ele é muito novo” - Mateus completa 6 anos em 2013, mas apenas no dia 17 de dezembro. Poderia ser matriculado no 1.° ano, mas a mãe, a contadora Márcia Cristina Feltes, preferiu colocar o pequeno no Pré-2 de uma escola particular. “Ele é muito novinho, agora que aprendeu a escrever o nome e está começando a aprender os números. Ele deve ir para o 1.° ano com 7, aí estará mais maduro”, diz Márcia. Ela conta que não recebeu nenhuma orientação da escola sobre o ingresso no ensino fundamental e que tomou a decisão conversando com outros pais. “Outras crianças que fazem aniversário mais para o fim do ano estão fazendo o mesmo que eu. Tenho uma amiga que matriculou o filho que fazia 6 anos em outubro no 1.° ano e que se arrepende muito. Hoje ele está no terceiro e ainda não consegue acompanhar a turma”, diz

Liminar
Antes da lei, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) já havia obtido na Justiça, em 2007, uma liminar determinando que as escolas fizessem a matrícula de todas as crianças que completassem 6 anos no decorrer do 1.° ano. Segundo o MP-PR, antes disso muitas famílias reclamavam por não conseguirem vaga. No ano passado, o Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) também recomendou que os estabelecimentos de ensino desconsiderassem totalmente uma restrição do CNE, de 2010 (que seguia no mesmo sentido que o parecer do CEE), por entender que a orientação viola a Lei Nacional de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
Sem saber se seguem a recomendação dos conselhos estadual e nacional ou se obedecem à decisão judicial, as escolas se veem divididas e a matrícula das crianças acaba sendo definida de acordo com a postura do município onde moram. “O município não tem espaço para negociação. Ainda que discorde da liminar, ele se vê em situação complexa, pois está passível de processo jurídico”, afirma a doutora em Educação Catarina Moro.
Preocupações pedagógicas
As primeiras orientações do Ministério da Educação consideravam a pedagogia para o 1.º ano adequada a crianças de 6 anos completos, e não incompletos, afirma a doutora em Educação Catarina Moro, que concorda com a data de corte.
Por outro lado, a mestre e doutoranda em Educação Cristina Cardoso considera a liminar do MP justa, pois a criança com 6 anos tem de ter acesso ao fundamental. Com essa questão resolvida, ela afirma que se deve partir para a qualidade da proposta pedagógica. “Se fôssemos antes preparar a escola, quanto tempo iria levar?”, questiona.
A possível imaturidade­­ de uma criança pode ser uma condição que muda rapi­­da­­­­­­­­mente, segundo Fátima Chueire Hollanda, assessora pe­­dagógica do Sindicato das Escolas Particulares do Pa­­raná. “Uma criança que fica na educação infantil pode per­­ceber que no 1.º ano está muito grande em relação aos colegas.”
Para Ministério Público, data de corte confronta decisão judicial
Para a promotora Hermínia Dorigan de Matos Diniz, do MP-PR, o último parecer do CEE confronta decisão judicial e está sendo analisado. Ela rechaça a data de corte de 31 de março e diz que os pais não devem ser os responsáveis pela escolha entre educação fundamental e infantil. “O ensino fundamental é considerado uma etapa obrigatória e tem de ter critério objetivo. Não cabe a mim como mãe, leiga pedagógica e juridicamente, decidir se vou matricular ou não no 1.° ano", diz. "No ano em que a criança completa seis anos, a escola tem a obrigação de recebê-la e os pais têm a obrigação de matriculá-la”, ressalta. Hermínia recomenda aos pais que não conseguirem matricular o filho com seis anos incompletos no 1.° ano que procurem o Conselho Tutelar ou o MP.
Segundo o vice-presidente do CEE, José Dourival Peres, o posicionamento do conselho não vai contra a lei estadual ou a liminar do MP. Ele lembra que a Lei Federal 11.494/07 permite que as crianças permaneçam na pré-escola até o término do ano em que completam seis anos. “Nenhuma lei obriga a permanência da criança na educação infantil ou a matrícula no ensino fundamental, então cabe aos pais a decisão. A família também tem de opinar e, se decidir pela matrícula, o município tem de aceitar”, conta. Para Peres, ao antecipar o ingresso de crianças com seis anos incompletos no 1.° ano, há a possibilidade de os alunos terem problemas de adaptação. Por isso, os pais devem assinar um termo de responsabilidade. A exigência é considerada equivocada pelo MP, que deve se pronunciar nos próximos dias a respeito da nova resolução do CEE.

