segunda-feira, junho 01, 2020

Quebra-quebra em Curitiba


Um protesto anti-racista, convocado pelas redes sociais, que começou pacífico na Praça Santos Andrade, na frente do prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Centro de Curitiba, acabou em 'quebra-quebra' e confronto envolvendo a Tropa de Choque da Polícia Militar no Centro Cívico, na noite desta segunda (1).
Após o encerramento da manifestação anti-racista em frente ao prédio da Unversidade Federal do Paraná (UFPR), o grupo que carregava uma faixa da Antifa passou a promover uma passeata na direção do Centro da cidade pela Rua XV de Novembro até o Centro Cìvico. Já nas proximidades do Colégio Estadual, houve ameaça de confronto entre os manifestantes e os policiais, ainda em menor número. Na frente do Palácio Iguaçu, o grupo queimou a bandeira do Brasil, em protesto contra o governo do presidente Jair Bolsonaro. Policiais Militares tentaram impedir o ato, o que acabou gerando outro início de contronto com os participantes do protesto. Foi quando parte dos manifestantes depredou agências bancárias do Santander, Bradesco e Itaú com pedras. Também foi atingido o Shopping Mueller e a sede do Fórum de Curitiba, na Avenida Cândido de Abreu. A sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) foi um dos alvos também.
Os policiais que acompanhavam a manifestação pediram reforço. Foi quando a tropa de Choque da Polícia Militar chegou e reagiu com bombas de gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes na Avenida Cândido de Abreu. A situação ficou tensa. Ainda não há informações de feridos, porém vários manifestantes questionam nas redes sociais a ação da polícia militar já que as bombas acabaram atingindo quem participava pacificamente da manifestação. A reportagem do Bem Paraná pediu o posicionamento da Polícia Militar (PMPR), mas ainda não obteve resposta.

Segundo a prefeitura de Curitiba, em equipamentos públicos do município houve registro de danos em algumas estações-tubo na região do Centro Cívico e pontos de mobiliário urbano na Praça Tiradentes, Nestor de Castro. O levantamento completo será feito e divulgado nesta terça (2).



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