sexta-feira, agosto 30, 2013

Professores protestam em dia que marca 25 anos de conflito com policiais

Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Concentração para o protesto dos professores ocorreu na Praça Santos Andrade, em frente à UFPR Concentração para o protesto dos professores ocorreu na Praça Santos Andrade, em frente à UFPR
 
 Passeata que saiu da Praça Santos Andrade e segue até o Palácio Iguaçu deixa trânsito complicado no Centro. Marcha relembra dia 30 de agosto de 1988, quando manifestação foi reprimida de forma violenta
 
 
Professores e servidores da educação pública do Paraná protestam em Curitiba nesta sexta-feira (30) no dia que marca os 25 anos do conflito com policiais que ocorreu em um protesto no Centro Cívico da capital em 1988. Além de docentes da cidade, representantes do interior vieram em quase 70 ônibus para participar da manifestação, que começou nesta manhã na Praça Santos Andrade.
Pouco depois das 10h30, eles saíram do ponto de encontro em direção ao Palácio do Iguaçu. A Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) orienta o trânsito, que é bastante complicado no Centro. Às 11 horas eles seguiram pela Rua Marechal Floriano e seguiram até a Avenida Marechal Deodoro da Fonseca. Depois de contornem a Praça Tiradentes, os protestantes seguiram pela Rua Barão do Serro Azul e percorreram a Avenida Cândido de Abreu até a Praça Nossa Senhora da Salete. Neste local, pouco antes do meio-dia, uma comitiva do sindicato foi recebia pelo governo para uma reunião.
Jonathan Campos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Jonathan Campos / Agência de Notícias Gazeta do Povo / Professores protestam em Curitiba 25 anos depois de repressão policial a manifestação no Centro Cívico Ampliar imagem
Professores protestam em Curitiba 25 anos depois de repressão policial a manifestação no Centro Cívico
Trabalhadores promovem protestos em Curitiba
Pelo menos três categorias começaram o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação nesta sexta-feira (30) com manifestações em Curitiba. Os bancários fazem atos no Centro e atrasam a abertura de agências. Os petroleiros promovem uma manifestação em frente à Refinaria Presidentes Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Professores estão na Praça Santos Andrade nesta manhã e à tarde uma grande manifestação está programada para ocorrer no Centro Cívico, a partir das 13 horas.
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Mais cedo, a presidente da APP, Marlei Fernandes de Carvalho, previne que, no caso de a negociação proposta pelo sindicato não avançar, os professores irão acampar em frente à sede do governo. “O governo já conhece as nossas reivindicações, a única resposta que a categoria quer hoje é o pagamento. Nos devem mais de R$ 40 milhões em pagamento de progressões, promoções e implantação do piso salarial. Queremos sair daqui com uma folha de pagamento complementar”.
A professora Tereza Lemos, coordenadora da APP Curitiba Norte, também citou a dívida e criticou a postura do ex-governador Álvaro Dias sobre a manifestação. "Hoje é uma data simbólica porque completa 25 anos que foi ordenado o massacre dos educadores e da educação do Paraná. Nunca mais os professores trabalharam ao dia 30 de agosto em repúdio a esse acontecimento. Hoje, o ex-governador Álvaro dias erra de novo quando não admite que houve violência [por parte do governo na ocasião]".
Acidentes causaram atrasos na manifestação
Houve atraso na partida para o Centro Cívico – previsto inicialmente para as 9h30. A chegada dos ônibus do interior foi prejudicada poucos quilômetros antes da entrada de Curitiba. De acordo com a concessionária Rodonorte, por volta das 8h20, no quilômetro 112 (região de Campo Largo) da BR-277, na chegada do interior a Curitiba, um engavetamento envolveu cinco veículos. Ninguém ficou ferido no acidente, mas o fluxo ficou bastante prejudicado. Além disso, pouco mais cedo, uma colisão entre dois carros ocorreu no quilômetro 107 da mesma estrada. Ambas as ocorrências foram normalizadas e as 10 horas já não havia reflexos no trânsito da região.
Assembleia
No fim do dia, segundo Marlei, acontece uma assembleia para definir os rumos do movimento. A princípio a possibilidade é de que haja o acampamento. Uma possível paralisação nas aulas e declaração de greve não está descartada, mas, conforme adiantou a presidente, é pouco provável que isso ocorra.
Interior
Pelo menos 20 cidades do interior confirmaram a realização de manifestações para esta sexta. A maioria delas ocorre pela manhã. Integram a lista de cidades: Apucarana, Assis Chateaubriand, Campo de Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Congoinhas, Urai, Santa Mariana, Bandeirantes, Leópolis, Ribeirão do Pinhal, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Toledo e União da Vitória.

 http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1404284&tit=Professores-protestam-em-dia-que-marca-25-anos-de-conflito-com-policiais

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