Fonte: Gazeta do Povo 22/11/2012

quarta-feira, novembro 21, 2012

Acordos firmados no Procon podem ter validade judicial


Brasília – Os acordos extrajudiciais firmados por empresas e consumidores nas unidades do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) poderão ter validade judicial. A inovação será estudada pelo grupo de trabalho formado por integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça.
A análise da viabilidade da proposta é uma das medidas previstas no acordo de cooperação firmado entre as duas entidades nesta terça-feira (13). Além de reduzir conflitos judiciais envolvendo consumo, o grupo também quer aumentar o acesso à Justiça dos cidadãos que ainda não têm conhecimento de seus direitos.
A proposta de homologar judicialmente os acordos firmados nos Procons é dar mais celeridade às demandas sem que o consumidor precise enfrentar os custos e a longa espera de um processo judicial, especialmente nos casos em que os acordos firmados deixam de ser cumpridos.
A medida também pretende desafogar os tribunais e os juizados especiais, cujo número de processos não para de subir. De acordo com o CNJ, a demanda judicial entre 2010 e 2011 aumentou 8,8%, mas não há informação de quantos processos envolvem direito do consumidor.
Segundo o CNJ, a homologação judicial de acordos firmados no Procon já foi testada com sucesso em Mato Grosso, por meio de parceria firmada com o Judiciário local. (Débora Zampier)

Para descontrair a quarta-feira!!!

Thomas, o gatão

Câmara de Curitiba aprova lei para proibir venda de produto cancerígeno


Os vereadores de Curitiba aprovaram, em primeira discussão, nesta terça-feira (20), um projeto de lei para proibir a fabricação e a venda de produtos a base de Bisfenol A, um composto conhecido comercialmente pela sigla BPA. Conforme os vereadores, esse composto é utilizada na fabricação de diversos produtos infantis, como mamadeiras, chupetas e brinquedos.
Para os parlamentares curitibanos, a proibição do BPA se deve a estudos que apontam a fibra como causadora de câncer e de outras doenças degenerativas.
Na quarta-feira (21), o projeto volta a ser discutido pelos vereadores. Sendo novamente aprovado, seguirá para a sanção do prefeito. Caso se torne lei, quem descumprir a medida, produzindo ou vendendo os produtos com BPA poderá ser multado em R$ 1,5 mil.
Fonte: g1 Paraná 21/11/2012

terça-feira, novembro 20, 2012

Bairros de cinco cidades da Região de Curitiba devem ficar sem água


Quase 70 bairros das cidades de Curitiba, Campina Grande do Sul, Colombo, Quatro Barras, Pinhais devem ficar sem água a partir das 16h desta terça-feira (20). De acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), o fornecimento de água será interrompido devido a obras na rede da empresa.
A Sanepar informa que o abastecimento de água só deve ser totalmente restabelecido às 12h de quarta-feira (21).
Veja abaixo a lista de bairros que vão ficar sem água:
CuritibaBairro Alto, Tarumã, Capão da Imbuia, Jardim Social, Atuba e Santa Cândida.
Campina Grande do SulChácara Olho D'Água, Mitra, Jardim Daher, Área Industrial,
Jardim Santa Rosa, Strapassoni, Santa Rita, Cássia,
Jardim João Paulo II, Jardim Santa Angelina,
Cacaiguera, sede do município, Cohapar (Cicamp),
Recanto Verde, Jardim Colina, Jardim Araçatuba,
 Vila Chacrinha, Vila Santa Cecília, Jardim Graciosa,
Jardim Paulista, Oswaldo Florêncio, Vila Cosme,
Nossa Senhora das Graças, Eugênia Maria,
Joana Olímpia, Timbu, Timbu Velho, Jardim Santa Fé,
 Jardim Nezita e Jardim Ipanema.
ColomboAtuba, Guaraituba, Maracanã, Guarani, Monza,
Rio Pequeno, Campo Pequeno, São Grabriel,
 Osasco, Colônia Faria, Guarituba e Rincão.
Quatro BarrasCentro, Menino Deus, Maria Alice, Patrícia,
Jardim Creplive, Pousada Quatro Barras, Jardim Menino Deus,
Nossa Senhora das Graças e Graciosa.
PinhaisÁquila, Atuba, Centro, Perneta, Jardim Claudia, Progresso,
Vargem Grande, Weissópolis, Jardim Triângulo, Vila Tarumã e Maria Antonieta.







