quinta-feira, maio 31, 2012

Para rir um pouquinho!!!


Um estuprador violento entra no ônibus e diz:
- Podem ficar sossegados, eu só vou comer o mais velho!!!
Sem reação, todos param e olham estupefatos, não acreditando no que acabaram de ouvir.
 
Eis que levanta um gaúcho, machão, bombacha, botas, lenço no pescoço e facão na cintura e começa a cantar:
 
- EU NASCI... HÁ DEZ MIL ANOS ATRÁS!
 
 
Thomas, o gatão

Secretário reconhece irregularidades

O secretário de Segurança Pública do Paraná, Reinaldo de Almeida César, disse ontem que sabia da ocorrência de distorções na aplicação do fundo rotativo da Polícia Civil (verba destinada à manutenção das delegacias) e da existência dos “mordomóveis” (viaturas usadas por policiais para fins pessoais). Classificando as irregularidades de problemas crônicos e históricos, Almeida César negou que tenha havido má fé em ambos os casos e garantiu que o governo do estado tomará providências para corrigir as falhas.
Intimidação
Deputado Tadeu Veneri pede que Sesp apure as ameaças contra jornalistas
O presidente da comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Tadeu Veneri (PT), disse em plenário que vai pedir oficialmente à Secretária de Segurança Pública (Sesp) que “apure com rigor” as ameaças recebidas por jornalistas da Gazeta do Povo, autores da série “Polícia fora da lei”. O parlamentar pretende, ainda, convidar os jornalistas para a próxima reunião do grupo especial. “É inaceitável que essas ameaças tenham partido ou que possam partir de policiais, que são, antes de tudo, servidores públicos. Isso é vergonhoso”, disse.
Na avaliação de Veneri, as irregularidades constatadas na segurança pública do estado só vão se resolver com um “debate amplo, franco e aberto”. “Ao invés de se ofenderem, os bons policiais deveriam aproveitar para que essas práticas sejam extirpadas da instituição”, disse.
O líder do governo, Ademar Traiano (PSDB) entende que a Alep deva se envolver minimamente na apuração das irregularidades e nas ameaças. Para ele, é papel do Ministério Público se debruçar sobre as distorções apresentadas pela Gazeta do Povo. “Não é nossa função investigar isso”, resumiu.
Verba não chega a 16 cidades pesquisadas
A Gazeta do Povo mostrou numa série de reportagens que 205 dos 399 municípios do Paraná não têm um único policial civil. Em muitas cidades, a delegacia está abandonada há anos, ou simplesmente não existe, embora o dinheiro para sua manutenção continue saindo do fundo rotativo da Polícia Civil. Foram R$ 22,6 milhões nos últimos oito anos, uma média de R$ 2,8 milhões anuais.
Durante cinco meses, quatro jornalistas da Gazeta do Povo investigaram as contas da Polícia Civil, tiveram acesso a documentos secretos obtidos de fontes de setores estratégicos, como o Grupo Auxiliar Financeiro, a Divisão de Infraestrutura, da Corregedoria e da Secretaria de Segurança Pública. De­pois, percorreram 5 mil quilômetros em 16 cidades para comprovar o desperdício de recursos que deveriam ser usados para manter as delegacias abertas.
Em geral, os prédios que abrigam as delegacias foram repassados pelo Estado à Polícia Civil, mas quem os ocupa é a Polícia Militar, que além do trabalho de prevenção ao crime ainda tem de fazer investigações. Os militares afirmam nunca ter visto o dinheiro destinado à manutenção dessas delegacias. Nessas localidades, a prefeitura é determinante para garantir o funcionamento da estrutura policial, financiando parte dos custos.
Em outra parte da série de reportagens, a Gazeta do Povo mostra que integrantes da cúpula da Polícia Civil usam viaturas descaracterizadas para fins particulares, como ir ao mercado, levar o filho à escola e até para ir ao bordel. Para isso, obteve o inventário da frota da corporação junto à Subdivisão de Transporte e Manutenção. Todas as informações foram catalogadas num banco de dados e estão disponíveis para acesso público no site especial, clicando no banner acima.
“Não vou permitir que a Polícia Civil e que a Polícia Militar sejam enxovalhadas”, disse o secretário durante reunião extraordinária da comissão de Segurança da Assembleia Legislativa. O encontro foi rápido. Vindos de um compromisso oficial em Ponta Grossa, o secretário e o delegado-geral da Polícia Ci­vil, Marcus Vinícius Mi­che­­lotto, ficaram diante dos deputados por cerca de 20 minutos. Almeida Cé­­sar fez um curto pronunciamento e não respondeu perguntas.
Michelotto teve tempo de responder a um questionamento: afirmou que as verbas destinadas a delegacias sem policiais civis são aplicadas nas delegacias regionais, de cidades que são sede de comarca ou de subdivisões. “Desde setembro do ano passado, nós sabíamos e estávamos arrumando”, garantiu. O delegado-geral disse que chegou a pensar em fechar definitivamente algumas delegacias onde não existem policiais civis, mas não o fez por eventuais problemas políticos.
Nenhum documento foi apresentado à comissão. O delegado Jairo Estorilio, recém-nomeado chefe do Grupo Auxiliar Financeiro (GAF) da Polícia Civil, assegurou que as notas e prestações de contas das delegacias existem e estão arquivadas. Apesar disso, os documentos são manuscritos, o que pode atrasar a apresentação às autoridades. O corregedor-geral da Polícia Civil, Paulo Ernesto Araújo Cunha, foi também convocado, mas só chegou quando a audiência havia terminado. Por isso, na próxima reunião, ele será convocado para esclarecimentos.
Mais tempo
O pouco tempo de duração da reunião frustrou parlamentares que integram a comissão, que não tiveram esclarecimentos consistentes sobre as denúncias apresentadas pela Gazeta do Povo. “Não houve explicações, até por causa do pouco tempo. Essa discussão não pode se dar em dois, três minutos, como aconteceu aqui”, lamentou o deputado Tadeu Veneri (PT), que pretende ouvir o secretário e o delegado-geral em outras reuniões da comissão.
O deputado Mauro Mo­raes (PSDB) afirmou que vai solicitar ao secretário e ao delegado-geral documentos que comprovem a prestação de contas das delegacias. Ele, no entanto, refutou a necessidade de instalação de mecanismos mais abrangentes, como uma Comissão Especial de Investigação (CEI). “Não é necessário. Para isso existe a comissão”, afirmou.
Comentando a admissão de falhas por parte da Sesp, o presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia (Sipol), Roberto Ramires, disse esperar medidas mais rápidas para resolver os problemas de segurança pública.
    Fonte: Gazeta do Povo 31/05/2012

