sábado, agosto 13, 2011

Tribunal de Justiça nega habeas corpus a uma das acusadas de matar Louise Maeda

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou o habeas corpus solicitado pelo advogado de defesa de Márcia do Nascimento, acusada de participar do assassinato da jovem Louise Sayuri Maeda, em 31 de maio deste ano. A informação foi divulgada pelo TJ-PR na sexta-feira (12).



Segundo o TJ-PR, o advogado da acusada argumentou que ainda que Márcia do Nascimento tenha relatado estar presente na ocasião do crime “inexistem provas conclusivas acerca de sua participação no homicídio” e que não há elementos que confirmem a necessidade da prisão preventiva da acusada. Desta forma, o advogado sugeriu que Márcia ficasse detida em casa.
A Justiça avaliou que a acusada deve permanecer presa para que a ordem pública seja garantida. O juiz embasou a decisão também na “gravidade do delito e periculosidade da acusada”.
O crime
Louise Maeda, de 21 anos, desapareceu após sair do trabalho em um shopping da capital, por volta das 22h30. Ela tinha o hábito avisar quando iria sair mais tarde do trabalho para que o pai fosse buscá-la no ponto de ônibus. Mas na noite de 31 de maio ela não chegou.
O corpo da universitária foi encontrado no dia 17 de junho, em estado de decomposição avançado, por um caseiro de uma propriedade que fica no bairro Tatuquara, em Curitiba. No dia seguinte, Márcia e Fabiane foram presas suspeitas de envolvimento no assassinato e Elvis foi considerado foragido. O jovem se entregou no dia 23 de junho.

Em um primeiro momento, a polícia defendeu a tese de que os jovens cometeram o homicídio para esconder um roubo na iogurteria onde as jovens trabalhavam. Alguns dias depois, a hipótese foi descartada porque os donos do estabelecimento teriam afirmado que não havia nada de errado na contabilidade.
Mas tarde, entretanto, a polícia retomou a linha de investigação a partir de um roubo e revelou em uma coletiva que as funcionárias desviavam cerca de R$ 30 por dia do caixa da iogurteria.

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