Fonte: G1 Paraná 20/11/2012

Pacientes do SUS poderão usar nome social


A partir de agora, todas as pessoas que desejarem poderão ser chamadas pelo seu nome social no processo de atendimento nas unidades de saúde da Prefeitura. É o que prevê a portaria a ser assinada nesta terça-feira (20) pela secretária municipal da Saúde, Eliane Chomatas. A solenidade acontecerá às 14h, no auditório do órgão. 

Na Prefeitura, o nome social de travestis e transexuais já pode ser usado pelos servidores que tiverem interesse. A medida está prevista no decreto publicado no Diário Oficial do Município do dia 8 de novembro. Os servidores que desejarem utilizar o nome social devem fazer a solicitação junto ao seu núcleo de RH. O nome social passará a ser usado nos cadastros de dados e informações funcionais do servidor, como registro de frequência, formulários internos, correspondências internas, além do crachá, endereço de correio eletrônico corporativo, listas de ramais e nomes de usuário em sistemas de informática.
Prontuário - No atendimento à Saúde dentro do que prevê a portaria, a Prefeitura adaptou o formulário de cadastro no prontuário online. Abaixo do espaço reservado ao nome civil, foi aberto um campo para registro do nome social, pelo qual o usuário deverá ser chamado para procedimentos como consultas, coleta de exames e aplicação de vacinas. No painel eletrônico dos centros de urgências médicas, por exemplo, é o nome social que deverá constar. 

A nova portaria amplia o entendimento da Prefeitura sobre a questão do uso do nome social. Assim como no caso dos servidores, que continuarão usando o nome civil na assinatura de documentos na condição de representante do poder público, os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Curitiba também continuarão a usá-lo em situações que exijam o nome civil - como internações e cirurgias. 

segunda-feira, novembro 19, 2012

Para rir!!!

Thomas, o gatão

No Dia da Bandeira, historiadores defendem maior discussão dos símbolos nacionais



Hasteada nos mais distintos locais, a Bandeira Nacional, um dos principais símbolos do Brasil, reúne uma série de detalhes obrigatórios que devem ser obedecidos, de acordo a com a legislação. O tamanho, a precisão nas cores, a disposição das estrelas e da faixa central devem ser seguidos à risca, assim como a forma como ela é homenageada e guardada. O 19 de novembro foi instituído Dia da Bandeira em 1889, logo depois da Proclamação da República.
No ensino fundamental, são obrigatórias as aulas sobre os símbolos nacionais, mas os historiadores defendem a ampliação da discussão sobre o tema. Eles sugerem que assuntos relativo aos símbolos – a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional –, como as razões que os motivaram, sejam aprofundados.

O coordenador do Departamento de História do Centro Universitário de Brasília (Uniceub), professor Deudedith Rocha Júnior, disse à Agência Brasil que é essencial ensinar aos estudantes não apenas os aspectos visuais, técnicos e simbólicos, mas, sobretudo, o que representam os símbolos e porque são importantes.
“Os símbolos nacionais representam um marco da identidade brasileira. Cada um tem seu significado e importância. A Bandeira Nacional, por exemplo, passou por várias etapas para chegar à atual. O sentido de nação está diretamente ligado aos símbolos, mas também é importante observar que as mudanças na sociedade fazem com que eles sejam redesenhados”, explicou o historiador.
Para ele, eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 podem ser usados como incentivos à discussão. “O ritual de hastear a Bandeira Nacional, de cantar os hinos [Nacional e da Bandeira Nacional] é importante, mas é interessante também que cada um que participa da situação conheça e reconheça nos símbolos algo que diga respeito a si”, acrescentou o professor.
Em Brasília, a principal cerimônia envolvendo o assunto é a da troca da Bandeira Nacional, que ocorre a cada primeiro domingo do mês. No próximo dia 2, às 9h, a Marinha será responsável pela solenidade, pois há um sistema de rodízio entre as Forças Armadas e o governo do Distrito Federal na coordenação do evento.
No dia da cerimônia, a Bandeira Nacional é hasteada no mastro da Praça dos Três Poderes. Com 280 metros quadrados, a bandeira é a maior do país.