quarta-feira, maio 30, 2012

Porque não saiu na Gazeta ou na Rpc tv?


Olhando a foto acima fica a seguinte indagação:

Se fosse uma viatura da policia militar ou da policia civil com certeza seria capa da Gazeta do Povo e seria destaque nos telejornais da RPC/TV ou quem sabe até no fantástico...

Porque será que não saiu essa imagem....

Para refletir !!!


Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade. Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza.Tinha vergonha do fato de seu pai ser de direita e, portanto, contrário aos programas e projetos socialistas que previam dar benefícios aos que não mereciam e impostos mais altos aos que tinham mais dinheiro.
A maioria dos seus professores tinha afirmado que a filosofia de seu pai era equivocada.Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar-lhe que estava errado ao defender um sistema tão injusto como o da direita.No meio da conversa o pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem, respondeu ela. A média das minhas notas é 9, mas me dá muito trabalho consegui-las. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E a tua amiga Sônia, como vai?
Ela respondeu com muita segurança:
- Muito mal. A sua média é 3, principalmente, porque passa os dias em shoppings e em festas. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai às aulas. Com certeza, repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que sejam transferidos 3 pontos das suas notas para as da Sônia.
Com isso, vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas convenhamos, seria uma boa e democrática distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Por quê?! Eu estudei muito para conseguir as notas que tive, enquanto a Sônia buscava o lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.
Seu pai, então, a abraçou carinhosamente, dizendo:
- Bem-vinda à Direita!
' A esquerda tira de quem trabalha para distribuir para quem não trabalha'
Entendeu, ou quer que desenhe?

