sexta-feira, maio 11, 2012

A cidade do conhecimento é logo ali



Ao ultrapassar um corredor de vidro, o visitante se vê em frente à reprodução de uma rua formada por pequenos espelhos. O caminho sugere um passeio no tempo e espaço utilizando-se de fatos históricos e músicas de época. A interferência artística disposta no Parque da Ciência Newton Freire Maia, localizado em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, resume o objetivo da criação do local em 2002: encantar, fomentar a curiosidade e colocar em prática as teorias aprendidas sobre tecnologia, ciência e sustentabilidade.
Opinião
A emergência da cultura tecnológica
O Parque da Ciência Newton Freire Maia é uma iniciativa com potencial transformador da cultura. Explico: ao se criar um museu ou parque de exposições, está se criando um elemento que permite a interação de diversos setores da sociedade – estudantes, pesquisadores, professores e curiosos. E dessa interação podem surgir comportamentos culturais não previstos inicialmente. Ou seja, ocorre o que na teoria dos Sistemas Complexos se convencionou chamar de “emergência”. A “emergência” ocorre toda a vez que a partir de interações simples desenvolvem-se padrões complexos.
O parque permite uma experiência lúdica com o universo das ciências e da tecnologia e aproxima estudantes de temas complexos que, muitas vezes, tendem a ser encarados como pouco atraentes. A experiência sensorial que ele proporciona tem potencial transformador do indivíduo. Entretanto, para que da visitação do museu, ocorram padrões complexos – como a ampliação da cultura científica da sociedade – é preciso haver investimentos.
E os investimentos necessários não se reduzem a recursos financeiros ou humanos para manter o parque. É preciso investimentos para ampliar o número de visitações. Para que os padrões complexos emergentes ocorram é preciso ampliar astronomicamente o público visitante. O público precisa passar dos 75 mil anuais para as centenas de milhares. Quem sabe, de um parque como o Newton Freire Maia, pode imergir uma cultura tecnocientífica sofisticada na sociedade. Isso é desejável num país que tem déficit de mão de obra qualificada na área tecnológica.
Rhodrigo Deda, é advogado, jornalista e editor-executivo de Vida Pública.
São 15 mil metros quadrados divididos em cinco pavilhões que contemplam temas como Astronomia, Biologia, Geografia, Matemática, História, Física e Química. Para Sérgio Barreto de Faria, 62 anos, diretor do espaço há nove, o objetivo é levar a comunidade escolar, acadêmicos e interessados a entender na prática quais são os impactos sociais, culturais e ambientais do progresso científico e tecnológico. O espaço segue o modelo do Parque de Lavitte, exemplo de exposição e discussão científica francesa, encravado no setor industrial de Paris.
As visitas gratuitas são monitoradas e devem ser agendadas previamente, tanto para escolas como para o público em geral. Para as escolas municipais, estaduais e particulares, por exemplo, o calendário para o segundo semestre será aberto na última semana de maio. A comunidade tem preferência para o agendamento de sábado. A idade mínima para participar é a partir dos 7 anos e os grupos são montados com até 25 pessoas. Cada escola pode inscrever 75 alunos por período.
Faria lembra que o Parque da Ciência recebe também visitantes de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, interior de São Paulo e Minas Gerais. A meta para esse ano é atingir um público de 75 mil pessoas. No ano passado, 70 mil se aventuraram pelos corredores do parque. “Somos um dos maiores museus com exposição de ciência do país”, diz Faria, antes de lembrar que o espaço necessita de mais monitores, estagiários e responsáveis pelas áreas. “Precisamos também atualizar as intervenções, que datam de 2002. Em 10 anos, muito coisa mudou”.
Atrações
Entre os grupos de visitantes do parque ontem, estavam os alunos do 6.º ano do Colégio Militar do Paraná. Em um dos espaços que reproduz um sítio arqueológico, no Pavilhão Água, cerca de 20 meninos e meninas fixavam os olhos, curiosos, nas demonstrações do monitor. Para a professora de Ciências, Rita de Cássia dos Santos, a experiência é única. “É a oportunidade de verificar o conteúdo aprendido em aula e despertar vocações”, lembra.
Ao lado, uma música caipira ambientava a história do sertão nordestino. O professor de Biologia, Diego Café, dedilhava o violão e cantava em prosa e verso as dificuldades dos retirantes da seca e as características inóspitas da região. Ao fundo, a reprodução em fotos do bioma brasileiro mostrando a floresta amazônica, o cerrado e o pantanal.
* * * * *
Espaços
Ao ultrapassar as portas de vidro do Parque Newton Freire, um mundo de ciência e tecnologia se descortina. Conheça cada um dos espaços:
Pavilhão Introdução: a visita começa com a discussão de temas como Cosmologia, Astronomia, Biologia e pensamento científico. Por exemplo, os alunos podem entender a dimensão e disposição dos planetas com o manuseio de bolas coloridas.
Pavilhão Cidade: painéis fotográficos, objetos e meios de interação com som, espelhos e vídeo mostram o planejamento, história e curiosidades sobre as cidades, relacionando os temas com conceitos de Geografia, Matemática, História, Física e Astronomia.
Pavilhão Energia: na entrada, os visitantes são recebidos pelo busto de Albert Einstein. Nesse espaço são encontradas as diferentes formas de energia presentes na natureza. Por meio de experimentos, paineis e fotos, o observador entende como se dá a transformação de uma forma em outra. Inclui o planetário no qual é mostrada a interpretação da Astronomia pelos índios brasileiros.
Pavilhão Água: há um sítio arqueológico destinado ao estudo da Paleontologia e reproduções de pinturas rupestres no teto de uma caverna. No mesmo espaço, a Biologia é mostrada através de temas como a anatomia de animais pré-históricos e a Química, em um laboratório reservado para experimentos.
Pavilhão Terra: o espaço Você sabe onde pisa? apresenta as características dos biomas brasileiros, suas peculiaridades e curiosidades, e o conhecimento dos diversos tipos de minérios e pedras brasileiras.
Palco Paraná: no ambiente externo é reproduzido uma maquete do Paraná com os principais rios e estradas dos 399 municípios.
Agendamento de visitas  (041) 3666-6156
Fonte: Gazeta do Povo 11/05/2012