Do sonho dos positivistas nasceu a Bandeira Nacional
A Bandeira Nacional, como é conhecida hoje, foi criada a partir de um grupo de positivistas (corrente filosófica que defende o conhecimento baseado apenas nos princípios científicos), depois de ter sido antecedida por outras. As estrelas representadas na bandeira são cuidadosamente descritas e correspondem à constelação. Ordem e Progresso, um dos princípios do positivismo, virou o lema.
A posição das estrelas no círculo azul da Bandeira do Brasil representa as constelações e reproduz o aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8h30 do dia 15 de novembro de 1889 - Dia da Proclamação da República. As 27 estrelas correspondem aos estados e um ponto mais abaixo ao Distrito Federal.
O azul da Bandeira Nacional representa o céu do Brasil, a faixa branca simboliza a idealização da linha zodiacal e a paz, enquanto o verde são as matas e o amarelo o ouro e as riquezas. O lema Ordem e Progresso deve ser escrito em verde.
Fonte: Gazeta do povo 19/11/2012

Entenda a relação entre estresse e diabetes


O estresse pode causar diabetes ou seria a doença que aumentaria a ansiedade? De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Saulo Cavalcanti, um puxa o outro. "Oestresse sozinho não causa diabetes, mas piora, independente do tipo. E uma pessoa por ser diabética pode se tornar estressada", explica. O endocrinologista ressalta que o estresse pode servir de gatilho apenas para quem já tem um potencial de desenvolver o diabetes do tipo 2, aquele em que o organismo é capaz de produzir insulina, mas tem dificuldade de processá-la. "Isso acontece porque o estresse libera cortisona e adrenalina, que atuam como hormônios de reação. Eles preparam o corpo para uma batalha, aumentando a glicose, e, consequentemente, subindo os níveis de açúcar no sangue", diz. 
Entenda a relação entre estresse e diabetes
É mais provável que o estresse chamado crônico (aquele causado por algum tipo de trauma) seja o responsável pelo aparecimento do diabetes, já que ele faz com que ocorra uma liberação constante de cortisona e adrenalina em excesso. 

Além disso, o estresse crônico aumenta os radicais livres no organismo e leva a várias outras doenças. O especialista salienta que outros agentes também devem ser levados em conta no aparecimento do diabetes, como casos na família, excesso de peso, idade e sedentarismo.

Tipos de diabetes 
Diabetes tipo 1: seu aparecimento é mais comum na infância ou adolescência e está ligado a uma autoimunização do organismo às células beta do pâncreas. 

A endocrinologista Maria Helena Senger, diretora da Faculdade de Medicina da PUC, em São Paulo, explica que o corpo entra em pane e começa a destruir tais células, fazendo com que a insulina deixe de existir. 

Diabetes tipo 2: diabéticos deste tipo são capazes de produzir insulina, porém, têm dificuldade em processá-la. A conseqüência disso é que as células não conseguem metabolizar adequadamente a glicose da corrente sanguínea. O tipo 2 é cerca de oito vezes mais comum que o tipo 1 e atinge pessoas de todas as idades. O ganho de peso é um mal que afeta a população mundial. Isso explica a incidência da doença cada vez maior nos jovens e adolescentes, alerta Maria Helena. Osedentarismo e a hereditariedade são outras causas. 