Relembrando a célebre frase:
E...O norte e nordeste elegem...O sul e o sudeste sustentam...
O Paraguai não tem Petrobrás e nem pré-sal e o preço da gasolina deles  é menos da metade da metade do preço que nós pagamos aqui no Brasil!  
Thomas, gatão

Cúpula da PM também usa viaturas para fins particulares


Passa do meio-dia quando o Renault Fluence preto avança pela Rua João Águida, no bairro Santa Quitéria, em Curitiba. O carro para e por uma das portas traseiras sai o subcomandante geral da Polícia Militar, coronel César Alberto Souza. O policial que está ao volante desce e presta continência. Pelo lado oposto, outro policial também sai do veículo, entrega uma pasta preta ao coronel e se despede. Após um breve aceno aos colegas de farda, César entra em casa a passos lentos. Naquela quarta-feira, 4 de abril, dia de meio-expediente na PM, o coronel não voltaria ao quartel.

Outro lado
Subcomandante alega ter prerrogativa, mas falta amparo legal
O subcomandante da Polícia Militar do Paraná, coronel César Alberto Souza, alega que, por força do cargo, tem o direito a uma viatura da corporação para fins pessoais. “O subcomandante-geral corresponde a um comandante regional. Tanto eu quanto o Roberson [Bondaruk, comandante geral] temos um carro de representação. E não só o carro nos leva como uma equipe nos escolta, em razão de segurança pessoal”, diz. “Esse veículo vai até a minha residência, me pega, me deixa, me traz, me leva à Academia [da PM], me leva às unidades. Nem sempre venho direto para o quartel. Os carros foram comprados para este fim, para a representação”, diz.
Não é isso o que dizem os marcos legais que regulam o uso da frota da corporação. O Decreto estadual nº 1.675, de 1996, estabelece que apenas o comandante geral da PM pode dispor de um veículo de representação. O restante da tropa deve usar veículos da categoria “Serviço”, caracterizados e restritos para o trabalho policial. A Portaria nº 494 do Comando Geral da PM, de junho de 2011, proíbe o uso de viatura descaracterizada por policiais que não trabalhem no policiamento reservado. O subcomandante, inclusive, não respondia pelo comando geral nos dias flagrados pela reportagem, ou seja, não poderia usar veículo de representação.
“Ela [a placa] não é fria. Ela é uma placa reservada, autorizada no começo do ano. No começo a gente já solicitou, para que as pessoas não identificassem, já que estamos sob ameaça, o pessoal poderia verificar onde está este carro”, diz. O coronel diz desconhecer o uso irregular dos veículos da corporação. “Não temos notícias de desvio no sentido do uso particular do carro. Não temos conhecimento de nenhuma denúncia. Agora, qualquer denúncia que chegar, será apurada e a pessoa, responsabilizada.”
“Excepcionalidade”
Major admite ter usado viatura para buscar filho na escola
O major Maurício César de Moraes, do Estado Maior da Polícia Militar, nega usar mordomóvel. “Tenho meu carro particular e não faço uso de veículo oficial”, disse a priori. Ao ser informado que a reportagem dispõe de registros fotográficos dele usando a viatura, o major mudou o discurso. “Pode ser que eu tenha ido. Realmente eu algumas vezes estive para pegar meu filho em uma situação emergencial. Não sei se foi nestes dias”, diz. “Eu pego meu filho normalmente com meu carro particular”, completou.
A reportagem o flagrou por três ocasiões usando o carro oficial. “Meu filho estava passando mal num dos dias. Provavelmente foi minha esposa junto comigo para irmos ao hospital, e no momento que o carro estava aguardando eu e minha esposa para verificarmos a situação do meu filho. Não houve, em hipótese nenhuma, nenhum tipo de uso irregular de veículo”, defende-se.
Esta seria apenas mais uma cena comum do cotidiano não fossem dois detalhes: o carro é uma viatura descaracterizada da PM e um policial foi retirado de suas funções para servir de motorista ao subcomandante. O veículo seguiu para o 12.º Batalhão da PM, onde um dos policiais permaneceu. Em seguida, o veículo saiu rumo ao 13.º Batalhão. O fato do dia 4 de abril não foi uma coincidência. Quase um mês depois, em outra quarta-feira, a reportagem voltou às proximidades da residência do coronel e, novamente, ele era conduzido para casa por outros policiais. Também num Fluence preto da PM.
A exemplo do que acontece na Polícia Civil do Paraná, como revelou a Gazeta do Povo na série “Polícia Fora da Lei”, membros do alto comando da PM também usam viatura descaracterizada para atividades particulares. Parte do dinheiro usado na compra de viaturas da PM sai do Fundo de Reestruturação do Departamento Trânsito, ou seja, recursos de multas usados para comprar viaturas que servem como “mordomóveis”, sem que os policiais tenham prerrogativa para isso. Também é costume entre oficiais na corporação o desvio de um ou mais policiais para servir de motorista particular.
O coronel
