sábado, abril 11, 2015
Para rir!!!
Morre Lula e o funeral é no Palácio do Planalto.
Ao lado do caixão tem uma guarda de soldados.
Nisso aparece uma velhinha com uma sacola de comida e começa a por dentro do caixão cenouras, tomates, alfaces,...
Enquanto os soldados olham para ela surpresos.
Enquanto a velha continua a por alimentos no caixão, um dos soldados, educadamente a interrompe:
- "Senhora, por favor, não pode fazer o que está fazendo"
A velha, enquanto continua a por comida , responde:
- "O que você quer, porra? Que os coitados dos vermes comam somente merda?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Por: Bruno Toscano
domingo, abril 05, 2015
O devoto da Casa dos Pobres

Tão logo se concluem as formalidades da apresentação, ele pergunta se podemos ir ao seu lugar preferido. Rapidamente percorremos corredores, damos voltas. Há degraus para subir e descer no labirinto que ele conhece de cor devido aos anos de convivência. Por fim, chegamos. “Aqui é o coração da Casa dos Pobres”, diz com ar de triunfo e me convida a entrar na capela que encima uma das mais antigas casas assistenciais de Curitiba.
Queria saber mais sobre Rafael Pussoli, engenheiro e empresário curitibano, mas logo percebo que o que mais ouvirei serão as histórias daquele albergue localizado na esquina das ruas Piquiri e Brasílio Itiberê, no Rebouças. E boa parte do que devo saber aprendo ao observar a capelinha branca e azul.
Assim como o restante da casa, tudo ali foi doado, da tinta que cobre as paredes ao piso que sustenta os pés de quem ora ou apenas passa. O ar final é meio antiquado, démodé. Tem-se a impressão de uma viagem no tempo, talvez aos anos 60 ou 70, décadas que não vivi. Tudo é modesto, sem luxo ou brilho, franciscano. Mas não há austeridade. É um espaço acolhedor, que se abre da mesma maneira aos empresários que lhe sustentam e aos doentes que buscam nele a esperança perdida.
Rafael Pussoli fala rápido – e muito. Mais de uma vez reconhece que seu principal defeito é a língua, ágil para relatar as crônicas da própria vida e as da Casa dos Pobres São João Batista, que, aliás, confundem-se a todo instante. A boa memória permite desfiar com exatidão as inúmeras datas envolvidas. Nascimentos, mortes, viagens, inaugurações. Nos primeiros 15 minutos de nossa conversa já me convenço de que será inútil tentar registrar à mão tantos dados. Da próxima vez, trago um gravador.
Ele assumiu a presidência da Casa dos Pobres ainda na juventude, aos vinte e poucos anos. Havia acabado de formar-se em Engenharia pela PUCPR, curso que quase abandonou por desgosto com o ambiente acadêmico. Achava os professores arrogantes, mais interessados em se pavonear de seus títulos e dotes intelectuais do que ensinar e formar os futuros profissionais. Foi convencido a ficar com um argumento prático. Era o último ano do curso, que terminasse Engenharia e depois partisse para outra área, Direito talvez. Ele convenceu-se. Formou-se no mesmo ano em que a mãe, Ziloah, concluiu a graduação em Psicologia.
Numa tarde um senhor de rua bateu na nossa porta. Estava sujo e maltrapilho. O pessoal não quis que ele entrasse, mas eu disse para deixar. Ele veio, jantou, tomou banho. De manhã, havia morrido. Fiquei feliz por termos conseguido dar a ele, pelo menos no seu último dia, algum conforto.
Desde criança Rafael conhecia a Casa dos Pobres das vezes em que acompanhava o pai, Ricardo Pussoli. Mas era apenas uma visita que vinha vez ou outra, sem promessa de voltar. No início da década de 90, um incêndio transformou o que era um namoro sem compromisso em casamento. A casa foi destruída de tal forma que se pensou em derrubar o que havia resistido ao fogo e fazer nova construção.
Só havia restado as paredes. Rafael, o engenheiro recém-formado, foi chamado para dar o veredicto. Em vez de lançar ao pó o que restava, ele achou viável reconstruir o que havia se perdido. As paredes eram fortes, espessas e com fundações feitas para durar gerações. A casa se refez. E Rafael fez dela também a sua casa.
Pai herói
Não é preciso perguntar duas vezes quando se quer saber da maior influência na vida de Pussoli. É o pai, Ricardo, fundador da construtora que leva o sobrenome da família e falecido em 2012. A epopeia do patriarca narrada pelo filho é digna de filme. Vai da fuga de casa ainda na adolescência, levando apenas um pedaço de pão – que acabou ficando tão duro que nem serviu para ser comido –, à criação de uma das maiores empresas de engenharia do estado, responsável pela pavimentação de inúmeras ruas e avenidas de Curitiba e região metropolitana. A Rodoferroviária de Curitiba é só uma das várias obras públicas erguidas pelos Pussoli.
“Meu pai era um homem extraordinário”, começa a contar. Foi com o pai, homem simples que mal passou pelos bancos da escola, que diz ter aprendido as lições que transparecem no seu jeito de ser: franqueza, simplicidade, fé. Foi com o pai também que aprendeu a amar o ato de construir. “Meu pai dizia que adorava construir algo onde não havia nada. Eu achava estranho fazer asfalto no meio do mato. Para que se não tinha ninguém morando lá?”
Para o filho, o pai era um exemplo de um tipo de empresário cada vez mais raro hoje em dia. Entregava as obras antes de terminar o prazo, oferecia benefícios aos empregados, participava de obras de caridade e não se deixava levar por extravagâncias. Só foi ter motorista particular depois dos 80 anos após muita insistência dos filhos. O único luxo que teve foi a casa construída no Alto da XV em que criou toda a família: a escadaria imitava a do casarão de E o Vento Levou...