quinta-feira, maio 10, 2012

Curitiba: Atendimento da Sanepar é igual ao Barrichello


O atendimento de caráter urgente da Sanepar ultimamente está mais lento que o Rubinho na Fórmula Indy. São apenas 40 linhas telefônicas para atender toda a capital e Região Metropolitana, revelou um funcionário dia desses ao Jacu. 

Na última terça-feira (8), o editor do Jacu se deparou com uma situação bem desagradável em casa: o esgoto da rua vazou pela caixa de gordura e invadiu a lavanderia e a cozinha, com fezes humanas boiando por tudo. 

Após a presença de um encanador da imobiliária, constatou-se que era da Sanepar a responsabilidade de sanar a “c*gada” e esta foi acionada a muito custo via telefone número 115 às 11h30min e só compareceram às 16h35min para retirar lixo da vala fluvial. O vazamento até esta altura já estava afetando as residências vizinhas, pois vertia água por debaixo do muro. 

Situação do vazamento às 11h30min (horário em que a Sanepar foi acionada)

Situação do vazamento às 16h35min (horário da chegada da equipe da Sanepar)



Os funcionários que prestam o serviço de retirada de lixo e limpeza das valas, esses não têm culpa. Tem culpa sim a morosidade do Governo do Estado em disponibilizar essa miséria de linhas telefônicas (que na maioria das vezes estão sempre ocupadas) para atender mais de 1,6 milhões de habitantes! É brincadeira!

Tipos de assaltantes



ASSALTANTE BAIANO
Ô meu rei... ( pausa ) 
  1. Isso é um assalto.. ( longa pausa )
    Levanta os braços, mas não se avexe não..( outra pausa ) 
    Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado .. 
    Vai passando a grana, bem devagarinho ( pausa pra pausa ) 
    Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado. 
    Não esquenta, meu irmãozinho, ( pausa )
    Vou deixar teus documentos na encruzilhada .
     
    ASSALTANTE MINEIRO 

    Ô sô, prestenção 
    issé um assarto, uai.
     