Responsável pelo 1.º Comando Regional da Polícia Militar em Curitiba, o coronel Ademar Cunha Sobrinho foi flagrado duas vezes pela reportagem indo almoçar em casa com uma viatura da corporação, nos dias 7 e 8 de maio. Cunha desloca um soldado de suas funções para servir de motorista em seus deslocamentos, com uma Blazer placa ASP-3895, comprada com verba do Fundo de Modernização da PM. O coronel também dispõe de uma Renault Scénic, placa AOK-7886, viatura descaracterizada. Embora não a use no cotidiano, Cunha a deixa ao relento no pátio de casa, no bairro Boqueirão, em Curitiba.
O tenente-coronel
Quem também usa um mordomóvel é o chefe da 6.ª seção do Estado-Maior da Polícia Militar, o tenente-coronel Lanes Randal Prates Marques, responsável pelo planejamento de orçamento e aplicação de recursos financeiros da corporação. A mando do oficial, um soldado usa o Logan AQY-7958 para buscar uma menina no Colégio Medianeira, no bairro Prado Velho. Dali, ele leva a estudante até o condomínio Alphaville, em Pinhais.
O major
O major Maurício César de Moraes, do Estado Maior da Polícia Militar, mora no bairro Cajuru e costuma levar o filho ao Colégio Militar de Curitiba, no Tarumã. Usa para essa finalidade o Logan placa AQZ-8163. No flagrante do dia 14 de março, por exemplo, buscou o filho na escola, deixou-o em casa às 12h45 e às 13h15 saiu levando na viatura duas mulheres em direção ao centro da cidade. Fardado, ele fez o trajeto de casa para o colégio do filho, um percurso de 8 quilômetros.
O sargento
O emprego particular de viaturas descaracterizadas se espraia também pelos escalões menores da PM. A reportagem flagrou o sargento Elacir Berti no dia 28 de março com o Renault Logan, placa ARD-6648. Fontes de dentro da PM confirmam que Berti é motorista de um oficial e fica à disposição para buscá-lo e levá-lo onde for necessário. Berti está lotado no Regimento de Polícia Montada e foi flagrado saindo de casa com o veículo no bairro Boqueirão.
Gaeco investiga caso antigo de mordomóvel
O uso particular de carros oficiais é prática antiga na Polícia Militar, conforme revela investigação feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Cascavel, no Oeste do Paraná. A partir de denúncias recebidas por telefone, em 15 de abril de 2010, o Gaeco passou a monitorar o major Wellington Alves da Rosa, à época comandante do 19º Batalhão da Polícia Militar de Toledo.
Na ocasião, o major usava o Honda Civic ATW-1112, apreendido com 300 quilos de maconha e cedido em depósito judicial por uma vara criminal de Toledo para uso exclusivo do serviço reservado do Batalhão, com destinação específica conforme o artigo 61 da Lei 11.343/06. Wellington se deslocava diariamente para a casa dele, em Cascavel, com o Cívic, abastecendo na cota de combustível do 19º BPM. Em três meses, consumiu 1.064 litros de gasolina.
Depois da denúncia, uma equipe do Gaeco rastreou a viatura. O major a estacionou dia 15 de abril de 2010 na vaga de um apartamento do Edifício Açores, em Cascavel. Só saiu às 14h30 do dia 18, indo direto para o 19.º BPM de Toledo, onde abasteceu na bomba de combustível da unidade. Pouco antes das 18h30 retornou para Cascavel, onde estacionou a viatura às 19 horas na frente da casa do casal de sargentos Leila e Cornélio.
Wellington retornou para seu apartamento em Cascavel por volta das 23h30, depois de participar de um churrasco com militares. No dia seguinte, às 07h20, se dirigiu ao 19.º BPM. Ao chegar, por volta das 8 horas, o carro foi apreendido pelo coordenador do Gaeco de Cascavel, Sérgio Ricardo Cezaro Machado, acompanhado do promotor da Defesa do Patrimônio Público de Toledo, José Roberto Moreira, e do Comandante do 6.º Batalhão de Polícia Militar de Cascavel, tenente-coronel Celso Luiz Borges. Depois desse episódio, major Wellington ainda usou por algum tempo a Scénic AOJ-2202, também viatura descaracterizada da PM.
O promotor José Roberto Moreira, que avaliou o caso na área cível, explicou que o uso indevido de viaturas pelo major ainda está sendo investigado na própria vara. Segundo ele, o oficial admitiu que usava o veículo e alegou ter o direito de usá-la, inclusive com motorista. Questionado sobre a demora na conclusão do caso, o promotor ressaltou que apenas ele e mais um funcionário trabalham na vara. Ele explica que há 704 investigações extrajudiciais em andamento. Além disso, o trabalho é somado ainda ao atendimento ao público, audiências, toda parte judicial e extrajudicial, das áreas de saúde pública, tribunal do júri, patrimônio público, fundações, garantias constitucionais e direitos humanos. O promotor lembrou ainda que o único funcionário que trabalha com ele chegou em março deste ano.
Já o promotor da Vara Militar, Misael Duarte Pimenta Neto, disse que remeteu os casos do major para o Gaeco de Cascavel para mais diligências e que ainda não voltou para a promotoria. Pimenta Neto é responsável por verificar se os casos envolvendo policiais configuram crime militar.
Fonte: Gazeta do Povo 30/05/2012