O carola
“Você se considera um beato?”, provoco só para ver a reação dele. Rafael não se abala. Sim, ele é um homem de fé, não há como negar. No escritório, quem entra pode ver vários santos: são padre Pio de Pietrelcina, são Josemaria, imagens de Nossa Senhora. Nas missas, que participa não apenas aos domingos, mas também durante a semana quando possível, busca não chamar a atenção. “Quando mais discreto eu for, melhor, porque é só eu e Deus. Poucos vão entender.”
Em 1998 teve uma das experiências mais significativas de sua vida: uma conversa particular com são João Paulo II, em Roma. O encontro foi intermediado pelo atual bispo auxiliar de Curitiba, dom Rafael Biernaski, e acabou imortalizado em um retrato colocado em lugar de honra no hall de entrada da Casa dos Pobres. “Quando eu saí de lá comecei a chorar. Foi aí que fiz a promessa de que enquanto eu viver trabalharei pela Casa dos Pobres.”
Ser visto com frequência em companhia do arcebispo emérito de Curitiba, dom Pedro Fedalto, também alimenta a fama de homem de igreja de Pussoli. O empresário acompanha o arcebispo em eventos, o consulta para resolver dilemas, mantém longas conversas com o mestre. Se Pussoli estiver com dom Pedro Fedalto e disser que a conversa vai durar só “uns minutinhos”, não se iluda: será pelo menos uma hora de papo entre os dois.
A proximidade entre eles também é explicada pela Casa dos Pobres. Dom Pedro acompanhou a história da instituição – estava ao lado de dom Manuel da Silveira D’Elboux quando este a abençoou durante a inauguração em 1954. Ele conhece todas as dificuldades envolvidas em sua manutenção, que depende exclusivamente de recursos vindos de pessoas e empresas. “Rafael Pussoli é um teimoso”, brinca. No entender do arcebispo, apenas a teimosia – mas uma teimosia boa, diga-se – explicaria tamanha dedicação a uma obra, que, por não “dar lucro” já foi desprezada muitas vezes.
Os pobres da Casa dos Pobres
Após tantos anos à frente da Casa dos Pobres, Rafael coleciona inúmeras histórias. Funcionando como um albergue, a maior parte dos hóspedes são pessoas que chegam a Curitiba em busca de tratamento médico. Sem ter onde ficar, encontram no abrigo cama, banho e comida sem custo algum. Mas a Casa também recebe eventualmente pessoas que simplesmente não têm onde dormir.
“Numa tarde um senhor de rua bateu na nossa porta. Estava sujo e maltrapilho. O pessoal não quis que ele entrasse, mas eu disse para deixar. Ele veio, jantou, tomou banho. De manhã, havia morrido. Fiquei feliz por termos conseguido dar a ele, pelo menos no seu último dia, algum conforto”, conta Rafael.
Como o fluxo de pessoas é grande, é difícil precisar quantas pessoas já passaram pelos quartos da Casa. Homens, mulheres, famílias inteiras já se abrigaram lá. Hoje são mais de 200 leitos disponíveis. Há uma equipe de profissionais contratados para fazer o ambiente funcionar. Além da função de albergue, a Casa dos Pobres mantém uma creche e oferece educação em contraturno para as crianças da região. Todas as atividades são custeadas por meio de doações.
Um bazar semipermanente com produtos de segunda mão – roupas, calçados, eletrodomésticos – traz parte dos recursos necessários. O restante, vem diretamente do bolso de benfeitores. Uma vez alguém doou à Casa um envelope com a quantia exata para fechar as contas do mês. Rafael até hoje diz não saber quem foi. Prefere ver naquele gesto um ato de Deus.
O comentarista político
Além de empresário e presidente da Casa dos Pobres, Rafael Pussoli bem que poderia ser comentarista político. Conhece muito bem os meandros do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Amigo de vários políticos e desafeto de outros tantos – melhor não nomeá-los para evitar constrangimentos –se alguém lhe disser um nome do cenário político, dificilmente vai deixar de receber em resposta uma avaliação dos feitos e do caráter do sujeito.
De alguns personagens e experiências guarda impressões sombrias, como da vez em que trabalhou no Tribunal de Justiça do Paraná. “No Judiciário tem algumas pessoas que sofrem de ‘juizite’. Acham que só porque são juízes estão acima das outras pessoas, num pedestal”, diz contrariado. Ao lidar com as licitações do Judiciário paranaense, outra experiência desagradável foi encontrar empresários dispostos a pagar suborno para verem suas empresas vencedoras. “E o pior é que era uma pessoa que eu considerava idônea.”
Mas não pensem que ele desanima diante de tantos escândalos e corrupções. Para Rafael, a onda de protestos por uma política com menos corrupção é um bom sinal. Ele está convencido de que existem muitas lideranças, tanto na política quanto no meio empresarial, que podem fazer a diferença e ajudar a mobilizar aqueles que ainda acreditam em valores como honestidade,justiça, integridade e – por que não? – bondade. Seria o primeiro passo para uma profunda mudança na sociedade, capaz de fazer as pessoas enxergarem o verdadeiro sentido da vida.
“Hoje as pessoas só se preocupam em ter. Não percebem que vivemos uma crise ética. Todo dia eu me pergunto o que é que eu vou levar comigo? Não vai ser o dinheiro, nem a fama, nada. Só vou levar o pouquinho de bem que conseguir fazer aos outros. Nada mais importa.”
domingo, março 29, 2015
A importância do Domingo de Ramos e da Semana Santa.

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas.
Os RAMOS, que carregamos com alegria e entusiasmo na procissão e que levamos com devoção para nossas casas, são o sinal de um povo, que aclama o seu Rei e o reconhece como Senhor que salva e liberta.
Devem ser o Sinal do compromisso de quem deseja viver intensamente essa Semana Santa.
Não basta apenas aclamar o Cristo em momentos de entusiasmo e depois crucificá-lo na rotina de todos os dias.
Que o Lava-pés nos motive a limpar o coração com a água purificadora da Penitência e a nos pôr a serviço dos irmãos.
Que a Ceia do Senhor nos faça valorizar a presença permanente de Cristo em nosso meio na Eucaristia e seja o alimento constante em nossa caminhada.