sábado, novembro 17, 2012

Médico é suspeito de causar acidente



Uma testemunha do processo contra o ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, acusado de provocar um acidente com duas vítimas fatais em 2009, é suspeita de ter se envolvido em uma batida de carro com uma morte em Florianópolis, Santa Catarina. A colisão entre um Audi e um Pálio, carro no qual estava a vítima fatal, ocorreu na manhã da última quinta-feira, na Avenida Luiz Boiteux Piazza. De acordo com informações do 7ª Delegacia de Polícia de Florianópolis, o acidente ocorreu por volta das 7 horas e um dos ocupantes do Pálio, identificado como Sérgio Souza, 53, morreu no local. O outro, ainda segundo a polícia, teria quebrado a perna. Testemunhas do acidente teriam identificado o condutor do veículo importado como o cardiologista Eduardo Missel, que atua em Curitiba. O médico teria fugido do local sem prestar socorro às vítimas. Segundo relato do sobrevivente, ele apresentava sinais de embriaguez.
No boletim de ocorrência, o médico afirma que deixou o local por temer a reação dos populares. Ele também nega que estava sob efeito de álcool.
Missel é testemunha no caso de Carli Filho. Em maio de 2009, o ex-deputado se envolveu em um acidente que matou os jovens Gilmar Rafael Souza Yared, 26, e Carlos Murilo de Almeida, 20. Segundo testemunhas, ele estava em alta velocidade e embriagado. De acordo com o advogado criminalista Elias Mattar Assad, que defende a família Yared, Missel depôs em juízo sobre o caso. “Ele disse que estava com Carli Filho em um restaurante antes do acidente e que teriam tomado vinho. Disse ainda que aconselhou Carli a não dirigir”, afirma Assad.
Segundo a polícia de Florianópolis, Missel ainda é apenas “suspeito” e mais informações sobre o caso serão divulgadas apenas na segunda-feira. A reportagem entrou em contato com a clínica onde Missel trabalha, mas, segundo a secretária do local, o médico só retornaria na próxima semana.
Fonte: Gazeta do Povo 17/11/2012

sexta-feira, novembro 16, 2012

Para rir

Thomas, o gatão

Fruet terá de remanejar R$ 206 milhões se quiser 30% para a educação já em 2013


O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), terá de correr contra o tempo caso queira cumprir já no primeiro ano de seu governo uma de suas principais promessas de campanha: a destinação de 30% do orçamento do município para a educação. Na proposta orçamentária para 2013, elaborada pela gestão do prefeito Luciano Ducci (PSB) e em análise na Câmara de Curitiba, o porcentual previsto é de 26,5%.
Marcos Borgest
Marcos Borgest / Fruet: equipe de transição se reúne com vereadoresAmpliar imagem
Fruet: equipe de transição se reúne com vereadores
Destinação
Educação infantil e piso do magistério devem ser prioridades
Os R$ 200 milhões a mais que seriam injetados na educação pública de Curitiba caso fosse destinado 30% do orçamento na área já no ano que vem podem fazer uma grande diferença. “Ou, pelo menos, já seriam um bom início de conversa”, afirma a pesquisadora do Núcleo de Políticas Educacionais da UFPR, Andrea Barbosa Gouveia. Na avaliação da pesquisadora, ampliar o investimento nesta área é fundamental. Porém, há duas demandas específicas que deveriam virar prioridade do novo prefeito: zerar as filas da educação infantil e pagar o piso nacional com garantia de hora-atividade para os professores.
Andrea comenta que, querendo ou não, Fruet terá de colocar em prática determinações do governo federal voltadas à esta área. Curitiba tem de cumprir a meta de colocar todas as crianças de quatro e cinco anos e pelo menos 30% das de zero a três anos na escola. Também precisa pagar o piso nacional do magistério estipulado pelo Ministério da Educação e garantir os 33% de hora-atividade, que são previstos em lei de 2008.
“Além de tudo isso, é necessário melhorar as condições e oferta da educação em tempo integral, reformar estruturas que estão comprometidas, comprar equipamentos. É muita coisa a ser feita”, avalia. “Se Fruet quer fazer a diferença na educação, como ele disse na campanha, precisa mesmo ampliar os recursos”, enfatiza a pesquisadora.
R$ 1,5 bilhão
é quanto está previsto para a educação na proposta orçamentária de 2013 apresentada pelo atual prefeito, Luciano Ducci.
R$ 1,7 bilhão
seria destinado à educação no ano que vem caso a gestão de Fruet consiga remanejar 30% do orçamento para a área.
Essa diferença de 3,5 pontos porcentuais equivale a pouco mais de R$ 206 milhões. Para conseguir injetar esse valor adicional na educação no ano que vem, seria necessário um remanejamento no orçamento, com a retirada de recursos de outras áreas. Como o orçamento segue em análise na Câmara, ainda é possível fazer alterações, mas tudo tem de ser avaliado.
A previsão é que a Câmara vote a Lei Orçamentária de 2013 nos dias 11 e 12 de dezembro. “Mudanças no orçamento podem ser colocadas até um dia antes dessa data, então estamos aguardando sinalização da equipe de transição do Gustavo [Fruet]”, diz o vereador Serginho do Posto, presidente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização e líder do governo na Casa.
Segundo o vereador, a destinação de 30% do orçamento para a educação já no ano que vem é possível, mas para isso seria preciso “radicalizar”. “O dinheiro tem de sair de algum lugar, então teria de cancelar algum programa de outra secretaria que não cause muito impacto para a população”, avalia.
Sem radicalismo
A expectativa, no entanto, é que Fruet não faça mudanças radicais no texto orçamentário. De acordo com a assessoria de imprensa do prefeito eleito, a ideia é chegar ao porcentual de 30% para a educação ao longo dos quatro anos de mandato. Por isso, não há o compromisso de fazer a alteração já no orçamento de 2013.
Mesmo que a meta não seja chegar aos 30% já em 2013, em alguma coisa Fruet terá de alterar o orçamento do ano que vem para conseguir, em quatro anos, alcançar o porcentual prometido. Líder do PT na Câmara, o vereador Pedro Paulo diz que a bancada de apoio de Fruet ainda espera um direcionamento da equipe de transição.
Segundo ele, há boas chances de alterar o texto, mas isso ainda depende de uma orientação sobre quais pontos o novo prefeito pretende mudar. “Vamos nos reunir esta semana com a equipe de Fruet para discutir as mudanças e se elas serão feitas. Mas a sinalização é positiva”, afirmou.
Além de se reunir com os vereadores, a equipe de transição de Fruet também se encontrará com integrantes da gestão de Ducci para tratar de questões orçamentárias na próxima semana. Na pauta da reunião, marcada para a próxima terça-feira, estão dados sobre o orçamento e análise de possíveis alterações.
Fonte: Gazeta do Povo 16/11/2012

