quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Caminhões sujos e com avarias serão impedidos de trafegar na área portuária em Paranaguá

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) inicia nesta quinta-feira (2) uma fiscalização rigorosa de caminhões que trabalham na descarga de granéis sólidos em Paranaguá. Todos os caminhões que deixam a área primária do cais carregados com fertilizantes e que estiverem sujos ou com avaria na carroceria, causando vazamentos, serão impedidos de fazer novos carregamentos.

A ação será feita pela Guarda Portuária da Appa e tem por objetivo forçar operadores portuários, donos de caminhões e cooperativas a manterem seus caminhões em perfeitas condições de tráfego, evitando vazamentos que causem sujeira pela cidade.

O superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, afirma que os caminhões que estiverem vazando não serão multados. No entanto, eles serão impedidos de realizar novos carregamentos, podendo prejudicar a produtividade da operação e causando prejuízo para o dono do caminhão, que será impedido de trabalhar. “Estamos somando esforços com a Prefeitura de Paranaguá para garantir a limpeza das vias da cidade. Operadores, caminhoneiros e cooperativas também precisam contribuir neste processo para manter a cidade limpa”, disse.

A Appa instalou ainda jatos de ar na saída de cada berço que opera com carga de fertilizantes. Cada motorista, após o carregamento do caminhão, deve passar o jato de ar para eliminar eventuais sobras e impedir que estes acúmulos vazem ao longo das ruas. Mas as imperfeições na carroceria precisam ser restauradas para evitar que o caminhão seja impedido de continuar carregando e descarregando produtos.

MÁQUINA – Diariamente, uma máquina varredeira faz o trabalho de limpeza nas principais vias de acesso ao porto. O trabalho é reforçado por um grupo de 80 pessoas, responsável por fazer a manutenção da limpeza das ruas no entorno do porto. Outras duas máquinas, de menor porte, fazem a limpeza na área do cais.

O material coletado na varredura é recolhido e enviado pela Associação dos Operadores do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá para uma empresa de Ponta Grossa, que faz a compostagem do material e transforma em adubo para a plantação de grama.

"FONTE" AEN

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