Que o Getsêmani nos anime a fazer a vontade do Pai, mesmo pelos caminhos do sofrimento e da cruz.
Que o Túmulo silencioso seja o nosso "deserto" para escutar mais forte a voz de Deus e um estímulo para remover todas as pedras que mantém ainda trancado o Cristo dentro do túmulo do nosso coração.
Que a Vigília Pascal reanime nossa Esperança nas promessas do Senhor, enquanto aguardamos a sua vinda.
Assim esta Semana será realmente santa e a PÁSCOA acontecerá em nós.
Cristo realmente venceu as trevas do pecado e da morte. Aleluia!
https://www.facebook.com/magnos.caneppele
sexta-feira, março 27, 2015
terça-feira, março 24, 2015
Agressão verbal pode doer mais do que palmada

A proteção à criança de maus tratos tem focado o abuso físico e sexual. Esses tipos de agressão chamam mais a atenção e podem ser “constatados” por exame físico numa perícia. No entanto, pesquisadores da PUC do Rio Grande do Sul, que entrevistaram dez mil adultos de todo o Brasil, comprovaram que os prejuízos ligados à personalidade motivados por abuso e negligência emocional são ainda maiores. “O pior tipo de trauma que uma criança pode passar é o abuso emocional: ofensas, humilhações e hostilidade verbal. Porque a dor do coração não passa e nem existe analgésico para curá-la”, explica o psiquiatra e coordenador da pesquisa Diogo Lara.
O resultado do estudo aponta que lembranças de palavras ofensivas e de negligência emocional reduzem em até 30% a autoestima e o otimismo e aumentam em 20% a impulsividade. E apenas 10% dos que sofreram com ofensas se consideram emocionalmente saudáveis. “Se o pai diz para o seu filho que ele é ridículo, faz tudo errado ou ainda o compara a outro colega é muito complicado. Os pais são a referência da criança”, comenta. Para o especialista não existe fórmula para lidar com os pequenos, no entanto, o essencial é respeitá-los e evitar agressões. “Se você perceber que passou dos limites em algum momento, peça desculpas. Você pode dizer que o que a criança fez é errado mas que você não gostaria de tratá-la daquela forma, que nada justifica o seu comportamento. Deixe-a de castigo”, comenta.
“As pessoas dizem que a primeira coisa que um pai tem que dar ao filho é o amor. Na verdade, o respeito vem antes de tudo. Na pesquisa, identificamos que pessoas que viveram em famílias frias, mas que sempre foram respeitadas, são mais saudáveis do que quem teve amor mas sofreu humilhações. A ofensa é tóxica”, comenta. Também foi comprovado que agressões verbais são mais difíceis de superar que o abuso sexual.
sexta-feira, março 20, 2015
Inícios de década provocam-nos uma crise existencial
Cada vez que se aproxima uma nova década da nossa idade - ou seja, aos 29, 39, 49 e por aí fora – instala-se muitas vezes uma crise existencial que nos leva a repensar o sentido da vida, diz estudo. E isto pode condicionar-nos o comportamento.
Adam Alter, na Universidade de Nova York, e Hal Hershfield, da Universidade da Califórnia fizeram uma revisão de literatura científica que concluiu que os adultos, com a aproximação de uma nova década de vida, tendem a ter crises existenciais. Umas vezes isso tem um impacto construtivo no nosso comportamento, outras destrutivo. Os investigadores concluíram-no ao olhar para vários estudos científicos sobre valores e atitudes, exercício, casos extraconjugais e o suicídio.
Um dos primeiros dados avaliados pelos autores foram os da World Values Survey http://www.worldvaluessurvey.org/wvs.jsp referentes a 42.063 adultos de mais de 100 países, tendo concluído que as pessoas que estavam a entrar numa nova década das suas vidas questionam mais se a estão a viver com algum sentido. Depois, ao debruçarem-se sobre dados de um site de namoro para relações extraconjugais, acedendo a dados de cerca de 8 milhões de utilizadores, perceberam que os homens de 29, 39, 49 e 59 anos tinham cerca de 18 por cento mais de propensão para se registarem do que os das outras idades.
Também as taxas de suicídios por 100.000 indivíduos em todos os EUA - de 2000 a 2011 – foram 2,4 por cento maiores entre os indivíduos com idade a terminar em 9 do que entre as pessoas de outras idades.
Por fim, Alter e Hershfield também concluíram que as implicações da aproximação de uma nova década também podem ser significativas do ponto de vista de consumo. “ A pesquisa sugere que as pessoas que estão a aproximar-se do fim de uma década podem ser mais propensas a fazer compras grandes, como investir um seguro de vida, comprar ações na bolsa, ou fazer a tão sonhada cirurgia estética”, referem.
domingo, março 15, 2015
Uma salvação para o “Matte Leão”

O prédio da Matte Leão S.A., no Rebouças, em Curitiba, foi demolido há quatro anos – em abril de 2011. À época, milhares de internautas manifestaram seu descontentamento nas páginas da Gazeta do Povo. Não sem demora. Dias antes das paredes virem ao chão, o jornal publicou reportagem na qual estampou fotos de ex-funcionários, com a carteira de trabalho em punho, ressentidos com o sumiço do lugar onde na juventude ganharam seu pão. Esperava-se uma reação popular, mas nada. Até que na sequência a foto das ruínas foi publicada. Dessa vez houve grita, mas era tarde.
Na última semana, as redes sociais pregaram uma nova surpresa ao “caso Matte Leão”. Um leitor republicou a matéria que mostrava o prédio no chão, o que bastou para reacender o debate e confirmar a frustração que ronda o episódio. Em quatro dias – de 7 a 10 de março – 19,5 mil internautas acessaram o texto, número alto para uma matéria sobre patrimônio. Não poucos reafirmaram em mensagem seu pesar pelo desaparecimento da fábrica, fundada em 1901. Motivos, de sobra. Não se conta a história do Paraná sem falar do ciclo da erva-mate. Não se fala do ciclo da erva-mate sem citar a Matte Leão. Não poder mostrá-la para as novas gerações é uma barbárie cultural.