terça-feira, maio 29, 2012

Ascensão social da nova classe C atrai assaltantes


Além de tornar realidade sonhos de consumo antes inimagináveis, o crescimento econômico também transformou casas da nova classe C de Curitiba em coqueluche de assaltantes. Dados cruzados da Polícia Civil e da prefeitura indicam que nos dez bairros que mais sofreram com roubos a residência, os chefes de família aumentaram seus rendimentos nos últimos anos, apesar de ainda terem renda abaixo da média curitibana.
Entre 1º de janeiro e 19 de abril deste ano, essas regiões concentraram 42% do total de casos dessa natureza registrados na capital paranaense. No período analisado, segundo números da Delegacia de Furtos e Roubos, foram reclamados 565 roubos a casas. Destes, 236 ocorreram no Ube­raba, Cajuru, Boqueirão, Sítio Cer­cado, CIC, Novo Mundo, Xaxim, Pinheirinho, Fanny e Bairro Alto.
De acordo com o Guia do Investidor, a renda média do chefe da família nesses bairros cresceu 10% entre 2007 e 2010 – passando de R$ 1.542 para R$ 1.715. Apesar desse aumento, o valor ainda é 41% menor do que a renda média do líder familiar curitibano, que chegou a R$ 2.889 em 2010, última projeção do relatório divulgado anualmente pela prefeitura de Curitiba.
Especialistas apontam que esse crescimento econômico, mesmo que pequeno, pode estar diretamente ligado ao aumento dos crimes contra o patrimônio na periferia curitibana. “É possível que bairros mais vulneráveis, mas cujos moradores ganharam renda, tenham aumento nos roubos”, diz o sociólogo Pedro Bodê, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública e Direitos Humanos da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Opinião semelhante tem o também sociólogo Lindomar Bonetti. “A marginalidade não se origina necessariamente em bairros pobres. Mas agora o conflito é detonado lá [na periferia] porque o giro de capital chama os crimes”, diz o especialista, que leciona na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
Quem trabalha com segurança diz que essa vulnerabilidade pode ser explicada pela ainda ausente prática da terceirização da segurança nos bairros menos nobres da capital. “A concentração dos crimes mudou de tempos para cá porque os meliantes notaram que famílias com renda maior investiram em segurança”, diz Albary Almeida, gerente de operação de uma empresa de segurança privada em Curitiba.
Quem tem o trabalho de investigar esses crimes também corrobora com a tese do setor de segurança privada. “Os bairros ricos começam a ter vigilância privada e por isso eles [criminosos] migram. Mas a maioria dos crimes está na região sul e o principal problema ali são as quadrilhas”, analisa Guilherme Rangel, delegado da Delegacia de Furtos e Roubos.
O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (Sindesp-PR) não quis se manifestar na reportagem. Empresas do setor informam, porém, que o custo médio inicial para instalação de um kit segurança, com cerca elétrica e alarme, chega a R$ 1,5 mil – 87% da renda média do curitibano nos bairros mais visados pelos assaltantes de casas em 2012.
Aumento
Roubos crescem 17% nos bairros mais visados
A quantidade de roubos a residências nos dez bairros mais visados de Curitiba em 2012 cresceu 17% na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado. Juntos, Uberaba, Cajuru, Boqueirão, Sítio Cercado, CIC, Novo Mundo, Xaxim, Pinheirinho, Fanny e Bairro Alto concentraram 236 roubos a casas entre 1.º de janeiro e 19 de abril deste ano ante 196 registros do primeiro quadrimestre de 2011. Como os dados do mês de abril do ano passado são completos, essa diferença deve ser mais alta.
