segunda-feira, junho 06, 2011

Suicídio ou homicídio: Morte de policial civil no Alto Boqueirão é mistério

O policial civil Francisco Carlos Pacheco, 52 anos, morreu com tiro na cabeça na casa onde morava na Rua Expedicionário Francisco Alves de Oliveira, bairro Alto Boqueirão. O caso ocorreu na tarde de sábado durante uma discussão familiar e foi registrado pela Delegacia de Homicídios como suicídio. A polícia, porém, segue investigando e não descarta que um familiar possa ter atirado. Segundo um amigo do policial, ele era canhoto e o tiro que o matou acertou o lado direito da cabeça.

De acordo com colegas de profissão, Pacheco já passou por diversas delegacias de Curitiba e região metropolitana, entre elas a Delegacia de Furtos e Roubos e o 6º Distrito Policial, mas estava afastado de suas atividades, respondendo a processo administrativo.

Policiais do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) e da DH estiveram no local do crime. As primeiras informações da polícia dão conta de que ele estava em casa acompanhado da filha universitária, da ex-mulher e do ex-cunhado quando, por volta das 17h30 de sábado, teve início à discussão. Um policial amigo de Pacheco disse que ele teria começado a brigar com a filha, quando a ex-mulher pegou a pistola do policial de cima da geladeira e começou a disparar a esmo no intuito de cessar a discussão. Os tiros atingiram paredes e móveis da casa, como foi observado pelo perito Elmir, do Instituto de Criminalística.

O policial teria tomado a arma da mulher e ameaçado se matar, encostando a arma na testa. O amigo ainda conta que um dos parentes tentou tomar a arma do policial, quando esta disparou. Pacheco foi ferido no lado direito da nuca e foi encaminhado pelo Samu, ao Hospital do Trabalhador, onde morreu horas depois.
O delegado Maurílio Alves tomou depoimento de todos os envolvidos no entrevero durante a noite para tentar esclarecer o caso. Segundo informações de amigos, Pacheco era separado da mulher há sete anos, mas residia na mesma casa que ela.

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