Dado o incontestável caráter patrimonial da fábrica, havia expectativa de que o Ippuc a protegesse por decreto ou que a Igreja Universal do Reino de Deus, a Iurd, tomasse a iniciativa de preservá-la, conciliando suas necessidades e a arquitetura do passado – a exemplo do que acontece no Shopping Müller, uma antiga fundição; ou com o Centro de Criatividade do Parque São Lourenço, outrora um cortume. Nenhuma das duas hipóteses se confirmou. O alvará de demolição foi executado.
No quarteirão de 16,3 mil metros quadrados está em construção um templo da Universal. O projeto é uma incógnita, mas deve seguir as linhas monumentais e cênicas dos outros endereços da franquia religiosa. Anunciou-se na ocasião que terá heliponto e anfiteatro, entre outros equipamentos espetaculares. Banners no tapume oferecem esboço do templo que virá. Mas sobrou uma parte do conjunto, e esse é o ponto.
De todo o complexo fabril “Matte Leão” ficou em pé apenas uma edificação art déco, da década de 1930, na Avenida Getúlio Vargas com a Rua Piquiri. De 2011 para cá, o local – onde chegou a funcionar o museu da ervateira – se tornou uma espécie de última trincheira da preservação. Dessa vez, a pressão deu resultado. O pequeno prédio não é Unidade de Interesse de Preservação do Município nem bem tombado pelo estado, mas graças à intervenção da Comissão de Avaliação Cultural, do Ippuc, o alvará de demolição foi indeferido, garantindo que a “Matte” não seja varrida do mapa. As informações são da Secretaria do Urbanismo e de fontes da reportagem. O Ippuc não se pronunciou.
Vale lembrar que a extinção da grande fábrica teve um efeito moral sobre pesquisadores de patrimônio. Desde que as obras do templo começaram, os esforços passaram a ser no sentido de impedir que outros endereços da região tenham o mesmo destino. É o caso do Mate Real, da Ambev, da Fiat Lux e Anaconda. O fórum avançou, tornou-se mais assertivo. Acabou “batendo na porta” do que sobrou da Matte, na Piquiri. Os administradores da Iurd teriam aceitado conversar e se convenceram de que preservar é o melhor negócio.
Campo minado
A salvação do pequeno prédio da Matte é, com folga, uma das melhores notícias da temporada. As perdas do patrimônio foram muitas na última década. Curitiba, para surpresa geral , não tem lei de tombamento – uma proposta tramita na Câmara Municipal – e vê ruir sua política de decretos e de unidades de preservação. De 2000 para cá, pelo menos uma dezena de proprietários de bens de interesse ganharam em série, na Justiça, os alvarás de demolição. Uma casa assinada pelo modernista Ayrton Lolô Cornelsen, na Rua José de Alencar, é o caso. Era unidade de interesse. A Justiça desconsiderou.
Nesse cenário, o futuro da paisagem fabril parecia cada vez mais incerto. Da Todeschini restou uma chaminé. Da Móveis Cimo, nada. Para parcela da administração pública, barracões onde circulavam operários não precisam ser preservadas, opinião que vai na contramão das políticas internacionais. Exemplo? O Sesc Pompeia, em São Paulo; o Museu da Eletricidade de Lisboa... “A preservação não passa só pela arquitetura, passa pela história”, rebate uma autoridade no assunto, a arquiteta Rosina Parchen, diretora de Patrimônio da Secretaria da Cultura do Paraná.
Parte da resistência em preservar a paisagem fabril do Rebouças tem a ver com o avanço imobiliário dos últimos cinco anos. O bairro voltou à moda depois de décadas de estagnação. O zoneamento favorece o erguimento de condomínios verticais, sem dizer que se trata de um lugar estratégico. O Ippuc não escondia que via no avanço do Rebouças uma saída para revitalizar seu vizinho, o Centro. Para fazer cumprir essa carta de intenções, o “alerta” não foi emitido antes da compra da fábrica – vendida por R$ 32 milhões pela família Leão à Universal.
Em resumo, as políticas de preservação correm em campo minado. Saída? Só uma ação conjunta entre cidades, estado e União pode garantir que episódios como o do Matte Leão não virem regra. “Sem o interesse do município não há fiscalização e nenhuma política cultural sobrevive”, reforça Rosina Parchen.
sexta-feira, março 06, 2015
Quanto tempo deve-se guardar comprovantes de pagamento?
Todos os dias produzimos algum tipo de comprovante de pagamento, seja de um almoço ou de uma compra; de uma conta mensal ou de um serviço contratado. Guardar esse tipo de documento é uma prática comum entre boa parte dos consumidores, até mesmo por precaução contra eventuais problemas futuros.
Assim, rapidamente aquela pastinha etiquetada como “Contas pagas” ou “Comprovantes” fica cheia de uma infinidade de papeizinhos. Mas por quanto tempo é preciso arquivar todos esses documentos sem correr o risco de ser cobrado novamente?
O artigo 206 do Código Civil Brasileiro estabelece regras para a prescrição de dívidas e serve como orientação para os prazos de armazenamento do comprovante de pagamento das mesmas. De acordo com o advogado Alceu Machado Neto, especialista da área de Direito do Consumidor, como cada tipo de conta possui um prazo diferente de prescrição, a manutenção dos recibos também é variável.”O Código Civil diz em quanto tempo o fornecedor pode cobrar. A regra geral é manter os comprovantes enquanto isso puder acontecer.”
Serviços
Recibos de quitação de contas de água, luz, telefone e gás, por exemplo, devem ser guardados por cinco anos, prazo de prescrição da cobrança de taxas previsto no Código Civil. Entretanto, Neto explica que empresas prestadoras desses serviços são obrigadas por lei a fornecer um comprovante anual de quitação de débitos no mês de maio. Esse documento compreende todos os pagamentos referentes ao ano anterior.