    Levantus braço e fica ketin quié mió procê. 
    Esse trem na minha mão tá chein de bala...
    Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje. 
    Vai andando, uai ! Tá esperando o quê, sô?!
     
    ASSALTANTE CARIOCA
     
    Aí, perdeu, mermão 
    Seguiiiinnte, bicho 
    Tu te fu.. Isso é um assalto . 
    Passa a grana e levanta os braços rapá, senão vai dar merda... 
    Não fica de caô que eu te passo o cerol.... 
    Vai andando e se olhar pra tras vira presunto


    ASSALTANTE PAULISTA 

    Pô, meu ...
     
    Isso é um assalto, meu
     
    Alevanta os braços, meu . 
    Passa a grana logo, meu
     
    Mais rápido, meu, Pô, se manda, meu
     

    ASSALTANTE GAÚCHO
     
    gurí, ficas atento 
    Báh! isso é um assalto
    Levanta os braços e te aquieta, tchê ! 
    Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. 
    Passa os pilas prá cá ! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala. 


    ASSALTANTE  DE  BRASILIA

    Querido povo brasileiro, estou aqui no horário nobre da TV para dizer que no final do mês, aumentaremos as seguintes tarifas: Energia, Água, Esgoto, Gás, Passagem de ônibus, Imposto de renda, Lincenciamento de veículos, Seguro Obrigatório, Gasolina, Álcool, IPTU, IPVA, IPI, ICMS, PIS, COFINS, CPMF...,mas fiquem tranquilos meus queridos, será tudo revertido para saúde e educação.
Thomas, o gatão


Paraná leva goleada, mas pede calma



No jogo que era considerado o mais importante do Paraná até aqui na temporada 2012, o Tricolor foi valente, tentou não se intimidar contra um adversário de primeira divisão nacional, mas a melhor qualidade técnica do Palmeiras fez a diferença na vitória do time paulista por 4 a 0, ontem, na Arena Barueri. Com a goleada, o Paraná foi eliminado da Copa do Brasil e agora volta suas atenções à Série Prata do Paranaense e à Série B do Brasileiro, que começa na próxima semana.
Depois de ter perdido em casa por 2 a 1, o Tricolor precisava marcar duas vezes como visitante para seguir na competição. A sobrevida ficou ainda mais complicada depois que o árbitro Péricles Cortez expulsou o atacante Douglas Tanque, aos 27/1º, logo depois de o Alviverde abrir o placar com Mazinho. O jogador paranista levou uma cabeçada do zagueiro Henrique, não revidou, mas recebeu o cartão vermelho, assim como o defensor adversário.
O jogo
A partida começou equilibrada, com os dois times tendo chances no ataque. Mas a qualidade técnica do Palmeiras fez a diferença na construção da goleada por 4 a 0. O Tricolor também perdeu a referência ofensiva com a xpulsão do centroavante Douglas, ainda no primeiro tempo.
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Apesar da eliminação na Copa do Brasil, o técnico Ricardinho destacou que o trabalho no clube não irá mudar. “Esse é um resultado que não pode acontecer nunca [a goleada contra]. Enfrentamos uma equipe bem montada, que nas oportunidades que teve conseguiu fazer os gols. Mas não está tudo errado, não é um resultado que vai fazer mudarmos tudo, nossas convicções, nosso trabalho. Temos de assimilar essa derrota, entender o porquê de termos sido derrotados”, falou o comandante tricolor. “Temos a Série Prata e o início do Brasileiro, com uma responsabilidade extrema para recolocar o Paraná na primeira divisão”, complementou ele, que pelo menos viu seu trabalho dar algum resultado em campo.
Isso porque na véspera da partida ele prometia um Paraná ofensivo, jogando de igual contra os palmeirenses. Durante o primeiro tempo, conseguiu. Demonstrando muito mais tranquilidade e confiança em comparação ao jogo da ida, na Vila Capanema, o Tricolor criou boas oportunidades de ataque.
O primeiro gol palmeirense, fruto de uma desatenção de Paulo Henrique, começou a mudar o panorama do duelo. Na etapa final, o Palmeiras ampliou o marcador com mais três gols, Mazinho marcou mais uma vez; Valdívia fez o dele e Maikon Leite fechou o marcador.
O Paraná tem pouco tempo para se recuperar do revés, já que volta a campo pelo Estadual no sábado, quando enfrenta o Grêmio Maringá, no Estádio Willie Davids.