Levando em consideração a cidade inteira, o crescimento até o momento foi de 3% no período analisado. Segundo dados do relatório “mancha criminal” produzido pela Polícia Civil, foram registrados 565 casos até 19 de abril de 2012 ante 550 nos primeiros quatro meses de 2011. Caso a quantidade média de casos por dia seja mantida, esse crescimento pode chegar a 14%.
Segundo a Polícia Civil, os dados levantados ajudam no trabalho de prevenção. “Com esses dados, devemos concentrar o efetivo nessas áreas para resolver o problema”, diz o delegado Guilherme Rangel, da Furtos e Roubos. “Temos de rodar na rua de forma preventiva e combater o local onde esses materiais [roubados] são levados para receptação”, diz o coronel Ademar Cunha Sobrinho, comandante do 1.º Comando Regional da PM. (RM)
Chamariz
Criminosos buscam joias e objetos eletrônicos
Vítimas de roubos residenciais ouvidos pela Gazeta do Povo relatam momentos de pânico. Ainda traumatizados, muitos preferem não ter o nome divulgado. Dizem não entender como a residência deles, antes inabalável, virou alvo de criminosos. Mas a explicação para os crimes pode estar nos novos objetos que compõem a sala de suas casas.
Na manhã de um sábado de fevereiro, três criminosos pararam um automóvel Pálio amarelo em frente a um imóvel da Rua Aristeu Martins, no bairro Uberaba, e os alvos deles estavam exatamente na sala: uma tevê LED de 46 polegadas e um vídeogame X-BOX recém-comprados com o dinheiro de uma rescisão contratual do dono da casa.
Armado, o trio desceu do veículo e apontou as duas armas na cabeça do filho de Eliane Salete Santos, 50 anos, e da mulher dele. “Eles deixaram hematomas na minha nora, pegaram a tevê e o vídeogame e depois saíram rindo”, conta a professora, que pede mais policiamento na região, mesmo após o bairro ter recebido a primeira Unidade Paraná Seguro (UPS) de Curitiba. “Eles só pensam no Uberaba de cima, mas o de baixo fica esquecido”.
Ameaças
Situação de violência semelhante viveu uma moradora da Rua Antônio Pastre, na Cidade Industrial, que teve a casa roubada às 7 horas de uma segunda-feira de janeiro. “O bandido tinha uma pistola 380 e usou uma vizinha para me convencer a abrir a porta. Como eu não tinha dinheiro, ele me ameaçava de morte. Foram 40 minutos que pareciam uma eternidade,” relata.
No Cajuru, segundo bairro com mais roubos a residência em Curitiba em 2012, uma senhora de 60 anos diz ter perdido R$ 12 mil com a ação de criminosos. “Levaram laptop, TV e joias”, diz a mulher, que também pediu para não ter o nome revelado por medo de represálias. (RM)
Fonte: Gazeta do Povo 29/05/2012



segunda-feira, maio 28, 2012

Fabricante do Johnnie Walker compra brasileira Ypioca

O grupo britânico de bebidas Diageo está comprando a fabricante de cachaça Ypioca por cerca de 300 milhões de libras (469 milhões de dólares) para aumentar a presença em mercados emergentes enquanto briga por um maior espaço em tequila.

A fabricante do whisky Johnnie Walker e da vodka Smirnoff, com planos de ter metade das suas vendas em mercados emergentes até 2015, anunciou nesta segunda-feira acordo para comprar a Ypioca.


Fonte: Gazeta do Povo 28/05/2012

domingo, maio 27, 2012

Guarapuava:Policia Militar apreendeu 580 kg de maconha escondidos em carreta carregada de soja

Uma carreta aparentemente normal escondia mais de meia tonelada de droga que estava camuflada em um fundo falso existente na carroceria.