“Portanto, o consumidor pode guardar esses pagamentos por um ano, até receber o comprovante anual e verificar se todos os pagamentos estão de acordo. Depois disso, pode descartar sem receio algum”, explica.
Imóveis
O mesmo acontece com comprovantes de pagamento da taxa de condomínio: é possível solicitar à administradora do condomínio ou ao síndico uma declaração de quitação de débitos até o momento; caso contrário, os recibos devem ser mantidos por cinco anos.
No caso de comprovantes de pagamento de aluguéis, é aconselhável que sejam guardados por três anos, período durante o qual o locador pode efetuar a cobrança de parcelas em atraso.
Vale lembrar que o contrato de locação e declarações referentes, que devem permanecer em posse do locatário durante todo o período de locação, até a desocupação do imóvel e recebimento do termo de entrega das chaves, devem ser arquivados por mais três anos.
Neto recomenda ainda que o consumidor fique atento a comprovantes de compra de imóveis e consórcios. “Os recibos de compra de imóvel devem ser arquivados até que se tenha a escritura do Cartório de Registro Imóveis. Somente esse registro comprova a propriedade do bem. Quando se trata de consórcio, o consumidor deve guardar todos os comprovantes até que a administradora oficialize a quitação e o valor do bem seja liberado”, esclarece.
Produtos
Fonte bastante comum de dor de cabeça, para evitar maiores problemas relacionados a compra de produtos e reclamações com o fabricante, o advogado aconselha que as notas fiscais sejam guardadas durante toda a vida útil do produto, e não apenas durante o período de garantia legal.
“Essa é uma precaução, que pode evitar problemas futuros. Por exemplo, o produto pode apresentar algum defeito oculto após o vencimento da garantia. Nessas situações, o consumidor pode reclamar à empresa, mas para isso precisará do cupom fiscal, que comprova quando e onde o produto foi comprado”, pontua.
terça-feira, fevereiro 17, 2015
Avaliação na educação infantil é bola dividida entre especialistas

O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como sua meta número 1 a universalização da educação infantil para todas as crianças de 4 e 5 anos. O prazo é o início do ano letivo de 2016. As estratégias para efetivação da meta estão elaboradas no próprio plano, dentre elas a criação de uma avaliação desta etapa do ensino, a ser realizada a cada dois anos. Os profissionais da área concordam com a necessidade de parâmetros que guiem um ensino de qualidade. Mas na hora de definir como deve ser a avaliação é que começa a briga.
“Não basta receber a criança na escola. É preciso que exista um programa, professores bem formados, uma estrutura de gestão da escola que esteja preparada para uma criança que precisa de espaços, conteúdos diferenciados e ser entendida na sua fase de desenvolvimento como indivíduo”, resume a professora Edna Percegona, diretora geral do Colégio Opet. Para isso, os espaços escolares, o currículo e a proposta pedagógica devem ser monitorados. Uma boa avaliação, defende ela, é aquela que faz com que a instituição “olhe para si mesma e estabeleça padrões elevados de organização pedagógica, curricular e estrutura”.
Diagnóstico deve levar em conta as peculiaridades da faixa etária
Estipular uma avaliação universal como o “Provinha Brasil” para a educação infantil é uma ideia que gera controvérsias. Para o gerente de avaliação da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (que trabalha com políticas para a educação), Eduardo Marino, um teste, por si só, não temutilidade, mas a etapa de desenvolvimento da criança pode ser levada em conta na hora de diagnosticar a situação de ensino de uma localidade.Em São Paulo, a fundação adotou o instrumento EDI (Early Development Instrument), que avalia o bem estar físico e emocional, a linguagem, maturidade e cognição da criança para medir sua prontidão para o Ensino Fundamental. “O EDI não é um teste. É um instrumento para construir um diagnóstico populacional”, diz Marino. O instrumento aponta necessidades de políticas públicas em outras áreas, como na saúde ou assistência social, o que “pode ser útil ao gestor público”.
Para Márcia Abicalaf, coordenadora de educação infantil do Colégio Dom Bosco, um teste não seria o ideal nesta faixa etária. “A criança nem escreve, ela não pode passar por uma mensuração”, diz. No colégio, a avaliação faz parte do trabalho cotidiano do professor, que analisa o desenvolvimento da criança sob a luz das teorias pedagógicas, apontando dificuldades psicomotoras ou de comportamento encontradas.
Análise complexa
Bem estar físico e emocional, linguagem, maturidade e cognição são alguns critérios que medem se a criança está pronta para o Ensino Fundamental.O atendimento leva em conta o espaço (se é organizado, aconchegante), a alimentação saudável, se o direito à brincadeira é resguardado, entre outros. Não basta que todos os centros recebam livros, por exemplo, se em uma unidade eles estão disponíveis para as crianças, como forma de incentivo, e em outra, não. “O parâmetro leva em conta o respeito à equidade”, explica a secretária Roberlayne de Oliveira Borges Roballo.
Governo
Ministério da Educação não tem posição, mas sua representante, simO Ministério da Educação ainda não tem uma posição concreta a respeito do tema, mas a coordenadora-geral de educação infantil da Secretaria de Educação Básica, Rita Coelho, já se declarou contrária à provinha. Em um evento sobre o tema em São Paulo, em setembro do ano passado, ela declarou ser contrária a um teste com as crianças “porque nesta etapa elas não se desenvolvem [todas] da mesma forma e mesmo ritmo”, segundo informações do portal G1. Em janeiro deste ano, à revista Escola Pública, Rita reforçou a opinião, e informou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já está com uma equipe formada para montar uma “matriz de referência, com as dimensões de oferta, formação profissional, gestão da escola, gestão do sistema, materialidade e infraestrutura” do ensino infantil.
http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/conteudo.phtml?tl=1&id=1533226&tit=Avaliacao-na-educacao-infantil-e-bola-dividida-entre-especialistas
segunda-feira, fevereiro 09, 2015
Abertas inscrições para 58 cursos ofertados pela Fundação Cultural nas regionais
A Fundação Cultural de Curitiba abriu nesta segunda-feira (9) as
inscrições para 58 cursos nas áreas de artes visuais, música, teatro e
dança. As vagas estão distribuídas pelos núcleos da Fundação nas
regionais Matriz, Bairro Novo, Boa Vista, Boqueirão, Cajuru,
Pinheirinho, Portão e Santa Felicidade. Os cursos fazem parte da
política da Prefeitura de descentralizar a oferta de atividades para a
população. No ano passado, mais de 25 mil pessoas participaram dos 55
cursos promovidos nos núcleos regionais.
