sábado, maio 17, 2014

Quer saber como é feito um salgadinho?

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Do tipo lua, bola ou requeijão, o Cheetos está no topo das vendas dos salgadinhos da Elma Chips. Ao lado do Fandangos, é o snack voltado essencialmente ao público jovem. Por isso o Gaz + foi à fábrica saber como ele é feito e desvendar algumas curiosidades. Confira:
Prontinho em meia hora
Cerca de 30 minutos. Este é o tempo que leva para que um pacote de Cheetos seja fabricado, desde quando a farinha de milho entra na primeira máquina até o momento em que o pacote está dentro do caminhão, pronto para ser transportado.
É logo na etapa inicial que o formato do salgadinho é definido. Comprido (Cheetos Lua), redondo (Cheetos Bola) ou ondulado (Cheetos Requeijão), tudo vai depender da forma usada no chamado processo de extrusão, que é quando a massa passa por um choque térmico para expandir. Depois disso, ela vai ganhar o tempero – que diferencia um sabor do outro – e esfriar, até cair dentro da embalagem.
Mas a mesma máquina não é usada apenas para os sabores diferentes de Cheetos. Nela também se faz o Cebolitos e Fandangos, que são à base da mesma massa e também são apenas assados. A batata Ruffles, por exemplo, que além de assada é frita, requer mais etapas e leva 45 minutos para ficar pronta. De todos, o mais demorado é o Doritos, que leva 12 horas para ficar pronto, pois o cozimento do milho que vai na massa é mais lento.
Sem parar
As linhas de Cheetos e o Fandangos são as únicas da fábrica de Curitiba que nunca têm a produção interrompida. De segunda a segunda, 24 horas por dia, a máquina trabalha para dar conta da demanda. Resultado: são 1.500 quilos de salgadinho feitos por hora. Para todos os outros snacks há um descanso de um dia e meio, da tarde de sábado até a manhã de segunda-feira.

 
 


 
Só aqui
A Pepsico, fabricante da marca Elma Chips, tem seis fábricas produtoras de snacks pelo país. A de Curitiba, que fica no bairro Cidade Industrial (CIC), é a segunda maior, com 30% de toda a produção. Ela é a responsável por fornecer salgadinhos para os três estados da Região Sul.
Por aqui são feitos dez tipos diferentes: Cheetos, Cebolitos, Na Mesa, Doritos, Ruffles, Sensações, Fandangos, Baconzitos, Pingo d’ouro e Stiksy. Este último é exclusividade daqui (veja mais abaixo).
Da dona Elma
Elma era o nome da esposa do dono da primeira fábrica de salgadinho de Curitiba que existiu até a década de 70, quando foi comprada pela Pepsico. Eram dela as receitas dos produtos fabricados na época e do único que continua até hoje, o Stiksy, lançado em 1976. “Agora o Stiksy é consumido mais por adultos, mas a receita é a mesma”, conta o coordenador de qualidade Sul da Pepsico Brasil, Élcio Koleski.
Depois, antes dos anos 80, a companhia trouxe para cá marcas estrangeiras de snacks, que são os Cheetos, Doritos, Fandangos e as batatas. A fábrica inicial começou no bairro Boqueirão e em 1993 foi transferida para onde é hoje.
 
Visita
A fábrica da Elma Chips é aberta à visitação em grupos( de no máximo 30 pessoas) uma vez por mês. Quem tiver interesse é só ligar e agendar com a Luciane Schogor, pelo (41) 3316-8790.
 

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