quarta-feira, junho 08, 2011

Servidores da Saúde fizeram paralisação em Curitiba

Trabalhadores em estabelecimentos de saúde de Curitiba e Região paralisaram os trabalhos para reivindicar aumento salarial. Nesta quarta-feira (8), de acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc), 1500 profissionais aderiram à greve. Em nota, alguns hospitais informaram que cirurgias tiveram que ser canceladas.
A categoria reivindica aumento nos salários conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais 10% e reajuste de 28% - mais INPC - para quem recebe piso salarial. A proposta apresentada pelo setor patronal é de reajuste de 8,5% para aqueles que recebem o piso e 6,5% nos salários.

Os trabalhadores reivindicam também redução da carga horária de 44 para 40 horas para profissionais do setor administrativo e de 36 para 30 horas para funcionários da enfermagem, contratação de mais profissionais, auxilio alimentação de R$ 250 (hoje eles recebem R$ 130) e base de cálculo para insalubridade de R$ 737.

No Hospital Cajuru, o setor de emergência está fechado e alguns pacientes foram transferidos para outros hospitais. A paralisação, até esta quinta-feira, não é geral. A adesão parte de cada funcionário. Foram notificadas mobilizações no Pequeno Príncipe, na Santa Casa, no Hospital Cruz Vermelha, Hospital Nossa Senhora das Graças, Hospital Evangélico, Hospital Nova Clínica – em São José dos Pinhais, Hospital Nossa Senhora de Fátima, Hospital e Maternidade Alto Maracanã – em Colombo, Hospital Sugisawa, Hospital Vita Batel, Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia (Ipo) e Instituto do Rim.
A Aliança Saúde, responsável pelos hospitais Cajuru, Santa Casa de Curitiba e Maternidade Alto Maracanã, informa que cerca de 40% do quadro funcional aderiram à greve e que nestas unidades 44 cirurgias foram canceladas, sendo cinco de emergência.
São dois mil profissionais filiados ao Sindesc, mas a assessoria de imprensa informou que em Curitiba e Região são 17 mil trabalhadores nesta área. A greve foi aprovada em assembleia no dia 25 de maio, quando de acordo com informações do sindicato, 500 pessoas estavam presentes.

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