Para participar não é preciso pagar taxa de matrícula. Entre os cursos, alguns são gratuitos e outros têm mensalidades que variam entre R$ 25 e R$ 45. No Pinheirinho, o curso de ballet clássico custa R$ 25 e o de dança gaúcha custa R$ 30. Nas regionais Boqueirão e Cajuru os cursos do Projeto Nosso Canto são gratuitos e nas regionais Boa Vista e Pinheirinho o curso de breaking também é gratuito.
A regional Matriz tem uma data específica de inscrição para cada curso do primeiro semestre. As matrículas do curso de violão acontecem na segunda e terça-feira (9 e 10); para o curso de técnica vocal as inscrições devem ser feitas na segunda e na quinta-feira (9 e 12); na quarta-feira (11) é o dia do curso de teclado e na sexta-feira (13) do curso de violino. As aulas começam nas mesmas datas das matrículas.
Nas regionais Boqueirão, Pinheirinho, Portão e Santa Felicidade as aulas começam junto com as inscrições, a partir do dia 9 de fevereiro. No núcleo Cajuru alguns cursos começam junto com as matrículas e outros apenas no início de março (confira a lista de cursos abaixo).
Na regional do Bairro Novo as atividades começam na quinta-feira (19) após o carnaval. No núcleo Boa Vista o início das aulas ocorre quando as turmas estiverem fechadas.
Procura
Em 2014, mais de 25 mil pessoas participaram dos 55 cursos promovidos nos núcleos regionais. A regional com maior número de inscritos foi a do Pinheirinho: 11.660 inscritos nos 10 cursos ofertados na Rua da Cidadania. Para este ano as novidades são os cursos de ballet clássico, dança gaúcha e breaking também ofertados na regional do Pinheirinho.
Confira a relação completa de cursos de cada regional
Regional Matriz - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3313-5817
• Violão
• Violino
• Técnica Vocal
• Teclado
Para saber dias e horários clique aqui.
Regional Bairro Novo - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3289-4988
• Teclado
• Violão Popula
• Desenho Artístico/ Pintura em Tela/ Mangá/ História em Quadrinhos
Para saber dias e horários clique aqui.
Regional Boa Vista - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3313-5685
• Oficina de Contação de História
• Roda de Danças Circulares
• Atelier Infantil de Arte
• Viola Brasileira (Caipira)
• Violino
• Pintura em Tela
• Breaking
Para saber dias e horários clique aqui.
Regional Boqueirão - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3313-5515
• Acordeom
• Ballet
• Canto Coral / Projeto Nosso Canto
• Técnica Vocal / Projeto Nosso Canto
• Teatro Juvenil e Infantil
• Teclado
• Violão Popular
• Violino
Para saber dias e horários clique aqui.
Regional Cajuru - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3361-2302
• Violão
• Desenho Artístico
• Pintura em tela orientadora
• Guitarra e contra – baixo elétrico
• Teclado
• Técnica vocal / canto coral
• Violino
• Bateria
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Regional Pinheirinho - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3313-5421
• Violão
• Guitarra
• Teclado
• Técnica Vocal
• Violino
• Acordeom
• Desenho Artístico e Pintura
• Dança do Ventre
• Ballet Clássico
• Dança Gaúcha
• Breaking
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Regional Portão - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3350-3965
• Desenho Artístico/ Pintura em Tela
• Teclado
• Violão
• Dança do Ventre
• Violino
• Teatro
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Regional Santa Felicidade - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3374-5018
• Desenho Artístico
• Teclado
• Viola Caipira
• Violino
• Violão
• Atelier de artes Infantil
• Pintura em Tela
• Teatro Infantil e Juvenil
• Guitarra
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http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/abertas-inscricoes-para-58-cursos-ofertados-pela-fundacao-cultural-nas-regionais/35481
Para participar não é preciso pagar taxa de matrícula. Entre os cursos, alguns são gratuitos e outros têm mensalidades que variam entre R$ 25 e R$ 45. No Pinheirinho, o curso de ballet clássico custa R$ 25 e o de dança gaúcha custa R$ 30. Nas regionais Boqueirão e Cajuru os cursos do Projeto Nosso Canto são gratuitos e nas regionais Boa Vista e Pinheirinho o curso de breaking também é gratuito.
A regional Matriz tem uma data específica de inscrição para cada curso do primeiro semestre. As matrículas do curso de violão acontecem na segunda e terça-feira (9 e 10); para o curso de técnica vocal as inscrições devem ser feitas na segunda e na quinta-feira (9 e 12); na quarta-feira (11) é o dia do curso de teclado e na sexta-feira (13) do curso de violino. As aulas começam nas mesmas datas das matrículas.
Nas regionais Boqueirão, Pinheirinho, Portão e Santa Felicidade as aulas começam junto com as inscrições, a partir do dia 9 de fevereiro. No núcleo Cajuru alguns cursos começam junto com as matrículas e outros apenas no início de março (confira a lista de cursos abaixo).
Na regional do Bairro Novo as atividades começam na quinta-feira (19) após o carnaval. No núcleo Boa Vista o início das aulas ocorre quando as turmas estiverem fechadas.
Procura
Em 2014, mais de 25 mil pessoas participaram dos 55 cursos promovidos nos núcleos regionais. A regional com maior número de inscritos foi a do Pinheirinho: 11.660 inscritos nos 10 cursos ofertados na Rua da Cidadania. Para este ano as novidades são os cursos de ballet clássico, dança gaúcha e breaking também ofertados na regional do Pinheirinho.