Fonte: Gazeta do povo 10/05/2012

quarta-feira, maio 09, 2012

Suplente do PSDB afirma que irá exigir cadeira ocupada por Derosso


Na foto, Edson Parolin na inauguração da Unidade
Paraná Seguro (UPS) - Parolin 
(Foto: Agência Estadual de Notícias)
O suplente de vereador de Curitiba Edson Parolin afirmou em entrevista ao G1 que irá exigir a cadeira a que tem direito com a desfiliação de João Cláudio Derosso do PSDB. Ele disse que “ficou sabendo pela boca dos outros” sobre a saída do parlamentar da legenda, mas garantiu que assim que avaliar a situação irá pleitear a vaga. Atualmente, ele é presidente da Associação dos Moradores do Parolin, bairro de Curitiba.
A carta de desfiliação de Derosso do PSDB foi entregue à comissão do partido, que estava reunida para avaliar um processo de expulsão, em decorrência de uma série de irregularidades denunciadas sobre os 15 anos em que o vereador presidiu o Legislativo municipal. Entre os casos estava a contratação da empresa da esposa para administrar os contratos de publicidade da Casa, dinheiro que chegou até vereadores e funcionários da Câmara, de acordo com a série de denúncias "Negócio Fechado".
Para o presidente da Comissão de Direito Eleitoral da seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Fernando Casagrande Pereira, a intenção de Parolin é legítima. “Quem sai na iminência de ser expulso, deixa o partido sem justa causa”, avalia. Para ele, não dúvidas de que a cadeira pertence ao partido que elegeu Derosso em 2008. Ele lembra que há jurisprudência em outros casos de repercussão nacional. “É o caso do Arruda, ex-governador do Distrito Federal , já julgado. Ele perdeu a vaga porque saiu à vésperas de ser cassado”, exemplificou o advogado.

De acordo com o especialista, existem três formas de exigência da cadeira. Primeiro, o partido tem até 30 dias para pedir o posto ocupado por Derosso. Se não o fizer, o suplente imediato e o Ministério Público podem requerer junto à Justiça Eleitoral o direito. Além disso, como precisaria estar filiado a um partido há pelo menos um ano antes do pleito de outubro, Derosso não poderá concorrer à reeleição. “Ele perde uma condição de elegibilidade eleitoral”, afirma Pereira.
Suplente
Parolin é filiado ao PSDB, partido pelo qual recebeu 4.697 votos em 2008. Ele integrava a coligação PSDB/PR, que concorreu como chapa proporcional para o Legislativo. Como os primeiros suplentes, Nely Almeida (PSDB) e Jorge Yamawaki (PSDB) já assumiram as cadeiras da Cantora Mara Lima e Beto Moraes, ambos eleitos deputados estaduais em 2010, Parolin se tornou o próximo da fila.
A reportagem procurou o presidente do diretório muncipal do PSDB, Fernando Ghignone, que afirmou que não poderia falar no momento. Já a assessoria do presidente estadual em exercício do partido, Valdir Rossoni, informou que a legenda ainda não sabe como irá proceder com o caso.
Fonte: G1 Paraná 09/05/2012

terça-feira, maio 08, 2012

Curitiba:Derosso (ex-tucano) joga microfone do CQC pela janela do 4º andar



A equipe do CQC da TV Bandeirantes está em Curitiba visitando a Câmara de Vereadores. Nesta manhã (8), o repórter do CQC Maurício Meirelles presenteou os vereadores com camisetas com as seguintes inscrições: “Eu desvio verbas públicas”, entre outras, e seguiu em busca do ex-presidente João Cláudio Derosso (PSDB), acusado de uma série de irregularidades no uso de verbas de publicidade.
Depois de procurar Derosso pelo prédio, o repórter finalmente o encontrou no 4º andar. Mas a recepção não foi nada amigável. Derosso perdeu a linha, arrancou o microfone das mãos de Maurício e lançou pela janela do prédio. Meirelles tirou uma foto do microfone jogado no gramado da Câmara e postou no Twitter.