Os méritos vão para a PM/Polícia Militar que abordou e encontrou a maconha na tarde deste sábado (26/05) em Guarapuava/PR.

De acordo com a PM, o caminhoneiro contou que partiu com a carga de Ponta Porã/MS com destino à Paranaguá, litoral paranaense. Depois de rodar alguns quilômetros a carreta apresentou problemas mecânicos, obrigando o motorista parar em uma oficina a beira de estrada no município onde ocorreu a apreensão.

A carreta com placas de Ribeirão Preto/SP transportava farelo de soja para despistar a policia, mas uma ligação anônima levou a PM guarapuavana até a oficina onde estava sendo realizado o conserto e começou a vistoria minuciosa. Depois de alguns minutos os policiais encontraram quase 580 Kg de maconha, sendo esta a maior apreensão já realizada pela PM na região.

Via noticias policiais

sábado, maio 26, 2012

Cataratas do Iguaçu são consagradas uma das Sete Maravilhas da Natureza

Evento oficial de consagração foi realizado na noite desta sexta-feira (25).
Trinta mil pessoas acompanharam a cerimônia em Foz do Iguaçu, no PR.

Cataratas do Iguaçu recebe título de uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza. No lado esquerdo da foto, o presidente da Fundação New Seven Wonders, Bernard Weber, e a direita o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald (Foto: Nilton Rolin)
As Cataratas do Iguaçu receberam oficialmente o título de uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza na noite desta sexta-feira (25), em um evento aberto ao público no Gramadão da Vila A, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Cerca de 30 mil pessoas assistiram a entrega da placa da Fundação New Seven Wonders às autoridades locais e aos integrantes do Comitê Local de Apoio às Cataratas, por volta das 21h30. A placa de bronze ficará exposta no Parque Nacional do Iguaçu.

O título, que é dividido entre o Brasil e a Argentina, assim como as Cataratas, chega à Foz seis meses depois de anunciado o resultado da eleição mundial. Foram quatro anos de campanha e votação pela internet. A Amazônia também foi eleita e faz do Brasil o único país com duas maravilhas entre as sete. As demais maravilhas são: a ilha de Jeju, na Coreia do Sul, o rio subterrâneo de Puerto Princesa, nas Filipinas, a baía de Halong, no Vietnã, o Parque Natural de Komodo, na Indonésia, e a montanha da Mesa, na África do Sul. Os representantes das seis outras maravilhas prestigiaram o evento em Foz.

Em entrevista ao G1, após a cerimônia oficial, o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald, disse que a cidade recebe a “Copa do Mundo da Natureza”. “Só conseguimos [o título de uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo] com a participação de todos. Com certeza isso vai fazer o turismo crescer ainda mais. Já estamos recebendo grandes eventos e se tornando ícone de coisas boas. Turismo, lazer, conhecimento”, afirmou.
O presidente da Fundação New Seven Wonders, Bernard Weber, comentou que a consagração das Cataratas coloca um foco sobre Foz do Iguaçu. “Com o mundo inteiro olhando para a cidade, ela passa a ser mais bem cuidada”.

“Esta festa consagra definitivamente as Cataratas e é para agradecer a todos os iguaçuenses, os paranaenses e todos os brasileiros que votaram. Que todos tenham as Cataratas no coração como uma maravilha da natureza”, relatou o secretário de turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzáles.

Antes e depois do ato oficial, o público presente acompanhou shows musicais. Às 18h30, o grupo iguaçuense Soul Funk deu início a festa. Em seguida foi a vez da Banda Mais Bonita da Cidade subir ao palco. Por volta das 22h, o Cidade Negra cantou canções conhecidas e animou a plateia. O cantor sertanejo Daniel encerrou o evento desta noite.

Cataratas do Iguaçu (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)

A iguaçuense Susy Almeida de Melo foi até o Gramadão acompanhada do marido e das duas filhas festejar a nova maravilha da natureza. “Minha filha votou mais de dez vezes para as Cataratas. Tudo isso é muito bom. Vai trazer mais turistas para Foz”, opinou.

“Está ótimo! É emocionante saber que temos uma maravilha do mundo na nossa cidade”, contou a gaúcha que mora há mais de 20 anos em Foz do Iguaçu, Nilsa Sank.

Trinta mil pessoas acompanharam o evento no
Gramadão da Vila A, em Foz (Foto: Nilton Rolin)

"FONTE" G1 Paraná