Confira a relação completa de cursos de cada regional
Regional Matriz - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3313-5817
• Violão
• Violino
• Técnica Vocal
• Teclado
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Regional Bairro Novo - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3289-4988
• Teclado
• Violão Popula
• Desenho Artístico/ Pintura em Tela/ Mangá/ História em Quadrinhos
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Regional Boa Vista - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3313-5685
• Oficina de Contação de História
• Roda de Danças Circulares
• Atelier Infantil de Arte
• Viola Brasileira (Caipira)
• Violino
• Pintura em Tela
• Breaking
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Regional Boqueirão - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3313-5515
• Acordeom
• Ballet
• Canto Coral / Projeto Nosso Canto
• Técnica Vocal / Projeto Nosso Canto
• Teatro Juvenil e Infantil
• Teclado
• Violão Popular
• Violino
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Regional Cajuru - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3361-2302
• Violão
• Desenho Artístico
• Pintura em tela orientadora
• Guitarra e contra – baixo elétrico
• Teclado
• Técnica vocal / canto coral
• Violino
• Bateria
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Regional Pinheirinho - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3313-5421
• Violão
• Guitarra
• Teclado
• Técnica Vocal
• Violino
• Acordeom
• Desenho Artístico e Pintura
• Dança do Ventre
• Ballet Clássico
• Dança Gaúcha
• Breaking
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Regional Portão - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3350-3965
• Desenho Artístico/ Pintura em Tela
• Teclado
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• Dança do Ventre
• Violino
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Regional Santa Felicidade - Mais informações e inscrições pelo telefone 041 3374-5018
• Desenho Artístico
• Teclado
• Viola Caipira
• Violino
• Violão
• Atelier de artes Infantil
• Pintura em Tela
• Teatro Infantil e Juvenil
• Guitarra
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domingo, fevereiro 01, 2015
Morre, aos 76 anos, o ex-presidente do Bamerindus José Eduardo Vieira
O
empresário José Eduardo de Andrade Vieira, que presidiu o banco
Bamerindus e era proprietário do Grupo Folha de Comunicação (donos do
Jornal Folha de Londrina e o portal O Bonde), morreu no começo da manhã
deste domingo. Ele tinha 76 anos e deixa sete filhos. O empresário, que
teve fez carreira política, estava internado desde 12 de janeiro, quando
deu entrada em um hospital na cidade paranaense de Joaquim Távora para
tratar uma pneumonia, sendo em seguida transferido para o Hospital
Evangélico de Londrina.
Eduardo Vieira, nascido em Tomazina, no Norte Pioneiro, foi senador pelo Paraná e ministro nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. No primeiro governo, comandou o ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo (1992-1993) e, posteriormente, assumiu a Agricultura, Abastecimento e Reforma Agrária (1993). Durante o período FHC, voltar a chefiar a Agricultura (1995-1996).
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Entre 1981 e 1997,
presidiu Bamerindus, banco fundado por sua família e que foi vendido ao
HSBC. Em 1992, ele se tornou sócio da Folha de Londrina e assumiu a
superintendência do jornal em 1999.
Empresário foi senador e ministro
O nome de José Eduardo Andrade Vieira ficou ligado a quatro áreas de atuação. Na economia, foi o herdeiro e gestor de um dos maiores bancos privados do Brasil, o Bamerindus. Na política, se elegeu senador e chegou a ministro por duas vezes. Na imprensa, comprou um dos mais tradicionais jornais do Paraná, a Folha de Londrina. E na agricultura tocou suas fazendas até o fim da vida.
A ida para o banco foi, segundo o próprio Andrade Vieira, um “acidente de percurso”. Nascido em Tomazina, no interior do Paraná, José Eduardo era integrante de uma família numerosa. Em 1981, aos 43 anos, um avião que levava boa parte da família caiu, matando dois dos irmãos. Um outro irmão havia morrido seis meses antes.
Restaram José Eduardo e quatro irmãs (entre elas a empresária Maria Christina Andrade Vieira, falecida em 2011), e ele acabou assumindo o banco.
O período de maior destaque e a queda financeira vieram em seguida, e o próprio Andrade Vieira não conseguia deixar de suspeitar que as coisas estivessem ligadas. Em 1992, quando estava no segundo ano do mandato de senador obtido em 1990, numa disputa contra Tony Garcia, foi chamado por Itamar Franco para o ministério.
Durante alguns meses, chegou a acumular duas pastas: a da Indústria e Comércio com a da Agricultura. Em 1995, já com Fernando Henrique na presidência, voltou a ser ministro da Agricultura.
A queda viria dois anos depois, com a intervenção federal no banco da família. Fundado pelo pai de José Eduardo, o empresário Avelino Vieira, o banco tinha se firmado entre os maiores do país. “Em câmbio, chegou a ser maior que o Banco do Brasil”, orgulhava-se o banqueiro. No entanto, a empresa passava por dificuldades financeiras e, em 1997, o mesmo governo Fernando Henrique que tinha colocado o paranaense no primeiro escalão, determinou sua derrocada.
A intervenção foi seguida da venda do banco e dos ativos para o britânico HSBC. José Eduardo nunca perdoou o que considerou uma traição do então presidente. Primeiro porque ele achava que o banco tinha condições de se recuperar. Segundo, porque, segundo o ex-proprietário, os ativos foram vendidos “a preço de banana”. E terceiro porque José Eduardo nunca tirou da cabeça que Fernando Henrique tinha lhe tirado o banco porque ele estava ficando forte demais.
“Até para presidente da República eu cheguei a ser cogitado. Por isso que o Fernando Henrique fez a intervenção. Por medo de eu concorrer com ele. Com a intervenção no banco, obviamente afetou minha credibilidade e eu fiquei sem recursos para qualquer coisa”, desabafaria quinze anos mais tarde ao jornal O Estado de S. Paulo.