Meirelles descreveu o acontecimento como “Perdemos um amigo aqui na Câmara de Curitiba: o microfone do CQC”.

Via Esmael Morais (http://www.esmaelmorais.com.br/?p=72411)

Para o terror de quem tem o que temer, o CQC está na Câmara de Curitiba.



Repórter do CQC, da TV Bandeirantes, foram vistos nesta manhã nas dependências da Câmara Municipal de Curitiba.


O programa humorístico pretende entrevistar o presidente da Casa, João do Suco (PSDB), e os vereadores Emerson Prado (PSDB), Roberto Hinça (PSD) e Algaci Túlio (PMDB), dentre outros.

A pauta do CQC, segundo se comenta nos corredores da Câmara, é sobre o uso de verbas publicitárias pelos parlamentares.



Seria cômico se não fosse trágico. Será que não vai faltar programa? Quem sabe fazem uma série para mostrar como é pizza com suco, do ex-presidente da Câmara Derosso, as verbas de comunicação, vereador que pede atestado médico pelo Facebook... entre outras.

Ameaçado de expulsão, Derosso sai do PSDB


O ex-presidente da Câmara de Curitiba vereador João Cláudio Derosso pediu ontem a desfiliação do PSDB. Numa carta escrita a próprio punho, Derosso comunicou a decisão à executiva do partido. A carta foi entregue durante reunião do diretório tucano, que discutia o pedido de expulsão do vereador. Ele é acusado de irregularidades nos contratos de publicidade do Legislativo municipal – o que levou o Ministério Público a entrar com uma ação de improbidade administrativa contra ele.
Pela manhã Derosso parecia confiante que permaneceria no PSDB. Durante sessão da Câmara, ele afirmou que iria se reeleger vereador nas eleições de outubro e ainda seria o mais votado. Agora, com o pedido de desfiliação, Derosso fica sem partido e, portanto, não poderá disputar uma cadeira na Câmara Municipal. Isso porque a legislação eleitoral prevê que para disputar cargos eletivos, os candidatos devem estar filiados há pelo menos um ano antes do pleito.
Caminho
Confira a trajetória do caso que levou à saída de Derosso do PSDB:
• 2011
Julho – Reportagem da Gazeta do Povo mostra que contratos de publicidade da Câmara Municipal feitos com as empresas Oficina da Notícia e Visão Publicidade eram investigados pelo Tribunal de Contas (TC) por suspeitas de irregularidades. A proprietária da agência Oficina da Notícia é a jornalista Cláudia Queiroz Guedes, mulher de Derosso. O Conselho de Ética da Câmara recebeu denúncia contra Derosso.
Agosto – 36 dos 38 vereadores assinam requerimento de instalação de uma CPI para investigar os contratos de publicidade da Câmara Municipal.
Setembro – Relator do processo no Conselho de Ética contra Derosso pede afastamento do vereador da presidência. A decisão, entretanto, emperra em subcomissão designada para relatar a resolução e apresentá-la em plenário.
Novembro – O Ministério Público pede, em caráter liminar, o afastamento de Derosso da presidência da Câmara. Ele se antecipa e, antes de a Justiça se manifestar, se licencia do cargo.
Dezembro – A CPI encerra seus trabalhos e apresenta relatório que isenta Derosso de responsabilidade pelas irregularidades nos contratos de publicidade.
• 2012
Março – Sem apoio, Derosso renuncia da presidência da Câmara.
Abril – Novas irregularidades envolvendo os contratos de publicidade da Câmara são reveladas. O PSDB marca reunião para decidir sobre a expulsão de Derosso do partido.
Sem legenda, Derosso também corre o risco de perder o cargo de vereador. O mandato vai até 31 de dezembro de 2012, mas a cadeira pode ser requerida na Justiça Eleitoral pelo partido ou por seu suplente, Edson do Parolin. O presidente em exercício do PSDB no Paraná, deputado Valdir Rossoni, afirmou ontem que o partido não discutiu a possibilidade de requerer o mandato de Derosso. A reportagem tentou falar com o suplente, Edson do Parolin, mas o telefone estava desligado.
Bastidores
Desde a semana passada, já era dada como certa a saída de Derosso do partido. Nos bastidores, os tucanos diziam que se o vereador não pedisse a desfiliação ele seria expulso. Uma fonte do PSDB contou que o vereador ainda tentou pedir mais tempo para o partido. Cogitou até ser julgado pelo Conselho de Ética do PSDB. Diante das negativas, teria preferido pedir a desfiliação.
Após o anúncio da desfiliação, o vice-presidente municipal do partido e deputado federal, Fernando Francischini, afirmou que não ficava satisfeito de ver alguém ser excluído do partido. No entanto, ressaltou que não era possível o PSDB ter uma “postura de combate à corrupção em Brasília e ter essa situação no Paraná”. Foi ele quem protocolou o pedido de expulsão de Derosso.
Fonte: Gazeta do Povo 08/05/2012

