segunda-feira, agosto 08, 2011

Polícia deve investigar tiroteio de circunstâncias curiosas em Curitiba


08/08/2011 12h42 - Atualizado em 08/08/2011 13h12
A Policia Civil do Paraná deve investigar a operação do último sábado (6), no bairro Parolin, em Curitiba, na qual um homem foi morto e dois ficaram feridos em uma troca de tiros – um desses feridos é o delegado da Corregedoria da Polícia Civil da cidade Gerson Melo Runpfe e o outro é o filho dele. Runpfe foi ouvido na manhã desta segunda-feira (20), na Homicídios, e teria se prontificado a fazer exame toxicológico.
Junto com pai e filho estava um amigo. De acordo com a nota oficial, o delegado teria ido até o lugar do tiroteio porque "esse homem [o amigo] tinha deixado uma motocicleta como garantia de pagamento de drogas e estava ameaçado de morte".
Na versão de Runpfe, cerca de 20 pessoas os cercaram e ele teve a arma tomada. Para "impedir o linchamento", diz o texto, o policial foi até o carro, pegou uma arma reserva e passou a "atirar para dispersar o grupo". O delegado foi baleado de raspão na cabeça.
"As duas armas do policial foram recuperadas e estão apreendidas. Elas serão submetidas à perícia para determinar se partiu de alguma delas o tiro que matou Luiz Adilson Neves, 33 anos, na mesma ocorrência. Luiz já foi preso por porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo, em Antonina, no litoral do Estado, e estava em liberdade provisória desde 1.º de dezembro do ano passado".
"Por conta das peculiaridades a situação, deverá ser designado um delegado especial para presidir o inquérito. Gerson [Melo Runpfe] está há quase 30 anos na Polícia Civil e nunca teve processo contra si", finaliza.
G1 08/08/2011

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