Politicamente, a venda do Bamerindus significou o fim de José Eduardo. Terminado o mandato de senador, ele nunca mais se candidatou a nada. Continuou nos negócios com a Folha de Londrina, mas nunca voltou também à área econômica. No dia a dia, pouco ia à sede do jornal, em Londrina, e preferia passar os dias na Fazenda da Capela, em Joaquim Távora, onde cuidava do gado.
Há vários anos enfrentava problemas de saúde. Tinha, segundo ele próprio, “um pouco de diabetes”. Em 2011, passou a ter problemas de fala que, segundo seu médico, poderiam ser consequência de um acidente vascular cerebral. “Não senti nada”, disse em entrevista ao jornal Valor Econômico.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1529891&tit=Morre-aos-76-anos-o-ex-presidente-do-Bamerindus-Jose-Eduardo-Vieira
Eduardo Vieira, nascido em Tomazina, no Norte Pioneiro, foi senador pelo Paraná e ministro nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. No primeiro governo, comandou o ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo (1992-1993) e, posteriormente, assumiu a Agricultura, Abastecimento e Reforma Agrária (1993). Durante o período FHC, voltar a chefiar a Agricultura (1995-1996).
Arquivo Pessoal/Reprodução Folha de Londrina

Empresário foi senador e ministro
O nome de José Eduardo Andrade Vieira ficou ligado a quatro áreas de atuação. Na economia, foi o herdeiro e gestor de um dos maiores bancos privados do Brasil, o Bamerindus. Na política, se elegeu senador e chegou a ministro por duas vezes. Na imprensa, comprou um dos mais tradicionais jornais do Paraná, a Folha de Londrina. E na agricultura tocou suas fazendas até o fim da vida.
A ida para o banco foi, segundo o próprio Andrade Vieira, um “acidente de percurso”. Nascido em Tomazina, no interior do Paraná, José Eduardo era integrante de uma família numerosa. Em 1981, aos 43 anos, um avião que levava boa parte da família caiu, matando dois dos irmãos. Um outro irmão havia morrido seis meses antes.
Restaram José Eduardo e quatro irmãs (entre elas a empresária Maria Christina Andrade Vieira, falecida em 2011), e ele acabou assumindo o banco.
O período de maior destaque e a queda financeira vieram em seguida, e o próprio Andrade Vieira não conseguia deixar de suspeitar que as coisas estivessem ligadas. Em 1992, quando estava no segundo ano do mandato de senador obtido em 1990, numa disputa contra Tony Garcia, foi chamado por Itamar Franco para o ministério.
Durante alguns meses, chegou a acumular duas pastas: a da Indústria e Comércio com a da Agricultura. Em 1995, já com Fernando Henrique na presidência, voltou a ser ministro da Agricultura.
A queda viria dois anos depois, com a intervenção federal no banco da família. Fundado pelo pai de José Eduardo, o empresário Avelino Vieira, o banco tinha se firmado entre os maiores do país. “Em câmbio, chegou a ser maior que o Banco do Brasil”, orgulhava-se o banqueiro. No entanto, a empresa passava por dificuldades financeiras e, em 1997, o mesmo governo Fernando Henrique que tinha colocado o paranaense no primeiro escalão, determinou sua derrocada.
A intervenção foi seguida da venda do banco e dos ativos para o britânico HSBC. José Eduardo nunca perdoou o que considerou uma traição do então presidente. Primeiro porque ele achava que o banco tinha condições de se recuperar. Segundo, porque, segundo o ex-proprietário, os ativos foram vendidos “a preço de banana”. E terceiro porque José Eduardo nunca tirou da cabeça que Fernando Henrique tinha lhe tirado o banco porque ele estava ficando forte demais.
“Até para presidente da República eu cheguei a ser cogitado. Por isso que o Fernando Henrique fez a intervenção. Por medo de eu concorrer com ele. Com a intervenção no banco, obviamente afetou minha credibilidade e eu fiquei sem recursos para qualquer coisa”, desabafaria quinze anos mais tarde ao jornal O Estado de S. Paulo.
Politicamente, a venda do Bamerindus significou o fim de José Eduardo. Terminado o mandato de senador, ele nunca mais se candidatou a nada. Continuou nos negócios com a Folha de Londrina, mas nunca voltou também à área econômica. No dia a dia, pouco ia à sede do jornal, em Londrina, e preferia passar os dias na Fazenda da Capela, em Joaquim Távora, onde cuidava do gado.
Há vários anos enfrentava problemas de saúde. Tinha, segundo ele próprio, “um pouco de diabetes”. Em 2011, passou a ter problemas de fala que, segundo seu médico, poderiam ser consequência de um acidente vascular cerebral. “Não senti nada”, disse em entrevista ao jornal Valor Econômico.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1529891&tit=Morre-aos-76-anos-o-ex-presidente-do-Bamerindus-Jose-Eduardo-Vieira
sábado, janeiro 24, 2015
Para rir
O professor pergunta:
- Alguém já trabalhou com casos de emergência, urgência ou trabalho na área?
O aluno muito, inteligente, afirma:
- Eu
Professor:
- E onde e com o que?
O aluno responde:
- Dirigindo ambulância.
Thomas, o gatão
- Alguém já trabalhou com casos de emergência, urgência ou trabalho na área?
O aluno muito, inteligente, afirma:
- Eu
Professor:
- E onde e com o que?
O aluno responde:
- Dirigindo ambulância.
quinta-feira, janeiro 22, 2015
Escola de Informática e Cidadania do Shopping Jardim das Américas está com inscrições abertas
A Escola de Informática e Cidadania (EIC) do Shopping Jardim das Américas está com inscrições abertas para cursos gratuitos de informática, com módulos de Windows, Word, Excel, Power Point e noções de internet, e também para cursos de edição de fotos e vídeos. Os cursos são destinados a pessoas de todas as idades, contendo turmas especiais para crianças e idosos, e as inscrições podem ser realizadas até o dia 14 de fevereiro mediante a taxa simbólica de um litro de leite e uma taxa de R$ 20,00.
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