sexta-feira, novembro 25, 2011

Divulgadas simulações de como estaria aparência de engenheiro desaparecido


A Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC) divulgou simulações fotográficas de como estaria a aparência do engenheiro Renato Moreira Brandão, de 54 anos, desaparecido há mais de dois meses. As imagens foram alteradas pelo Instituto de Identificação (ID), com o auxílio de um programa de computador, e mostram o engenheiro com cabelos mais compridos e com barba longa.

“Uma das linhas de investigação está relacionada a um possível surto psicológico que ele [Brandão] tenha sofrido. Ele pode ter passado a perambular pelas ruas. O objetivo é que essas imagens possam ajudar as pessoas a reconhecê-lo”, disse o delegado Marcelo Lemos de Oliveira. Denúncias anônimas podem ser repassadas à DVC pelo telefone (41) 3219-9700.

O delegado ressalta que a polícia não abandonou outras linhas de investigação. Nesta semana, a polícia se debruça sobre outras hipóteses, que são investigadas sob sigilo. Nos últimos dois meses, a DVC já checou mais de 50 ligações de pessoas que diziam ter informações sobre o paradeiro do engenheiro.

A única pista concreta continua sendo a bicicleta com a qual Brandão saiu de casa e que foi encontrada há oito semanas depois na Estrada da Graciosa, no município de Antonina, no litoral. Localizada por funcionários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a bicicleta estava encostada em uma árvore e intacta, exceto pela correia arrebentada.

Por mais de um mês, a polícia concentrou as investigações nas cidades litorâneas. A DVC e o Grupo de Operação de Salvamento Tático (Gost) chegaram a fazer buscas na mata fechada, às margens da rodovia onde a bicicleta foi encontrada. Entretanto, nenhuma outra pista foi rastreada pelos policiais. “Tudo que havia para ser feito no litoral, nós fizemos”, afirma o delegado.

Caso

Renato Moreira Brandão desapareceu na manhã de 13 de setembro, depois de ter saído da casa da família, na Rua Colombo, no bairro Ahú, em Curitiba. O engenheiro é autônomo e trabalhava em casa. A família registrou o boletim de ocorrência do desaparecimento do engenheiro e já percorreu hospitais, Instituto Médico Legal (IML), Fundação de Ação Social (FAS) e parques, além de ter entrado em contato com rádio-táxis e meios de comunicação e distribuir panfletos pelo bairro.
Fonte: Gazeta do povo 25/11/2011

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