quinta-feira, novembro 15, 2012

Jovens protestam novamente contra aumento dos combustíveis em Curitiba


Um grupo de cerca de 80 pessoas organizou um protesto contra a alta nos preços de combustíveis na tarde desta quinta-feira (15) em Curitiba, feriado da Proclamação da República. Passando por vários postos da cidade, os manifestantes usavam nariz de palhaço e organizavam filas nas bombas de combustíveis para abastecer cerca de R$ 0,50 em cada um dos 60 carros envolvidos na manifestação. No feriado de Finados, sexta-feira (2), houve protesto semelhante nas ruas do bairro Tarumã.
De acordo com um dos organizadores do protesto, o gerente de vendas Nilson Castro, 38 anos, mesmo se tratando de uma manifestação pacífica, houve estabelecimentos que se negaram a atendê-los ou que chamaram a polícia.
Adriana Czelusniak / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Adriana Czelusniak / Agência de Notícias Gazeta do Povo / O organizador do protesto Nilson Castro (no centro da foto) disse que reuniu os manifestantes pelo Facebook.Ampliar imagem
O organizador do protesto Nilson Castro (no centro da foto) disse que reuniu os manifestantes pelo Facebook.
De acordo com a assessoria da Polícia Militar, houve um chamado no Posto Chaparral, na Rua Brigadeiro Franco, pois os manifestantes teriam invadido a loja de conveniências do local. Os policiais foram até o local, mas apenas observaram o grupo enquanto os carros eram abastecidos.
Segundo o administrador do local, Marcelo Costa, dos 60 automóveis que abasteceram, dois não pagaram pelo combustível (valores de R$ 0,60 e R$ 0,64) e, por este motivo, ele disse que registraria um boletim de ocorrência. "É um protesto bacana, mas eles precisam pagar o que consomem e acredito que voltem para isso. Chamamos a polícia, pois estava um tumulto muito grande, com todos aqui dentro da loja", diz. Segundo o administrador, ninguém deixou de ser atendido. "Eles são clientes da mesma forma que os outros", diz.
Posto fechou as portas
Já o quinto posto visitado pelo grupo, na Avenida Bispo Dom José, fechou as bombas assim que percebeu a chegada do grupo. "Eles ficam abertos 24 horas, mas assim que chegamos foram fechando tudo com correntes", contou Nilson Castro.
Enquanto aguardavam pela reabertura do posto, o grupo aproveitou para jogar truco e fazer um "buzinaço" no local.
Avisados pela reportagem sobre o débito deixado no posto Chaparral, o grupo voltou e pagou o que havia ficado devendo. Os manifestantes passaram por outro posto do Batel antes de voltar ao que foi fechado na Bispo Dom José, onde pretendiam encerrar a manifestação.
Fonte: Gazeta do Povo 15/11/2012