segunda-feira, maio 07, 2012

Curitiba:Paulão, ex-Paraná Clube de aniversário na quinta-feira (10)


Paulão e o Lucas Cesar torcedor do Paraná, encontro na Casa di frango em Curitiba



Paulo e sua esposa na Casa di frango em Curitiba
Ex-jogador do Paraná Clube

Ontem, domingo encontramos o "Paulo Cesar", o Paulão ex-jogador do Paraná clube almoçando na Casai Di Frango da Kennedy em Curitiba> Na ocasião relembramos os bons momentos do Paraná Clube na década de 90.  Paulão falou um pouco da sua história no futebol, contou que começou no Colorado, que ainda nas categorias de base foi treinado pelo famoso professor Pernambuco (in memoriam) no campo "Britânia" na Vila das Torres, "ficamos alojados no Britânia, treinávamos pela manhã, acabava o treino e a gente estendia a camisa no varal no sol para treinar a tarde, no cardápio era arroz, feijão, ovo e uma saladinha, contou Paulão.

Já no time principal, na década de 90 era reserva do Vagner (in memoriam), logo após o acidente de Vagner durante uma partida de futebol, fato esse que levou ao seu falecimento, Paulão assumiu a posição de titular, jogando com grandes nomes do Paraná como Saulo "tigre da vila", Adoilson, Ednelson, Argeu, Neneca e tantos outros que fizeram história no Paraná Clube.  Paulão ainda jogou emprestado no Confiança do Espirito Santo e em 2001 defendeu o Figueirense na bela campanha que levou o time catarinense a séria A do futebol Brasileiro.

Na próxima quinta-feira (10) Paulão estará de aniversário. Fará a comemoração no bairro Uberaba com uma bela costelada ,regada a muita cerveja com amigos e ex-jogadores.

Bairro alto

Hoje Paulão defende o time do clube Atlético Bairro Alto no futebol amador, "tive convite de outras equipes da capital, mas minha filha pediu para que continuasse defendendo o time do bairro, afirmou Paulão.

Em Bandeirantes..

Descontraído Paulão ainda contou sobre sua passagem pela equipe do União de Bandeirantes, um dia estava lá antes de um jogo, chegou o Meneghel, ele era dono de quase tudo na cidade, inclusive do time de futebol, foi um cena que não esqueço, Sr. Meneghel e uns 15 "jagunços armados com espingardas momentos antes do jogo em campo, daí ele quiz me conhecer, fiquei um pouco assutado, mas enfim, perdemos o jogo e no final do jogo ele disse " perdemos, mas gostei de ver o Paulão jogar, podem liberar o bar pra ele beber o que quiser, rindo muito, Paulão contou descreveu essa cena.

Nada de pedalada...

Paulão contou que na época dele de zagueiro não tinha esse negócio de atacante ficar pedalando na frente da zaga, era uma pedalada e já era.. falta na certa , sorriu Paulão, Paulão era conhecido por ser um zagueiro firme, sempre firme na bola, e as vezes pegava bola e jogador juntos, "a torcida dos times adversários falavam que eu batia até na mãe (dito popular do futebol), finalizou Paulão.


Fonte: http://olhoabertopr.blogspot.com.br 07/05/2012